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Ubuntu Gutsy tornará obsoleto o Automatix?

O Automatix é um utilitário para instalação simplificada de uma série de programas (livres ou não) em distribuições derivadas do Debian, que atrai muitos usuários que recorrem a ele para tarefas como fazer o download e instalar players multimídia, CODECs de vários formatos de áudio e vídeo, fontes True Type adicionais, visualizadores de documentos, softwares P2P e mais. Parte expressiva da comunidade Ubuntu rejeita veementemente recomendar o Automatix, devido à ausência de integração completa dos pacotes instalados por ele à arquitetura do sistema, podendo gerar problemas especialmente na hora de realizar upgrade da versão do sistema operacional como um todo.



Mas segundo esta análise, uma das razões comuns para recorrer ao Automatix - a instalação de CODECs, fontes, Java e outros componentes que não podem ser distribuídos junto com o sistema operacional - pode estar em extinção, uma vez que o Ubuntu 7.10 trará um assistente com configuração prévia que pode se encarregar desta função de forma simplificada.

A maioria dos CODECs de formatos multimídia patenteados não são software livre. Caso você prefira instalar e manter apenas software livre em seu computador, conheça também o Gnewsense, uma distribuição 100% livre baseada no Ubuntu.

Saiba mais (5thwind.com).

Comentários dos leitores

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Comentário de thebluesgnr
Já tem no Feisty: O CodecBuddy já é parte da versão 7.04.

Comentário de cppware
Uma boa!: Sinceramente, já usei uma distribuição "100% livre", que eu não podia ver vídeos do Youtube, nem converter, ouvir músicas mp3, abrir arquivos *rar; até tentei convencer o mundo inteiro a parar do dia para noite de usar tais formatos que cheiram mal, mas o resultado foi insatisfatório. Neste mundo pós-moderno de carros voadores e implantes penianos artificiais, é um absurdo uma distribuição não dispor alguma maneira de baixar CODECS proprietários!

É claro, a culpa é da indústria ultra-capitalista dos EUA etc, etc, mas até que a humanidade evolua até o sentimento de egoísmo ser extindo (o que é rápido; apenas uns 100bi de anos), é bom que hajam soluções para o usuário leigo do Windows que chegou ao Linux ontem trazido pela cegonha trabalhar com velhos arquivos.

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Gustavo L. Santos
Comentário de asfonseca
Gobuntu: Há também o Gobuntu (http://cdimage.ubuntu.com/gobuntu/daily/current/) que deve ser lançado com o Gutsy. Leia sobre ele aqui: http://www.markshuttleworth.com/?s=gobuntu

ASF
http://antoniofonseca.wordpress.com
Comentário de xultz
Não existe nenhuma: Não existe nenhuma distribuição que impeça o download de drivers e codecs proprietários, o que existe são distribuiçõas que não possuem pacotes com codecs proprietários, mas o usuário pode baixar e instalar os codecs manualmente que quiser.
É importante lembrar que codecs proprietários, como por exemplo para decodificar mp3, possuem um custo por máquina instalada, e uma distribuição Linux que seja oferecida gratuitamente, não tem como arcar com estes custos, então é natural que na instalação não haja este tipo de pacote.
Comentário de tenchi
Faça do Bom Sendo a Nova Ordem! Não Deixem a Guerra Começar!: O problema muitas vezes não é o fato de o codec ser proprietário, mas o fato de o formato ser. Por exemplo, boa parte da compatibilidade com formatos proprietários é feita através do ffmpeg. Ele é livre, e todas as sua bibliotecas também, inclusive as que executam formatos proprietários. Com o MPlayer, Xine, VLC, Xmms, Gstreamer, e família. acontece a mesma coisa.
E a maioria das distros hoje simplesmente não colocam estes pacotes, mesmo sendo livres, pelo fato de estes manipularem arquivos de formato proprietários. Tem também os codecs que permitem assistir DVDs criptografados. O código deles é livre, mas a finalidade deles é considerada ilegal em muitos lugares.

Até por toda aquela questão legal, que inclusive você citou. E esta questão não deve ser ignorada.

Mas também existem os codecs realmente proprietários, que são aqueles do RealPlayer ou os famosos w32codecs, que são, como o próprio nome diz, arquivos do Windows, mas com uma camada de compatibilidade com os programas que o Linux utiliza (MPlayer e Xine).

Por isso que eu gosto do Slackware: ele não tem essas frescuras - tanto que deve ser considerado ilegal em alguns países ;-). Nele as coisas simplesmente funcionam. Ele traz programas e tecnologias proprietárias? Sim. Mas simplesmente pensando no usuário.

O que também eu acho besteira são as distros "puramente livres". Nelas você não pode fazer quase nada. Você fica limitado em tudo que vai fazer! E essa é realmente a finalidade da tal liberdade que estas distros pregam? Deixar o usuário limitado em tudo que vai fazer?

Não acredito que nem devamos "expurgar" tudo que é proprietário nem ficar achando que tudo que é livre é uma 'merlim' ;-) O deve prevalecer é o bom senso.

"Quem pensa por si mesmo é livre, e ser livre é coisa muito séria." - Legião Urbana
Comentário de adilson
Na verdade a idéia agora é colaboração: Já faz algum tempo que os desenvolvedores do Ubuntu e do Automatix estão conversando sobre como colaborarem. Já existe, por exemplo, um rascunho inicial de proposta, aqui.
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Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Comentário de Douglas Augusto
O que também eu acho: O que também eu acho besteira são as distros "puramente livres". Nelas você não pode fazer quase nada. Você fica limitado em tudo que vai fazer! E essa é realmente a finalidade da tal liberdade que estas distros pregam? Deixar o usuário limitado em tudo que vai fazer?

Talvez seja o preço da liberdade, mas não da liberdade imediatista de curto prazo, mas da liberdade ampla e duradoura. Esta liberdade não vem de graça, é preciso conscientização e luta. Se não há quem lute pela liberdade de cada componente de um sistema, então não há apelo para que este torne-se livre. Graças essencialmente a puristas os quais você critica por tabela, dentre eles especialmente Richard Stallman, temos hoje não apenas softwares livres em massa, mas uma forte infraestrutura e cultura em prol do movimento.

Não obstante, seu emprego de "limitado" é bastante restrito, tange apenas o aspecto puramente funcional. Se eu quero aprender como um software funciona, então estou muitíssimo mais limitado em um sistema proprietário. Se eu quero fazer uma modificação, melhoria ou simplesmente auditar um aplicativo, então estaria completamente limitado se este for proprietário.

Não acredito que nem devamos "expurgar" tudo que é proprietário nem ficar achando que tudo que é livre é uma 'merlim' ;-) O deve prevalecer é o bom senso.

Neste caso o bom senso é algo totalmente subjetivo. O bom senso para a maioria dos usuários de informática é simplesmente usar um sistema completamente proprietário como o MS Windows. Estes usuários, na visão deles, provavelmente achariam de mau senso você dizer a eles que deveriam usar qualquer Software Livre, mesmo que não precisassem "expurgar tudo que é proprietário". Portanto, o que há é o *seu* bom senso, o bom senso do Fulano e o bom senso do Sicrano.
Comentário de laurocesar
Disse tudo!: Ou melhor, quase tudo o que eu gostaria de dizer:

O usuário tem a liberdade de ESCOLHER se quer ou não usar a distro "purista" que nosso amigo aí de cima falou... ele tem essa liberdade. Se quiser usar Slack, que use, se guiser usar Ubuntu, que use, se quiser usar gnewsense, que use...

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LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE!
Comentário de tenchi
Eu sei.: Eu sei.
Não desprezo o papel do RMS. Mas você tem que concordar que, hoje, ele não é bem a figura a ser seguida. O cara é um gênio, isso é fato, mas diz umas besterinhas "às vezes", e comete - sim, ele também - erros.
Quanto à questão do bom senso, façamos assim: utilizaremos então o MEU bom senso ;-) Ninguém mais pode pensar de outro jeito. Só do meu! Será o meu conceito de liberdade que será passado às gerações futuras. Problema resolvido, não? rsrs

Essa questão da limitação é o seguinte: o pessoal que produz um determinado programa o faz capaz de suportar formatos como mp3 e divx (como o xine e o mplayer). Aí vem alguém e diz: "MP3 é coisa do demo. Vamos pegar estes programas e retirar toda a capacidade deles de tocar formatos proprietários, e torná-los compatíveis somente com ogg e flac". Isso é limitar o usuário. Não que uma distro deva incluir obrigatoriamente flash, adobe reader, skype, etc.; mas que, se for neessário, distribua também estes programas, para o conforto do usuário.

Sabe qual é a principal causa do surgimento de guerras entre povos? Luta pela liberdade. Alguém sempre acha que o outro é o repressor e ele o reprimido, que deve lutar pela sua liberdade, nem que tenha que manter outro preso. Liberdade por si própria, buscada cegamente é falácia.

"Quem pensa por si mesmo é livre, e ser livre é coisa muito séria." - Legião Urbana
Comentário de Douglas Augusto
Não desprezo o papel do: Não desprezo o papel do RMS. Mas você tem que concordar que, hoje, ele não é bem a figura a ser seguida.

Não, não tenho que concordar. Sob a visão altruísta de liberdade de software ampla e duradoura acredito que ele continue sendo o referencial a ser seguido. Mas, claro, você não precisa deixar crescer barba e cabelo, usar roupas esquisitas e ter aquela pança.

O cara é um gênio, isso é fato, mas diz umas besterinhas "às vezes", e comete - sim, ele também - erros.

É provável que cometa, obviamente. Mas neste âmbito não científico é impossível eleger algum juiz para classificar o que ele diz como besteira ou não. De que "besteirinhas" você fala especificamente?

Essa questão da limitação é o seguinte: o pessoal que produz um determinado programa o faz capaz de suportar formatos como mp3 e divx (como o xine e o mplayer). Aí vem alguém e diz: "MP3 é coisa do demo. Vamos pegar estes programas e retirar toda a capacidade deles de tocar formatos proprietários, e torná-los compatíveis somente com ogg e flac". Isso é limitar o usuário.

Esse seu exemplo é tão radical que nem o próprio RMS concorda com ele. Veja o que o Stallman pensa sobre esta questão de formatos proprietários aqui[1]. Perceba também que, mesmo distribuições puristas como gNewSense e BLAG, conhecidas como "distribuições inteiramente livres"[2], tocam formatos proprietários, dentre eles o mp3.

Não que uma distro deva incluir obrigatoriamente flash, adobe reader, skype, etc.; mas que, se for neessário, distribua também estes programas, para o conforto do usuário.

Este é o problema, prostituir a liberdade em prol de um conforto imediato ao usuário. Por causa deste conforto diminui-se a pressão por uma versão livre, reforça-se a dependência com o fornecedor, perde-se a liberdade de estudar, verificar, ampliar ou corrigir o software, promove-se um formato proprietário e prejudica aqueles nichos de usuários que infelizmente não interessam ao fornecedor, dentre estes, usuários com necessidades especiais ou aqueles que simplesmente preferiram usar uma outra plataforma/SO.

Sabe qual é a principal causa do surgimento de guerras entre povos? Luta pela liberdade. Alguém sempre acha que o outro é o repressor e ele o reprimido, que deve lutar pela sua liberdade, nem que tenha que manter outro preso. Liberdade por si própria, buscada cegamente é falácia.

A liberdade preconizada pelo Software Livre não faz distinção de "povos", ela é ampla e engloba todos os usuários. Esta liberdade é um bem comum, aliás, o Software Livre define os limites da liberdade de cada um, de forma que a expressão da liberdade individual não prejudique a liberdade alheia. A única "guerra" do Software Livre tange a luta entre usuários e fornecedores de softwares proprietários, pois são justamente estes últimos que guerrilham contra a liberdade.

Obviamente, enquanto em "guerra", o exército de usuários terá que lutar, e isto significa muitas vezes se privar de facilidades imediatistas lançadas como armadilhas por distribuidores de softwares proprietários.

1. http://fedoraproject.org/wiki/FreeSoftwareAnalysis/FSF
2. http://www.gnu.org/links/links.html#FreeGNULinuxDistributions
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