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Suspenso pregão do MS Office - Serpro tem 7 dias para propor alternativa para a Receita Federal


“Suspenso pregão da Receita para compra de R$ 40 milhões em Office. Reunião entre Serpro, Receita e Ministério da Fazenda, decidiu aguardar uma semana para que sejam propostas alternativas à aquisição, que equivaleria a 6% da verba do Bolsa Família.

Da ComputerWorld: O pregão da Receita Federal para aquisição de mais de 40 milhões de reais em licenças do software Microsoft Office, previsto para esta quinta-feira (30/08), foi suspenso.

A decisão foi tomada após a reunião entre o secretário-executivo do ministério da Fazenda, Nelson Machado, o presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), Marcos Mazoni, e o secretário da Receita Federal responsável pela Tecnologia de Informação e Segurança, Vítor Machado.

Como conseqüência, o Serpro e a Receita terão uma semana para propor alternativa à aquisição das licenças, considerada excessiva pela comunidade de software livre.

Segundo propôs o edital da Receita, datado de 15 de agosto, o órgão realizaria o pregão presencial nesta semana para aquisição de 44.087 licenças do Office. Desse total, 24.760 do tipo Standard e 19.327 da linha Professional.

A justificativa para a aquisição, de acordo com o que consta no documento, está fundamentada na estratégia da Receita de padronizar e modernizar seu parque computacional.

A principal polêmica gerada pelo edital estava na grande quantidade de licenças a serem adquiridas. Os 40,8 milhões de reais estimados na compra, equivalem, por exemplo, a 6% da verba destinada ao programa social federal Bolsa Família no mês de julho, que totalizou 680 milhões de reais, conforme apontou a comunidade de software livre.

“Não somos contra qualquer tipo de aquisição de software. O questionamento que a comunidade de software livre fez foi sobre a real necessidade sobre esse volume de licenças”, comenta Mário Teza, da Associação Software Livre.org e membro do Comitê Gestor da Internet (CGI). Segundo Teza, o argumento de que os aplicativos legados demandariam a implantação inevitável do Office não se justifica. “A questão dos aplicativos legados é de fácil solução. Basta o Serpro fazer alterações nos sistemas que a solução está resolvida”, diz.

Uma alternativa proposta pela comunidade de software livre – especialmente as organizações BrOffice.org, a Associação Software Livre.org e a Free Software Foundation Latin America – seria a implantação do BrOffice, já adotado pela Receita Previdenciária. O órgão economizou 21 milhões de reais em licenças com o pacote de escritório de código aberto.”


Enviado por Joao Cassino (cassinoΘgmail·com) - referência (computerworld.uol.com.br).

Comentários dos leitores

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Comentário de nemesis
se um monopólio cai por: se um monopólio cai por terra e não tem ninguém por perto para ouvir, ainda assim faz barulho? :))

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;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de maiconfaria
Parabéns, a todos que: Parabéns, a todos que colaboraram.
Acho injusto deixar a ultima parte da reportagem de fora !

Para o deputado Paulo Teixeira (PT-SP), articulador do pedido de revisão da aquisição desse número de licenças junto ao secretário Nelson Machado, o maior benefício está na economia. “Se há possibilidade de o setor público economizar e substituir o software proprietário pelo aberto, não é porque não fazer isso. Além de economia, traz uma posição pública mais isonômica ao contribuinte”, finaliza.

Mas, aparentemente o caso não acabou... veremos na próxima semana!

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A doma de um chinelo.
http://blogdocalouro.blogspot.com

Comentário de Arkanoid
Puxa: Confesso que estou impressionado, não imaginei que iria dar em alguma coisa. Agora o obstáculo restante é a existência de "programinhas" em Access...
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Comentário de jlcarneiro
É uma grande vitória! Mas...: É uma grande vitória! E espero que vingue!

Mas, às vezes quem não conhece a realidade da instituição, faz suposições que não corretas. Como alguém que conhece o problema de perto, posso adiantar que a frase "[...] Basta o Serpro fazer alterações nos sistemas que a solução está resolvida" não foi muito feliz.

Essas alterações não impedem a mudança (que, na minha opinião, já devia ter ocorrido há tempos), mas não é tão simples assim... :)
Comentário de John the truck Driver
Serpro atualizar: Serpro atualizar aplicações e tudo resolvido ?


hahahahahahaha

20 anos no minimo para que isso ocorra !
Comentário de Bruno Laturner
Gostaria de ler esse: Gostaria de ler esse relatório da Serpro daqui há uma semana.

Muitos gerentes tendem a acreditar que só por que o software é livre e gratuíto, não haverão gastos para implementá-lo.

Há de se pensar em treinamento dos funcionários (até mesmo para melhorar a produção deles), de preferência diferenciado por categorias de usuários (simples, pesado, documentos, planilhas apresentações, etc); contratar ou treinar equipes de desenvolvedores, caso haja a necessidade de adequar o software ao negócio; e muito mais.

Sem falar que o OOO/BRO.org não tem, ainda, tudo que a suíte MS Office mais completa tem. Terão que pesquisar alternativas a esses pacotes, e como integrar todos os componentes, e tal.

E há também casos onde o custo/benefício da substituição por aplicativos livres é pior que fazer um upgrade do Office Professional.

Não queria estar na pele de quem tiver que fazer esse relatório.
Comentário de Manoel Pinho
Deputados: Eu mandei um email para o deputado Walter Pinheiro do PT (http://www.walterpinheiro.com.br/), que é um tradicional defensor do software livre, avisando-o desse pregão aburdo mas esqueci do deputado Paulo Teixeira. Que bom termos políticos que ainda ligam para o dinheiro público !

Galera, vamos ficar de olho nesses pregões e alertar os deputados e espalhar mesmo a notícia no maior número de sites possíveis porque se o pessoal não grita isso iria passar de sorrateiramente. Aliás, o pessoal do BrOffice ficou sabendo disso porque um anônimo enviou o aviso a eles...
Comentário de Dm7
Agora é preciso pelo menos: Agora é preciso pelo menos chegar a um meio termo. Buscar uma solução que seja econômica, ter um estudo comparativo... 1 semana é tempo hábil para isso? Em todo o caso, só os argumentos de evitar um monopólio e usar melhor o dinheiro do contribuinte já tem o seu peso.
Comentário de snaker
Há que se pensar: Caro Bruno,

Concordo contigo, e gostaria que esse relatório previsse, ainda, a economia tendo em vista esta e a próxima atualização do M$ Office, e a próxima, e a próxima...

Pode ser que uma compra apenas não justifique, comparada a um upgrade, mas a médio e longo prazo, como um bom governo deve pensar, certamente compensará.

Comentário de Henrique
TCO: Isto chama-se TCO, total cost of ownership, e é um estandarte da microsoft para as empresas não migrarem.

É claro que o TCO é uma falácia, e das grandes, neste caso. O TCO é calculado no curto prazo. No entanto, a prisão imposta pelo office é de longo prazo. Se é necessário treinamento para usar o open office efetivamente, então também é necessário treinamento para usar microsoft office em novas versões (treinamento mais simples, mas ainda assim gasta-se com isso).

Para calcular TCO, nunca se admite este tipo de treinamento. Parece que os produtos microsoft mudam e as pessoas saem usando direto, o que não é verdade.

Ademais, os custos de instalação são os mesmos.

O TCO não mede o médio e longo prazo: troca hoje de software para escritório, e amanhã não teras custo de licença. O custo de hoje da licença vai para a adequação. 40 milhões deve ser suficiente para migrar tudo em um mês, pagando 400 engenheiros de software full time, pagando cem mil reais para cada um. Nada como a ironia.
Comentário de Manoel Pinho
Treinamento: Me desculpe mas a maior parte das pessoas que conheço DIZEM que sabem usar o M$ Office sabem na verdade usar os 20% dos recursos mais usados e aprenderam de forma autodidata ou cursinhos/treinamentos muito do básicos.

Diversas apostilas do BrOffice/OpenOffice já existem nos sites dos programas (inclusive já usadas e testadas em treinamentos de grandes empresas como o Metro de SP) e cobrem tudo o que um usuário precisa saber. São gratuitas. Já existem também diversos livros em português sobre BrOffice/OpenOffice em qualquer livraria de informática, custando o mesmo preço ou menos do que os equivalentes ao M$ office.

Quem mudou bastante é a interface do M$ Office 2007. Quem não conhece pode ver em artigos sobre ele, como esse

http://www.forumpcs.com.br/coluna.php?b=177167

Se o problema é familiaridade, os usuários atuais de MS Office 97, 2000 e 2003 terão dificuldades para aprender a usar o programa. Se o problema é compatibilidade retroativa com os formatos de arquivos binários do MS Office, o MS Office 2007 usa um novo formato de arquivos (OpenXML) e portanto a compatibilidade depende muito da qualidade dos filtros de importação e exportação, que nunca são 100% precisos.

E mesmo que haja dependência do MS Office em casos como uso de macros, sisteminhas Access, etc, pode-se perfeitamente adquiir um número muito menor de licenças e instalar nas máquinas que realmente vão usar esses recursos.

Outro fator que eles esquecem: daqui a alguns anos, quando lançarem uma nova versão de MS Office com formato de arquivo incompatível com as versões anteriores, a Receita será obrigada a gastar uma nova fortuna para fazer upgrades. E um dia serão forçadas a fazer o upgrade porque simplesmente a maioria das pessoas, que usam MS Office pirata, passarão a enviar arquivos na versão mais recente.

Enquanto isso, caso optem pelo BrOffice, terão upgrades e as melhorias decorrentes gratuitamente. Se quiserem migrar para linux no futuro em todas ou algumas máquinas, o caminho já estará pavimentado. E não esqueçam que ODF não significa apenas o OpenOffice, mas toda uma lista de softwares crescente, alguns dos quais inclusive proprietários. Já o OpenXML significa necessariamente M$.
Comentário de sergiolenzi
40 MILHOES????? em licenças ???? HAHAHAHA!!!!!!: Eu proponho uma solucao boa...
quem do serpro quizer usar MS office 2007 com todas as "vantagens" eu nao sou contra... Desconta-se a licença do salario do funcionario (ou do gerente...) e ele quando sair da empresa (que espero seja logo...) pode levar a licença e a caixinha, o cd, o adesivo, selo....para ele usar no "desista" que ele tem em casa, com ele... o Brasil agradece.... Veja que comprando em quantidade assim (10000 copias...), até sai barato... ele pode parcelar em 10 vezes, vender no mercado livre...
O $$$$ sai de uma maneira ou de outra do contribuiente (que somos nós... ) eu particularmente nao estou de acordo em pagar um centavo que seja do meu $$$$ para comprar licencas de office....

Imagine 10% deste valor para para o projeto do BR OFFICE, gerando tecnologia, emprego... isso eu aprovo.. pode acrescentar 10 reais por ano do imposto que eu pago com prazer...
Enquanto na França vai até o parlamento quando o assunto é a criacao de uma empres que vai empregar 100 funcionarios... aqui gasta-se 40 milhoes e nao cria-se emprego algum !!!!...
Pergunta para o pessoal do BR office quantos empregos eles criariam com 40 milhoes???
Que vergonha!!! nooooosssaaaaaaaa....


Lenzi
Comentário de ivansb
Certamente que software: Certamente que software livre também tem seus custos e é importante levá-los em conta na implantação.

Mas com certeza, redesenvolver as aplicações que são dependentes do pacote MS Office, com certeza custará apenas uma ínfima fração do custo de 40000 licenças de MS Office, além do dinheiro assim aplicado gerar empregos no país, não fuga de divisas.

Quanto ao argumento de treinamento, é totalmente furado... Quantas pessoas são "treinadas" em MS Office? 99% dos usuários da Receita o utilizam apenas para visualizar documentos ou como máquina de escrever. Ademais, o MS Office 2007 é muito mais diferente dos anteriores do que o BROffice, ou seja, demandaria mais "perda de produtividade"

Além disso, treinamento, e não um software específico, aumentam a produtividade. Se fosse necessário gastar a mesma montanha de dinheiro em treinamento, valeria muito mais à pena.

Mais importante que tudo isso, é que o trabalho da Receita Federal não gira em torno de um pacote MSOffice, qualquer que seja. Aliás, o use intensivo de qualquer pacote Office, em empresas cuja atividade fim não seja esta, é sinal de baixa informatização, ou seja, é um problema a resolver e não solução.

Se fosse uma empresa de editoração ou publicação, por exemplo, com até 40 funcionários, certamente os custos iniciais seriam iguais ou até maiores para a migração e seria de se pensar não fazer a migração.

Completando, o único argumento realmente válido contra o Open Office seria o legado em documentos Office. Aí, não é culpa do Open Office, mas sim do aprisionamento tecnológico causado pelo formato fechado do MSOffice. Haveria um custo inicial? Sim. Mas a libertação seria, em qualquer grande organização, pela escala, certamente muito menor, além de não fazê-lo significar continuar com o problema.

>Sem falar que o OOO/BRO.org não tem, ainda, tudo que a suíte MS >Office mais completa tem. Terão que pesquisar alternativas a >esses pacotes, e como integrar todos os componentes, e tal.

O que, por exemplo? Há necessidade destes pacotes adicionais na RFB? Por outro lado, o Open Office também tem alguns recursos que o MS Office não tem.




Comentário de maiconfaria
Primeiro, não se esta: Primeiro, não se esta falando em 250 reais em licença.
Estas aplicações legadas tem que ir para um padrão aberto. Quanto mais tempo o setor público ficar nelas pior, não por que o custo de migração aumente muito, mas pelo o custo de manutenção e upgrade deste produtos.
A receita tem muitos empregados, nos seus concorridos concursos públicos são requisitados profissionais de altíssimo nível, e por isso não é necessário um grande esforço para os usuários se adaptarem aos novos aplicativos. O único empecilho é o preconceito bobo.
Grosso modo estes offices são todos iguais, trocar não é muito mais difícil que trocar de navegador.

Ninguém vai trocar o padrão do teclado de qwerty para outra coisa!


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Visitem meu blogzinho a doma de um chinelo.
http://blogdocalouro.blogspot.com

Comentário de maiconfaria
Não é o serpro, é a: Não é o serpro, é a receita !
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A doma de um chinelo.
http://blogdocalouro.blogspot.com

Comentário de laurocesar
OffTopic: Realmente o (Open/Br)Office tem muitos recursos e atende bem ao que se exige de uma suíte para escritórios, a unica coisa que memato até hoje pra fazer nele e não consegui é uma coisinha boba, porém prática que faço no MsOffice: crio documentos com campos de formulários e protejo o referido documento com permissão de edição somente nos referidos campos, aí é só clicar no tab e escrevendo/editando cada um dos campos.

Alguém por aqui sabe com faria isso no Open/BrOffice?

Um abraço.
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LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE!
Comentário de Arkanoid
E isso nem leva em conta os: E isso nem leva em conta os "programinhas" em Access que foram feitos pela Receita e não pelo Serpro...
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Distribuidor Regional de Falácia Inglesa Enlatada
Comentário de ricardomoc
Legado: Essa estória de legado é desculpa para preguiçoso. Você não pode se ater ao legado ao resto da vida. Se não houver evolução, não vivemos. A mudança implica em evolução. A quebra de paradigmas não é no todo necessária, mas em grande parte significa avanço.

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Nossa Senhora Rosa Mística
Rogai por nós.

Comentário de Marcio Homem
No Foro Central de Porto: No Foro Central de Porto Alegre, onde trabalho, o sistema Themis de gerenciamento de processos foi migrado para usar o BrOffice.org como backend, e este foi instalado em TODAS as máquinas. Até o momento (a migração foi há ums três ou quatro meses), com apenas 2 dias de treinamento do pessoal, não houveram grandes reclamações, o pessoal se adaptou (quase) perfeitamente, com uma ou outra limitação que acabaram por ser superadas.

Foi um bom exemplo de que uma migração, se realizada aos poucos e com orientação, pode ser bem pouco traumática.

Attz.
Comentário de Mario Teza
Sobre o legado e o Serpro: Jcarneiro

Entendo tua colocação. A frase dita assim acaba gerando uma simplificação. Quando falei a jornalista Camila Fusco, disse não quanto ao legado do grande porte. Disse-lhe em relação as chamadas que alguns sistemas da Receita fazem à aplicativos de escritório, editores de texto, planilhas. Realmente a migração do legado no grande porte é outra história. Na Previdência tivemos o mesmo problema quando licitamos os 10.000 micros sem software proprietário para escritório e cliente de correio. Ao utilizarmos o BrOffice foi necessário alterações nos sistemas de grande porte. Essas alterações foram muito feitas pela Dataprev de forma simples e rápidas. Só para registrar, eu sou funcionário do Serpro desde 1984. Por alguns anos trabalhei no prédio do Ministério da Fazenda .
um abraço
mario
Comentário de allismac
Vamos ficar de olho: Uma das formas que usei para dar minha opinião foi pela ouvidoria do Ministério da Fazenda, através do endereço:
https://portal.ouvidoria.fazenda.gov.br/sisouvidor/autoatendimento/cadastro/formularioMensagem.jsp

Vamos ficar de olho e colaborar para que nosso dinheiro seja bem empregado!
Comentário de guipx
ja que a questão é padronizar, então voto no Open/BrOffice: Uma coisa é certo. Todo mundo terá que usar o mesmo pacote. Eu não vejo motivo de adquirir o MS Office 2007 profissional super turbo ninja patrula delta com suporte a tudo se um grande numero de usuários usam somente pra centralizar texto/ negrito/ italico, etc...
Sem contar que com o MS Office você fica preso também ao windows. Eu acho que uma coisa não tem nada a ver com a outra, ou seja. Vamos ficar com o MS Office!!! tudo bem, tem que considerar que o windows vai ter que ficar pra sempre, antivírus também e por ai vai.

Acho que o desafio de migrar vale a pena pois nunca mais será gasto com licenças. E quanto a dificuldade em treinamento, se isso fosse impecilho todos ainda estariam usando o "Fácil" do DOS.

Agora é opinião pessoal. Eu sou usuário linux e broffice, mas pra mim com certeza o MS Office é superior. Assim como o Avast Profissional é melhor que o Home (o exemplo pode ter sido ruim), mas tem que pagar. Então como o dinheiro é meu, acho que vale a pena ficar com o Home. O Governo deveria pensar a mesma coisa.
Comentário de Bruno Emanuel
Treinamento/Conhecimento dos Office: Caro Bruno, temos também de levar em conta outro ponto.
Quem foi que disse que todo mundo da Receita sabe usar, ou quando usa, utiliza mais de 15% das funcionalidades do MS Office?
O ponto citado aqui não é o fato de ser ou não o MS Office, mas sim o fato de ter de ser o MS Office!
Que além de tudo não adotam o padrão aberto, como outros países estão solicitando para aceitar editores ou planilhas!
Até por que se a empresa X ou Y quer usar o MS Office tudo bem, mas, não quero ser obrigado a comprar o pacote da MS, só para ler o documento da mesma!
Comentário de Mim
OO: Ja vi mtos usuarios falarem mal do OpenOffice...
E tem motivos viu... ele nao formata um documento direito... e mesmo quando o documento eh ele q criou, vc abre e ja ta de outra forma...

o Microsoft Office bate de 10 ele.
Comentário de CWagner
Por isso que tem gente que: Por isso que tem gente que não abre mão do Tex.

Sinceramente... pagar 40 milhões de Reais para um povo que em sua maioria poderia utilizar o WordPad é demais pra cabeça e bolso de qualquer um.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA
Comentário de Leão
Pergunta que não quer calar: Pergunta que não quer calar: essas 4000 licenças são full ou upgrade ?

Se forem upgrades, significa que a Receita já tem 4000 licenças de versões antigas do MS Office e portanto a compra é desnecessária, uma vez que já que alegaram familiaricade com o MS Office, não há sentido em comprar uma versão com interface e formatos de arquivos diferentes.

Se forem full, significa que ou criaram 4000 empregos ou já usam 4000 cópias piratas, o que é grave.
Comentário de marcon
não concordo: Acho que o MSOffice pior que o open/BrOffice. No MSOffice cada vez que eu abria o meu relatório, as figuras estavam fora do lugar. Não tenho esse problema no BrOffice.

Mas só uso BrOffice para coisas rápidas, coisas mais elaboradas escrevo em LATEX usando o Kile como editor. Para editoração científica ainda não fizeram nada melhor.
Comentário de Night64
é tanto dinheiro...: que o total solicitado para comprar apenas essas licenças é maior que todo o orçamento de investimento da Justiça Federal de todo o país! E não é pouco maior não, é em torno de 12% maior!!! São quase 50.000 funcionários!

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!Me reservo o direito de repudiar as idéias aqui expostas a qualquer momento.
Comentário de laurocesar
Muito lúcido!: Não há como rebater o que você disse, embora seu exemplo tenha sido ruim ;-)
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LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE!
Comentário de nemesis
caminho perigoso: "E mesmo que haja dependência do MS Office em casos como uso de macros, sisteminhas Access, etc, pode-se perfeitamente adquiir um número muito menor de licenças e instalar nas máquinas que realmente vão usar esses recursos."

O problema é quando usuários dessas máquinas começarem a enviar macros M$Off para outras máquinas com BrOffice. Não é dessa forma virulenta que a M$ foi consolidando seu monopólio, afinal? conte vc: dos vídeos que vc recebe por email quantos são em mpg e quantos em wmv? E é fácil entender: quando vc extrai músicas de CDs no Windows, elas são extraídas para wma, e imagino que o mesmo se dê com vídeos...

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;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Yabi
O Serpro defende o software livre: O SERPRO-Serviço Federal de Processamento de Dados
(http://www.serpro.gov.br/) já trabalha com o BrOffice e também utiliza uma versão do Linux em seus servidores que é a versão FEDORA que inclusive está disponível para download no link:
http://www.serpro.gov.br/clientes/serpro/portal/servicos/downloads

Mais do que isso: o Serpro, MTE e ITI estão promovendo a capacitação em Software Livre para Economia Solidária, como pode ser visto no link:
http://www.serpro.gov.br/noticiasSERPRO/20070829_01

Lembro a boa participação de Deivi Kuhn, representante do Serpro na reunião da ABNT que disse não ao OpenXml (http://www.softwarelivre.org/news/9726)

SUGESTÃO: Só R$ 1 milhão destes 40 já seriam suficientes para criar uma fundação para contribuir com a comunidade no desenvolvimento do software livre, inclusive do BrOffice que beneficiaria a todos, principalmente economizando dinheiro público.

Comentário de Paulo Sergio
Na atual conjuntura do país: Na atual conjuntura do país e do mundo, não se justifica tamanho investimento em licenças, ainda mais sabendo que existe alternativa de software livre que satisfaz plenamente as necessidades do órgão.

Utilizo o Broffice e acho muito bom.
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