Dediquei parte da tarde de sábado pra fazer um upgrade do sistema operacional do micro que uso pra manter o BR-Linux. Eu tinha instalado recentemente o SUSE 10.0 nele (e na época escrevi também um
breve relato com dicas sobre a experiência), e as dicas que registrei naquela época (sobre configuração de wi-fi, ativação das teclas multimídia, etc.) hoje foram úteis para eu não ter de pesquisar tudo de novo - porque eu preferi formatar e reinstalar do zero, sem optar pela rota mais fácil do upgrade.
O começo da instalação e o bloco onde este texto nasceu
As minhas necessidades nesse notebook são modestas, então não fiz aqueles testes avançados que todo mundo espera de uma nova distribuição - nem vi se funciona mesmo o suporte a XGL, por exemplo. Mas as coisas que vi me agradaram muito, a começar pela instalação, que eu fiz a partir de
um DVD criado com as 6 imagens de CD. O ovo de páscoa do menu de boot de instalação está ainda mais bonito, e o programa de instalação em si está bem parecido com o anterior, embora continue a tendência de esconder cada vez mais as opções e informações avançadas (claro que elas ainda estão disponíveis o tempo todo, ao toque de um botão bem visível) e tornar o processo inteiro muito mais fácil para quem não sente necessidade de ir além das seleções mais básicas (não é meu caso, mas acho legal que exista a opção). Uma novidade que eu gostei bastante (mas já devia estar lá pelo menos desde o 10.0 e eu não vi) é que agora no particionador gráfico é exibido o campo "label", e o SUSE usa esse campo muito bem. Levei cerca de 1h instalando (fora o tempo de download e gravação das mídias), mas acho que daria de ter feito em menos tempo se eu não parasse pra tomar notas.
O sistema de gerenciamento de pacotes recebeu uma reorganização completa debaixo do seu capô, e nesse sentido o SUSE 10.1 é quase uma versão experimental. Dá de perceber que a integração do Red Carpet vai trazer bastante benefício, mas acho que isso só vai ficar evidente a partir do 10.2, ou se tivermos uma boa rodada de atualizações. Se não fosse a ajuda que recebi do pessoal do #SUSE-br da Freenode, que já vinha testando os betas e sabia das manhas ainda não documentadas, eu não teria conseguido fazer a atualização via rede.
Optei por instalar o KDE por default, e gostei da configuração do ambiente - uma parte é mérito do próprio KDE, outra é da Novell. Tem uns ícones novos pros serviços que ficam na barra de tarefas, o visualizador de janelas nos desktops agora está
bem mais informativo e útil, e os menus continuam bem organizados. Aparentemente o Beagle agora está mais integrado ao KDE; eu testei rapidamente, outra hora vou olhar com mais atenção. Ver o
sysinfo:/ no Konqueror dá um show em relação à versão anterior, experimente!
O ambiente já customizado, com
a barra lateral de ícones que não é padrão
Notei algo que talvez seja o início de uma tendência que me agrada muito: a da consistência visual entre as aplicações e o sistema em si. As 'splash screens' de aplicativos como o Gimp, o OpenOffice e outros são semelhantes entre si e também com a tela de inicialização do sistema. Ainda dá pra avançar muito, mas é um bom começo.
Testei os hardwares usuais (câmera, palm, pen drive...) e tudo funcionou como deveria.
Em resumo: sem grandes surpresas. Parece que a nova infra-estrutura de gerenciamento de pacotes vai trazer muitos bons frutos, mas ela ainda precisa ser um pouco mais polida. Vale o upgrade por causa dos pequenos detalhes e das versões correntes do ambiente e dos aplicativos. Espero nos próximos dias poder publica o link para análises mais completas enviadas pelos leitores ;-)
senao fu! :|
Demorei 3 horas pra instalar num itautec, 1.5ghz, 256 ram!!!
e ai na hora de subir o sistema, trava!
vsferrar! ô sisteminha "rapido"! :S
fico sem wifi, mas nao fico sem meu Slack! :O