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Steve Jobs conclama gravadoras a abandonar o DRM


“"O programa em questão impede que músicas compradas na internet toquem em diferentes tipos de players de MP3. A proteção de direitos autorais fracassou no combate à pirataria, afirmou Jobs. A empresa por trás do iPod vem sendo pressionada a tornar sua loja virtual de música, iTunes, compatível com outros reprodutores portáteis de música."”


Enviado por marcon (elmarconΘig·com·br) - referência.

O Blog da Sandra Carvalho, da Info, expõe os argumentos de Steve Jobs no seu artigo Depois do DRM, Jobs para presidente!:


Os argumentos de Jobs tentam convencer as quatro maiores gravadoras do mundo - Universal, Sony BMG, Warner e EMI – responsáveis por 70% das músicas vendidas, a liberar o uso dos arquivos de música legalmente comprados em lojas online. Entre eles e um arquivo de MP3 livre não haveria diferença nesse sentido. Cada pessoa decidiria onde armazenar e onde tocar as suas faixas. O DRM, afirmou Jobs, nunca vai vencer a pirataria. Entre outras coisas, argumentou, por se basear em segredos que podem ser descobertos.

“O problema, é claro, é que há muitas pessoas espertas no mundo, algumas com muito tempo livre, que amam descobrir esses segredos e publicá-los de maneira que todo mundo tenha acesso a música livre (e roubada).”

Em sua carta aberta, com o título "Pensamentos sobre Música", Jobs apresentou números indiscutíveis com o iPod, o player mais comprado no mundo, e o iTunes. No final de 2006, os iPODs já chegavam a 90 milhões. As músicas vendidas pela loja iTunes chegaram a 2 bilhões ao longo do ano. O que isso significa? Na média, significa que foram compradas 22 músicas por iPod. Como um player, também em média, contém mil músicas, chega-se à conclusão que apenas 3% das músicas que estão hoje nos iPods são protegidas por DRM. O restante, 97%, não é protegido, de acordo com dados da Apple.

As próprias gravadoras despejaram no mercado 20 bilhões de músicas sem qualquer proteção em 2006, em CDs sem DRM, lembrou Jobs. Por que, então, criar dificuldades para os usuários de players de música, criando restrições e impedindo que eles façam o que quiserem com seus arquivos legalmente comprados por download?


Comentários dos leitores

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Comentário de vini_bill
Pra vender 2x um mesmo: Pra vender 2x um mesmo produto!

Isso já foi admitido pelos próprios caras da RIAA ( saiu no slashdot faz um tempo já... ).

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"Software is like sex: it's better when it's free." - Linus Torvalds
Comentário de OperadorNabla
"Graaande" Jobs! Falando: "Graaande" Jobs! Falando assim, até me faz acreditar que a Apple incluirá, num futuro bem próximo, suporte a Ogg Vorbis na dupla iTunes & iPod (afinal, o único recurso que MP3 e AAC têm e o Vorbis, não, é justamente o suporte a DRM).
Comentário de ufa
MP3?: MP3 tem suporte a DRM?
Comentário de Dstolf
Sinceramente, não vejo: Sinceramente, não vejo diferença em qual formato ele adote, desde que NÃO tenha drm...
Comentário de usucapiao
é uma máfia...: ...voce disse tudo de uma forma simples...
querem que todos tenham que comprar tudo de novo, toda a discografia do pink floyd inteira...
lascam drm nos arquivos e forçam voce a comprar um novo formato se quiser utilizar em certos dispositivos...

e o vista pelo que vejo ira ajudar muito nisso... drm e "proteção" em tudo...
infelizmente ainda existem muitos usuários de pc um tanto incautos...
Comentário de Greek
Deixa eu tentar responder....: Jobs é esperto... Está antevendo uma situação que lhe é desfavorável e que pensa em reverter desde já. Vamos aos argumentos:

1 - O DRM nunca vai vencer a pirataria (certíssimo)
2 - O usuário deve ter liberdade de escutar a música pela qual pagou no player que quiser (e tiver)

Jobs quer o negócio da música. Hoje este negócio é majoritariamente o de venda de CDs, com um pequena porcentagem de venda de música online (falo no negócio LEGAL de música, o ilegal não é o que motivou o comentário). Mas nada indica que vai ser sempre assim. A tecnologia muda, podemos ter em um futuro próximo uma distribuição massiva de tocadores de música baseados em memória (flash e HD), o que tornaria esta a mídia preferencial para distribuição de música, ao invés de tocadores baseados em mídia óptica (CDs).

O que pensam as gravadoras?? Bom, em primeiro lugar, os mecanismos de proteção da música distribuída em CDs comuns falharam totalmente. A tecnologia dos CD players atuais não permite mágicas. Não compensa continuar investindo em novos mecanismos, mesmo porque a tecnologia está transformando o mercado. E a música pirateada que está disponível hoje na internet saiu, com certeza, de CDs comuns.

E é aí que entra a resposta pra pergunta do Jobs: porque não se libera do DRM a música vendida legalmente??? Porque, pode ser que brevemente, está seja a única música disponível (a música vendida online). E isto é o sonho das gravadoras: distribui somente conteúdo protegido, dificulta (mas não elimina) a ação dos piratas, e transfere todo o ônus de manter o DRM eficaz a quem detem a tecnologia, ou seja, as lojas online (onde entra a empresa do Sr. Jobs). E esta é uma situação extremamente desfavorável para ele, que quer o mercado de música, e não somente a "carne de pescoço" do mercado.

Pode ser que eu esteja viajando, mas acho que é isso....
Comentário de Bruno Laturner
Depende.: Depende.

Se eu pegasse uma stream de aúdio já comprimida, codificasse ela com uma chave, a pusesse num contêiner MP3 e colocasse uma segunda chave relacionada à primeira nos comentários ID3v2, daria pra fazer um arquivo protegido.

Daí só precisa de um software/hardware pra cuidar do trabalho de checar os seus direitos e decodificar o áudio.

Em teoria dá pra fazer DRM em qualquer tipo de arquivo, DRM sendo sinônimo de codificação com chaves de segurança gerenciáveis.

Suporte nativo o MP3 não tem, mas aceita gambiarras.
Comentário de The Darkness
Cara.: Cara.

Acho que você acertou na mosca.

Mas por motivos nobres ou não adorei o fato do Jobs se posissionar contra a DRM.

Torço para que logo outros nomes da indústria comecem a se manifestar também. Principalmente os fabricantes de hardware que terão MUITA dor de cabeça com os malabarismos impostos pelo Vista devido aos controles de DRM.

--
[ The Darkness ]
[ Jorge Bastos ]

Usuário Linux #407232
http://counter.li.org/

Comentário de Simplex
Vanguarda: Quem dera se as gravadoras tivessem um pensamento semelhante ao de Jobs, de vanguarda. Porém, elas ainda possuem um pensamento retrógrado, como se ainda tivessem o poder que tinham antes da internet(Mp3) e da pirataria em CD's e DVD's
Comentário de Manuel Funes
Galileo, Pitagoras, eistein...: Quando chega a meu conhecimento as "historias" sobre pirateria, DRM (parece nome de remedio) imagino se na epoca de estes grandes homens tivesemos este tipo de "eticas" leis. Imginem só Galileo Galilei protegendo as leis da física por ele descobertas e não permitindo que fossem compartilhadas com a humanidade. Vejo Maquiavel argumentando em favor da "lei de propriedade intelectual" para proteger os "principes". Gente, isto pode nos levar, sem sombra de dúvida, a que eu chamo de "nova idade das trevas techno". Onde da mesma forma que Espanha e portugal protegiam os "mares" que les perteciam, hoje temos grandes empresas que querem reinar sob o conhecimento. Paradoxos e absurdos numa civilização no mínimo esquisita.
Comentário de ufa
Aí deixa de ser MP3.: Aí deixa de ser MP3.
Comentário de pinkpunk
A viajem è certa, jobs: A viajem è certa, jobs està esperando a autorizaçao da FCC pra invadir o mercado com o iPhone, daì que abre a pista com uma òtima operaçao de marketing.
Embora gosto, adimiro e utilizo OS X, as posiçoes da apple sao sempre ambiguas (pra quem falava da SUN) basta sò ver a AAPL, em todos os casos espero ver o iPhone e o Ipod suportando audio e video e ogg e aì eu compro jà que os Mac (infelizmente) agora entraram pro mundo do x86
Comentário de liberty
Liberdade é um artigo caro, normalmente comprada com sangue.: Entre todos os argumentos contra a corporação tecnológica, mormente aqueles que não discutem a tese, e sim quem dominará a humanidade, num futuro próximo, numa clara aceitação passiva do "grande irmão", o que coloca-se em jogo atualmente, é a própria liberdade de se fazer música.
Os músicos praticamente não têm mais como lançar-se no mercado, se não for por meios "alternativos", pois as gravadoras somente aceitam este ou aquele modelo pronto e testado, uma receita de bolo trivial.
De modo que vence a mediocridade e as bpm tribais.
Os grandes mestres da música devem estar se revirando no túmulo. Nossos heróis morreram de overdose...
Comentário de Manuel Funes
Concordo...:
A escravidão ainda não fue revogada. Estamos na pior delas: escravidão da mante. Pergunto: Quem têm o direito de definir o que devemos escutar, assistir ou comentar. Hj é a midia estabelecida que decide, quase td: moda, polica, música, etc.
A Web é o único medio, por enquanto ! , que eles não podem sufocar. Não por falta de vonmtada e sim de capacidade.
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