“Evento na capital gaúcha discute rumos do movimento que prega a utilização de programas de código aberto e busca divulgar aplicações da tecnologia presente no cotidiano da população brasileira. (...)
Apesar do acesso ao conhecimento gerado pelos softwares livres, já que qualquer um pode acessar o código-fonte (a receita) do programa, isso não significa que os profissionais trabalhem gratuitamente para desenvolvê-los. Ganham pelo suporte. Por isso, o fórum também é uma imensa feira. Grandes empresas como IBM e Sun Microsystems marcaram presença, e o Google recebe currículos em seu estande.
Os softwares livres ainda estão por trás de algumas das principais iniciativas de inclusão digital, como os telecentros. O projeto Software Público Brasileiro de Itajaí, no Rio, exposto no fórum, coloca à disposição programas de código aberto para baixá-los pela Internet. Entre os quais, sistemas de controle de almoxarifado para empresas ou de gestão de presença escolar. Até existem opções similares de código fechado. A diferença é que na adoção do software livre não há custo de licença, o que poderia tornar inviável o uso da tecnologia em uma pequena empresa ou escola.”