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Sete pecados do software livre, segundo o Yahoo Tecnologia


“Do Yahoo Tecnologia Brasil: "Pensaram que íamos ficar só nos elogios ao mundo do open source? Que nada. Como qualquer coisa, o modelo de desenvolvimento de código aberto também tem sua dose de problemas. Veja, a seguir, os mais citados por aqueles que acreditam que software proprietário ainda tem vez."”


Enviado por Jefferson Caldeira (caldeiraΘgmail·com) - referência (br.tecnologia.yahoo.com).

Comentários dos leitores

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Comentário de brandizzi
Até que tem pontos bons...: No geral, achei pertinentes os itens de 1 a 4 (e o quarto refere-se a algo que nunca me ocorrera...). O quinto oscila entre falso e verdadeiro (há incentivos sim, mas de fato dificilmente uma Microsoft se ergueria por software livre) e o sexto é absolutamente sempista (qual a contradição entre "programadores espalhados" e "pessoas comandando o projeto"?). O sétimo "pecado" é até um ponto válido em alguns casos, mas depende do projeto: projetos mais importantes geralmente têm, sim, deadlines e fundações das quais se cobrar algo; ademais, tirando um projeto ou outro (e.g. o antigo Beryl) projetos livres dedicam-se igualmente a acrescentar e aperfeiçoar funcionalidades.

O texto dos pecados peca em alguns pontos :) porém gostei dele, no geral. É uma crítica que ao menos se trabalha de maneira razoável, e pode ser bem útil para se levar em consideração.

--
Adam Victor Nazareth Brandizzi
Site: http://brandizzi.googlepages.com
"Real programm

Comentário de popolony2k
Eu gostei....: ...apesar de um ou outro ponto não ter muito fundamento, mas no geral, como disse o amigo acima, está bom !

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Popolon Y2k
PlanetaMessenger.org
FreeBSD/OpenBSD/NetBSD/Linux - My dream team

Comentário de P.
Não gostei: 1. Se aplica a qualquer software que não seja o dominante em uma área específica.

2. Se aplica a qualquer software também, livre ou proprietário. O artigo não menciona o avanço que o software livre tem feito nessa área (e, não, diferente não é a mesma coisa que mais difícil).

3. Válido em alguns casos, mas a documentação do GNOME, por exemplo, é muito boa para usuários leigos.

4. Depende do contrato e só vale enquanto dura o contrato. Ainda assim, software livre é muito mais do que poder modificar o código.

5. A industria não precisa de bilionários. Pelos avanços do Linux e de diversos outros projetos associados, pode-se inferir que não tem faltado estímulo aos programadores.

6. Sim, os projetos que vão pra frente são organizados. E daí?

7. Válido, mas não é o caso da maioria dos projetos importantes.
Comentário de xultz
Ah não, mais um... mas eu: Ah não, mais um... mas eu fiquei com vontade de comentar:
1: a questão dos valores são sempre nivelados, como se todas as empresas tivessem as mesmas necessidades e mesmos recursos. Há situações que os custos do software proprietário são maiores, há situações que ocorre o contrário. Qualquer um com mais de meia dúzia de neurônios procura enxergar a sua realidade particular e fazer a melhor escolha, do que ouvir escritores de artigos de revistas que acham que sabem tudo.
2: Parece que as empresas de software comercial entendem tudo de design, pelo que o artigo diz. A empresa que estou trabalhando contratou uma empresa de software para desenvolver uma ERP, e os programas têm a interface mais porca que já vi no mundo. E elas não foram feitas por adolescentes desocupados, foi feita por uma empresa que tem muitos anos de experiência em desenvolvimento de software. E o programa é fechado, e qualquer mudança só pode ser feita pela empresa a custos enormes. De novo, não dá para nivelar. Por exemplo, uma vez tentei usar o Windows Movie Maker e não consegui fazer nada, e acabei fazendo o que queria com o DVDStyler, muito mais simples e prático.
3: Não é verdade em 100% das situações, mas é frequente o problema. Infelizmente, o autor deu a entender que o problema ocorre em todos os programas livres.
4: Discordo. O contrato é bastante claro, se você quiser modificar, a responsabilidade é tua. O autor errou ao dizer que você compra um pacote de software livre, você compra um serviço de suporte. É como esperar que a fabricante do carro que possua se responsabilize pelo fato de eu ter urinado dentro do tanque, quando o manual diz expressamente que eu não posso fazer isso, mas eu vou lá e faço, já que o carro é meu por direito.
5: Isso é dito desde... sempre. E ano após ano defendem que o software livre é uma bolha que vai estourar, porque os programadores vão perder o interesse porque não lucram com a propriedade intelectual. Porém a bolha ainda não estoutou. Quanto tempo mais é necessário para convencê-los de que isso não é a verdade para todo mundo? Quantos anos ou décadas mais?
6: Quando o autor diz "dizem" dá prá ter uma noção do embasamento do mesmo... Os projetos open source vão contra toda e qualquer teoria de administração de projetos, então é fácil entender por que tanta gente ainda torce o nariz, e acham que é impossível chegar a algum resultado concreto. Então, leitor, que usa Linux ou outro software livre, esse programa que você usa não existe, porque é impossível que ele tenha sido feito sem usar as metodologias tradicionais de organização de projetos, os programadores não foram pagos, etc etc etc. Como diria Quevedo, ele simplesmente non ecziste!
Ah! e ele também deixou claro que todos os projetos open source são uma anarquia. Deprimente...
7: Essa fechou com chave de ouro: o modelo comercial é baseado em lucro. Se o programa pára de dar lucro, a empresa pára de investir nele. E o usuário, que precisa da empresa? Fica chupando o dedo. Não entendo por que acreditam com tanta fé que o modelo comercial garante suporte ad eternum.
Outra: todo mundo tá careca de saber o que a MS faz com o Windows para cumprir as datas de lançamento, ou seja, lança o programa do jeito que dá, porque o lucro é mais importante que a qualidade do programa e a satisfação do consumidor. No fim das contas, o roadmap pode ser um grande problema, e não uma solução. É preferível, para o consumidor, que o software seja lançado quando estiver pronto, do que no prazo.
Comentário de emanuelsan
Item 4: Ter os fontes é um diferencial importante. Não é a mesma coisa que ter um programa fechado. Eis a minha experiência para comprovar...

A minha empresa têm algumas "licenças" de uma fornecedora Linux, realmente eles não dão suporte há programas que foram modificados por nós.

Eu tive um problema no programa rpcclient do Samba, como eles estavam demorando a resolver, eu baixei os fontes e fui atrás da solução. A recente versão 3.0.25b saiu com uma correção da qual precisava. Daí eu passei o patch específico para eles e espero que soltem a versão "oficial" com o patch (dificilmente eles iriam atualizar para 3.0.25b direto). Enquanto isso, rodo o Samba que vem na distribuição e quando preciso da funcionalidade que quero, uso o programa rpcclient que eu compilei por fora.

Se fosse um programa realmente fechado eu estaria esperando até hoje pela solução, e poderia ser levado a acreditar que era erro de configuração, ou uma característica não recomendada/prevista do ambiente no qual o servidor está inserido, além de ficar perdendo tempo garimpando os logs.



Comentário de felipe tonello
Argumentação super fraca!: Horrível os argumentos do nosso amigo alí.

do 1-4 não tem nem o que falar, ridículo!

5- argumento.. realmente é verdade.. pros bilhonarios dos softwares né.. são tantos realmente.. hauhauahua 1 pessoa sai bem na história para 1 bilhão, e aí?!?

6- realmente, o kernel é um exemplo vivo disso que você falou... auhauahau cada uma que ouço..

7-o nosso amigo alí só está acostumado com softwares livres da comunidade pelo visto né, não sabem que empresas criam softwares livres com compromissos e assim por diante, lamentável..

Alguém precisa mostrar pra esse cara da yahoo!, que dá a impressão que sabe alguma coisa, ficar por dentro das coisas antes de falar lixo!
Comentário de George Kihoma
fud disfarçado de crítica: Vamos ao porquê:
- O item 1 pressupõe que o aprendizado seja necessário apenas quando do uso de softwares livres/open source. Ora, alguém aí já pensou em quanto as empresas pagam por cursos de Excel? A diferença é que, além do curso, eles pagam a licença de uso do tal editor de planilhas. Essa coisa do custo de treinamento é típico de "artigos" encomendados, os quais sempre desconsideram o custo de treinamento em ferramentas proprietárias. Melhor reduzir essa lista para 6 pecados.

- O item 2 levanta acusações mas não apresenta exemplos. Por outro lado já ouvi gente dizendo que "não uso windows, apenas o word". Para alguém assim, não existe software de uso intuitivo, seja proprietário, seja livre/open source. Eu retiraria esse item da lista, deixando-a apenas com 5 itens.

- O item 3 veio de que planeta? O autor da tal lista nunca viu uma man page na vida. E parece que também desconehce o google. Ops... Ele é do yahoo. Ah tá, Agora entendi o porque da "falta de documentação". Reduziria a lista para 4 pecados.

- O item 4, ao qual o Adam se refere, nada tem a ver com software livre. Tem a ver com open source, que é outro modelo de distribuição. Logo esse item não vale como crítica ao software livre. A lista ficaria reduzida a 3 pecados e não 4.

- O item 5 afirma "Os bilionários da indústria de software nunca teriam chegado lá se tudo o que criaram fosse aberto." Cadê os números? Cadê as provas? Será que o Ballmer escreveu isso? Sem os fatos, esse item é apenas FUD. Eu o retiraria da lista de pecados. Sobrariam 2 na lista.

- O item 6 parece não levar em conta a existência do projeto Debian e nem o grupo de desnvolvimento do kernel. Pessoalmente, também retiraria o item 6 da lista. Sobra 1 pecado.

- O item 7 é o mais divertido de todos. O cara não quer apenas usar o que outros fizeram. Ele também quer que os desevolvedores voluntários trabalhem tal e qual os funcionários da MS. Aliás, não foi lá que um SO teve que ser refeito, adiando os prazos e alterando os cronogramas? Pensei que desenvolvimento de software proprietário fosse perfeito...
Além disso essa é a primeira vez na minha vida que vejo críticas por alguém usar um "modelo sem compromissos comerciais" que "permite que se criem novos recursos indefinidamente". Ora, o cara deveria ainda estar usando o DOS + wordperfect. Nem considero isso um item na lista, portanto, não faria sentido retirar o que nem deveria estar ali, para começo de conversa.

Software livre NÃO É open source. Software livre permite que o usuário, seja ele quem for altere o código para antender as suas necessidades pessoais. Se o usuário NÃO POSSUI a capacitação necessária para isso, precisa pagar a alguém para fazê-lo. Mas o importante é que o usuário tem esse direito garantido. Quem usa software proprietário, mesmo que tenha a devida capacitação e o acesso aos fontes, não poderá alterar o mesmo a não ser que já esteja previsto em contrato. Provavelmente pagará por isso também.



Comentário de acassis
boa réplica: Olá Xultz,
gostei da replica. Apesar do autor das críticas ter tomado o cuidado de não fazer uma crítica apaixonada ele usou meias verdades.

Obrigado por apresentar o DVDStyler, ainda não precisei fazer um DVD personalidado, mas já salvei ele no meu Chipmarks, assim quando precisar já sei onde encontrar.

Um abraço,

Alan

P.S.: Augusto não sei se isso acontece só comigo, mas nunca consigo logar na primeira tentativa, sempre tenho que tentar duas vezes para conseguir logar (não, eu não digito a senha errada na primeira vez)
Comentário de 7933-0
De pleno acordo...: Esses 7 pontos têm cara de terem sido claramente forjados pelo pessoal "like-Microsoft". Apenas complementando, quando o autor critica as interfaces de programas livres, talvez ele não tenha usando o Office 2007, que além de extremamente pesado para um micro mais antigo (Pentium III 733, no meu caso), sua interface não é nada intuitiva e é difícil de encontrar os comandos usados comumente nas versões mais antigas do Office.
Comentário de Jeffmart
Relativizando pecados: O autor faz uma crítica construtiva e *em alguns aspectos* plausível, ao modelo do SL. Mas é preciso relativizar tudo. Se tomarmos por alvo vários dos maiores e mais conhecidos projetos do SL, nenhum dos "pecados" se aplica integralmente. Fala-se muito em custos de migração hoje, mas eles seriam menores (e são menores) quando a base já é construída sobre o SL. Há uma tendência a achar natural ver as empresas exigirem pré requisitos como "domínio de MS Office" na contratação, e depois reclamar do custo de migração para OpenOffice... No geral, acho que a maioria dos pretensos "pecados" diz respeito a um mesmo problema: a cultura do software proprietário. De fato, antes das comunidades e do impulso a elas dado pela Internet, a indústria do software proprietário deitou e rolou (legitimamente, diga-se, com projetos adequados às exigência do mercado). Mas esse modelo está ficando obsoleto. Só recentemente o SL ganhou terreno (entenda-se mais qualidade, melhor interface, mas documentação etc, e graças à Internet). Por isso, só peca mesmo -- e não por culpa dele propriamente, mas por culpa desse atraso -- em não estar culturalmente tão arraigado quanto seus competidores proprietários. Mas isso não deve durar muito tempo... A "Geração XO" (OLPC), as iniciativas de inclusão digital (em todos os países em desenvolvimento), a adoção de plataformas abertas pelas "grandes marcas" de desktops e notebooks, estão dando passos largos rumo a um futuro diferente... Pode ser até que num futuro mais distante se consolide outra coisa, que não é nem licença livre nem proprietária como um todo, mas o fato é que o SL só agora começou a "tirar o atraso"...
Comentário de sem@email.com
O item numero 1 nao tem pe: O item numero 1 nao tem pe nem cabeça.

O item 2 eh pertinente, mas a parte estetica do software livre esta evoluindo bem mais rapido do que o Windows. Ha coisas que uso no KDE ha mais de tres anos que so agora chegaram no Windows Vista! Eh um problema, mas esta melhorando.

O item 3 eh verdadeiro! Eu ODEIO escrever manual para software! Desisti de distribuir dois softs que fiz porque nao tive paciencia para escrever o manual.

O item 4 – Restrições contratuais - merece uma ratificaçao: se voce eh capaz de alterar o programa voce tambem eh capaz de resolver os problemas tecnicos que ele apresentar. Alem do mais, contrato eh contrato. So assine um contrato com uma empresa que fornece Software Livre que garanta que lhe dara assistencia mesmo no caso de voce alterar o programa. ALIAS, seria uma otima fonte de renda prestar assistencia tecnica ao usuario de um programa que tenha alterado o programa, voce poderia (deveria) cobrar por isto!!!!! O numero 4, portanto, nao eh um defeito, mas uma VIRTUDE do Software Livre!!!

O item 5 eh bobagem absoluta! EU SO ESTOU PROGRAMANDO HOJE EM DIA GRAÇAS AO SOFTWARE LIVRE! Como eh que eu poderia pagar pelas otimas ferramentas que uso caso elas fosse propietarias?

O item 6 deveria ser comentado por quem desenvove em comunidade. Eu vejo problemas, mas tambem vejo soluçoes. Eh polemico, mas nao eh um problema em definitivo.

O item 7 deve ter sido incluido por um marciano recem chegado na terra. Nos ultimos 9 anos eu fiz o upgrade do meu Slackware pelo menos 8 vezes. O windows que 98 que eu comprei e uso na mesma maquina eh praticamente o mesmo desde a compra! Algumas vezes eh ate irritante o numero de vezes que um software livre sofre um upgrade. Mal baixei o Firefox 2.0.4 (e nao instalei) e ja vou ter que baixar e instalar o 2.0.6. (para nao falar do Firefox 3 que ja vem por ai!!!!).



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