“Em mais um dia de evento tudo parece normal: Sem uma conexão estável, o nome irônico do servidor proxy (isaserver), pessoas queimando aparelhos nas tomadas 220V e muita gente indo almoçar na churrascaria ao lado da FIERGS por não suportar o alto preço e falta de variedade do restaurante local.
Acredito que muitos se concentraram nas palestras no decorrer do dia, apesar dos grupos de usuários estarem bem movimentados, dividindo aquela baia onde mal cabem dois notebook (ok, três em alguns casos), com os demais participantes jogados pelo chão.
Havia um grande movimento nos demais standes das empresas, inclusive aquelas gigantes do governo. Apesar de perguntar, não obtive resposta por parte da organização as informações pertinentes a porcentagem de investimento do dinheiro público e das empresas privadas. Afinal, será mesmo que o evento é mantido por patrocínios dessas empresas ou sempre tem o buraco tapado pelo governo? Eu deveria ter perguntado ao Marcelo Branco, ou será que nem? E por que gigantes como a Red Hat, entre outras apoiadoras do software livre (apesar de propósitos comerciais) não se sentem atraídas a estar presentes nesse evento para exibir seus produtos como os demais?
Mas que importa é que realmente foi mais um dia com muitas palestras e muita gente aprendendo, ensinando e compartilhando o que realmente vale a pena: conhecimento. E faço um destaque ao pessoal de Montevidéu que montou um atelier em meio ao pátio do FISL e expôs uma "criação" realmente muito interessante:
Com materiais encontrados em qualquer CPU comum e alguns outros recicláveis, foi possível montar uma espécie de "percussão" tocada "bit a bit" programada.
É o tipo de criatividade que serve de inspiração aos novatos e desperta aos veteranos a lembrança de que há muita coisa que ainda pode ser feita usando a imaginação.
Agora vamos aproveitar o último dia de evento, seja ele uma surpresa ou irônico como os demais dias anteriores!”
Que eu saiba é software livre, não software comunista ou [escolha o tipo de ditadura aqui]...