“O LWN informa, com base na notícia do Groklaw: uma das primeiras grandes decisões do caso SCO X Novell saiu, e a Novell ganhou. Em particular, determinou-se que a Novell é a proprietária dos direitos autorais sobre o código do Unix, e que a Novell tem o direito de desistir de causas iniciadas pela SCO contra terceiros (por exemplo, a IBM) baseadas neste código. A decisão completa está disponível em PDF para consulta.
Um dos pontos interessantes da decisão é que agora a SCO passa a dever para a Novell a maior parte do dinheiro que ela recebeu ao vender licenças do Unix para a Microsoft e a Sun, no início da sua campanha contra o Linux e a IBM. Isto corresponde a mais dinheiro do que a SCO tem hoje.
Não é o último capítulo, mas os diversos fios da trama começam a se fechar.”
[..]Vale lembrar que ainda há possibilidade de recursos.
Bom, essa informação é um tanto imprecisa é pode levar a conclusões apressadas e incorretas.
Em um dado momento do andamento do processo e após sucessivos prejuízos financeiros da SCO, algumas pessoas punham em dúvida se a ela teria condições de continuar bancando o caso por muito tempo. Do nada surgem Microsoft e Sun, que de fato deram um novo fôlego a toda essa saga, alegadamente pagando vários milhões por licenças relacionadas ao Unix e que eu não estou bem certo o que são e nem sei se isto já foi esclarecido, talvez sim.
Segundo o que consta nos acordos entre SCO e Novel, todo o dinheiro (100%)referente a licenciamentos envolvendo o SVRX deveriam ir para a Novel e depois eram repassados de volta 5% desse valor para SCO. Acontece que resta apurar a contabilidade e determinar exatamente o que desses licenciamentos refere-se à parte que cabe à Novel. Não é uma questão legal, mas contábil.
Vale ressaltar que parte dos acordos pode se referir a tecnologia do Unixware e que não estaria sujeito aos repasses. Os próximos passos é que dirão se tem um buraco nesse cofre.
Independente do montante, o certo é que a decisão de ontem praticamente coloca um fim nesse absurdo que já dura bem mais tempo que a tolerância aguenta. Provavelmente daqui a um tempo ninguém mais ouvirá falar de SCO e outro empresa terá passado à história.