“O encontro, bom, foi interessante mas infelizmente Brasília não consegue suportar um encontro do jeito que elas organizaram. Fora tudo muito bacana, muito organizado, digno de um grande evento, mas algo me leva a crer que Brasília não gosta de se reunir e povoar um ambiente aonde você vai ser igual ao outro, mas essa é a cultura de quem acredita estar no “centro do poder”.

No primeiro dia eu consegui ver uma boa movimentação, não esperava mais do que isso, já que com boas experiências nos eventos locais, o povo que habita essa região é muito mal de socialidade. E já no segundo dia, o movimento foi realmente fraco.

Aos que foram, o de sempre, pessoas que se intitulam os grandes do sofware livre e pessoas descentes. Um exemplo específico é de, já na palestra em andamento, sempre, um rapaz levantava seus olhos do seu notebook e soltava algum comentário geek inteligente, a fim de acrescentar na “mais boa vontade” sua infinita experiência com o sistema operacional, ou quando ele sem ter uma boa experiência para palpitar, na palestra alheia, começava alguma conversa curta com o palestrante. No Animal Planet isso é descrito como quando um animal quer marcar seu territorio, agora outras perguntas como: “Porque, alguém que vai assistir uma palestra fica no seu notebook?”. Só a psicanalise pode responder, ou ajudá-los.

Mas sempre tem um engraçadinho tentando se igualar ao palestrante, palpitar, acrescentar ou apenas ser o palhaço da hora. Eu acho toda palestra válida, seja qual for, e todas as apresentadas ficaram nesse critério. Você que estuda varias coisas antes de decidi o que vai fazer, mesmo sabendo bem, alguém que já escolheu seu caminho vai sempre ter dicas que você não sabe.

A organização montou tendas que, infelizmente e de novo, foram ocupadas apenas por duas empresas de treinamento e uma exibição do uso de multi-terminais, o que parecia mais algo privado, pois, no primeiro dia eles ficaram com três monitores de costa para quem chegava e ao lado de dois tabletes de madeira, hehe. Novamente a falta de pessoas interessadas em compartilhar e ensinar acabou atrapalhando uma boa idéia.

O evento fora muito bem feito, da parte da organização você não pode reclamar nada, mas da parte do público, aí é outros 500. Porém, aonde não se tem esse problema?

Uma boa palestra que aconteceu foi do “cabelo” sobre video captura com C++, ele exibiu parte da sua tecnologia em reconhecimento facial, além da sua biblioteca que eu já vou fazer download. Esse cara está anos-luz a frente da panelada de sempre que se diz desenvolvedor aqui no Brasil, ele não só visualizou como ultrapassou os limites.

O detalhe essencial aí é que ele mais faz do que fala, enquanto os que você sempre vê tentando encravar seus nicks e nomes em murais só falam. Claro que essa minha raiva é especifica, fora o cabelo, teve a palestra do coredump, muito legal sobre detalhes de segurança em aplicativos, a do Luciano Ramalho sobre “fundamentos” da programação, o da Tatiana, outra desenvolvedora que também visualizou e está ultrapassando limites com o InVesalius, software esse que ajuda e muito as pessoas do Brasil mas ninguém comenta, por motivos claros, não é da modinha, não é interessante para esse povo que diz ser o motor do S/l.

Minha dica? Esqueça os eventos e o grupo/panela de Brasília, visite os encontros vizinhos.”

“Eu estive no 5º Encontro Nacional Linuxchix Brasil!

E posso afirmar com certeza, que o evento apresentou um ótimo nível técnico no que diz respeito aos temas das palestras, bem como de seus autores. A palestra que mais gostei, tratou sobre o empacotamento de software no Debian, e foi ministrada pelo João Eriberto Mota Filho.

A organização também foi muito competente, pois sempre havia alguém disponível para prestar algum esclarecimento quando necessário.

Já divulguei uma nota no meu E estarei nos próximos com certeza!”