Após as recentes notícias de que
servidores participantes do TOR foram apreendidos por promotores públicos durante uma blitz contra pornografia infantil, surgiram muitos questionamentos sobre a possibilidade de o próprio serviço TOR estar sob investigação naquele país.
Segundo a Wired, a preocupação não procede: contatos com representantes do projeto - que visa a prover o anonimato de clientes e servidores por intermédio de sucessivos redirecionamentos através de uma rede de repetidores operados por participantes voluntários - trouxeram a informação de que os 6 servidores TOR apreendidos fizeram parte de uma mesma operação que apreendeu dúzias de outros computadores, possivelmente por seus endereços constarem nos logs de acesso de algum servidor em que havia imagens ou outro material de pedofilia hospedado. O
TOR não era o alvo da operação, e o serviço nem mesmo é mencionado nos autos de apreensão a que o projeto teve acesso.