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Quênia aperfeiçoa modelo de incentivo à produção de computadores populares

Segundo o IDGNow, o governo do Quênia está lançando um projeto para produzir computadores de baixo custo que serão vendidos para diversos países africanos, de acordo com representantes oficiais.As empresas Lenovo, Sahara Computer e Mecer foram apontadas pela Comissão de Comunicação do Quênia (do inglês, CCK) para fabricar os primeiros 150 computadores na fábrica a partir de 7 de fevereiro.

As máquinas deverão custar cerca de 450 dólares. O projeto deverá se espelhar em um modelo de fabricação desenvolvido em Taiwan, em que empresários serão encorajados a produzir máquinas de especificações definidas, o que lhes assegurará certificações antes da exportação.

Ao contrário de outros modelos de incentivo já existentes em países em desenvolvimento, o programa queniano envolve 3 universidades, que atuam no papel de incubadoras, órgãos de pesquisa e certificadoras do projeto, e os fabricantes têm seus equipamentos avaliados antes de irem para o mercado, para verificar se estão de acordo com a especificação.

Quanto ao modelo de incentivo econômico, as condições quenianas também são diferentes das brasileiras, de modo que lá o incentivo fiscal para a produção destes equipamentos passa inclusive pela isenção de determinadas taxas de importação de componentes, ao contrário do que ocorre no Brasil, onde o incentivo é dado pela isenção de impostos sobre o processo produtivo interno.

Mesmo assim, o preço previsto do equipamento queniano é de US$ 450, bastante próximo (e até um pouco abaixo, em determinados modelos) ao valor cobrado no varejo brasileiro por máquinas populares de especificação similar (com monitor de 15 polegadas, 256MB de RAM, HD de 80GB e processador Celeron).

Mais detalhes no AllAfrica.com.

Comentários dos leitores

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Comentário de Ricardo Carvalho
> "de modo que lá o: > "de modo que lá o incentivo fiscal para a produção destes equipamentos passa inclusive pela isenção de determinadas taxas de importação de componentes"

Para mim este é o modelo certo a se fazer, isso barateia o custo final e as empresas não vão passar a taxa de importação ao consumidor, e dependendo de valores elimina qualquer necessidade de subsídio extra por parte do governo, não sei como anda as taxas de importação no Quênia, mas se houvesse isenção na taxa de alguns componentes (digamos placa mãe, processador, memória, HD e componentes de monitores) no Brasil com certeza os preços de computadores iriam baixar muito, as nossas taxas de importação são bem altas se comparadas com países em situação semelhante (qualquer imposto aqui é caro).
Comentário de manoelpinho
Impostos de importação: Impostos de importação existem (ou deveriam existir) não como forma de arrecadação do governo federal, mas como uma forma de equilibrar a balança comercial ou desestimular a importação de bens que também são produzidos por aqui.

Por isso não tem sentido nenhum cobrar impostos de importação sobre memórias, processadores e CIs importados usados na montagem do computador. Não há fábricas disso no Brasil e nem mesmo na grande maioria dos países do mundo, inclusive alguns bem mais ricos que nós.

Mas como aqui até o CPMF, que deveria ter ido para a Saúde e que deveria ter sido provisório, passou a ser visto como uma fonte de renda para o governo importante e que não pode ser dispensada, os impostos de importação logicamente fazem parte da receita esperada.

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Usuário Linux #100343

Comentário de Dstolf
o que me deixa triste é que: o que me deixa triste é que o P de CPMF deveria ser de 'provisório', mas na prática virou 'permanente'.

quanto a cobrar imposto de componentes eletrônicos...

por um lado, parece ser errado cobrar imposto de algo que não é produzido aqui...

por outro, se não cobrar, acaba enterrando qualquer chance de uma produção nacional...

a dúvida é: será que um dia vai produzir aqui? será que não vale mais a pena cortar imposto de importação para esses produtos? (do ponto de vista que imposto de importação não deveria ser fonte de renda do governo)
Comentário de manoelpinho
Semicondutores: O caso dos semicondutores é muito peculiar porque nem mais os países desenvolvidos querem fábricas nos seus países. Deixam a produção para a China e países asiáticos, assim como faziam no passado com o Japão.

O lucro maior mesmo é no projeto dos semicondutores, que não polui e que precisa de mão-de-obra qualificada. O Brasil, se quiser produzir semicondutores mais complexos algum dia, terá que investir em educação, não em fábricas que para se tornarem minimamente viáveis precisam ter investimentos de milhões de dólares e uma produção mínima de milhões de unidades por mês. Conta-se nos dedos o número de fábricas de chips de memória, por exemplo, e por isso vemos toda hora notícias sobre ações antitruste contra elas. São pouquísimas fábricas no mundo mesmo.

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Usuário Linux #100343

Comentário de popolony2k
Um passo de cada vez !!!: "por outro, se não cobrar, acaba enterrando qualquer chance de uma produção nacional..."

Não deveria cobrar pois assim, esses componentes se tornariam viaveis para qualquer técnico/engenheiro/hobbista, poder criar produtos e desenvolver seu conhecimento com base em produtos estrangeiros e a medida em qe avançamos no domínio da tecnologia bem como na criação de novas empresas que dominam e lucram muito dinheiro com essa tecnologia, deverá ser dado o próximo passo que é construir os componentes aqui mesmo no Brasil, mas tudo isso com um estudo e aprendizado paralelo sobre como desenvolver a tecnologia de construção de componentes.

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Popolon Y2k
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