Segundo opiniões emitidas através da CoberturaWiki do fisl7.0, seria um erro não contar com a presença de membros da Free Software Foundation nas mesas mediadas pelo InfomediaTV. Discordamos por não acreditar que a FSF seja mais competente que uma empresa para discutir com outra. Ou mais competente que o governo federal, através do diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, para falar sobre interoperabilidade e certificação digital em esfera pública, ou ainda, mais competente do que a Solis, a Mandriva, muito bem representada por Claudio Matsuoka, e a própria Microsoft, para falar sobre Modelos de Desenvolvimento.
De qualquer modo, houve espaço para que o público presente e que acompanhava pelo HotSite enviasse perguntas. Mesmo as consideradas mais agressivas foram lidas. Curiosamente, o guru da Free Software Foundation preferiu uma manifestação barulhenta. (...)
Preciso começar a jogar mais na Mega Sena: não faz uma semana que escrevi, na notícia intitulada internetnews.com: O ramo de oliveira da Microsoft: Seja um ramo de oliveira ou uma mudança de estratégia, restringir-se em guetos não é uma estratégia vencedora. Torço para que a Microsoft não demore a procurar o debate público também no Brasil, e que a comunidade esteja preparada. Em um ano com pelo menos 2 eventos internacionais de software livre no Brasil, oportunidades não faltarão.
Chegou a hora, e acredito que o Infomedia não poderia ter escolhidos melhores debatedores: Renato Martini vem fazendo um excelente trabalho com sua postura pragmática e francamente pró-código aberto no ITI, Cláudio Matsuoka obtém destaque na comunidade desenvolvedora internacional - embora seja uma pessoa discreta e talvez por isso pouco conhecida do público em geral, e Cesar Brod, da Solis, dispensa apresentações, sendo o único brasileiro que chegou a finalista no Free Software Award da Free Software Foundation.
Eu certamente vou assistir. Lamento não estar lá, e espero que a oportunidade não seja desperdiçada com atitudes sectárias - da organização ou do público. Embora acredite que o debate aberto e a oposição direta à Microsoft serão bem-vindos, torço para que fique no campo das idéias e argumentos, e que mais debates e interações surjam - não é vantajoso impor um gueto a si próprio.
Na sexta-feira, 21, o InfomediaTV realizou uma série de debates diretamente de seu estande no Fórum Internacional Software Livre. Transmitindo ao vivo, o programa contou com a até então inédita participação de membros da Microsoft em um encontro dessa natureza. Foi a primeira vez que a empresa fez parte de evento voltado para a comunidade desenvolvedora de ferramentas de código aberto.
Isso criou situações delicadas e feriu egos. Em nenhum momento essa foi a intenção do programa. Como está dito no último parágrafo de um editorial publicado no dia 24 de janeiro (http://infomediatv.terra.com.br/visualiza_editorial.php?id=10), O processo não é simples, e exige, entre outras coisas, a capacidade para aplicar de forma clara argumentos e propostas. E como veículo jornalístico que somos, a equipe que faz o InfomediaTV acredita que o debate e o confronto de idéias está no cerne da questão.
Estava se falando da necessidade de diálogo como ponto essencial para amadurecimento. Como revelaram os debates mediados pelo InfomediaTV, essa convergência é tida por todos participantes não apenas como natural. Ela é necessária. Foi o que disse Roberto Prado, gerente de estratégias de mercado da Microsoft, durante o debate Co-existência e Iniciativas.
O primeiro debate foi justamente o mais polêmico. Além do já citado Roberto Prado, estava à mesa Cesar Brod, que dispensa apresentações. O InfomediaTV e a Solis, por tabela, sofreram acusações quanto ao critério de escolha para o representante da comunidade. Como é claro para quem acompanhou o encontro, a Solis não foi apresentada dessa forma. A presença de um de seus integrantes se deveu a série de características que fazem da empresa uma referência no mercado de desenvolvimento de software de código aberto. Na visão do InfomediaTV, a mesa estava muito bem composta, contando com representantes de peso no que diz respeito ao mercado desenvolvedor. Seguramente o ponto de vista se repete quanto ao segundo debate, que tratou do Gerenciamento de Ambientes Heterogêneos.
Segundo opiniões emitidas através da CoberturaWiki do fisl7.0, seria um erro não contar com a presença de membros da Free Software Foundation nas mesas mediadas pelo InfomediaTV. Discordamos por não acreditar que a FSF seja mais competente que uma empresa para discutir com outra. Ou mais competente que o governo federal, através do diretor-presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação, para falar sobre interoperabilidade e certificação digital em esfera pública, ou ainda, mais competente do que a Solis, a Mandriva, muito bem representada por Claudio Matsuoka, e a própria Microsoft, para falar sobre Modelos de Desenvolvimento.
De qualquer modo, houve espaço para que o público presente e que acompanhava pelo HotSite enviasse perguntas. Mesmo as consideradas mais agressivas foram lidas. Curiosamente, o guru da Free Software Foundation preferiu uma manifestação barulhenta. Possivelmente Richard Stallman não é dotado da habilidade de ler e escrever em português, faculdade que poderia ser preenchida por integrantes da ASL, que o acompanhavam. Curiosamente, nenhuma pergunta dessa fonte, no local ou por e-mail, surgiu. A manifestação de Richard Stallman, porém, foi registrada, concedendo ao InfomediaTV a possibilidade de consolidar a sua interpretação do termo FREE.
A presença da Microsoft também foi considerada uma entrada pelos fundos. O InfomediaTV discorda frontalmente dessa afirmação. Durante o debate, Roberto Prado garantiu não ter recebido nenhum convite oficial para o comparecimento no fisl7.0. Não cabe ao InfomediaTV apontar quem está falando a verdade, ainda que a parte acusadora deveria provar a realização do contato. Novamente, ainda que não estivesse à mesa, a possibilidade de participação através de perguntas não foi efetivada.
É óbvio, mas cabe ressaltar, que o InfomediaTV nada mais fez do que agir como veículo de mídia. Da mesma forma que todos os estandes apresentavam seu produto, o programa fez o mesmo. Não só isso, criou uma situação inédita, termo que nas críticas funciona como sinônimo de auto-promoção. A organização do evento, porém, se sentiu tolhida por contar com a presença da Microsoft no fisl7.0., fato que o InfomediaTV lamenta. Os organizadores, inclusive, aparentemente se mostraram mais ofendidos do que o público pela presença da Microsoft.
Foi com a participação de membros reconhecidos do grupo de usuários, como Sulamita Garcia, Claudio Matsuoka e Hélio Castro, que a grade temária do InfomediaTV foi estruturada. Claro que mesmo munidos dos melhores parceiros, falhas podem ocorrer. Para corrigí-las o BR-Linux, que acompanhou atentamente toda a movimentação no fisl7.0, estará recebendo e selecionando 10 perguntas que serão respondidas pela Microsoft. É a chance para que sejam sanadas dúvidas que o debate inédito promovido pelo InfomediaTV não alcançou.
Agora que o diálogo foi oficialmente aberto, nada melhor do que trabalhar pela sua expansão.
1. "Isso criou situações delicadas e feriu egos."
Egos? Quem exatamente?
Ataques pessoais* não levam à nada. Da mesma forma posso dizer que comentários feitos aqui no Br-Linux, feriram egos do InfomediaTV.
2. "(..."essa convergência é tida por todos participantes não apenas como natural."
Os participantes foram convidados para discutir a convergência. Nada mais natural que concordem em alguma coisa de antemão, o que não garante que esta seja a verdade (nem que não seja). Apenas mais um argumento fraco.
3. "Segundo opiniões emitidas através da CoberturaWiki do fisl7.0 (...) ou ainda, mais competente do que a Solis, a Mandriva, muito bem representada por Claudio Matsuoka, e a própria Microsoft, para falar sobre Modelos de Desenvolvimento."
Apelo à autoridade.*
4. "Curiosamente, o guru da Free Software Foundation preferiu uma manifestação barulhenta. (...) A manifestação de Richard Stallman, porém, foi registrada, concedendo ao InfomediaTV a possibilidade de consolidar a sua interpretação do termo FREE."
Não sei quais eram as regras do FISL, muito menos do debate promovido no stand do InfomediaTV. Mas, de qualquer forma, isso ocorreu no Brasil, onde nossa Carta Magna permite manifestações populares. A manifestação do Stallmann foi muita propícia gritando "libertas quae tamem", lema da Inconfidência Mineira, da qual se comemorava o dia de seu líder, Tiradentes, naquele dia. Ainda, porque tem tudo a ver com o debate. Os próprios debatedores concordaram (pelo menos de fachada, não sei se o sentimento interior correspondia).
Se o InfomediaTV usa de um ato isolado (louvável a meu ver) para "consolitar sua interpretação" (que interpretação?) todo um movimento de mais de 20 anos, ele está num tremendo equívoco.
5. "Durante o debate, Roberto Prado garantiu não ter recebido nenhum convite oficial para o comparecimento no fisl7.0. "
Quero ver o debate de novo. O Prado disse que foi ao debate porque foi convidado formalmente. Se não fosse convidado, por que ele iria? Ele disse que não foi convidado para outros eventos (ou pelo menos que o convite não chegou às suas mãos) de outros eventos que a Microsoft não participou.
6. "É óbvio, mas cabe ressaltar, que o InfomediaTV nada mais fez do que agir como veículo de mídia."
Já faz um tempo que não estudo mais física quântica, mas vou tentar lembrar o conceito básico: em toda observação, o observado interfere diretamente. Inclusive, direcionando e modificando os resultados. O mesmo se aplica, para qualquer ação nossa no mundo (pelo menos dos seres racionais, que não significa seres humanos :^D). Desse modo, como o InfomediaTV é composto por pessoas, que, por sua vez, tomam decisões. Essas decisões, mesmo sendo como "mídia", interfere nos acontecimentos. Resumindo, ninguém e nenhum veículo de mídia é isento e imparcial totalmente. Isso é impossível. Até mesmo porque a posição nula, não deixa de ser uma posição.
7. "Para corrigí-las o BR-Linux, que acompanhou atentamente toda a movimentação no fisl7.0, estará recebendo e selecionando 10 perguntas que serão respondidas pela Microsoft. É a chance para que sejam sanadas dúvidas que o debate inédito promovido pelo InfomediaTV não alcançou."
Só 10 perguntas para sanar dúvidas. 10 perguntas significam no máximo dez membros do Br-Linux. Acredito que o Br-Linux tenha mais de 10 membros. Mesmo que alguns tenham as mesmas dúvidas, acho pouco provável que se reduzam a 10. Ainda, o Prado não tinha limitado número de dúvidas, bem como se colocou à disposição para qualquer eu (isso quer dizer: inclusive eu) enviar e-mail, disponibilizando seu endereço eletrônico para tal fim.
8. "Agora que o diálogo foi oficialmente aberto, nada melhor do que trabalhar pela sua expansão."
Espero que isso contemple o aumento do número de questões.
Concluindo -- para definir, mas não de forma definitiva, acho que não se poderia esperar outra coisa muito diferente de quem é patrocinado pela Microsoft. Mesmo que o Brain e outros discordem disso, porque não deixa de ser uma generalização apressada, mas permitam me defender. Não estou dizendo que quem recebe patrocínio vende às suas idéias em troca das do patrocinador. Mas nesse caso específico, juntando os fatos e hipóteses levantadas com esse comunicado, até o presente momento, não posso concluir outra coisa.
Zé Geraldo (se não me engano).
Num primeiro instante, pensei em não dispensar tempo comentando. Mas devido à minha ociosidade (graças a Zeus e a mim), não resisti.
Vou começar por um ponto fraquíssimo:
1. "Isso criou situações delicadas e feriu egos."
Egos? Quem exatamente?
Ataques pessoais* não levam à nada. Da mesma forma posso dizer que comentários feitos aqui no Br-Linux, feriram egos do InfomediaTV.
2. "(..."essa convergência é tida por todos participantes não apenas como natural."
Os participantes foram convidados para discutir a convergência. Nada mais natural que concordem em alguma coisa de antemão, o que não garante que esta seja a verdade (nem que não seja). Apenas mais um argumento fraco.
3. "Segundo opiniões emitidas através da CoberturaWiki do fisl7.0 (...) ou ainda, mais competente do que a Solis, a Mandriva, muito bem representada por Claudio Matsuoka, e a própria Microsoft, para falar sobre Modelos de Desenvolvimento."
Apelo à autoridade.*
4. "Curiosamente, o guru da Free Software Foundation preferiu uma manifestação barulhenta. (...) A manifestação de Richard Stallman, porém, foi registrada, concedendo ao InfomediaTV a possibilidade de consolidar a sua interpretação do termo FREE."
Não sei quais eram as regras do FISL, muito menos do debate promovido no stand do InfomediaTV. Mas, de qualquer forma, isso ocorreu no Brasil, onde nossa Carta Magna permite manifestações populares. A manifestação do Stallmann foi muita propícia gritando "libertas quae tamem", lema da Inconfidência Mineira, da qual se comemorava o dia de seu líder, Tiradentes, naquele dia. Ainda, porque tem tudo a ver com o debate. Os próprios debatedores concordaram (pelo menos de fachada, não sei se o sentimento interior correspondia).
Se o InfomediaTV usa de um ato isolado (louvável a meu ver) para "consolitar sua interpretação" (que interpretação?) todo um movimento de mais de 20 anos, ele está num tremendo equívoco.
5. "Durante o debate, Roberto Prado garantiu não ter recebido nenhum convite oficial para o comparecimento no fisl7.0. "
Quero ver o debate de novo. O Prado disse que foi ao debate porque foi convidado formalmente. Se não fosse convidado, por que ele iria? Ele disse que não foi convidado para outros eventos (ou pelo menos que o convite não chegou às suas mãos) de outros eventos que a Microsoft não participou.
6. "É óbvio, mas cabe ressaltar, que o InfomediaTV nada mais fez do que agir como veículo de mídia."
Já faz um tempo que não estudo mais física quântica, mas vou tentar lembrar o conceito básico: em toda observação, o observado interfere diretamente. Inclusive, direcionando e modificando os resultados. O mesmo se aplica, para qualquer ação nossa no mundo (pelo menos dos seres racionais, que não significa seres humanos :^D). Desse modo, como o InfomediaTV é composto por pessoas, que, por sua vez, tomam decisões. Essas decisões, mesmo sendo como "mídia", interfere nos acontecimentos. Resumindo, ninguém e nenhum veículo de mídia é isento e imparcial totalmente. Isso é impossível. Até mesmo porque a posição nula, não deixa de ser uma posição.
7. "Para corrigí-las o BR-Linux, que acompanhou atentamente toda a movimentação no fisl7.0, estará recebendo e selecionando 10 perguntas que serão respondidas pela Microsoft. É a chance para que sejam sanadas dúvidas que o debate inédito promovido pelo InfomediaTV não alcançou."
Só 10 perguntas para sanar dúvidas. 10 perguntas significam no máximo dez membros do Br-Linux. Acredito que o Br-Linux tenha mais de 10 membros. Mesmo que alguns tenham as mesmas dúvidas, acho pouco provável que se reduzam a 10. Ainda, o Prado não tinha limitado número de dúvidas, bem como se colocou à disposição para qualquer eu (isso quer dizer: inclusive eu) enviar e-mail, disponibilizando seu endereço eletrônico para tal fim.
8. "Agora que o diálogo foi oficialmente aberto, nada melhor do que trabalhar pela sua expansão."
Espero que isso contemple o aumento do número de questões.
Concluindo -- para definir, mas não de forma definitiva, acho que não se poderia esperar outra coisa muito diferente de quem é patrocinado pela Microsoft. Mesmo que o Brain e outros discordem disso, porque não deixa de ser uma generalização apressada, mas permitam me defender. Não estou dizendo que quem recebe patrocínio vende às suas idéias em troca das do patrocinador. Mas nesse caso específico, juntando os fatos e hipóteses levantadas com esse comunicado, até o presente momento, não posso concluir outra coisa.
Vlw.
__________________________
* http://www.criticanarede.com/subject.htm
____________________________________
http://pt.wikipedia.org/wiki/Adriano