Parallels acusado de violar a LGPL
“Do OSNews: A SWSoft, a empresa por trás do Parallels Desktop para Mac está possivelmente violando a licença LGPL por usar bibliotecas do projeto WINE sem oferecer acesso ao código fonte das mesmas. O projeto WINE descobriu a violação no princípio de junho e após várias tentativas sem sucesso de obter o código fonte para as bibliotecas, foi criada uma página wiki para registrar a evolução do caso. O projeto WINE deseja resolver a questão sem a necessidade de recorrer a ações legais.”
Enviado por ASF (antoniosfonsecaΘyahoo·com) - referência (antoniofonseca.wordpress.com).
(postado por Augusto Campos)
Comentários dos leitores
Comentário de Scirious
02/07/07 19:22
Mas a licença LGPL não: Mas a licença LGPL não permite o uso de código em aplicações fechadas?
Comentário de cesar
02/07/07 19:33 - usuário registrado #685
Sim, permite.: Sim, permite.
Mas você pode fechar a aplicação não a biblioteca que esta sobre LGPL.
(Esse foi meu entendimento da licença, corrijam-me se necessário.)
--
Cesar Gimenes http://crg.eti.br
Linux user #76132
Mas você pode fechar a aplicação não a biblioteca que esta sobre LGPL.
(Esse foi meu entendimento da licença, corrijam-me se necessário.)
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Cesar Gimenes http://crg.eti.br
Linux user #76132
Comentário de FlavioMachado
02/07/07 19:56 - usuário registrado #2212
LGPL: Mais ou menos isso.
A aplicação pode ficar fechada mas a lib não. É mais ou menos assim: se você usar a lib (apenas usar, ou seja, se ligar a ela), você não precisa retribuir nada. Se modificar a lib, precisa distribuir o fonte modificado da lib, mas não da aplicação.
--
Registered Linux User #246886
LPI Level 1
A aplicação pode ficar fechada mas a lib não. É mais ou menos assim: se você usar a lib (apenas usar, ou seja, se ligar a ela), você não precisa retribuir nada. Se modificar a lib, precisa distribuir o fonte modificado da lib, mas não da aplicação.
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Registered Linux User #246886
LPI Level 1
Comentário de lxoliva
04/07/07 21:00 - usuário registrado #7453
É um pouco mais que isso...: Se você distribui código objeto da biblioteca (seja como parte dos seus binários, através de includes ou ligação estática, seja como componente auxiliar distribuído conjuntamente), deve oferecer ao usuário o código fonte correspondente da biblioteca.
Independente de distribuir código objeto da biblioteca, se você liga com ela (por exemplo, ligação dinâmica), deve permitir o uso com versões modificadas da biblioteca, e deve permitir engenharia reversa do seu código para que funcione com outras versões da biblioteca.
Quando você liga estaticamente com a biblioteca, ainda deve fornecer ao receptor a possibilidade de re-ligar o seu código objeto com versões modificadas da biblioteca.
Ou seja, a biblioteca permanece livre, e quem a utiliza não pode se opor a que outros gozem de todas as liberdades em relação à biblioteca, ainda que não seja obrigado a respeitar as liberdades com relação ao código que utiliza a biblioteca.
Vale lembrar que não sou advogado ;-)
Independente de distribuir código objeto da biblioteca, se você liga com ela (por exemplo, ligação dinâmica), deve permitir o uso com versões modificadas da biblioteca, e deve permitir engenharia reversa do seu código para que funcione com outras versões da biblioteca.
Quando você liga estaticamente com a biblioteca, ainda deve fornecer ao receptor a possibilidade de re-ligar o seu código objeto com versões modificadas da biblioteca.
Ou seja, a biblioteca permanece livre, e quem a utiliza não pode se opor a que outros gozem de todas as liberdades em relação à biblioteca, ainda que não seja obrigado a respeitar as liberdades com relação ao código que utiliza a biblioteca.
Vale lembrar que não sou advogado ;-)
Não é nada bom algumas empresas acharem que software livre é código-fonte de graça pra eles colocarem em seus produtos, e ignorar toda a filosofia que dá sustentação ao movimento.
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Silveira Neto - Fortaleza-CE.
www.eupodiatamatando.com