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Para SERPRO, Software Livre no Governo não é alternativa: é a estratégia governamental

Serpro tem a responsabilidade de criar sustentação para Software Livre no Brasil. A utilização de Software Livre (SL) no governo federal não se configura mais como uma alternativa ou indicação. Nesse momento, ela assume a posição de estratégia governamental. Esta foi a afirmação de Marcos Mazoni, diretor-presidente do Serpro, na primeira reunião de 2007 do Comitê Técnico de Implementação do Software Livre.

O Comitê é coordenado pelo Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI) e pretende discutir diretrizes e boas práticas para a efetiva implementação de SL nos órgãos do executivo federal. A reunião de ontem, 5, teve como objetivo apresentar os resultados das ações governamentais no setor, no ano de 2006 e primeiro semestre de 2007. “Este é um espaço de troca de experiência e conhecimento entre os integrantes deste processo de implementação de tecnologia livre dentro do governo federal”, afirmou Renato Martini, presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI).

Saiba mais (softwarelivre.org).

Comentários dos leitores

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Comentário de Wallacy
Muito bom, essa frase resume: Muito bom, essa frase resume muito bem a situação.
E mais, uma afirmação dessas vinda do serpro tem impacto direto em seus "clientes", o TCU, Ministério da Fazenda e seus segmentos, Presidência da República e seus segmentos.
Ao ler o estudo do ITI percebi que os princípios básicos da ideologia por traz do SL é tratado de forma muito direta com comparações aos princípios constitucionais e sociais vigentes no mundo atual.

Uns trechos interessantes.

"Cada constituição reflete e, ao mesmo tempo, cria sua época. A constituição de 1988 não
é diferente. Refletiu a busca da sociedade pela democracia e agora ajuda a forjá­la, a
constituí­-la. Este, seu destino maior. Está determinado logo no artigo 1 , onde se lê que “A
República Federativa do Brasil (...) constitui-­se em Estado Democrático de Direito...”.
Analisar constitucionalmente o software livre é, pois, analisá­-lo em relação ao próprio
Estado Democrático de Direito. O software livre contribui ou não para sua
implementação? Para sua efetividade na vida cotidiana? Para tanto, é preciso relacionar o
software livre com os princípios constitucionais que especificam e decorrem deste
compromisso democrático expresso no artigo 1 – compromisso que Luís Roberto Barroso
denominou de “ideologia da constituição”. "

"O foco é a política pública que busca atender demandas de informatização e, ao mesmo tempo, contribuir para atingir os objetivos diretos e indiretos de curto, médio e longo prazo, da administração
pública, entre os quais a autonomia tecnológica do país. Pode­-se dizer que esta é a
dimensão governamental do software livre. Faz parte da tarefa de gestão do Estado. "

"A sociedade mudou. Seus modos de produzir, circular, e distribuir poder, riqueza e
conhecimento também. Estamos na época da network society, onde a principal unidade
de produção não é mais o indivíduo, embora dela participe e produza ativamente, nem as
classes sociais, embora dela participem e produzam ativamente. Os principais atores são
todos estes e mais as múltiplas, mutantes e infindáveis comunidades, fragmentadas e
fragmentantes, mas sempre interconectadas, sem agudas barreiras sociais, culturais ou
geopolíticas a dificultar a entrada e a separá­-los. Estes atores podem estar nas
universidades, nos centros de pesquisa, nas empresas, nas fundações e institutos, nas
firmas de consultoria, nos governos, em qualquer lugar, mas sempre interconectados em
redes. A network society acentua ainda mais o lado coletivo, sem necessariamente ser
socializado, da produção de conhecimento, em contraste com o lado individualizado que
caracterizou o modo capitalista de então, ou de livre mercado como hoje se diz. "


-----
Para aquele que controla o próprio pensamento, todo o resto se torna simples jogo de crianças...
Gandhi.
Comentário de Manoel Pinho
Muito papo e pouca ação: O problema do governo federal é que há muito papo e pouca ação real para fomentar o uso de SL nos órgãos e repartições públicas. Gostaria de ver o dia em que:

1- Todas as compras de softwares proprietários tivessem que ser justificadas plenamente e questionadas/verificadas pelo SERPRO ou órgão equivalente

2- Em todas as licitações de softwares fosse exigida compatibilidade com SLs e padrões abertos..

3- O governo fizesse um inventário global dos softwares proprietários já adquidirdos e gerenciasse a transferência dessas licenças de um órgão em que ela é dispensável para outro em que fosse necessário, evitando a compra de novas licenças desnecessariamente. Usaria o inventário também como uma forma de coibir o uso de cópias piratas ou instaladas em mais de um computador.

4- Mais órgãos assumissem de vez uma preferência por SLs e começasse de fato a migrar desktops e servidores para SL. Por enquanto só as Forças Armadas e uns poucos órgãos tiveram essa atitude.
Comentário de dejavu
De novo: Vai começar de novo?
Comentário de maiconfaria
Acho estas condições: Acho estas condições adequadas, mas elas demandam mais tempo e mais força dentro do sistema público.
O grande problema é a continuidade da SERPRO, sabe como é... podemos voltar a estaca zero !

A doma de um chinelo.
http://blogdocalouro.blogspot.com
Comentário de Elias Amaral
Não dá pra transferir: Não dá pra transferir licenças. HaHaHa. Pelo menos não as da M$. Se bem que seria legal mudar a lei de forma a evitar a compra de novas licenças desses #$@dF#.

Agora, apesar de faltar um pouco de ação, é sempre legal ver alguem do governo defender nóis. :e
Comentário de Ironmaniaco
Dsculpe-me: Desculpem-me caso eu esteja parecendo um Flammer ou Troll, mas o SERPRO é uma entidade que deveria ser a reguladora da nossa TI, mas não passa de um órgão formador de cadeiras e Bancos..


...todo mundo da área de informática entra lá, e faz cursos de graça prá depois ir para o mundo privado..

...eles acham que são donos da situação por terem criado a Certificação Digital, que não passa de um pendrive com dados dentro..

...A segurança da rede deles é falha(por pentest realizado por empresas),...

Numa boa, o Serpro é um órgão que tem que comer muito "feijão-com-arroz" prá poder cobrar do resto do governo
(acho a opinião deles válida, porém...)
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