“O crescente interesse da Microsoft em participar dos eventos tradicionais da comunidade de software livre no Brasil me levou a querer escrever esse texto. Nele eu procuro analisar as iniciativas de open source da Microsoft e o posicionamento da empresa diante desse modelo de desenvolvimento.
Contribuiram para a elaboração dele uma pesquisa sobre o histórico das ações da Microsoft diante da concorrência, a análise de material sobre a visão da empresa e de seus funcionários sobre o fenômeno open source, a discussão do assunto com pessoas das mais diversas correntes de pensamento e em especial a troca de mensagens com Roberto Prado (gerente de estratégias da Microsoft) e Fernando Cima (consultor da Microsoft Brasil) através do blog Porta 25. Trecho:
Acho praticamente certo também que essa mudança de atitude com relação ao open source tenha como um de seus propósitos principais a experimentação com o novo paradigma para, quem sabe, uma posterior adequação dele ao modelo de negócios da gigante. Estou dizendo extamente isso, uma adequação não do modelo de negócios e sim do open source aos interesses da Microsoft.
Apesar de tudo é interessante o que esse re-posicionamento pode siginifcar. A postura recente da maior empresa de software do planeta parece finalmente legitimar para muita gente o open source como o novo paradigma da indústria, o posicionando definitiva e incontestavelmente como mainstream.”