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OpenOffice: Lotus Symphony quebra record de downloads na IBM

A IBM anunciou na quarta-feira que sua recém-lançada versão beta do Lotus Symphony, pacote de aplicativos de produtividade baseados no OpenOffice.org, já teve 100.000 downloads a partir do site oficial.



Segundo a empresa, trata-se de um recorde de downloads a partir do seu site. A área sobre o Symphony no site da empresa também recebeu 1 milhão de visitas na primeira semana, e um fórum on-line sobre o produto vem recebendo 600 posts de usuários por dia.

Saiba mais (informationweek.com).

Comentários dos leitores

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Comentário de Roger de Almeida
Eu baixei a pouco, o Lotus: Eu baixei a pouco, o Lotus Symphony mas ao instalar, fiz questão de ler as condições de uso e para meu espanto, as cláusulas são de um software proprietário. Ora!! Se essa pacote é baseado, ou utiliza o motor do OpenOffice, dando-lhe uma cara mais bonitinha, então a licença deveria ser GPL.

No mais, o programa instalou perfeitamente no Mandriva 2007.1, inclusive adicionou as entradas no Menu Escritório.

Roger()
Linux User# 350389

Comentário de EthraZa
É isso ai... agora todos: É isso ai... agora todos temos mais um bom motivo para usar o Google Docs (docs.google.com)!!! :D
Comentário de Douglas Augusto
Observação importante: Poderia colocar as cláusulas aqui pra gente? De fato, qual a licença do Lotus Symphony?
Comentário de brain
OpenOffice não é GPL: Roger, não sei qual é a licença do Symphony (sei que é gratuita, e que não é livre), mas vale lembrar que o OpenOffice.org não é um software GPL.
Comentário de guaxinim
LGPL: OpenOffice é LGPL, e o symphony não é baseado no openoffice, é baseado no código da lotus, o que a IBM fez foi unir forças para contribuir no desenvolvimento do openoffice e da sua suite de escritório. Talvez para trabalhar melhor o formato ODT ou acordos de suporte, mas são suposições, o fato é que a IBM não da ponto sem nó.
Comentário de brain
OOo é LGPL, e Symphony usa seu código: Exato, o OpenOffice é LGPL, e não GPL. Uma das diferenças básicas é que a LGPL permite que o código licenciado sob ela faça parte de projetos sob outras licenças, inclusive não-livres.

Esta notícia do News.com, linkada na capa do site principal do OOo, informa sobre o uso do código do OOo no projeto.
Comentário de Rodrigo Romano
O Augusto está: O Augusto está certo:

http://pt.wikipedia.org/wiki/LGPL
Comentário de José Carlos
Lotus Symphony: E quanto à usabilidade do programa? O que está achando? Compensa instalar? Será que o Lotus Symphony não irá interferir na execução do Broffice ou deixar o Broffice instável? Você aconselha a instalação?
Comentário de Douglas Augusto
Correto, o Lotus Symphony é: Correto, o Lotus Symphony é um software proprietário[1]. O site do Lotus Symphony[2], no entanto, pode (malandramente) confundir alguns leitores apressados; particularmente o trecho:

How is Lotus Symphony different?
You're in charge! Lotus Symphony is based on the Open Document Format (ODF) standard-which means you're not locked into proprietary file formats, software licensing agreements and upgrades. Finally, free tools and freedom of choice!


1. http://en.wikipedia.org/wiki/Lotus_Symphony
2. http://symphony.lotus.com/software/lotus/symphony/
Comentário de Marconi
StarOffice: O Staroffice também é baseado no OpenOffice.org, e é proprietário. Qual o problema?

broffice.org/blog/marconi

PROVOCAÇÕES.wordpress.com/
Comentário de Dyego Sousa
Discordo.: Nesse trecho ele se refere ao formato dos arquivos, especificando nominalmente o mesmo, ODF. Seria um erro de interpretação imenso confundir essa descrição com a descrição da licença do software.
Comentário de wrbraga
Esquecendo o licenciamento....: Instalei na terça-feira esse troço aqui, decepção total!

1 - É sim o OpenOffice.org!!!
Basta abrir os diálogos, os menus, a biblioteca de imagens, basta abrir este treco e você já vê o OpenOffice.org 'remodelado'.

2 - Menus confusos
Se mudar de Microsoft Word para o OpenWrite.org já foi uma surra para muitos usuários que tiveram que reaprender a posição do "configurar página", nesse monstro da IBM vai ser outra surra.

3 - Um pró ... eu acho!
Para os usuários do Word que gostam de estragar seus documentos com a ferramenta de desenho de tabelas, eles conseguiram reproduzir esta ferramenta (o OpenOffice.org não). Agora os usuários poderão usar um lápis para desenhar suas tabelas.

4 - Mais um pró...
Como ele utiliza abas para organizar os documentos abertos, ao invés de deixar um monte de janelas abertas no meio do caminho, é um ponto para esta sinfonia sem rítimo. Abas é melhor que o antigo Desktop do StarOffice e muito melhor que essa bagunça de janelas abertas.
Comentário de prog4net2
Portanto...: Portanto, você pretende não usá-lo? Estou correto?
Também fiquei com vontade de testá-lo. Existe alguma integração com o Lotus Notes, também da IBM?

http://www.tecnoclasta.com
Tecnologia e Ironia
Prof.Luís Eduardo
Comentário de Flávio Raphael Barcellos
Primeiras e últimas impressões sobre o Symphony: Versão para Windows (uso no trabalho).

1) Achei muito pesado.

2) Não gostei dele atribuir as extensões do ODF automaticamente para ele sem me perguntar nada, mas achei aceitável como um erro no programa de instalação.

3) Desistí dele após eu ter o trabalho de reatribuir as extensões do ODF para o OpenOffice e após executar novamente o programa novamente tomou conta das extensões sem me perguntar nada.

Comentário de nemesis
IBM...: I Built a Monster...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de suxsys
Ao contrário...: O openOffice que é "baseado" no StarOffice, no principio quando os *nix engatinhavam no mercado de escritorio o staroffice foi a primeira solução completa de Office.

"Baseado" não que dizer copia =P

// Penso, logo comento //
Comentário de timm
Mr. Linus says: "Anybody who tells me I can't use a program because it's not open source, go suck on RMS. I'm not interested. 99% of that I run tends to be open source, but that's *my* choice, dammit."

Livre ou proprietário, gosto de software de qualidade, independente da licença. Por isso eu não uso o OpenOffice. =)

----------------

Linux User #405251
http://timmerman.wordpress.com
Comentário de Roger de Almeida
Impressões iniciais sobre o: Impressões iniciais sobre o "Lotus Symphony" versus "BrOffice 2.2.0"

BO = BrOffice
MSO = MS-Office
LS = Lotus Symphony
diacríticos = acentuação (grave / agudo, circunflexo), til, cedilha, trema


O relato a seguir é uma análise empírica.


  • O instalador do LS é intuitivo, elegante e eficiente. Contudo, o arquivo baixado precisa ser passado para o modo de execução (chmod +x)

  • Enquanto o LS dá o direito do usuário escolher o diretório de instalação através de uma caixa de diálogo, o BO é duro na queda e só quer saber do /opt

  • O visual é muito interessante e inteligente.

  • A velocidade geral de processamento é semelhante ao BO mas não sei como seria em máquinas com 256MB RAM. Eu testei num Pentium D915 MB-Intel 1GB RAM com o GNU/Linux Mandriva 2007-1.

  • 1. O programa utiliza o motor do BO para abrir e salvar documentos do MSO, dentre outros.

  • São utilizados o JAVA e algumas bibliotecas compiladas "LSB shared object, Intel 80386"

  • Há várias referências ao Eclipse. Parece-me que, toda a estrutura visual foi feita em Java mas utilizando as bibliotecas do BO como motor (item 1)

  • Não encontrei o item que usamos para configurar o BO (Ferramentas / Opções).

  • Ao abrir um determinado documento do Word, o LS apresenta os mesmos problemas de formatação do BO

  • Ao abrir um documento ODF gerado pelo BO, os diacríticos não são reconhecidos pelo LS, embora os aceite na digitação.

  • Ao abrir um documento ODF gerado pelo LS, os diacríticos são reconhecidos pelo BO.

  • O LS mostra os documentos em abas, como os navegadores Firefox, Konqueror e Ópera. Isso realmente facilita a vida de quem trabalha com vários documentos.

  • Aqui vale uma observação interessante. Se o usuário abrir uma nova planilha dentro do editor de texto, o LS abre uma nova aba com a planilha. Achei isso pra lá de inteligente e inovador.


  • Pressionando as teclas "Control T" ou clicando sobre o ícone com o desenho que mostra janelas sobre janelas, os documentos são miniaturizados.
    Esse recurso é muito interessante, se parecendo com uma extensão do Firefox, no qual não me recordo o nome. Desse modo, os documentos ficam colocados lado a lado, em pequenas janelas. Assim, basta clicar sobre a janela em miniatura, para fazer com que o documento se apresente.

  • Dos recursos apresentados, apenas a parte visual se deve a IBM, pois, tudo que acerca o documento é provido pelas bibliotecas do BO.

  • O atalho para exibir a janela de estilos no BO é o mesmo do LS, sendo que os recursos da ferramenta são praticamente os mesmos. No entanto, não é bem acabada como o do BO.

  • No LS, o lado direto é usado para mostrar as ferramentas que acercam a formatação do documento.
    Este recurso é muito superior ao BO, que ao contrário, sobrepõe o documento. Contudo, a barra que separa essa área da área do documento, não se arrasta para esquerda apenas para a direita. Isso faz com que parte dos ítens fiquem truncados no fim da tela. No entanto há uma barra horizontal que corrige isso, contudo, o melhor seria dar a liberade de redimensionar a área de ferramentas

  • É necessário ter uma resolução acima de 1024x768 para que a área de ferramentas/formatação se apresente de forma adequada.

  • O menu superior apresenta um erro quando se movimenta o mouse sobre os nomes dos menus. O LS de vez em quando, seleciona mais de uma opção.




    • Roger()
      Linux User# 350389
Comentário de Douglas Augusto
Percebe-se claramente a: Percebe-se claramente a intenção embutida no jogo de palavras empregado pela IBM. Além de mencionar questões como lock-in de softwares proprietários, ao término é colocado lado a lado "free tools" (livre/grátis) e "freedom" (liberdade). No entanto o "free" usado por eles aqui não tem a ver com liberdade, mas sim com gratuidade.

Obviamente a interpretação da licença como livre é errônea, mas que pode sim acontecer em uma leitura apressada tamanha a freqüência de padrões comuns às descrições de SL.
Comentário de popolony2k
Carinha do....: ...M$ Office 2000 e alguma coisa.

Popolon Y2k
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Comentário de Copernico Vespucio
No entanto...: É importante lembrar que a LGPL permite que uma biblioteca licenciada por ela seja utilizada como dependência de um aplicativo sob outra licença.

Qualquer alteração direta no próprio código sob a LGPL segue as regras da GPL, no que diz respeito à sua distribuição.
Comentário de Copernico Vespucio
Não exatamente: O Open Office é que partiu da base de código do Star Office doada pela Sun.

O que ocorre no Star Office hoje é que a Sun põe uma equipe de desenvolvedores para ajudar no Open Office, fazendo "laboratório" e medindo a aceitação de novas features a serem incorporadas no Star Office (distribuído a seus clientes corporativos juntamente com o suporte da companhia) no futuro.

É um modelo de negócio também utilizado com sucesso na dupla Solaris/Open Solaris.

Como a Sun conseguiria isso se o OO fosse, por exemplo, relicenciado pela GPL? Simples, os autores do código em questão trabalham para ela e para os autores é permitido distribuir o código em quaisquer licenças que desejem.
Comentário de Copernico Vespucio
Poder de escolha: Sem dúvida, o poder de escolha é muito importante.

No entanto, usar ou não um produto de software depende de medir vantagens e desvantagens. E é impossível negar que um produto open-source independentemente de *qualquer outra coisa* já vem com uma dose automática de valor agregado na forma da licença.

Podemos citar a não dependência de fornecedor, a garantia de que problemas no software não serão propositalmente ignorados para beneficiar esta ou aquela empresa, o desenvolvimento colaborativo (e portanto mais rápido), a garantia de que o suporte não vai simplesmente "sumir" quando o fornecedor quiser abandonar o projeto forçando uma migração para novas versões (a menos que todas as empresas e profissionais independentes percam o interesse no produto, o que é improvável), etc.

Em suma: por mais atraente que um soft proprietário pareça ser de início, cedo ou tarde vc. esbarrará no problema de que está na dependência de seu fornecedor. O uso de um formato de documentos aberto ajuda a minimizar o problema, mas ele continua aí.

Isso explica os 99% de softs abertos na preferência do "Grande Pinguim"! :))

Agora, sem dúvida: se alguém virar para você e disser que vc. é OBRIGADO a usar um soft livre, mande-o lamber sabão, da mesma forma que deveria fazer (e muita gente não faz) quando alguém lhe diz que é OBRIGADO a usar um soft proprietário.

Finalmente, seu conceito de qualidade do Open Office é bastante subjetivo... Eu (e todo o resto de uma comunidade de milhões de usuários no mundo todo) vê no OO qualidade não apenas sificiente como também muito boa...

Se quer ser levado a sério ao falar mal de um produto (principalmente um produto aberto, do qual muitas pessoas têm conhecimentos sobre ele que vão além do que o usuário final vê), esteja preparado para ser objetivo e específico, citando as características que não te agradam. É inclusive possível que suas reclamações sejam usadas para melhorar o produto! :-))
Comentário de Bruno Sant'Anna
A IBM pode usar a licença que bem entender.: O OpenOffice não está licenciado sobre a licença GPL e sim LGPL.

O próprio StarOffice da sun tem parte dos seus improvements baseados no OpenOffice e é proprietário..

Não há problema nenhum quanto a isso aqui.

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