OLPC Sugar: Não se parece com Linux, com Windows e nem mesmo com Apple
“Como já deve ser de conhecimento de todos o Laptop XO da organização OLPC (também conhecido como laptop de $100 ou Childrens Machine) usará como interface gráfica o Sugar. Essa interface foi escrita em Python, é baseada em Gnome e roda sobre um X Window System.
O Sugar não faz uso da metáfora convencional para desktop encontrada em outros computadores pessoais, mas de um enfoque bastante original. E se propõe a estimular uma interação direta entre as crianças usuárias do computador através de um ambiente de colaboração em rede local (sem fios). Ela materializa também o esforço em tornar o equipamento o mais funcional possível com o consumo mínimo (ou mais eficiente possível) do hardware disponível.
E como era de se esperar um mudança tão radical de paradigma não poderia mesmo agradar a todos.
Que pesem nesta análise os objetivos do projeto do OLPC e o fato de que esta é uma oportunidade precisosa para se construir algo realmente novo, a partir do zero.”
Enviado por Antonio Fonseca (antoniosfonsecaΘyahoo·com) - referência.
(postado por Augusto Campos)
Comentários dos leitores
Comentário de Manoel Pinho
05/01/07 19:32 - usuário registrado #8
Ótimo: Isso é ótimo porque cala a boca dos críticos pelo OLPC usar linux. As piadinhas de que linux é difícl, que as crianças vão ter que recompilar kernel, aprender a usar a shell, etc vão por água abaixo.
O OLPC não foi feito para ensinar as crianças a usar linux, nem windows nem qualquer outro sistema operacional. É um micro com fins didáticos (elas vão aprender outras matérias também) e para introduzir as crianças à informática sem necessariamente introduzir as pessoas ao windows e M$ Office, como é típico nos cursinhos de "iniciação à informática" que vemos por aí.
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Usuário Linux #100343
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O OLPC não foi feito para ensinar as crianças a usar linux, nem windows nem qualquer outro sistema operacional. É um micro com fins didáticos (elas vão aprender outras matérias também) e para introduzir as crianças à informática sem necessariamente introduzir as pessoas ao windows e M$ Office, como é típico nos cursinhos de "iniciação à informática" que vemos por aí.
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Comentário de bebeto_maya
05/01/07 21:59 - usuário registrado #4379
Cowboy neles?: __E você sabe que o pessoal do projeto Cowboy veio exatamente com esse FUD: Todo mundo usa Windows...?Quando na verdade, ao contrário do PC Conectado, no OLPC não é necessária nenhuma interação entre as crianças e o Sistema Operacional, a nível técnico. Foi por isso que me opus ao Cowboy, porque a iniciativa nasceu de um FUD...E da hipocrisia: Se apegaram ao xenofobismo anti-americanismo para defender a nacionalidade do projeto e empurraram um sistema Operacional americano, porque "todo mundo usa!"
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Arte com Linux e Software Livre:
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Comentário de Manoel Pinho
05/01/07 22:16 - usuário registrado #8
Cowboy: E um projeto nacional com nome cowboy é também uma piada. Por que não chamar "peão" ou "vaqueiro" ? :-))
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Comentário de Ixi
05/01/07 22:41
Interpretada: Ixi... por usar uma linguagem interpretada ... no minimo vai ser lento... huauhahuhah
Comentário de Carlos Rocha
05/01/07 23:44
Melhor a companhia de China, Coréia e Índia: Trabalhamos com projetos para educação, há vários anos. E aprendemos que uma solução responsável deve partir de objetivos claros, planejamento de longo prazo, indicadores de desempenho a serem acompanhados continuamente e garantia de disponibilidade de recursos para o projeto. Você já leu algum documento de requisitos funcionais e pedagógicos para a proposta do laptop de 100 dólares? Não deve ter lido porque até agora o Governo não publicou nenhum.
Até hoje, o Governo Lula não quantificou os objetivos que pretende atingir com este projeto, nem que recursos públicos estarão disponíveis. Não há requisitos pedagógicos a serem atendidos, nem indicadores de desempenho que possam validar o laptop de 26 bilhões de Reais, em comparação com soluções já desenvolvidas no Brasil. Trata-se, lamentavelmente, de mais uma ação de marketing político, sem sustentação nos interesses da Nação.
A Samurai desenvolveu uma solução brasileira, O computador de R$ 1,00, certificada no Ministério da Ciência e Tecnologia, como desenvolvida com tecnologia no país, e este fato é público, está no nosso site, foi apresentado ao Cezar Alvarez, assessor do Presidente Lula que coordena o projeto UCA um computador por aluno, e divulgado pela imprensa:
"A Samurai, do empresário Carlos Rocha, o Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von Braun, a HP e outras empresas insistem, cada uma a seu modo, na idéia do laptop como acessório de um serviço."
O mínimo que o governo Lula deve fazer, para cumprir a Constituição Federal, é avaliar as soluções construídas por brasileiros, em igualdade de condições com o que pretende importar, sem qualquer validação prévia. Basta ler o artigo 219.
Considero um fato relevante o Governo Lula haver assumido a responsabilidade de garantir a todos os alunos e professores do ensino básico, nos próximos 4 anos, o acesso a conteúdos e serviços digitais, de modo interativo, através do uso de tecnologia da informação e comunicações. Ocorre que a solução OLPC, de um laptop por aluno, não tem qualquer viabilidade econômica, para atingir este objetivo. E a conta mostra-se simples. O laptop chegaria às escolas por US$200 dólares, no mínimo. Para atender aos 60 milhões de alunos do ensino básico, serão necessários US$12 bilhões de dólares, equivalentes, hoje, a R$ 26,4 bilhões de Reais. Sendo um projeto de 4 anos, o Governo Federal deverá garantir a disponibilidade de R$ 6,6 bilhões por ano, de modo permanente, pois, como estima-se a vida útil deste laptop em até 4 anos, ao final do mandato será necessário começar a substituir todo o parque novamente. E neste cálculo não estão inclusos custos de capacitação de professores e alunos, conexão à Internet, energia elétrica, suporte técnico, e outros custos inerentes à operação de 60 milhões de laptops.
Ou seja, para que a solução de garantir o acesso aos conteúdos e serviços digitais fosse dar um laptop para cada aluno, o Governo Federal precisaria alocar um volume de recursos completamente irreal e inexistente. Basta comparar a estimativa de R$ 6,6 bilhões por ano para o laptop de 100 dólares, com os recursos previstos para o recém aprovado Fundeb Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. No primeiro ano de vigência do Fundeb, o aporte da União será de R$ 2 bilhões, no segundo, de R$ 3 bilhões, no terceiro, de R$ 4,5 bilhões, e a partir do quarto ano será de cerca de R$ 5,1 bilhões. Um total de R$ 14,5 bilhões em 4 anos. Muito inferior aos R$ 26,4 bilhões calculados acima.
Portanto, não há dúvida de que a solução que irá garantir a todos os alunos e professores do ensino básico o acesso aos conteúdos e serviços digitais, essenciais à sua formação, jamais será o laptop de R$ 26 bilhões de Reais. De outro lado, poderá surgir, na forma de uma solução de uso compartilhado, dentro de um modelo sustentável de serviços tercerizados a concessionárias de serviços públicos, onde uma estação de trabalho seja utilizada por 20 alunos, por exemplo, ao longo do período escolar, e a solução tecnológica tenha uma vida útil de até 10 anos.
Vale ressaltar que, no Governo Federal, nem o MEC, nem o MDIC, e nem o NAE concordam que o OLPC seja uma solução para o aperfeiçoamento do ensino básico. E, ainda, que países como a Índia e a China rejeitaram a proposta do Negroponte, porque não tem bases em princípios pedagógicos e não leva em conta a realidade da escola pública, em qualquer lugar. Não vejo por que os brasileiros deveriam estar felizes em se posicionar na fila do Negroponte, ao lado da Líbia e da Nigéria.
Ficaremos bem melhor na companhia de China, Coréia e Índia.
Até hoje, o Governo Lula não quantificou os objetivos que pretende atingir com este projeto, nem que recursos públicos estarão disponíveis. Não há requisitos pedagógicos a serem atendidos, nem indicadores de desempenho que possam validar o laptop de 26 bilhões de Reais, em comparação com soluções já desenvolvidas no Brasil. Trata-se, lamentavelmente, de mais uma ação de marketing político, sem sustentação nos interesses da Nação.
A Samurai desenvolveu uma solução brasileira, O computador de R$ 1,00, certificada no Ministério da Ciência e Tecnologia, como desenvolvida com tecnologia no país, e este fato é público, está no nosso site, foi apresentado ao Cezar Alvarez, assessor do Presidente Lula que coordena o projeto UCA um computador por aluno, e divulgado pela imprensa:
"A Samurai, do empresário Carlos Rocha, o Centro de Pesquisas Avançadas Wernher von Braun, a HP e outras empresas insistem, cada uma a seu modo, na idéia do laptop como acessório de um serviço."
O mínimo que o governo Lula deve fazer, para cumprir a Constituição Federal, é avaliar as soluções construídas por brasileiros, em igualdade de condições com o que pretende importar, sem qualquer validação prévia. Basta ler o artigo 219.
Considero um fato relevante o Governo Lula haver assumido a responsabilidade de garantir a todos os alunos e professores do ensino básico, nos próximos 4 anos, o acesso a conteúdos e serviços digitais, de modo interativo, através do uso de tecnologia da informação e comunicações. Ocorre que a solução OLPC, de um laptop por aluno, não tem qualquer viabilidade econômica, para atingir este objetivo. E a conta mostra-se simples. O laptop chegaria às escolas por US$200 dólares, no mínimo. Para atender aos 60 milhões de alunos do ensino básico, serão necessários US$12 bilhões de dólares, equivalentes, hoje, a R$ 26,4 bilhões de Reais. Sendo um projeto de 4 anos, o Governo Federal deverá garantir a disponibilidade de R$ 6,6 bilhões por ano, de modo permanente, pois, como estima-se a vida útil deste laptop em até 4 anos, ao final do mandato será necessário começar a substituir todo o parque novamente. E neste cálculo não estão inclusos custos de capacitação de professores e alunos, conexão à Internet, energia elétrica, suporte técnico, e outros custos inerentes à operação de 60 milhões de laptops.
Ou seja, para que a solução de garantir o acesso aos conteúdos e serviços digitais fosse dar um laptop para cada aluno, o Governo Federal precisaria alocar um volume de recursos completamente irreal e inexistente. Basta comparar a estimativa de R$ 6,6 bilhões por ano para o laptop de 100 dólares, com os recursos previstos para o recém aprovado Fundeb Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação. No primeiro ano de vigência do Fundeb, o aporte da União será de R$ 2 bilhões, no segundo, de R$ 3 bilhões, no terceiro, de R$ 4,5 bilhões, e a partir do quarto ano será de cerca de R$ 5,1 bilhões. Um total de R$ 14,5 bilhões em 4 anos. Muito inferior aos R$ 26,4 bilhões calculados acima.
Portanto, não há dúvida de que a solução que irá garantir a todos os alunos e professores do ensino básico o acesso aos conteúdos e serviços digitais, essenciais à sua formação, jamais será o laptop de R$ 26 bilhões de Reais. De outro lado, poderá surgir, na forma de uma solução de uso compartilhado, dentro de um modelo sustentável de serviços tercerizados a concessionárias de serviços públicos, onde uma estação de trabalho seja utilizada por 20 alunos, por exemplo, ao longo do período escolar, e a solução tecnológica tenha uma vida útil de até 10 anos.
Vale ressaltar que, no Governo Federal, nem o MEC, nem o MDIC, e nem o NAE concordam que o OLPC seja uma solução para o aperfeiçoamento do ensino básico. E, ainda, que países como a Índia e a China rejeitaram a proposta do Negroponte, porque não tem bases em princípios pedagógicos e não leva em conta a realidade da escola pública, em qualquer lugar. Não vejo por que os brasileiros deveriam estar felizes em se posicionar na fila do Negroponte, ao lado da Líbia e da Nigéria.
Ficaremos bem melhor na companhia de China, Coréia e Índia.
Comentário de Ludi
06/01/07 2:33 - usuário registrado #35
Interessante você colocar a: Interessante você colocar a sua proposta como "solução" e praticamente rebaixar o X0 a um Gadget.
"(...)dentro de um modelo sustentável de serviços tercerizados a concessionárias de serviços públicos".
Bonita frase. Típica de Opus Die!
"(...)no Governo Federal, nem o MEC, nem o MDIC, e nem o NAE concordam que o OLPC seja uma solução para o aperfeiçoamento do ensino básico".
Nem o seu sistema é "a solução". Sâo vários problemas não um único.
"(...)o acesso aos conteúdos e serviços digitais, essenciais à sua formação, jamais será o laptop de R$ 26 bilhões de Reais."
Ao meu entender, o governo federal não irá "dar" um notebook pra cada aluno, mas mesmo se desse, eu adoraria ver isso acontecendo com todo o aluno da rede pública. Contanto que as outras necessidades básicas dele sejam atentidas (alimentação, saúde, vestuário etc) de forma concominante. Aliás, informação é direito básico do cidadão e o estado deve garantir o acesso a ela. Com essa fonte de informação, com muita razão teriamos um ganho explendoroso na qualidade e quantidade de informação obtida pelos alunos, hoje, confinadas àqueles 20% mais ricos que possuem +60% da renda do pais.
Lembro que o Minicom pretende usar em parceria (e em moeda de troca, como já visto nas manifestações do ministro Hélio Costa sobre o edital de autorga das freqüências de 2.5Ghz [para Wimax]) os serviços de Wimax das prestadoras para garantir acesso (inclusive em TAP [terminais de acesso público à internet], que uma obrigação da operadora) para instituições públicas como escolas. Até parte do FUST (Fundo de Universalização) seria usado, viabilizando o acesso banda larga nas cidades que o cabo não chega por "falta de interesse pela operadora".
Pra mim, o laptop é tão válioso como um livro (e nele pode conter milhares de livros). Adoraria que nossas crianças pudessem desfrutar dessa maravilhosa ferramenta (e de livros impressos também).
Eu não vejo a China permitindo esse tipo de acesso...
"Trabalhamos com projetos para educação, há vários anos. E aprendemos que uma solução responsável deve partir de objetivos claros, planejamento de longo prazo, indicadores de desempenho a serem acompanhados continuamente e garantia de disponibilidade de recursos para o projeto."
Você falou com o Negroponte? Esteve com ele nos dois anos de desenvolvimento? Ou apenas só fala para criar efeito, tipo aquele ex-governador da Opus Die que falava em "choque de gestão" mas que teve os contratos da sua gestão suspensos pelo sucessor (que é do próprio partido).
A proposta do Negro Ponte vai além do "ter um computador" mas "ter acesso a informação, ao conhecimento, a interação, transformar a informática numa ferramenta de aprendizado que consiga mudar a forma de interação entre o aluno e seu ambiente". Por isso o X0 vai além de uma "simples máquina", ele torna-se uma ferramenta do ensino.
Senão, bastaria jogar um PIII 500 com Windows 98 e falar "Aí criançada, hoje agente vai ter 'aula de inclusão digital', vamos usar o Notepad!).
EU tenho interesse nisto, e EU vejo isso como algo maior que tem o potencial de mudar a relação de ensino. Sendo assim, "a minha nação" acredita que isso é bom.
Não sei quanto a nação da HP...
Enquanto não soluciona tudo, ajuda e em muito.
"(...)dentro de um modelo sustentável de serviços tercerizados a concessionárias de serviços públicos".
Bonita frase. Típica de Opus Die!
"(...)no Governo Federal, nem o MEC, nem o MDIC, e nem o NAE concordam que o OLPC seja uma solução para o aperfeiçoamento do ensino básico".
Nem o seu sistema é "a solução". Sâo vários problemas não um único.
"(...)o acesso aos conteúdos e serviços digitais, essenciais à sua formação, jamais será o laptop de R$ 26 bilhões de Reais."
Ao meu entender, o governo federal não irá "dar" um notebook pra cada aluno, mas mesmo se desse, eu adoraria ver isso acontecendo com todo o aluno da rede pública. Contanto que as outras necessidades básicas dele sejam atentidas (alimentação, saúde, vestuário etc) de forma concominante. Aliás, informação é direito básico do cidadão e o estado deve garantir o acesso a ela. Com essa fonte de informação, com muita razão teriamos um ganho explendoroso na qualidade e quantidade de informação obtida pelos alunos, hoje, confinadas àqueles 20% mais ricos que possuem +60% da renda do pais.
Lembro que o Minicom pretende usar em parceria (e em moeda de troca, como já visto nas manifestações do ministro Hélio Costa sobre o edital de autorga das freqüências de 2.5Ghz [para Wimax]) os serviços de Wimax das prestadoras para garantir acesso (inclusive em TAP [terminais de acesso público à internet], que uma obrigação da operadora) para instituições públicas como escolas. Até parte do FUST (Fundo de Universalização) seria usado, viabilizando o acesso banda larga nas cidades que o cabo não chega por "falta de interesse pela operadora".
Pra mim, o laptop é tão válioso como um livro (e nele pode conter milhares de livros). Adoraria que nossas crianças pudessem desfrutar dessa maravilhosa ferramenta (e de livros impressos também).
Eu não vejo a China permitindo esse tipo de acesso...
"Trabalhamos com projetos para educação, há vários anos. E aprendemos que uma solução responsável deve partir de objetivos claros, planejamento de longo prazo, indicadores de desempenho a serem acompanhados continuamente e garantia de disponibilidade de recursos para o projeto."
Você falou com o Negroponte? Esteve com ele nos dois anos de desenvolvimento? Ou apenas só fala para criar efeito, tipo aquele ex-governador da Opus Die que falava em "choque de gestão" mas que teve os contratos da sua gestão suspensos pelo sucessor (que é do próprio partido).
A proposta do Negro Ponte vai além do "ter um computador" mas "ter acesso a informação, ao conhecimento, a interação, transformar a informática numa ferramenta de aprendizado que consiga mudar a forma de interação entre o aluno e seu ambiente". Por isso o X0 vai além de uma "simples máquina", ele torna-se uma ferramenta do ensino.
Senão, bastaria jogar um PIII 500 com Windows 98 e falar "Aí criançada, hoje agente vai ter 'aula de inclusão digital', vamos usar o Notepad!).
EU tenho interesse nisto, e EU vejo isso como algo maior que tem o potencial de mudar a relação de ensino. Sendo assim, "a minha nação" acredita que isso é bom.
Não sei quanto a nação da HP...
Enquanto não soluciona tudo, ajuda e em muito.
Comentário de BebeJupiteriano
06/01/07 13:55
E o bambu... que dizer, o preparo?: Enquanto os planejadores de "direita" se encolhem num canto os ufanistas de "esquerda" gritam: Que bonito!
Mas ao contrário de um velho compositor baiano dizia, nada é bonito,
nada é maravilhoso e no caso do governo Lula, nada é planejado.
A idéia de Negroponte é, sem dúvida, boa. Mas sem organização e preparação não andará. Querem comprar numa talagada de notebooks, sem fazer samplings com crianças para daí decolar para um projeto de larga escala. Ou vocês gostam de desenvolver software a base de hacks.
Mas ao contrário de um velho compositor baiano dizia, nada é bonito,
nada é maravilhoso e no caso do governo Lula, nada é planejado.
A idéia de Negroponte é, sem dúvida, boa. Mas sem organização e preparação não andará. Querem comprar numa talagada de notebooks, sem fazer samplings com crianças para daí decolar para um projeto de larga escala. Ou vocês gostam de desenvolver software a base de hacks.
Comentário de Profano
06/01/07 14:41 - usuário registrado #2784
A Dualidade Presente emTUDO: *** Saudações a todos;
*** O que mais gosto neste forum é acompanhar o raciocínio e os argumentos de pessoas inteligentes enfocando, por prismas diferentes um um mesmo assunto.
*** Com muita propriedade, o Carlos Rocha aponta os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos, bem como o custo global que o Programa do XO pode acarretar. Respeito a sua colocação, porém não posso entrar em sintonia com os números apresentados, por não ter levado em conta que o Projeto destina-se a uma parcela do universo estudantil, a mais carente de recursos, em regiões menos afortunadas e as periféricas das grandes metrópoles. Mesmo levando em consideração os números hodiernos presumidos e desconsiderando os números futuros - os novos contingentes de estudantes que, ano a ano ingressarão no sistema escolar, irão, certamente, ultrapassar a sua estatística atual e, por consequência, acarretarão um custo superior ao apresentado. Aqui, caberia retificar o prazo de "4 anos" para "imprevisível".
*** Já, nos argumentos postados pelo Ludi, na sua excelente contra-argumentação, destaco a felicidade com que colocou um elemento vital e não observado pelo primeiro interlocutor: No terceiro parágrafo disse: "A informação é direito básico do cidadão e o estado deve garantir o acesso a ela". Parece-me, salvo melhor juizo, ser este um dos elementos que embasam e norteiam os objetivos do Programa elaborado pelo Professor Negroponte; gerar conhecimento às novas legiões de futuros cidadãos, para que tenham, desde a mais tenra idade, o direito de saber como ter ACESSO À INFORMAÇÃO. Nenhum Estado alcançará soberania, plena e integral, enquanto seu povo estiver sendo "conduzido", literalmente. É comum a colocação, nos animais de carga, a colocação daqueles artefatos que só permitem a visão numa única direção, limitando a liberdade de saber o que existe em volta.
Vêm logo à mente a expressão do Poeta Zé Ramalho: "Êh, oôô!!! Vida de gado... Povo marcado... Hê! Povo feliz..."
*** Em suma, quero dizer o seguinte: O atual Governo, independentemente das paixões partidárias de cada eleitor, do amor ou ódio que desperta em cada um, dos erros ou acertos que pratica, ESTÁ engajado nesse Programa, acenando a todos nós, com esta senda que conduz à liberdade do conhecimento, mesmo que dirigida a um público tão ínfimo (1 milhão de estudantes, inicialmente, talvez). Oxalá, seja competente e consiga ampliar esse horizonte.
Parabéns os argumentadores que citei e respeito, rogando meditação e convergência ao consenso.
[]'s.
-------Profano---------
*** O que mais gosto neste forum é acompanhar o raciocínio e os argumentos de pessoas inteligentes enfocando, por prismas diferentes um um mesmo assunto.
*** Com muita propriedade, o Carlos Rocha aponta os trabalhos que vêm sendo desenvolvidos, bem como o custo global que o Programa do XO pode acarretar. Respeito a sua colocação, porém não posso entrar em sintonia com os números apresentados, por não ter levado em conta que o Projeto destina-se a uma parcela do universo estudantil, a mais carente de recursos, em regiões menos afortunadas e as periféricas das grandes metrópoles. Mesmo levando em consideração os números hodiernos presumidos e desconsiderando os números futuros - os novos contingentes de estudantes que, ano a ano ingressarão no sistema escolar, irão, certamente, ultrapassar a sua estatística atual e, por consequência, acarretarão um custo superior ao apresentado. Aqui, caberia retificar o prazo de "4 anos" para "imprevisível".
*** Já, nos argumentos postados pelo Ludi, na sua excelente contra-argumentação, destaco a felicidade com que colocou um elemento vital e não observado pelo primeiro interlocutor: No terceiro parágrafo disse: "A informação é direito básico do cidadão e o estado deve garantir o acesso a ela". Parece-me, salvo melhor juizo, ser este um dos elementos que embasam e norteiam os objetivos do Programa elaborado pelo Professor Negroponte; gerar conhecimento às novas legiões de futuros cidadãos, para que tenham, desde a mais tenra idade, o direito de saber como ter ACESSO À INFORMAÇÃO. Nenhum Estado alcançará soberania, plena e integral, enquanto seu povo estiver sendo "conduzido", literalmente. É comum a colocação, nos animais de carga, a colocação daqueles artefatos que só permitem a visão numa única direção, limitando a liberdade de saber o que existe em volta.
Vêm logo à mente a expressão do Poeta Zé Ramalho: "Êh, oôô!!! Vida de gado... Povo marcado... Hê! Povo feliz..."
*** Em suma, quero dizer o seguinte: O atual Governo, independentemente das paixões partidárias de cada eleitor, do amor ou ódio que desperta em cada um, dos erros ou acertos que pratica, ESTÁ engajado nesse Programa, acenando a todos nós, com esta senda que conduz à liberdade do conhecimento, mesmo que dirigida a um público tão ínfimo (1 milhão de estudantes, inicialmente, talvez). Oxalá, seja competente e consiga ampliar esse horizonte.
Parabéns os argumentadores que citei e respeito, rogando meditação e convergência ao consenso.
[]'s.
-------Profano---------
Comentário de bebeto_maya
07/01/07 4:51 - usuário registrado #4379
Xenofobismo.: __Muito interessante o Sr.Carlos Rocha defendendo o seu modelo de negócio, baseado em argumentos sólidos permeados por palavras pasteurizadas. A título de curiosidade, é ótimo quando uma adepta do "Get The Facts", como a Samurai, que vende soluções Linux, mas sempre as queima em favor do WIndows 2003 Server, por mais contraditório que isso possa parecer, exibe seus pontos de vista tão pragmáticos...
__Estou aqui utilizando Windows XP, e definitivamente não consigo, exceto sob a ótica das pesquisas "cientifcas" da MIcrosoft e seus asseclas, ver como o WIndows, com seus 150.000 vírus e um Firewall goiaba, consegue ser mais seguro que o Linux.
__Mas ficou claro que o Governo Federal, a favor do nacionalismo "terceirizado" de indíviduos altruístas, analisou vários modelos de laptops, como o Class Mate da Intel e alguns outros.
__O que acho que dá certo? O que vi: Terminais Leves e burros. Ou multiterminais. nada de PCzinho estilo Gadget...Mas se for por opção, que me perdoe o xenofobismo hipócrita, prefiro o projeto do MIT e do Negroponte
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__Estou aqui utilizando Windows XP, e definitivamente não consigo, exceto sob a ótica das pesquisas "cientifcas" da MIcrosoft e seus asseclas, ver como o WIndows, com seus 150.000 vírus e um Firewall goiaba, consegue ser mais seguro que o Linux.
__Mas ficou claro que o Governo Federal, a favor do nacionalismo "terceirizado" de indíviduos altruístas, analisou vários modelos de laptops, como o Class Mate da Intel e alguns outros.
__O que acho que dá certo? O que vi: Terminais Leves e burros. Ou multiterminais. nada de PCzinho estilo Gadget...Mas se for por opção, que me perdoe o xenofobismo hipócrita, prefiro o projeto do MIT e do Negroponte
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Comentário de Ricardo Bomfim
11/01/07 8:37
Computador a R$ 1,00?: Senhor Carlos Rocha, seu computador custa mesmo R$ 1,00?
É possivel compra-los ou eles estão disponíveis apenas para marketing?
Se estiverem disponíveis para venda a pessoas fisicas e R$ 1,00 for o preço ao consumidor, estou neste momento encomendando 10 dos seus computadores de R$ 1,00. Desde que eles tenham as mesmas funcionalidades e desempenho do OLPC.
Por favor entre em contato para marcarmos a entrega.
É possivel compra-los ou eles estão disponíveis apenas para marketing?
Se estiverem disponíveis para venda a pessoas fisicas e R$ 1,00 for o preço ao consumidor, estou neste momento encomendando 10 dos seus computadores de R$ 1,00. Desde que eles tenham as mesmas funcionalidades e desempenho do OLPC.
Por favor entre em contato para marcarmos a entrega.
Comentário de Ricardo Bomfim
11/01/07 9:07
Computador R$ 1,00: Senhor Carlos Rocha, peço desculpas por ter confundido sua solução com um computador, mas as suas afirmações foram muito vagas.
Conforme informações em http://www2.samurai.com.br/umreal o seu computador não passa de um CD.
No entanto faltaram esclarecimentos vários sobre como funciona a sua solução conforme destaco abaixo:
- Hardware;
- Sistema Operacional;
- Softwares educacionais disponiveis.
Como você pode notar não é bem o governo que não está fazendo um planejamento, e perdoe-me mas fazer afirmações de que apresentou um computador de R$ 1,00 é fazer o que se não marketing?
Conforme informações em http://www2.samurai.com.br/umreal o seu computador não passa de um CD.
No entanto faltaram esclarecimentos vários sobre como funciona a sua solução conforme destaco abaixo:
- Hardware;
- Sistema Operacional;
- Softwares educacionais disponiveis.
Como você pode notar não é bem o governo que não está fazendo um planejamento, e perdoe-me mas fazer afirmações de que apresentou um computador de R$ 1,00 é fazer o que se não marketing?
Interessante notar que ela ainda passará por várias revisões de acordo com a retro-alimentação obtida das interações das crianças com a máquina.
Pode parecer simples, mas é algo extremamente complexo e requer inclusive a compreensão da psicologia e psicanálise.
Pelo menos, em matéria de interface, o projeto está sendo levado de forma bastante competente.