Saiu a nova edição da coluna de Corinto Meffe, da SLTI do Ministério do Planejamento, na ComputerWorld. O tema relaciona o software público ao PAC, e selecionei um trecho: "Um caso de sucesso de tratamento de bens intangíveis tem sido encarar o software como bem público de uso geral, com produção colaborativa, disponível em espaço coletivo, para o uso e desenvolvimento de toda sociedade. O Portal do Software Público vem conciliar de forma objetiva tal estratégia pesquisada pelo Gartner Group. Ao atender demandas do setor público se atinge diretamente demandas reprimidas da sociedade. A expansão da demanda influencia o lado da oferta de serviços e, como o economista Castanhas da FGV colocou, pode-se estruturar um ciclo virtuoso na economia, só que neste caso para o mercado de bens intangíveis.
Como uma experiência tão recente pode ajudar o PAC? A resposta pode ser obtida no Livro Wikinomics, onde os autores defendem que a competição através da livre iniciativa e de mercados abertos está no cerne da economia dinâmica, e não podemos depender apenas da competição e interesse próprio de curto prazo para promover a inovação e bem-estar econômico. Mercados dinâmicos repousam sobre robustas bases comuns:.... Tal ponderação significa que o Portal do Software Público pode ser a base comum, inicialmente, sob a coordenação do setor público para o desenvolvimento do mercado, dando garantias universais para todos os setores da economia."
Saiba mais (computerworld.uol.com.br).
Um dos principais fatores que impedem um mercado de ser competitivo são as barreiras econômicas encontradas daquele mercado, estando nesta classificação inclusos as patentes e os segredos industriais.
Fazendo uma analogia entre os software proprietários e a características inerentes às barreiras econômicas, podemos, sem pestanejar, deduzir que sua natureza é a mesma.
Logo, o software livre sem dúvidas é um grande passo para o desenvolvimento de mercados mais competitivos e economias mais sadias.