Gerador lero lero: Sem comunidade, não haveria pouquíssimas solucões nem quantidade de usuários inexpressiva, não haveria simplemente nada. Antes que usuários tivessem suporte e soubessem onde buscar, antes que empresas se interessassem em desenvolver e antes que governos comecassem a usar como bandeira política e lenga lenga, os desenvolvedores(pq comunidade já é um termo poluído demais) fizeram todo o trabalho de provar que era viável. Eles não tem "um papel", eles são a causa.

Recomendo mais a leitura da definicão de Software Livre e comunidade na uncyclopedia http://desciclo.pedia.ws/wiki/Software_Livre e o texto do Aurélio escrito depois do 5 FISL http://aurelio.net/curso/fisl/#toc4

" Muito antes da onda recente de politização do Software Livre, inclusão digital, liberdade tecnológica, ONGs digitais, certificação em Linux, representantes oficiais, porta-vozes da comunidade, paladinos, comitês, movimentos e comissões parlamentares, os desenvolvedores já estavam lá, sentados e produzindo códigos.
...
O mundo vai continuar girando e o sol vai nascer todos os dias, assim como continuarão os ruídos, as brigas e as modas. Enquanto isso, aqueles que fazem, continuarão fazendo."

O Software livre não é foi: O Software livre não é foi politizado aleatóriamente. O software nasceu para ser uma ferramenta politica! Entra no site da FSF e leia todo o manifesto GNU. Lá se fala de liberdade de expressão e escolha, que são, no fundo, questões puramente ideologicas e politicas.

... Vinicius Menezes ...

"Software is like sex: it's better when it's free." - Linus Torvalds

Fantástico: ¨4. Conclusão:

Software livre não é sinônimo de software grátis.¨

Esta conclusão é realmente fantástica e original.

Comunidade é convergência: Comunidade é convergência e divergência. Se todos fôssemos iguais (em pensamentos, percepções e ações), estaríamos vivendo em uma bolha, sem contato com a realidade, achando que sempre todos estamos certos e sem ninguém para contestar...

Por isso, na minha concepção, todo e qualquer debate é importante. Até para contestar se o termo "papel" seria o mais adequado no texto do Teza (o que também acho que está equivocado: o termo!). Por outro lado, se formos pegar duro aí, o que tu escreveste, Sulamita, também não está OK: estás excluindo os usuários e as empresas da comunidade (da GRANDE comunidade). Tenho certeza de que não era a intenção, mas dependendo da forma como se lê, é isso que se depreende.

Claro que há, dentro da META-comunidade, as comunidade especializadas: a dos desenvolvedores em geral (que por sua vez pode se dividir de inúmeras formas, por linguagem de programação, por sistema operacional, por tipo de sistema a que se dedica, etc), a daqueles que não sabem desenvolver mas nem por isso deixam de contribuir, a dos trolls, etc...

Cada um que monta seu blog criará sua micro-comunidade, e como a gente lê e participa de diversos foruns/blogs/etc, também participamos de diversas micro-, midi-, mega-comunidades...

O que é importante não é saber o que veio antes, se o ovo ou a galinha, mas encher o peito e dizer: eu faço parte de uma das mais importantes comunidades globais: a comunidade de software livre.
E é importante por quê? Porque muda o mundo para melhor!

E se muda o mundo para melhor, tem um fundamento que vai além da questão técnica. Sem desprezar a importância da mesma, que considero fundamental, mas não basta saber com quantos bits se faz uma canoa que se muda o mundo... É o engajamento, o convencimento, a sensibilização, a difusão, o debate, a demonstração e tantas outras ações que cada um não pode fazer sozinho..

Somos todos peças de uma grande orquestra que toca "de ouvido": às vezes acerta, às vezes erra, às vezes uns tocam uma música e outros tocam outra... O importante é sermos uma comunidade que debate para avançar e criar um mundo melhor... que é possível!

De Lucca