absolutamente não: "a bênção do projeto GNU e que representa na prática a validação do Flash como um padrão aberto aceitável para a disponibilização de conteúdo na Internet."

não mais do que o projeto dotGNU representa a validação do .NET como um padrão aberto aceitável. Pra ser honesto, .NET é até mais aberto do que Flash, já que pelo menos uma parte é efetivamente descrita em documentos abertos, enquanto que Flash é um padrão fechado o qual tem que ser quebrado por engenharia reversa...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

É uma análise sob um ponto: É uma análise sob um ponto de vista diferente, eu não considero nenhuma das colocações totalmente certa ou errada. Tudo depende da "fotografia do momento", se é que dá pra colocar assim...

nem mais e nem menos, eu acho: Acho que nem mais e nem menos, nemesis. No momento em que a FSF sanciona uma implementação de um padrão, uma mensagem está sendo passada sobre este padrão. Quando o próprio Richard Stallman fala que a implementação do Flash em software livre é uma prioridade, e está quase completa, a mensagem parece ainda mais clara.

O que de forma alguma se traduz em alguma obrigação de que você tenha de passar a admirar e elogiar o Flash em si, ou a disponibilização de conteúdos usando este formato.

Caminho Livre: Páginas em Flash são bonitinhas, mas não posso ver como são feitas.

Não gosto do Flash porque a tecnologia de trabalho não é livre e você precisa ter ferramentas proprietárias e caras prá desenvolver algum conteúdo em flash para um site.

Mas penso que agora temos caminho aberto para a criação de uma ferramenta de trabalho, com um novo padrão e nos moldes do Flash, que será até melhor que o próprio Flash proprietário.

Se der tudo certo, futuramente a Adobe abrirá algo nos códigos do Flash.

Não foi assim com a Sun e o Java?

É verdade, de "padrão: É verdade, de "padrão aberto" a tecnologia Flash não tem nada. Neste caso as soluções livres para tocadores deste formato são remediações, camadas que tentam permitir o acesso indiscriminado.

Frente a isso, o Gnash, assim como qualquer outro projeto de engenharia reversa, arca com um desenvolvimento mais complexo (retardamento do processo), e estará sempre correndo atrás das alterações arbitrárias da Adobe em relação às especificações do formato. Isso quer dizer que, mesmo que o Gnash venha a ser 100% compatível com as versões mais atuais do Flash (v9), haverá uma boa latência entre o lançamento de uma próxima versão (p.e. v10) e a implementação livre, seja pela obscuridade do padrão ou por não "termos" as especificações antes do lançamento do tocador oficial.

Entrevista com Rob Savoye, desenvolvedor Gnash: Para quem tiver interesse em saber um pouco mais sobre o projeto Gnash, não deixem de ler a entrevista com um dos principais desenvolvedores:

Interview with Rob Savoye of Gnash, the GPL Flash project
http://blogs.zdnet.com/Stewart/index.php?p=177

Pense na nova versão do SVG: Pense na nova versão do SVG (1.2). O problema é aquele velho problema do ovo e da galinha.

O potencial de um flash player livre: As plataformas abaixo agora podem desfrutar do conteúdo Flash graças ao Gnash:

- Gnash no BeOS:
http://joomla.iscomputeron.com/index.php?option=com_content&task=view&id=924&Itemid=2

- Gnash no RISC OS:
http://www.drobe.co.uk/riscos/artifact1734.html

- Gnash num PDA (Sharp Zaurus):
http://www.mail-archive.com/gnash-dev@gnu.org/msg00740.html

Isso sem contar das plataformas 64-bits, outros Unices e ports que virão.