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Notebook para Todos é sucesso - em Portugal

Do Notebooks Blog: "(...) O Programa [brasileiro], porém, anda a um ritmo muito lento. O Governo levou meses discutindo a configuração básica das máquinas que seriam ofertadas (levou alguns meses extras para decidir que notebooks seriam incluídos no Programa). Os próximos passos seriam a concorrência para escolha dos fornecedores, e a assinatura dos contratos com os vencedores (isso sem falar da discussão sobre o financiamento do Programa). O site do Programa não é atualizado desde maio de 2007.

Enquanto isso, jornais Portugueses de ontem, 9 de outubro, anunciaram que o Governo Português assinou um acordo com a Intel, pelo qual a empresa forneceria seus processadores para os notebooks vendidos por meio do programa de inclusão digital de Portugal (não parece haver um nome oficial para o programa; o Governo de lá se preocupa mais com resultados do que com aparências); a nota cita de relance outras empresas de porte que participam do programa, como Fujitsu, Toshiba e Microsoft.

O Programa Português prevê que estudantes, professores dos ensinos fundamental e médio, e jovens trabalhadores poderão comprar máquinas com subsídios; as máquinas devem ter uma configuração mínima (que, como reportado acima, agora incluirá processadores Intel), inclusive acesso à internet em banda larga.

Quanto custa a máquina? O preço foi estipulado em 150 Euros (hoje, R$ 380). (...)"

Saiba mais (notebooks-site.com).

Comentários dos leitores

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Comentário de boi
Não me parece assim tão bom: A notícia está bem incompleta, mas aparentemente é apenas um computador comum, com software proprietário (Microsoft), subsidiado com dinheiro público. Se fosse no Brasil, a notícia não seria dada com tom tão otimista.
Comentário de brain
PPP: Pelo que entendi, o subsídio não é dado apenas com dinheiro público, embora a participação do governo seja relevante.

Considero importantíssimos os programas de inclusão digital, e não os analiso baseado apenas na questão da liberdade do software que vem incluído nos computadores participantes. Melhor seria se os notebooks viessem com software livre, mas não serei eu quem vai protestar contra alguma iniciativa de inclusão digital só porque ela não partiu da comunidade de código aberto.

Gostaria de ver no Brasil um programa que levasse notebooks a R$ 380 para quem hoje está excluído da informática. Nada contra o programa governamental brasileiro que pretende facilitar o crédito para quem quer comprar um notebook de R$ 1800,00, mas me parece que o próprio mercado já está ameaçando torná-lo obsoleto rapidamente.
Comentário de ivansb
Notebook por R$380,00?????????: Augusto, parece mais vaporware do que outra coisa...

E você está misturando as estações:

Uma coisa é cortar impostos e oferecer subsídios para o financiamento de máquinas. Isto já ocorreu no Brasil e foi um sucesso sim, haja visto a explosão de compras de computadores, incluindo notebooks, e a queda vertiginosa dos preços e do mercado cinza de computadores. Podemos melhorar muito ainda, especialmente porque, como as lojas lucram muito com os juros absurdos, o tal "financiamento facilitado" é muito difícil de obter e deveria ser amplamente ofertado DIRETAMENTE ao consumidor, haja visto que as lojas dão sempre um jeitinho de empurrar seus juros de 4% ao mês. Mas negar que o programa é um sucesso é mesquinharia.

Outra coisa são (sub)notebooks a R$400,00. São máquinas muito diferentes, que o "mercado" só está começando a ofertar agora por causa do projeto OLPC. Mesmo assim, até agora não vimos chegar nas lojas.

Embora as notícias não deixem nada claro, está parecendo mais o segundo caso, ou então algo como o tal "computador alugado" da Microsoft.

Seria melhor pesquisar e saber exatamente do que trata a "notícia", visto que ela não é nem um pouco clara.
Comentário de Flamer
Os dois lados: O boi tem razão quanto à inclusão de softwares proprietários. Em termos meramente financeiros, não faz sentido pagar quando se pode obter similar gratuitamente (dentro da lei, que fique claro).

No entanto, o ponto que merece destaque, em minha opinião, é a rapidez com que o programa português foi colocado para funcionar vs. a morosidade do programa brasileiro. Sob o meu ponto de vista, tanta necessidade de análise é fruto de uma grave deficiência no hábitos dos nossos governantes, qual seja, o paternalismo. Apresentando-lhes opções, a maioria dos cidadãos é perfeitamente capaz de tomar decisões acertadas, principalmente no que se refere a questões tão triviais quanto a escolha de quais pacotes de software deseja instalar em seu computador. Não seria mais produtivo colocar a máquina na mão do usuário a um preço baixo e deixar a seu cargo escolher instalar aquilo que bem entender?
Comentário de brain
misturando as estações: Por que você diz que parece vapor? Se o governo português tem um programa e assina acordos a respeito dele, me parece que é algo suficientemente meritório de ser considerado como notícia.

E em que ponto eu misturei estas estações que você menciona, Ivan? Ou em que ponto neguei que algum programa seja um sucesso? Registro, entretanto, que não conheço o sucesso do programa Notebook para Todos no Brasil. Gostaria de ver os números sobre ele! Quantos notebooks de R$ 1800 já foram financiados sob os seus benefícios? Onde há um relatório sobre os resultados dele? Note que não quero fazer nenhuma relação entre a eventual ausência de publicações sobre ele e a sua afirmação de que alguma coisa esteja parecendo vapor!

Não acho que a notícia que citei faça parecer que se trata de um "computador alugado", também. Registro ainda que não acredito que, dada a opção de ter um notebook "completo" por R$ 1800 ou um Eee PC (ou similar) por R$ 400, os usuários que se satisfariam com o Eee estariam escolhendo mal se optassem por ele.

Para completar, concordo que será melhor pesquisar e saber mais sobre a notícia, que você colocou entre aspas mas eu fiz questão de mencionar a fonte, para que cada um possa avaliar a informação que está recebendo. E eu o farei, sempre que tiver dados adicionais. Ao mesmo tempo, não acho que haja algo de mal ou negativo em ser informado de que em Portugal o programa governamental de inclusão digital adota outra sistemática.
Comentário de Clésio Luiz
Esse notebook é um Asus Eee: Pelo preço de €150 e pelo fornecedor ser a Intel, duvido que esse notebook seja muito diferente do Asus Eee e do Intel Classmate. E por incluir uma versão do Windows junto eu duvido muito que ele tenha características superiores ao modelo da Asus por uma simples questão de custo. Ou seja, ele terá uma tela minúscula de 7", seu HD será de memória flash e com pouca capacidade e nem terá um leitor/gravador de CD/DVD. Com isso percebe-se que ele será muito inferior a um notebook comum vendido no Brasil por R$1400.
Quanto a inclusão de Windows nessas máquinas, vale lembrar que o governo Português é aliado da Microsoft, pois ficou ao lado dela na tentativa de compra da certificação ISO para o OOXML.



"... e não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez."
Comentário de Paulo
Confirmando que não é vaporware: Pode não ser a melhor coisa do mundo, mas o programa existe (é verdadeiro), está em funcionamento e ainda oferece banda larga 3G (3,6 Mbs por apenas 15 euros mensais).
Num dos sites de uma subsidiária, já é possivel comprar por 150 euros ( e receber no dia seguinte):
Notebook Toshiba Satelite L40
Tela 15,4
Pentium Dual core 1,46Ghz
1 Gb RAM; HD 80Gb; DVD RW; Wi-fi
Windows Vista Premium
Office 2007 Standard
e placa 3G 3,6 Mbs

fonte (site para compra)

fonte notícia


Enquanto ficamos discutindo o sexo dos anjos e software proprietários vs software livre os outros vão avançando com programas reais, funcionais e podem inclusivé comprar um notebook com windows, formatar e colocar um linux.
Aqui compramos caro um PC de 256Mb, com um linux tosco e mal instalado; essa é a realidade.


Comentário de igod
Se duvidam procurem as fontes: Enquanto pessoas como vocês duvidarem dessas iniciativas acabam pagando R$ 1400 por um celeron de 256Mb enquanto que os outros tem por 150 euros Notebooks com as seguintes caraterísticas
Notebook Toshiba Satelite L40
Tela 15,4
Pentium Dual core 1,46Ghz
1 Gb RAM; HD 80Gb; DVD RW; Wi-fi
Windows Vista Premium
Office 2007 Standard
e placa 3G 3,6 Mbs

fonte

Aliado ou não da Microsoft não vem ao caso.



Comentário de edempoa
Muito bom o programa, ainda: Muito bom o programa, ainda acho que existe um problema moral em um governo financiar um produto de uma empresa específica, mas... o governo não é o do meu país, então deixem cada um cuidar da sua moral hehe

Fora isto, temos aqui o grande problema do governo acreditar que pode intervir nas coisas em seus mínimos detalhes, daí eles acreditam que reunidos em alguma sala em Brasília vão conseguir difenir qual a configuração de PC que melhor vai antender a necessidade de todas as pessoas.

Acho que estes programas poderiam ser muito mais eficazes se simplesmente abaixassem os impostos sobre produção e importação dos componentes básicos de um pc, sem interferir no ramo de software e sem tentar decidir qual configuração tal pessoa vai precisar.
Comentário de igod
O governo não financia nenhum produto específico: Pelo que li, o governo não financia nenhum produto específico, segundo fonte quem subsidia são as operadoras "A subsidiação de equipamentos e serviços é assegurada pelos operadores móveis, no âmbito das contrapartidas a que ficaram sujeitos com a atribuição das licenças de terceira geração móvel que hoje exploram".
O governo apenas exigiu uma configuração mínima.
Fora que o exemplo apresentado, é apenas um exemplo, estão outras marcas como podem ver
"Os PCs distribuídos pela TMN são por agora apenas Fujitsu Siemens mas a empresa está a trabalhar com outros fabricantes e alargará brevemente a oferta.
Claro que a oferta não é para toda a gente, e ainda bem, senão apareceriam os oportunistas.
A oferta é apenas para estudantes do ensino médio, professores e trabalhadores inscritos no programa Novas Oportunidades.

Comentário de ivansb
"Misturando as estações": "Misturando as estações" porque o "computador para todos" é um programa para facilitar a compra de computadores. E o regulamento para notebooks está pronto há meses.

http://www.computadorparatodos.gov.br/noticias/20070516_01
http://vejaonline.abril.com.br/notitia/servlet/newstorm.ns.presentation.NavigationServlet?publicationCode=1&pageCode=1&id=132161&textCode=132161¤tDate=1191936660000

Brasil é campeão no crescimento do uso de PCs
09 de Outubro de 2007 | 10:31

O número de usuários de computadores no Brasil aumentou 22% entre 2002 e 2007. Essa marca faz do país o campeão mundial no crescimento do uso de computadores nesse período. De acordo com pesquisa divulgada na segunda-feira pelo instituto de pesquisas Pew, dos Estados Unidos, o Brasil supera os outros 34 países analisados.


O programa Português existe mesmo. É um programa para venda de computadores + Internet com fidelização, parecido com os descontos que os provedores dão por exemplo no modem. Agora que apareceu o link, fica claro o que é programa:

http://www.tmn.pt/portal/site/tmn/menuitem.0143d3546741f79ae8f48210751056a0/?vgnextoid=8823eb8b16c23110VgnVCM1000005401650aRCRD

São 300.000 computadores. Só não fica claro COMO o Governo Português está subsidiando o programa, pois, no programa de fidelidade do provedor, vc compra o notebook + acesso à Internet por 150,00 euros mais 36 x 17,50 já com Vista e Office 2007... Como o preço só dos softwares é em torno de 500 euros, a Coroa Portuguesa deve ter doado uns 150 milhões para a MS...

Sinceramente, o programa da OLPC é muito, mas muito mais promissor, e torrará muuuito menos dinheiro público.





Comentário de ivansb
Para as operadores móveis: Para as operadores móveis assegurarem, está havendo algum tipo de renúncia fiscal. Portanto, o governo está financiando sim.


Quanto a "definir uma configuração mínima" foi exatamente isso que o PC para Todos fez, não é culpa do governo se oportunistas montam distribuições linux de baixa qualidade.

Sinceramente, por não envolver gasto de dinheiro público, acho o programa PC para Todos muito superior a este Português.

Seria interessante um similar a este Português, mas para distribuir de graça, pagando a pessoa apenas uma Intenet discada ou 3G barata, o XO ou o Ee ou o Classmate com Mandriva. Alguém aí tem o e-mail do Hélio Costa?

Comentário de brain
configuração específica: Me parece que o que ele afirmou foi que o governo português não está financiando nenhuma configuração específica, Ivan.
Comentário de igod
O dinheiro publico é gasto de qualquer maneira: Se repararem o dinheiro publico é gasto de qualquer maneira...ou se gasta nesses projeto que beneficiam a sociedade ou fica nos bolsos dos governantes (como aqui acontece).

O problema do PC para Todos foi definir uma configuração minima muito baixa, e os fabricantes aproveitaram-se para mandar os restos que ninguém queria.

Sinceramente, por não envolver gasto de dinheiro público, acho o programa PC para Todos muito superior a este Português.

Não sei como pode ser tão superior o modelo PC para Todos se apenas beneficiou oportunistas.
O dinheiro publico serve para esta iniciativas mesmo, ou acham que o dinheiro é só para fazer estradas e pontes ?
Eu não me importo de pagar 27,5% de imposto de renda sabendo que meu dinheiro iria para programas como estes, desenvolvendo as pessoas e o país.
Claro que aqui no Brasil o programa teria que ser diferente, pois o contexto é diferente.

Seria interessante um similar a este Português, mas para distribuir de graça, pagando a pessoa apenas uma Intenet discada ou 3G barata, o XO ou o Ee ou o Classmate com Mandriva.

Se lerem toda a fonte, irão ver que para as classes desfavorecidas o notebook saí de graça.

Comentário de brain
A mistura: Em retrospecto, acho que de fato misturei as estações ao afirmar que o programa do governo brasileiro era no sentido de facilitar o crédito para a compra de notebooks: na verdade ele reduz os tributos para estes notebooks, baixando assim o preço para um valor entre 1700 e 1800 reais. O que eu disse foi: "Nada contra o programa governamental brasileiro que pretende facilitar o crédito para quem quer comprar um notebook de R$ 1800,00, mas me parece que o próprio mercado já está ameaçando torná-lo obsoleto rapidamente."

E reitero, corrigindo: não tenho nada contra o programa brasileiro de reduzir taxação na produção de notebooks de R$ 1800, embora me pareça que o próprio mercado já está ameaçando torná-lo obsoleto rapidamente - com modelos como o do próprio OLPC, que você mesmo acaba de citar (aí sem misturar as estações que acreditava que eu havia misturado anteriormente?)

Creio que seja possível argumentar que em algum caso é mais vantajoso para o país fazer inclusão digital oferecendo redução de impostos para produção de laptops (com a configuração definida e divulgada pelo governo brasileiro: Celeron M410 de 1,4 GHz, HD de 40, 256 de RAM) a R$ 1800 do que oferecendo laptops (na configuração do governo português: Pentium Dual Core de 1,4GHz, HD de 80, 1GB de RAM, gravador de DVD) subsidiados a um preço final para o consumidor de R$ 400, para estudantes e pessoas que estão agora ingressando no mercado de trabalho.

Mas o melhor ainda é oferecer ao consumidor a escolha, e seria plenamente possível comparar os 2 modelos de forma objetiva se alguma das duas opções estivesse disponível para o consumidor brasileiro hoje. Só que para mim parece que nenhuma das 2 está.

Você afirmou que o regulamento do "Computador para Todos" para notebooks está pronto há meses. Ótima notícia, agradeço! Como você tinha tocado no assunto de programas parecerem vapor, anteriormente, não custa lhe perguntar - pois você pode ter pesquisado também este dado - se você sabe quais modelos de notebooks já receberam a redução de impostos do Notebook para Todos, no Brasil? Onde eles estão à venda? Eu nunca tive oportunidade de contribuir para a divulgação disso, mas gostaria muito.

Ainda, me parece que a Coroa Portuguesa não está envolvida no assunto, e que o governo português está disponibilizando os recursos a operadoras de celular, que os repassam a fabricantes de hardware. Não me agrada também que eles estejam sendo fornecidos com software proprietário, mas ao mesmo tempo não acho que faça sentido imaginar que o governo português desembolsou, direta ou indiretamente, o preço de mercado por cada uma das cópias do Windows e do MS Office incluídas nos micros. Não é por este lado que a Microsoft ganha, tenho certeza.

Sobre o aspecto específico do OLPC, me parece que ele ainda não estaria disponível, hoje, para ser incluído como opção aos notebooks Toshiba que já estão fazendo parte do programa. Torço para que logo estejam, entretanto, pois me parecem uma grande idéia (eu mesmo gostaria de comprar um), especialmente se puderem de fato chegar às mãos dos estudantes e professores logo - embora o foco deste programa português sejam os alunos no final da sua formação média, uma faixa etária diferente daquela que é o alvo do OLPC.
Comentário de edempoa
Olá Igod, eu pretendi: Olá Igod, eu pretendi dirigir meu comentário sobre o financiamentos de produtos específicos especificamente a parte de software. Foi mal a confusão.

Pelo que entendi nos primeiros comentários estes Notebooks devem vir com Windows Vista e Office 2007, isto está errado?
Comentário de Clésio Luiz
Agora faz sentido: Com a operadora de telefonia celular subsidiando agora eu acredito que pode ser um aparelho bom. Resta saber por quanto tempo o usuário terá que aderir a um contrato e quanto custa as taxas do serviço de internet.

"... e não sabendo que era impossível, ele foi lá e fez."
Comentário de popolony2k
É resultado da maldita...: ....lei 8.666 (bem sugestiva essa lei), que faz com que um computador Ching-Ling, Cinza, montado, com peças de quinta categoria, etc et al, seja vendido pelos mesmos R$5.000 que custa uma super poderosa estação Dell, ou HP ou alguma outra de qualidade superior.

Brasil, Brasil...

Popolon Y2k
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Comentário de William_S
Quando se fala em rapidez...: Mas nao se esqueca que o mais importante aqui e' sim a diferenca de escala entre qualquer programa de inclusao digital (PC+web) feito no Brasil e em Portugal, independentemente das intencoes do governo. Portugal tem 10 milhoes de habitantes, dos quais 7 milhoes ja' utiliza a web; em contraste, o Brasil tem 180 milhoes, dos quais uns 40 milhoes sao usuarios. Sao 3 milhoes num caso versus 140 milhoes no outro. A area de Portugal e' noventa vezes menor que a area do Brasil; isso para nao falar das diferentes rendas per capita, distribuicao de renda, nivel de analfabetismo (funcional), infraestrutura, etc.
Qualquer programa no Brasil sim, sera' fatalmente mais burocratizado, moroso, e de resultados muito mais modestos que o do seu "colega" europeu, e' preciso nao perder esta perspectiva antes de depreciar o vosso programa.

P.S. 'Coroa Portuguesa' como disse alguem ai' em cima ? Portugal e' uma Republica, oras pois !
Comentário de ivansb
igod,: igod,

eu comprei três computadores no final do ano retrasado pelo PC para Todos, um para mim, dois para dar de presente. R$800,00 cada.

Todos os computadores estão aí até hoje, com Mandriva, e são usados diariamente. Funcionam muito bem para o que foram propostos: usar os diversos serviços da Internet, joguinhos simples, inclusive via web, e trabalhos de escritório básicos (minha esposa usa para a faculdade, meus sobrinhos para a escola - eu uso só pra acessar o gtalk, o orkut, o gnucash, ouvir música e gravar CDs e claro, acessar o br-linux). Um foi para meus sobrinhos, e eles só reclamaram um pouco pelo "MSN não ter todas as funções", mas falam que no geral é mais rápido que o dos seus amiguinhos que usam windows e ainda volta e meia pegam vírus.

Agora, como entendo "um pouquinho mais de informática", comprei com Mandriva e não uma distro obscura.

Comentário de Flamer
Justamente por esta razão: Mas é esse o ponto. Justamente por estarmos muito atrasados em relação, digamos, aos países europeus, é que os responsáveis pelo programa não se podem permitir tamanha demora na tomada de decisões. Reafirmo o que havia dito na mensagem anterior. O cidadão é perfeitamente capaz de escolher o que instalar e o que não instalar em sua máquina. Cabe ao governo, como promotor da iniciativa de inclusão, agir de forma a colocar os computadores nas mãos dos usuários o mais rápido possível. Para isso é imperativo *abandonar* a atitude paternalista e adotar uma linha de ação mais pragmática. Tanto mais pragmática quanto maior a distância que precisamos cobrir para "chegar lá".
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