Desta vez não foi como destaque mas sim como fonte: o BR-Linux foi um dos sites consultados na matéria que elencou os destaques da web 2.0, juntamente com Techbits, Webinsider, PCForum e The Social Web, entre outros.



Os serviços dos sites da web 2.0 são ao mesmo tempo uma vantagem para os usuários de ambientes livres - por sua característica multiplataforma, ao menos na maioria - e um desafio para o licenciamento livre com cláusula de copyleft, uma vez que em geral seu código é usado sem ser redistribuído.

O resultado elencou os 18 sites da assim chamada web 2.0 que receberam mais de 1 voto entre os consultados pelo jornal. Destaco os que foram votados por mais do que 50% dos participantes: YouTube, Wikipédia, Flickr, Google Docs & Spreadsheets, Del.icio.us e Digg.

Segundo o blog da Folha, "a maioria dos votantes não quis nomear sites específicos como os piores da web 2.0; o único que teve dois votos nesse quesito foi o MySpace. Mas os participantes levantaram problemas importantes, como os sites que se dizem da web 2.0 e incorporam ferramentas como etiquetas, mas que não dão a mínima para a participação do usuário".

Ficou evidente também a quase ausência de destaque para sites brasileiros na lista (eu só votei em um, e ele não chegou ao ranking final), o que provavelmente reflete uma realidade que é similar à que eu vivo: a absoluta maioria dos serviços da web 2.0 que eu uso são internacionais, e quase todas as iniciativas nacionais nesta área de que eu ouço falar são mímicas de serviços internacionais de sucesso - com honrosas exceções, é claro.

A definição do que constitui exatamente o "fenômeno web 2.0", que para muitos é apenas mais uma buzzword, é uma questão que vou deixar em aberto ;-) Para mim, entretanto, os serviços desta categoria costumam se destacar por ter conteúdo produzido de forma difusa pelos próprios usuários, ênfase nas interconexões e promoção da colaboração.

Saiba mais (folha.uol.com.br).