Relato da Palestra "O Impacto do Software Livre no Brasil"
Tiago "Salvador" Souza (salvador_linux AT yahoo.com.br) enviou o primeiro relato a ser publicado na cobertura colaborativa do FISL pelos leitores do BR-Linux. Outras contribuições já chegaram (embora ainda sejam poucas) e devem ser publicadas no final do dia. Segue o texto do Tiago: A primeira palestra no salão principal do dia começou com o comparecimento um tanto baixo para a capacidade da sala (cerca de 1/3 de ocupação). Resumidamente foi a apresentação de uma pesquisa sobre Software Livre (SL) e Software de Código Aberto (CA) e as conclusões dos resultados das mesmas. Interessante foi o fato de que os resultados da pesquisa foram apresentados de forma bem clara e sem a ladainha de costume que tende a seguir a apresentação dos resultados da maioria das pesquisas sobre o assunto (O SL cresce astronomicamente sem parar, Software Proprietario perde em todas as frentes, Microsoft is Evil, 'as pesquisas comprovam que X é a melhor distribuição atualmente', etc...).
Inicialmente Ana Maria Carneiro apresentou dados de como foi realizada a pesquisa (feita pela Softex), os conceitos que foram levados em conta (como liberdade não quer dizer gratuidade), a metodologia empregada, número de entrevistados, e os objetivos da pesquisa, que foram: - Identificação dos principais mercados e modelos de negócios relacionados a Sl/CA - Quem produz SL/CA - Quen usa SL/CA - Condições de apropriabilidade envolvidos em SL/CA.” Veja mais detalhes abaixo.
“Depois dessa apresentação e a comparação com outras grandes pesquisas do gênero o microfone foi passado para Giancarlo Stefanuto que apresentou de forma bem resumida os resultados propriamente ditos. As conclusões que mais me chamaram atenção foram as seguintes: - O perfil dos desenvolvedores individuais é semelhante ao europeu, sendo que a maioria trabalha em empresas privadas (52%), seguido de empresas públicas (13%) e de universidades (10%), o que foi bem diferente do esperado, que era uma participação maior nas universidades. - A maioria das empresas desenvolvedoras são pequenas, se concentrando na sua maioria no Sul e no Sudeste. - Nas empresas públicas não só o critério técnico é levado em conta, mas também critérios políticos entram na jogada (o que já era esperado). - A maioria dos usuários tem um perfil próximo ao dos desenvolvedores quanto ao conhecimento, sendo a maioria homens (85%) de até 35 anos e empregados (não só 'adolecentes rebeldes'). - Os usuários corporativos tambem usam SL/CA como moeda de barganha com grandes emrpesas de software proprietário. - As motivações para uso de SL/CA não são homogêneas, variando bastante entre os grupos, embora tendam para motivos técnicos. E creio que a principal seria a seguinte: *** O impacto do uso de SL/CA é diferente caso a caso, portanto políticas diferentes são necessárias para cada caso diferente E para finalizar a palestra Marcelo Lopes fez uma apresentação sobre a aplicabilidade da pesquisa para a procura de nichos promissores onde aplicar SL/CA.
Os resultados completos da pesquisa se encontram na internet, embora não tenham citado nenhum endereço específico.
Inicialmente Ana Maria Carneiro apresentou dados de como foi realizada a pesquisa (feita pela Softex), os conceitos que foram levados em conta (como liberdade não quer dizer gratuidade), a metodologia empregada, número de entrevistados, e os objetivos da pesquisa, que foram: - Identificação dos principais mercados e modelos de negócios relacionados a Sl/CA - Quem produz SL/CA - Quen usa SL/CA - Condições de apropriabilidade envolvidos em SL/CA.” Veja mais detalhes abaixo.
“Depois dessa apresentação e a comparação com outras grandes pesquisas do gênero o microfone foi passado para Giancarlo Stefanuto que apresentou de forma bem resumida os resultados propriamente ditos. As conclusões que mais me chamaram atenção foram as seguintes: - O perfil dos desenvolvedores individuais é semelhante ao europeu, sendo que a maioria trabalha em empresas privadas (52%), seguido de empresas públicas (13%) e de universidades (10%), o que foi bem diferente do esperado, que era uma participação maior nas universidades. - A maioria das empresas desenvolvedoras são pequenas, se concentrando na sua maioria no Sul e no Sudeste. - Nas empresas públicas não só o critério técnico é levado em conta, mas também critérios políticos entram na jogada (o que já era esperado). - A maioria dos usuários tem um perfil próximo ao dos desenvolvedores quanto ao conhecimento, sendo a maioria homens (85%) de até 35 anos e empregados (não só 'adolecentes rebeldes'). - Os usuários corporativos tambem usam SL/CA como moeda de barganha com grandes emrpesas de software proprietário. - As motivações para uso de SL/CA não são homogêneas, variando bastante entre os grupos, embora tendam para motivos técnicos. E creio que a principal seria a seguinte: *** O impacto do uso de SL/CA é diferente caso a caso, portanto políticas diferentes são necessárias para cada caso diferente E para finalizar a palestra Marcelo Lopes fez uma apresentação sobre a aplicabilidade da pesquisa para a procura de nichos promissores onde aplicar SL/CA.
Os resultados completos da pesquisa se encontram na internet, embora não tenham citado nenhum endereço específico.
(postado por Augusto Campos)