O Slashdot publicou links para dois textos de Blake Ross sobre aspectos internos do desenvolvimento do Firefox que podem interessar aos fãs da família Mozilla e aos que pensam em administrar um projeto livre de grande porte. No
primeiro texto (
mirror) Ross esclarece alguns pontos sobre a política de recrutamento de desenvolvedores do Firefox, que o comentário do Slashdot aponta como controversa por aceitar membros apenas na base de convites que partem dos atuais desenvolvedores, buscando formar efetivamente uma meritocracia (definida pelo Houaiss como o predomínio numa sociedade, organização, grupo, ocupação etc. daqueles que têm mais méritos - os mais trabalhadores, mais dedicados, mais bem dotados intelectualmente etc.) - o que não impede o projeto de receber e analisar contribuições de código de terceiros interessados em colaborar.
Na verdade esta atitude é similar à política de ingresso de novos membros de projetos como o Apache (veja
descrição) e, pelo que consta, à do Gentoo - embora contraste com a política do kernel do Linux (que ocasionalmente
abre vagas para mantenedores e permite que pessoas se ofereçam para ocupá-las) ou ao
procedimento formal definido pelo Debian.
Deixando de lado a meta-controvérsia, o artigo é interessante por mostrar aspectos interessantes da administração de um dos mais visíveis projetos de software livre. E é neste mesmo sentido que o
segundo artigo (
mirror) , intitulado "Neverland" (Terra do Nunca) também se torna interessante ao explicar como o Firefox, apesar de crescer e se desenvolver em alta velocidade, não busca se transformar em um "projeto adulto", sob determinados aspectos.
Ainda sobre o Firefox, Luiz Gustavo (lgustavo@MyFreeBSD.com.br) enviou este
link e acrescentou: "
Foi anunciado, no dia 29 de janeiro, o atraso do release da versão 1.1 do navegador Web o Firefox. Confira as principais novidades esperadas neste lançamento no link acima."