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Debian redefine a si próprio com sua nova versão

O Linux.com coloca em perspectiva o recente lançamento da nova versão do Debian. Começa assim:

Por boa parte de sua história, o Debian foi a maior das distribuições não comerciais e filosoficamente livres. Agora, conforme desenvolvedores e usuários vêm desertando o Debian em prol do Ubuntu, a distribuição ainda tem um propósito? O Debian 4.0, que foi lançado esta semana, representa um esforço coletivo para responder a esta questão. A filosofia por trás do lançamento é melhor sumarizada pela página inicial do subprojeto Debian on the Desktop, que diz: "Faremos tudo que pudermos para tornar tudo muito fácil para o iniciante, ao mesmo tempo em que permitiremos aos especialistas fazerem suas experiências."

Saiba mais (linux.com).

Comentários dos leitores

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Comentário de valdomiro
De todas as distros que já: De todas as distros que já experimentei, e não forma poucas, a Debian foi a que me deu mais trabalho (como iniciante à época) para instalar, nem o Slackware foi tão complicado para mim (umas duas tentativa de configuração do Xfree e consegui startar a parte gráfica). Sempre ouvi dizer que não havia interesse entre os desenvolvedores do Debian para facilitar a instalação pois o objetivo era que pessoas experientes em linux fossem os usuários dessa distro e que esta era voltada mais para servidores.
Hoje já se fala de um instalador para facilitar a vida dos usuários.

Bem, se a filosofia não era aquela que ouvi (ou li) então realmente precisa continuar evoluindo para o caminho da facilidade de instalação e configuração, e se a idéia é manter a distro só para experientes, e, que "ralem" os novatos para aprender, então, não há com que se preocupar, pois se for reduzida a metade seus usuários ainda assim será para pessoas experiente em linux.

De qualquer forma a algo de incontestavelmente bom do Debian para o mundo linux que é, dentre muitas outras coias, o tal do apt-get, presente, por exemplo na distro que uso hoje, o BigLinux.

Abraços,
Valdomiro.
Comentário de Fernando Braz
Eu comecei a gostar do: Eu comecei a gostar do debian quando descobri o apt, quando comecei a utilizar linux, eu usava o conectiva e eu sempre tinha que procurar um site e baixar os rpm que eu precisava.

Com o debian um simples apt-get install resolvia uma parte do meu problema, já que a outra era a configuração.

E nisso começou a surgir outras distribuições baseadas no Debian, eu cheguei a testar alguns live-cds e eles realmente são uteis quando é preciso dar manutenção em algum computador.

Ano passado comprei um novo computador, para mim graças ao "Paitrocinio", depois de anos sem ter um próprio.

Na hora de instalar o Linux veio a dúvida Ubuntu ou Debian, e pensei o ubuntu é legal já vem bastante coisa. Mas ai eu pensei vai ter coisas que eu também não irei usar. Depois de pensar fui lá no site do projeto debian baixei uma imagem do debian para instalação via rede(que tem uns 70 MBs, se não me engano), e fui adicionando o que eu queria.

Por isso escolhi o debian, pela liberdade.

Com esse novo foco, se eles manterem a liberdade e adicionar facilidades para configuração do computador, continuarei um usuário do debian.

Comentário de Rodrigo Caliman
Uma pena: Usei Debian por muito tempo, começando por volta de 97/98 e sempre o achei uma grande distribuição, especialmente por causa do APT, que solucionava o problema das "dependencias" que tanto me torravam sobretudo nos redhats da vida. Hoje a considero a melhor distribuição para servidores, já que o processo de "maturação" da distro é muito rígido. Claro que a demora resultante desse processo é um problema para quem a usa em desktops, e a principio considerei o Ubuntu uma solução nesse sentido. Se o Debian realmente seguir essa direção, abrindo mão de sua filosofia será uma grande pena.
Comentário de tonysp
Perder a identidade é um: Perder a identidade é um dos riscos que o projeto corre com esse tipo de atitude. E convenhamos, o usuário desktop quer facilidades como atualização frequente de software, icones magicos que configuram tudo sozinhos (!!!) etc e talz, e se colocarem esse tipo de coisa no debian ele vai cair numa armadilha onde além de não ser a melhor opção para o desktop ainda vai perder o mercado de servidores.

Apesar de não ser minha distro, simpatizo muito com a forma como o Debian trata os pacotes, zelando pela estabilidade (as vezes até demais), e seria uma pena ver eles inserindo xgl, beryl, assistentes (sobretudo aqueles que gravam os arquivos de configuração sem se dar conta das alterações, como os RedHat-like da vida) na distro padrão.
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Comentário de welrbraga
Eu me converti ao software: Eu me converti ao software livre em 99 e de lá pra cá já usei várias distros desde o "Conectiva 3 (Guarani)" passando pelos Mandrakes, até tornar-me fã de carterinha do RH (ai ela resolveu mudar a filosofia do RH 7.3 para o 8 e ntão eu resolvi arriscar algo mais radical, como Debian e/ou Slack.

O Slack (como já comentaram antes) era muito mais fácil de instalar do que o Debian (e até funcionou de primeira sem muita dor de cabeça). Pra encurtar a história eu optei pelo Debian devido um fator técnico que pesou muito ("Eu quis assim!").

Usei o Debian em meus desktops por alguns anos até surgir o Ubuntu, e após algum tempo paquerando essa distro, acabei partindo pra cima, da versão 5.10 e posteriores, substituindo minha Debian Sarge por ela.

Apesar de usar o Ubuntu no Desktop eu administro 9 servidores com Debian e convivo muito bem com ambos. Vejo que ambas possem nichos de mercado diferentes.

O Debian pode até ser sim aperfeiçoada para desktop, mas acho que isso é um verdadeiro retrabalho, já que o Ubuntu veio diretamente dela e poderia ser oficialmente apoiada para este fim.

O ponto forte do Debian é realmente a estabilidade dos pacotes e isso só vem realmente com o tempo de testes. Se eles abrirem mão disso a distro vai perder o seu maior diferencial e certamente começará a surgir discussões internas até que o projeto se divida nascendo assim mais uma distro!

Se está funcionando assim deixe como está, é a melhor coisa a se fazer! Melhorem, sim, a amigabilidade, a simplicidade, as ferramentas de configuração, mas não entrem na onda de fazer uma distro para dekstop. Apoie o Ubunut e sejam felizes como distros irmãs.
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Comentário de Ark
O problema: A instalação não é mais esse bicho, e a estabilidade da distro continua lá, além do APT. O problema realmente tem sido esperar 2 ou 3 anos por uma nova versão.
E não adianta dizer que o problema é o processo, pois o problema real é o tamanho da distro: 3 DVDs!
Será que realmente é preciso esperar por aquele software indiano para dentistas canhotos ficar estável para lançar a distro? Ter 30 versões coloridas do LS e do Emacs?
Comentário de Marcelo Oliveuira
Quem vai entender esse mundo louco?: Debian quer facilidade para conquistar usuários "normais", e Ubuntu vai lançar uma versão oficial somente com programas totalmente opensource assim como era(pois é, pelo geito era) a filosofia Debian, ainda bem que sou + Slackware.
http://planetaanao.blogspot.com/2007/04/o-do-vizinho-melhor-do-que-o-meu.html
Pois é, pois é, se me contassem eu não acreditaria ;)
Comentário de JPayne
Debian e Ubuntu...: Eu usei Debian Sid por mais de 3 anos e agora parti pro Kubuntu, devido ao ciclo de atualização de pacotes de softwares como Amarok e KDE. Porém tem uma coisa que ainda me irrita muito no Kubuntu: tempo de boot. No debian era liso, muito rápido, e o Kubuntu com a mesma configuração demora mais no boot.
Quanto ao debian querer tornar a distro mais fácil para os iniciantes, acho que foi por isso que tantos desenvolvedores partiram pro Ubuntu. Porque no debian as coisas eram sempre mais radicais, voltadas para o servidor e usuário não tinha espaço. Parece que eles estão pensando em mudar isso pra não perder mais desenvolvedores.

Se é uma boa idéia, só o tempo irá dizer, mas eu acho que não. Hoje o debian, mesmo pra desktop, funciona perfeitamente pra se usar como estação de trabalho e não como um PC doméstico com firulas e frescuras... hoje ele é básico e direto e com isso tem boa estabilidade e bom desempenho. Mudar isso acho que é arriscado.

De qualquer forma, assim como eles estão pensando em mudar agora, se eles mudarem e não der certo, eles podem mudar futuramente e voltar ao que era antes.. só não podem é demorar muito...

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João Paulo
Linux User #345200
Aumento do próprio salário em 91% ???
Eu tenho vergonha dos políticos do meu país !!!
Comentário de Gustavo Franco
É lamentável.: Lamento muitos os comentários sem o menor embasamento a respeito do que tem sido feito em termos de 'desktop' para o projeto Debian. Sem o novo instalador, não haveria ubuntu como você os conhecem e adoram, que fique claro que eu nada tenho contra o ubuntu.

Adotamos no projeto Debian o conceito de 'tasks' para facilitar a instalacao não de pacotes e sim de funcionalidades (ou 'tarefas'), para que você se preocupe se quer um servidor de DNS, um desktop, um servidor proxy e não se precisa de software A, B, C ou D. Isto estava presente no Sarge e foi absurdamente melhorado no Etch, o Ubuntu Warty passou por cima disso brilhantemente e recentemente o projeto Ubuntu revisitou as tasks, primeiramente com o Ubuntu Server.

Para os que testaram Debian Slink, Woody ou Sarge e ainda escrevem suas impressões baseadas no antigo instalador ou no instalador atual, porém do release anterior. Deixe claro que não faz a menor idéia do que se passa hoje, do que aconteceu nos últimos 21 meses de desenvolvimento do Etch. Você não é obrigado a se importar, mas eu me importo. Enquanto você está sentado criticando o trabalho de alguém que não conhece, e pior você nem conhece o trabalho, eu passei os últimos 21 meses trabalhando em dois sistemas operacionais distintos, e um deles talvez você já saiba qual é, e com que propósito.

"This web page is maintained by Gustavo Franco. Former maintainers were Martin Loschwitz and Colin Walters."
http://www.debian.org/devel/debian-desktop/

Antes de criticar sem usar, use ou pergunte. Informe-se. Eu não falo em nome do projeto Debian, muito menos o Bruce Byfield do linux.com, que escreveu um excelente artigo, que vocês estão super analisando e criticando, ao invés de elogiar.

Comentário de tonysp
Comentários sem: Comentários sem embasamento? Críticas fazem parte da vida meu amigo, e todo mundo tem o direito de ter opnião. Antes que você pense novamente em escrever mais algum comentário do tipo, saiba que usei Sarge por um bom tempo, além de ter usado uma versão de testes do Etch 1 mês atras para dar suporte à uma controladora SAS em um cliente que preferia ter o Debian instalado no seu server.

Não entendi porque não existiria Ubuntu sem o instalador atual do Debian, afinal o mesmo existia muito antes do Debian decidir que era legal ter uma GUI em GTK+ para os usuarios novatos. Sistema de tasks? Ainda não deu tempo de testar, mas se for o mesmo tipo de seleção de pacotes que tinha 1 mês atras, não tem nada de novo.

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Comentário de Tiago_
Outras coisas também são lamentaveis: Então aproveita que você é webmaster e corrija:

"Reconhecendo que ambos GNOME e KDE, além de muitos outros Desktops como GNUstep, GTK e QT existem, iremos suportar seu uso e nos certificar de que funcionem bem no Debian. "

GNUstep, GTK e QT são toolkits de desenvolvimento, não desktops.

Comentário de JPayne
Eu admiro !!!: Eu admiro muito o pessoal que contribui de qualquer forma para o debian. E admiro também o debian em si. Gosto do desempenho, gosto do número de pacotes disponíveis (ficar procurando pacotes em sites é um saco) e gosto do apt e synaptic como ferramentas para gerenciamento de pacotes. Gosto até mesmo do modo "rústico" de ser do debian, mesmo em desktops como em servers. Afinal... quem já sabe usar o sistema e os programas, não gosta de muitos wizards... e como eu disse, eu preferia que o debian continuasse como é, claro, evoluindo, mas sem se perder, colocando wizards e explicação pra cada coisa que o sistema vai fazer. Não creio que disputar o mercado de usuários com o ubuntu seja uma boa idéia, aliás creio que essa nem é a idéia, mas se o debian tentar as coisas fáceis demais, é o que vai acontecer... Como disse antes, é uma ótima distro para servidores, e para desktops corporativos. Para PCs domésticos e usuários comuns, creio que não é uma distro indicada e espero que não o seja...

Parabéns pelo seu trabalho no projeto Debian

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João Paulo
Linux User #345200
Aumento do próprio salário em 91% ???
Eu tenho vergonha dos políticos do meu país !!!
Comentário de André Manzano
Cutucar a Microsoft com vara comprida.: Não querendo comparar com a Microsoft, mas uma das coisas que acho que funciona na Microsoft é a gestão que os caras tem com Versão.
Na plataforma Microsoft se você quer montar um servidor de e-mail (ex), você (compra e) instala o Windows 2003 Server, mas se é apenas uma estação de trabalho, você (compra e) instala (uma outra versão) Windows XP ou Windows Vista.

Já com o Linux ainda temos a mesma versão para os dois papeis, acho maravilhoso o trabalho que o pessoal está fazendo com o Ubuntu, os caras estam criando uma versão desktop, mas ainda acho que o que esta faltando para o Linux dar um passo grande e cutucar a Microsoft com uma vara comprida é criarmos uma distribuição focada totalmente em server (que já é o ponto forte do Unix), sei la qual vai ser o porém, mas que seja mais focada para server, com mais falicidades para administrar um proxy por exemplo.

Se alguém, tiver mais idéias sobre o assunto adoraria ouvi-lás, criticas também.

Comentário de JPayne
Já tem...: Já temos distribuições maduras, estáveis e com suporte muito bom... chamam-se Red Hat e muitas outras....

Se o que você quis dizer foi facilitar a instalação de um proxy por exemplo, eu penso que quem trabalha com linux, tem conhecimento suficiente pra administrar um proxy, se não tem, isso ficará evidente tão logo ele assuma o cargo, coisa que no Windows, devido aos seus Next, Next, não acontece... Qualquer pessoa se diz capaz de instalar e manter um Windows Server da vida, o mesmo já não acontece no linux, justamente pela questão de competencia... você não ve um completo incompetente trabalhando com linux, talvez um profissional não completo, mas não um incompetente que não tem base de conhecimento em redes e se diz administrador de redes.

Um dos males que as facilidades do Windows trouxe ao mercado é o número de pessoas que se dizem Técnico em Windows, ou mesmo administrador de Redes. E quando você vai ver na prática, nao passa de um clicador de Next, Next, Finish.

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João Paulo
Linux User #345200
Aumento do próprio salário em 91% ???
Eu tenho vergonha dos políticos do meu país !!!
Comentário de Copernico Vespucio
Falando de $$$$:

Na plataforma Microsoft se você quer montar um servidor de e-mail (ex), você (compra e) instala o Windows 2003 Server, mas se é apenas uma estação de trabalho, você (compra e) instala (uma outra versão) Windows XP ou Windows Vista.


Na verdade, o esquema de "distros" da Micro$oft é uma ferramenta que ajuda a empresa a oferecer os serviços necessários a seus clientes a custos diferenciados.

Em suma: É uma tabela de preços.

Não se espera que um cliente M$ aceite pagar em cada uma das (talvez dezenas ou centenas) de estações de trabalho que possui o mesmo preço de licenciamento de seus servidores.

Assim, a empresa empacota seus produtos em vários "sabores" desse tipo. É mais viável e rentável, e facilita mais o suporte, do que fornecer um Windows "básico" e vender separadamente os produtos que o transformariam em um "servidor" do tipo desejado.
Comentário de The Darkness
Uma caracteristica do DEBIAN: Uma caracteristica do DEBIAN que eu percebo e que é o foco de muitos dos seus problemas é querer ser ROCK SOLID e atender a todo mundo.

Ser ROCK SOLID é ótimo para servidores, mas será que para servidores precisamos de tantos pacotes ???
E ter pacotes prontos para quase tudo é bom para Desktop, mas será que tudo precisa ser ROCK SOLID ???

Mesmo para o mundo dos servidores o ciclo de evolução do DEBIAN é muito longo.
E para o mundo dos Desktops nem se fala.

Acho que não dá para se posicionar nos dois mundos (Servidores e Desktop) da mesma forma, pois são realidades e necessidades diferentes.
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[ The Darkness ]
[ Jorge Bastos ]

Usuário Linux #407232
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Comentário de Tayroni Alves
Eu uso debian etch no meu: Eu uso debian etch no meu desktop e estou satisfeito.

Falam que o espaço de tempo entre os releases do debian é longo, mas, comparando com a Microsoft acho que a release do debian foi sim, rápida.

Acredito sim, pelo número enorme de pacotes e mantendo um tempo entre as releases de 18 meses a 2 anos, o debian tem totais condições de se tornar S.O. de desktop e também atender, com altíssima qualidade, a servidores.

Eu sou fã do debian e não nego. E recomendo tanto para desktop e servidor.

Se vocês querem S.O. ROCK SOLID, usem debian.
Comentário de Koolosh
você ainda continua usando Debian...: Caro Valdomiro...

Debian é um Sistema Opercional completo, primeiramente ele não se basea apenas em kernel Linux, há versões do Debian (menos maduras sim) com outros kernel's como kernels do freeBSD, netBSD, Solaris (se não me engano) e GNU/Hurd, além disso é portado para 11 plataformas de hardware (são poucos sistemas operacionais que rodam em tantas plataformas).
Com o advento do Ubuntu não só o Debian mas diversas distribuições de verdade puderam ver uma nova experiência em distribuição para desktop, e todas estão aprendendo com isso.
Mas Valdomiro você indiretamente é um usuário de Debian pois o tal do BigLinux nada mais é (ou pelo menos era) que uma customização (se bem que ta mais para uma baita mistura) do Debian, não a considero uma distribuição pois ele nem pacotes próprios (e repositórios) possue, se você for atualizar ela via o antigo apt-get (lhe aconselho a usar o aptitude no lugar do velho e bom apt-get) ele utilizará os pacotes do Debian, o mesmo vale para instalar algum pacote (programa), ele irá instalar do Debian.

Por isso Debian é tão importante, ele é a base de milhares de customizações que se dizem ser distribuições. Ahhh se bem que várias ja estão indo "chupar" o trabalho do Ubuntu.
Comentário de elias
Não confundam as coisas...: Não confundam as coisas... UBUNTU não é DEBIAN !!!
Os projetos tem metas diferentes, usuários diferentes e maneiras diferentes de trabalhar.
não sei se fui o único a ler: "... página inicial do subprojeto Debian on the Desktop" trata-se de um subprojeto como o Debian Junior ou Debian Edu.
O Debian não irá ficar mais "pesado" ou limitar as opções do usuário, irá apenas fazer o que se propoem: "Ser um sistema operacional Universal".

Comentário de Wilfredo
Concordo: Ubuntu não é Debian: Disse tudo!

Eu, por exemplo, sou um usuário do Ubuntu e não me animo a experimentar uma distribuição como a Debra&Ian.
Comentário de welrbraga
Saiu muita bobagem sobre: Saiu muita bobagem sobre esse projeto na mídia - infelizmente ...

Tanta coisa já surgiu por ai se dizendo muito boa (e baseada no Debian) e nem por isso o Debian morreu, e ainda base de usuários desta distro é muito grande e descentralizada para que devido a meia dúzia de "baixas" possa levá-la ao seu final (Não vai ser agora que ele vai morrer).

Veja, não estou afirmando que ela nunca vai morrer, mas afirmando sim, que não será por isso. Vide a GnuSense que veio com esta mesma ideia de ser radicalmente "a lá Richard Stalman" ... quantas pessoas usam "isso"? Sei que não é uma base de usuários desprezível, mas não chega aos pés da base de usuários Debian.

Ubuntu é uma excelente distro e até onde eu sei não foi a Canonical quem disse que o Debian vai morrrer. Pra mim isso não passa de uma mera reportagem sensacionalista.

e Além do mais as evidências mostram exatamente o contrário:
http://br-linux.org/linux/fisl-8.0-debian-rodando-no-playstation-3
http://br-linux.org/linux/lancado-o-debian-gnulinux-4.0-etch

Se procurar no Google, nos blogs e principalmente nas listas de discussão e salas de IRC que existem por ai vamos encontrar muita coisa que está acontecendo no Debian e as pessoas mal informadas andam alardeando sem o mínimo bom-senso e coerência.

E ainda ... SUBPROJETO não é "O PROJETO" é apenas um "sub". Assim como:

Debian Jr - Debian apra crianças de 1 a 99 anos - http://www.debian.org/devel/debian-jr/
Debian-Med - Debian para pesquisas médicas - http://www.debian.org/devel/debian-med/
Debian-Edu - Debian educaional - http://wiki.debian.org/DebianEdu
Debian-LEx - Debian para escritório jurídico - http://www.debian.org/devel/debian-lex/
Debian-Accessibility - Debian para pessoas com necessidades especiais - http://www.debian.org/devel/debian-accessibility/

E agora ... o novo subprojeto:
Debian no Desktop - Debian para Desktop - http://www.debian.org/devel/debian-desktop/

Veja que estes subprojetos não afetaram a vida do projeto principal. Porque esse projetinho vai ter que afetar tudo!? Como eu disse pura notícia sensacionalista. Veja a descrição da página:

"
O sub-projeto Debian Desktop consiste de um grupo de voluntários os quais têm como objetivo criar o melhor sistema operacional possível para uso doméstico e corporativo. Nosso lema é software que funciona. Resumindo, nosso objetivo é levar o Debian, GNU e o Linux ao grande público.
"

Aqui não disse nada com relação a "fechar a porta da lojinha" mas em criar mais "uma janelinha" (sem comparações com as janelinhas do Windows).


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Comentário de Flavio
Debian: O Debian não pode mudar o seu foco.

O Debian 4.0 mostra maturidade suficiente para ser usado como desktop em empresas. Vc instala somente o necessário (firefox, Thunderbird, OpenOffice, Skype e Dosemu), treina o funcionário para digitar senha e acessar os principais softwares, imprimir e desligar o sistema e pronto, acabou.

A instalação não é o bixo, e fui contemplado com a instalação gráfica ainda por cima. Entendo que o cara tem que ter o mínimo de conhecimento para instalar, assim como em qualquer outro S.O. .. Mais do que isso, só se for "melzinho na chupeta".

Grandes vantagens, é que não instala um monte de software que vc não vai usar. Então vc economiza hardware e economiza tempo.

A estabilidade é outra coisa que me impressiona.

Por isso o Debian não pode mudar o seu foco e continuar sua receita de desenvolvimento.

Se o usuário for daqueles que gostam de se encher de joguinhos, softwares e badulaques, aeh sim, nem pense em Debian. Use distros que facilitam instalação e instalam tudo e que estão muito boas. E que sempre estão mais atualizadas em se tratando de novidades.

MAS NÃO TROCO ESTABILIDADE DO DEBIAN DE 2 ANOS por software moderninho de 6 meses e lançado para o usuário aparar as arestas,descobrir um bug lá na frente que passou batido... No máximo, polir a obra do desenvolvedor.

E não esqueçam que o Debian é a mãe de trocentas distribuições, já anos. Então, é filosofia da distro que manda, não tem essa de querer falar que tal distro é ruim e tal... O que existe é a distro que consegue lançar com taxa baixa de bugs e críticos,debugar rapido e fazer uns floreios para o usuário se sentir melhor. E cada usuário é um usuário.

Apenas teste algumas distros e ver qual a melhor vc se adapta, assim como se experimenta roupa antes de ficar com ela.

Estar atualizado não quer dizer estar debugado.
Comentário de Lucas Arruda
Mudar não, atualizar: O Debian não pode perder nunca o caráter do projeto, do nome Debian que inspira tanta confiança.

Mas nada pode ser por demais estático. O Debian pode agora ser mais amigo do usuário aproveitando upstream do Ubuntu, e não tem porque não fazer isso, é poupar esforço de ambos os lados.

E que isso venha, mas que a qualidade seja sempre grande.
Comentário de deysonthome
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Sem desmerecer...
O BIg Linux era uma remasterização do Kurumin....mais nada......ele é filho kurumin..neto do Knoppix e descendente direto de Sir Debian...rsrsrsrs...
é cada coisa que aparece........BigLinux não é distro no sentido da palavra.....
Eu remasterizei um Kurumin com LTSP há uns 4 anos atrás.....ficou muito bom....eu usava no meu cyber que usava kurumin.....nem por isso criei uma distro....remasterizei o kurumin e criei um recover exelente que inclusive vendo aqui no Japão para muita gente.....funciona maravilhosamente bem,,,,,nem por isso criei uma " Distro "...O Big Linux nasceu na época do Calango, quando uma leva dominou as ferramentas de remaster,,,usando tutoriais do Morimoto. que ensinava a mudar tudo........Alguns usuáros eram contra a idéia inicial do kurumin de caber num mimi cd e iniciaram um processo de remasters...que seriam kurumins com mais programas...só isso..o Big Linux era só isso.....vc seguia as dicas do Morimoto...a distro rodava..vc faziA O QUE queria...depois fechava, criava a iso e pronto..tinha uma distro........hehehehe.....não era fácil....exigia um empenho do " criador ", mas era tudo mastigado......
Linux User #417.437
machine #325.147
http://estudiolinux.no-ip.info

Comentário de deysonthome
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Não perderia a identidade...
Vc hoje pode ter os dois...sem problemas...vc que vai escolher...
No caso dos RedHat..se vc tem um server.....vai escolher um Enterprise ou o fedora ?
Se vc gosta do Debian e seu caso é servidor vc vai pegar um Debian careta...tudo bem....não vai escolher ua sub-distro baseada em SID...............
No ponto abordado com vc...o que conta é a escolha do profissional ou do user...distro existem várias....mas escolher requer conhecimento....para não fazer escolha errada
Linux User #417.437
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Comentário de hamacker
Não é apenas isso.: Não é apenas isso.
A empresa de RedMond mantém versões separadas porque há hacks de kernel diferente. A pilhagem de TCP/IP, o balanceamento de carga, dentre outras coisas diferenciam desktop e servidor. Usar um 'Server' na forma de estação de trabalho é menos vantajoso e o inverso também acontece.

No Linux isso também existe, porém em forma de pacote, quando voce necessita de virtualização voce encontra o xen nos repositorios, se precisa de suporte a 4TB de memória há o kernel biglinux, ... então não há necessidade de ter construções diferentes na distro, basta adapta-los aos pacotes existente e construir o perfil ideal.
Comentário de Copernico Vespucio
Isso não procede completamente: No caso de uma distro Linux (como você bem observou), caso eu precise de um kernel com alguma característica específica, eu posso baixar e mesmo compilar e instalar um Kernel diferente sem afetar o restante do sistema (os aplicativos pré-existentes vão realizar as mesmas chamadas de kernel, não vai dar problema a menos que vc. tire coisas do mesmo ao invés de adicionar).

No caso do Windows, a mesma coisa poderia ser feita. Bastaria distribuir um patch que adicionasse características e otimizações ao kernel, ou até o substituísse pelo mais poderoso.

A M$ poderia vender apenas uma versão do produto, sendo que o usuário poderia fazer o "upgrade" para a versão servidora caso desejado. Não creio que um problema técnico inviabilizaria o modelo.
Comentário de Copernico Vespucio
Triste... :(: As vezes me parece que a própria comunidade livre não está preparada para trabalhar nesse modelo... :(

Cria-se uma distro (no contexto da licença GPL, o termo usado seria "trabalho derivado"), quando um desenvolvedor, a partir de uma distribuição pré-existente e, através de sua força de trabalho, cria uma nova versão que *agrega valor* ao produto, do ponto de vista do usuário.

Se vc. remasteriza uma distro e mantém só o idioma Catalão, talvez vc. na verdade não tenha gerado valor.

No entanto, se a distro original só cabia em um DVD e vc. a otimizou tanto que agora ela cabe em um CD comum e acelerou o boot, vc. gerou valor. Deu à mesma uma feature que ela antes não tinha.

Se vc. adiciona um único aplicativo ou vários não relacionados, talvez vc. não tenha gerado valor (o usuário poderia ter instalado isso sozinho).

Se vc. adiciona todo um kit de aplicativos relacionados com um objetivo coeso, todos pré-configurados para uma tarefa específica, vc. gerou valor a um tipo específico de usuário.

Se vc. escreve scripts ou programas otimizados para uma organização específica do sistema que vc. fez, e se o resultado é útil para um ou mais usuários, você agregou valor.

A obra final merece ser vista como um trabalho derivado (nos termos da GPL) e não apenas uma simples redistribuição (outro termo usado na GPL).

Isso acontece não só com sistemas operacionais, mas igualmente com qualquer outro aplicativo livre.

O que eu vejo, infelizmente por aí tanto da parte de usuários quanto de autores, é um lamentável desmerecimento dos trabalhos derivados.

As pessoas parecem exigir que os colaboradores que possuem idéias novas para experimentar em um projeto preexistente tenham que se juntar ao projeto original como um nome praticamente anônimo e se submeter as regras e mandos dos mantenedores deste para poder dar sua contribuição.

Pouco incentivo para criar trabalhos derivados, não acham?

No meu entender, quem usa BigLinux, Kurumin, Kalango e etc. tem sim uma distro específica. Há nessas distros coisas que nem o Debian nem o Knoppix tem.

Ao mesmo tempo, eles também estão usando Debian e Knoppix, pois estão usando valores gerados por estes (seja um repositório, aplicativos, scripts ou qualquer outra coisa).

E, pelo amor do divino de cada um, os termos "chupar", "copiar" e etc. NÃO FAZEM SENTIDO quando se fala de software livre. Se vc. não quer que os outros derivem coisas do trabalho que vc. fez, não use a GPL, use outra licença.

O que não vale é distribuir como GPL (seja para ganhar prestígio ou para cumprir a exigência de outros trabalhos GPL que vc. hipócritamente usou) e depois ficar reclamando que aqueles que usaram o seu não lhe dão "o devido reconhecimento".

Vale menos ainda quando os usuários apaixonados do projeto original desmerecem o trabalho derivado (mesmo que o próprio autor não o faça e mesmo que o trabalho derivado se esforce para reconhecer publicamente a contribuição do projeto original em seu trabalho).

Debian é distro. Knoppix é distro. Kurumin é distro, Kalango é distro.

Quem usa Debian usa só Debian. Quem usa Kalango, usa Kurumin, usa Knoppix e usa Debian.
Comentário de Fabiano S. Coelho
Falam que o espaço de tempo:
Falam que o espaço de tempo entre os releases do debian é longo, mas, comparando com a Microsoft acho que a release do debian foi sim, rápida.

Acredito sim, pelo número enorme de pacotes e mantendo um tempo entre as releases de 18 meses a 2 anos, o debian tem totais condições de se tornar S.O. de desktop e também atender, com altíssima qualidade, a servidores.


Você tocou no ponto que eu queria. Não acho que dois anos para lançamento de uma nova versão seja muito tempo como muitos reclamam. Veja o exemplo da Microsoft com releases que demoram de 3 a 5 anos.

Durante estes dois anos fomos contemplados com atualizações que contribuiram por tornar o sistema mais seguro e estável, facilmente instaláveis e sem efeitos colaterais no sistema.

Utilizo o Debian a aproximadamente 4 anos como sistema operacional em servidores de missão crítica, sem qualquer tipo de problema e não o trocaria por nada.

Se vocês querem S.O. ROCK SOLID, usem debian.


Eu diria: Se você PRECISA de um S.O. ROCK SOLID, use Debian. :)

Comentário de Samuel
Pelo visto vocês não experimentaram a versão 3.0 do BIG Linux...: ...Pois se tivessem usado, não falariam tanta besteira (sem querer ofender).

O BIG não é mais baseado no Debian, e sim no Ubuntu. Permite atualizar sem dar problema, é fácil de usar, conta com uma gama imensa de programas ja instalados no CD e vários scripts que ajudam a vida do usuário (que não dão problema igual aos do Kurumin).

É um Ubuntu Dapper estável e com vários recursos extras. Acho que pode se chamar de uma distribuição sim, já que não é mais apenas uma remasterização.
Comentário de Copernico Vespucio
Legal, mas...: Legal a mudança de repositório. Mas não muda o que eu disse. Ubuntu é baseado no Debian, os repositórios Universe e Multiverse são alimentados de lá, de forma que não há como negar o relacionamento de paternidade.

Em relação aos scripts, eu uso Kurumin 7 estável desde o pré-lançamento (que vc. já testou para fazer essa crítica, suponho) e por uma incrível sorte ou intervenção do bom destino, nenhum script até agora deu problema. De quais scripts vc. está falando? Cite.

O BigLinux já era bem legal na versão antiga e parece estar bem melhor agora (assim como suas concorrentes evoluiram também).

No entanto, é sua atitude de incentivar a adoção da sua distro falando mal das outras é que é incorreta.
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