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Ubuntu 7.10 'Gutsy Gibbon' terá variante oficial só com softwares e conteúdos livres

Segundo o anúncio, a nova variante oficial (em moldes similares aos do Xubuntu, Kubuntu e Edubuntu) radicalmente livre do Ubuntu adotará um conceito ultra-ortodoxo de liberdade de software, ainda mais estrito que o adotado pelo projeto Debian: até mesmo firmwares não-livres serão rejeitados.


“O fundador da distribuição Ubuntu, Mark Shuttleworth, anunciou o nome da futura versão de outubro de 2007: Gutsy Gibbon (Gibão Corajoso).

No mesmo anúncio ele comenta sobre uma nova variante do Ubuntu a ser desenvolvida juntamente com a 7.10. Trata-se de uma 'versão ultra-livre' do Ubuntu. Segundo Shuttleworth, ela terá "uma visão ultra-ortodoxa de licenciamento: nenhum firmware, driver, imagens, sons, aplicativos ou outro conteúdo que não inclua a fonte completa do material e direitos totais de modificação, remixagem e redistribuição... ao qual demanda uma interpretação super-estrita de 'livre' em software livre".

O novo 'sabor' do Ubuntu deverá ser desenvolvido em conjunto com a equipe do projeto Gnewsense, a distribuição recomendada pela Free Software Foundation. Mais informações no Tectonic. O calendário de desenvolvimento do Gutsy Gibbon já está disponível.”


Enviado por Wilfredo (perguntad0rΘclick21·com·br) - referência (tectonic.co.za).

Comentários dos leitores

Os comentários abaixo são responsabilidade de seus autores e não são revisados ou aprovados pelo BR-Linux. Consulte os Termos de uso para informações adicionais. Esta notícia foi arquivada, não será possível incluir novos comentários.
Comentário de popolony2k
Ubuntu a um passo.....: ....de fazer o que a RH (Fedora) fez a Novell (OpenSuse) fez, fechando seus produtos comerciais e criando versões "realmente livres", porém infinitamente inferiores em recursos.

Tudo isso disfarçado de liberdade.


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Popolon Y2k
PlanetaMessenger.org
FreeBSD/OpenBSD/Linux - My dream team

Comentário de Wilfredo
Aprendendo com a experiência: Devemos então aproveitar as lições dadas pelo Ubuntu enquanto ele não toma o passo final. Criar distribuições funcionais, estáveis e bem acabadas; com prazos definidos (sem loucuras) e obedecidos; com programas selecionados; com um programa para casa função básica, tendo como base uma única biblioteca gráfica; e com recompilações se necessário para atender o último critério (vide Xubuntu).

Assim como outras distribuições fizeram sucesso no passado por suas peculiaridades, o Ubuntu tem grande êxito atualmente por seus diferenciais.

Talvez no futuro eu mude de distrubuição, ou passe para um BSD, ou mesmo para um sistema operacional novo (tipo Syllable ou SkyOS). Mas atualmente sou um feliz usuário do Ubuntu, e não trocarei tão cedo.
Comentário de Anti-DEB.*
O COMEÇO DO FIM...: ...da imensa popularidade do Ubuntu.

Debian por debian, fique com o original
Comentário de ricardomoc
Mais um: Pelo que entendi, haverá mais uma variante do Ubuntu. Assim como existe o Kubuntu, Xubuntu, Edubuntu e outras, será uma variante da versão oficial. Com as mesmas facilidades do Ubuntu original, mas sem programas proprietários. Assim, atende ao pessoal que é radicalmente contra tudo o que é proprietário. Eu sempre dou preferência ao que é livre, mas se preciso de algo que não é eu utilizo. Claro que cada um com seu juízo, mas a preferência, como disse antes, é para o que é livre.


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Nossa Senhora Rosa Mística
Rogai por nós.

Comentário de geekbr
Concordo plenamente, por que: Concordo plenamente, por que um outro projeto paralelo e não ajudarem o projeto fonte deles ?

Ainda fico com meu debian unstable sem duvidas !!

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" Quando a razão está contra o homem, este tende a se virar contra ela"
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Comentário de so
Liberdade: Da mente de um brasileiro: "Eu sempre dou preferência ao que é livre, mas se preciso de algo que não é eu utilizo." E vc paga pelo uso do não livre ?
Comentário de Rafael Proenca
Informacão incorreta: Arght! A informacão está incorreta!!

Gutsy Gibbon é o nome da próxima versão do Ubuntu, o feisty+1 (assim como Dapper Drake, Edgy Eft, Feisty Fawn foram um dia), e não uma variante como o Kubuntu, Xubuntu, ou qualquer outra coisa.

Esta 'variante ultra-livre semi-oficial' já existe e se chama Gnewsense, mas não é o caso do Gutsy Gibbon

Veja mais (em pt_BR) aqui
http://planeta.ubuntubrasil.org/post/1724
E aqui:
http://planeta.ubuntubrasil.org/post/1729

Por favor, corrija quanto antes para evitar que esta informa?ão truncada se espalhe por aí.
Comentário de brain
Ou você que leu errado?: Rafael, a notícia diz bem isso. O Gipsy Gibbon terá uma nova variante, nos moldes das já existentes (Kubuntu, Xubuntu, etc.) e com este novo posicionamento de liberdade estrita. Aparentemente você entendeu algo que não está escrito: que o Gipsy Gibbon *será* esta variante. Mas não é o caso, como você bem sabe e como a notícia informa.
Comentário de Wilfredo
Debian e Ubuntu: muitas diferenças: Um usuário típico do Ubuntu (não digo que é o principal usuário dessa distribuição) é uma pessoa que já entende um pouco de usar o computador, se interessa por GNU/Linux e gosta de uma certa dose de comodismo em seu computador pessoa.

Se eu fosse obrigado, por algum motivo, a abandonar o Ubuntu, eu correria do Debian como fiz até agora. Iria para o Mandriva Free Edition ou OpenSuSE, que possui um certo comprometimento com o usuário não comercial. Não adotaria o Fedora pelo estilo 'eterno-beta' do Red Hat. Talvez eu ousasse experimentar o PC-BSD.

O fato de eu saber que:
sai a cada intervalo regular (que é de 6 meses mas poderia ser de 9 ou 12) uma versão estável e testada;
vir com uma seleção de programas;
é relativamente prática de instalar;
tem um bom repositório de programas para cada versão estável;
não preciso esperar muito tempo para saber qual será a versão dos programas e bibliotecas que fará parte da próxima versão da distribuição;
ter uma consistência de bibliotecas (até mesmo as gráficas: uma versão baseada em GTK-GNOME, outra em QT-KDE e outra em GTK puro, com recompilações de programas para atender esse critério);
oferta ou apoia soluções gratuitas, ainda que não livres, para atender às necessidades do usuário (instalação via Automatix por exemplo), sem contrariar a filosofia da distribuição em si;
automatiza o máximo possível configurações que um usuário não experiente sequer sabe para que serve;
são motivos suficientes para me satisfazer sem ser obrigado a agüentar as restrições impostas pela 'filosofia Debian'.

Debian faz um excelente trabalho para o perfil de usuários que o usam. Infelizmente, não me enquadro naquele perfil e necessito de uma distribuição que se enquadre melhor no meu modo de usar meu computador pessoal.

O Ubuntu alia o comodismo e regularidade de distribuições como as que citei acima com a base do Debian, fazendo algo que ninguém ousara fazer antes.

Inclusive ofertando alguns pacotes compilados especificamente para si, o que lembra o grande temor experimentado pelas distribuições baseadas no empacotamento RPM (cada uma criou seu próprio conjunto de pacotes). Por iniciativa dos próprios desenvolvedores, tais pacotes .deb são mantidos com a melhor compatibilidade possível ao 'padrão Debian', o que a fez respeitada por muitos adeptos do Debian e de outras distribuições.

Mesmo com algumas escolhas polêmicas, até agora se manteve fiel a seus compromissos. A questão agora é acompanhar sua evolução.
Comentário de Ark
Não livre: Não livre não significa necessariamente pago. No caso do Ubuntu, seria não GPL ou compatível.
Comentário de Wilfredo
Lição: Augusto, você ainda não percebeu que a maioria dos comentaristas de blogs só lê o título e algumas linhas, sem se dar ao trabalho de averigüar (e principalmente LER) a fonte da notícia ou fato comentado?
Comentário de Wilfredo
Suttleworth: até um macaco instala o Ubuntu: No verborrágico anúncio do nome da nova versão oficial,
https://lists.ubuntu.com/archives/ubuntu-devel-announce/2007-April/000276.html
Suttleworth discorre sobre os vários motivos de adotar o nome de Gibão Corajoso à versão de outrubro de 2007. Dentre elas:
"Some folks would say that any monkey can install Ubuntu".

HAHAHAHA!
Comentário de popolony2k
A verdade dói.....: ...mas tem que ser dita.

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Popolon Y2k
PlanetaMessenger.org
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Comentário de Manoel B H Carvalho
A mente de um brasileiro é triste...: infelizmente é "baixa do emule e crackeia"...

Mas, ao assunto, é realmente importante este novo produto da Canonical, pois quanto mais variantes, maior o número de aceitação dos usuarios (principalmente xiitas =]), mas ainda acho que os desenvolvedores deveriam se preocupar com outras arquiteturas, como PS3 e a família de processadores da sun.





Comentário de Leonardo Peixoto
Especialmente: Especialmente os miquinhos amestrados do sr. Steve "Monkey Dance" Ballmer :-)

Comentário de deysonthome
A questão é a liberdade: As distros voltadas ao uso em servidores...são distros algo estáticas. Apenas atualizações importantes sao feitas pois um servidor não pode estar submetido a um ritmo de updates ao qual um desktop pode se dar ao luxo....

mas....o Linux é isso mesmo...devido ao modelo de desenvolvimento..muitas novidades, correções, melhorias e etc.....são constantemente acopladas ao sistema....o Kernel de desenvolve e e se adapta...de forma contínua....

não para ? Não, não pára....a mente humana é assim...cria sempre....

Assim é o Linux...os novatos no sistema estranham......mas os que já entenderam, que não são neófitos....admiram e entendem que precisam evoluir....estudar sempre....e isso é crescimento.

Existe uma tendência de se evitar drivers propietários.....e porque ?
É incomodo...mas necessário........
Uma distro não pode amadurecer dependente de códigos proprietários...é arriscado. A gratuidade é insignificante perante o perigo de uma distro estar presa a uma condição proprietária......
O Linux já é estratégico...pode se dar o direito de rejeitar drivers proprietários e deixar claro que só aceitará drivers livres...é estratégico e prova a seriedade das lideranças...eu acho muito positivo...
Fedora já sairá totalmente livre...agora o Ubuntu....se o Mark Shuttleworth, que é um empresário, competente e capaz, que sabe mais do que a maioria de nós acha que o caminho é esse...vamos pretar atenção e acreditar nestes líderes....
Geralmente quem critica é quem não contribui com nada...recebe e ainda reclama....
Mais importante do que o que eu penso ou reclamo .... é o Linux...seus compromissos...suas metas...lembrem-se o Linux é livre.....usa quem quer...sempre foi assim...e isso não pode mudar.

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machine #325.147
http://estudiolinux.no-ip.info

Comentário de apenas_um_nazareno
Em verdade vos digo...: ... que o Novell Suse está disponível para download e que todos os fontes dos pacotes do RHEL também, tanto é que estes são utilizados pelos desenvolvedores do CENTOS.

Também em nome da verdade é bom que se diga que a versão comercial do Ubuntu continua disponível a todos e que a promessa para que isto continue assim está na página da distribuição conforme o trecho extraído abaixo:

"Ubuntu is and always will be free of charge. You do not pay any licensing fees. You can download, use and share Ubuntu with your friends, family, school or business for absolutely nothing."




Comentário de popolony2k
Vc consegue baixar ....: ...os RHEL e Suse (esse último poderia sumir da face da terra) no site da RH e Novell repectivamente ???

Obrigado.

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Popolon Y2k
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Comentário de Rafael Proenca
Talvez, mas...: Oi Augusto,
Posso ter entendido errado, mas o que está dentro do quote da notícia não condiz com o que deu a introdu?ão a mesma.
"Segundo o anúncio, a nova variante oficial (em moldes similares aos do Xubuntu, Kubuntu e Edubuntu) radicalmente livre do Ubuntu adotará um conceito ultra-ortodoxo de liberdade de software"

Este bloco está com uma conotacão duvidosa... pode ser que dependendo da interpretacão ele seja aceitável, mas não está claro por que ele *diz* que haverá uma *variante oficial* do Ubuntu com base em uma filosofia radicalmente livre. Variante entendo eu, como o Kubuntu, Xubuntu e Edubuntu. O que se dá a entender pelo primeiro parágrafo da notícia, onde ela é introduzida é que o Gutsy Gibbon será um Freebuntu, e não o nome da próxima versão do Ubuntu, seguindo o ciclo comum de desenvolvimento.

Pe?o desculpas se compreendi errado, mas pe?o que considere o que escrevi pois se eu compreendi errado, esteja certo de que muitos também o fizeram.

Abracos
[s/?/cedilha/g]
Comentário de Paulo Pontes
pode ser dar ao direito? acho que não: O linux só poderia se dar ao direito de virar as costas para os drivers proprietários caso não precisasse deles, o que não é verdade.

só quendo o linux for estável em qualquer hardware, intuitivo e tiver todas as funcionalidades do software proprietário ele poderá dar as costas aos drivers não livres.


Comentário de Marcelo Oliveira
Quem vai entender esse mundo louco?: Debian quer facilidade para conquistar usuários "normais", e Ubuntu vai lançar uma versão oficial somente com programas totalmente opensource assim como era(pois é, pelo geito era) a filosofia Debian, ainda bem que sou + Slackware.
http://planetaanao.blogspot.com/2007/04/o-do-vizinho-melhor-do-que-o-meu...
Pois é, pois é, se me contassem eu não acreditaria ;)
Comentário de Frederico__
Gpl: Onde está escrito na gpl que eu não posso vender software?

Onde está escrito na gpl que o codigo dele deve estar para download publico.

Você compra o SLES / Red Hat e eles vem com o codigo ou com um link dentro da rede para download. Simples assim. você pode distribuir e compilar o que vc quiser, como faz o cent os.

Parece que você não entendeu, software livre, não cerveja gratis.
Comentário de apenas_um_nazareno
Sim, pequeno descrente.: No site da novell se pode baixar o Suse Enterprise:
http://download.novell.com/Download?buildid=ABUnQ9759c0~

E para se usar todo o resultado do trabalho da Red Hat, incluindo o suporte de 5 anos, use o CENTOS, que é uma personalização do RHEL, vindo dos mesmos pacotes fontes deste.
Comentário de ricardomoc
Não livre não quer dizer que é pago: Isso o nosso amigo Ark já deixou claro. Mas só para reforçar: sempre dou preferência ao que é livre. Se posso utilizar um leitor de pdf livre, utilizo este, e não o da Adobe. Se posso ter um gerenciador de fotos livre como o digikam ou f-spot, utilizo estes, e não o do Google (esqueci o nome dele agora).
Mas isso não quer dizer que deixarei de assistir um vídeo no You Tube só para não utilizar o flash da Macromedia (também da Adobe). Enquanto não tiver alternativa livre o suficiente para isso, utilizarei o programa que é mais compatível. Não sei se o programa da GNU já roda filmes do You Tube, é só um exemplo. Existem outras situações onde o flash proprietário funciona melhor.
Gosto mais e continuarei incentivando o uso do que é livre. Mas deixar de utilizar o proprietário como forma de defender o que é livre eu não faço. E creia: não é idéia da mente de um brasileiro. Mas de uma cultura e de empresas que precisam funcionar, como a que eu trabalho e que está buscando alternativas livres todos os dias.

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Nossa Senhora Rosa Mística
Rogai por nós.

Comentário de popolony2k
CentOS != RHEL.....: ....portanto !!!!!!

Quanto ao Suse, foi oque citei anteriormente....pode fechar as portas e sumir do mapa.


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Popolon Y2k
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Comentário de Lucas Arruda
Não peguei a piada...: Não peguei a piada...
É ruim ser fácil de instalar??
Comentário de Lucas Arruda
Quem disse que o Ubuntu não ajuda o Debian?: Quem disse que o Ubuntu não ajuda o Debian?

Se você der uma pequena pesquisada no Google vai ver que o Debian aproveita muitos updates do Ubuntu, fixes de seguranças, o upstart desenvolvido pelo Ubuntu, e outros.
É só pesquisar pra você ver.

Ninguém do Ubuntu tira os créditos do Debian, porém a inversa costuma acontecer, infelizmente.
Comentário de wagnerluis1982
Eu acho que ele não quis: Eu acho que ele não quis dizer isso, que devemos dar as costas, mas que o linux está (para mim ainda não) forte o suficiente para que comece a exigir-se drivers livres dos fabricantes.
Comentário de Marcelo
pelo que entendi o ubuntu: pelo que entendi o ubuntu vai ter uma nova variante assim com o X/K/Ed-ubuntu, mas o meu ubuntu clássico 7.10 vai continuar tocando mp3 neh ?
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