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Lançada a versão 2.0 do FreePascal

Informa o LinuxDicas: “A versão 2.0 do compilador Free Pascal foi lançada hoje. Um dos desenvolvedores publicou um artigo no OSNews com as novidades desta versão. As principais novidades são: mais CPUs (AMD64, SPARC, PPC (32 bit), ARM), e plataformas (Mac OS classic, Mac OS X, MorphOS, Novell Netware) suportadas, suporte a threads, mais units de compatibilidade com o Delphi, acesso a banco de dados melhorado, IDE, sistema de janelas em modo-texto Free Vision (semelhante ao Turbo Vision). ”

Comentários dos leitores

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Comentário de Paulo
Mais informações...: Alguns dias publicaram este artigo que vale a pena conferir:

http://www.vivaolinux.com.br/artigos/verArtigo.php?codigo=2564
Comentário de hamacker
a comunidade FP está de parabens!: Conseguiram criar um pascal melhor que a versão fechada(=borland).
Só falta o lazarus deslanchar e inoxorávelmente ganhará os delphianos.
Comentário de nemesis
"Só falta o lazarus deslanch: "Só falta o lazarus deslanchar e inoxorávelmente ganhará os delphianos."

aí é que é dureza, não? não desmerecendo o lazarus, que está evoluindo bem ( mas lentamente, pois lá fora o Delphi não é muito popular e por isso poucos desenvolvedores são atraídos por projetos Pascal ), mas o fato é que existem poucas IDEs tão bem "integradas", por assim dizer, com tantos componentes na palheta de ferramentas por padrão e com tanta usabilidade quanto o Delphi.

a não ser que você esteja sugerindo que programadores profissionais usem o free pascal para produzir aplicativos texto do nível do Turbo Pascal, acho que ainda falta muito para usuários de IDEs usarem o Lazarus com o Free Pascal como alternativa ao Delphi.

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de hamacker
a vantagem é que...: a vantagem é que quem programa em delphi carrega poucas dependencias, porque os componentes do delphi são na realidades bibliotecas de classes feitas em pascal diferentemente do VB que só carrega componentes externos do mundo MS. Muitos que programam usando o delphi são na realidade programadores pascal (ex-Turbo Pascal) que veem na IDE um meio rápido de programação e mais eficiente .
Estes não sentirão nenhuma dificuldade se o lazarus torna-se uma IDE confiável e plena, mesmo sem todos aqueles componentes, afinal na palheta do delphi apenas 99 componentes são usáveis, ou seja, são listbox, botoes, dialogos,... os outros componentes são apenas wrapper de funcoes internas para programadores que preferem o método LEGO.
Comentário de pel
O Lazarus tá ficando bom, ma: O Lazarus tá ficando bom, mas existem alguns problemas ainda sérios que comprometem a migração do Delphi para ele...
- O Lazarus não é plenamente compatível com as aplicações feitas em Delphi... neste ponto, as empresas que já possuem um programa feito em Delphi, dificilmente irão migrar seus programas... Para projetos novos, esta idéia ainda pode ser uma boa (contestável)
- Ainda faltam componentes de conexão com bancos de dados, ADO, etc...

E, mesmo quando o Lazarus chegar a este nível, o Delphi já vai estar a alguns anos a frente... O Delphi 2005 ficou "DUCA"... E a IDE está bem diferente... o Lazarus tenta imitar a interface do Delphi7


Claro, não quero de forma alguma desmerecer o projeto... A primeira vez que usei ele (a testes, claro) achei ele fantástico. O pessoal do desenvolvimento está caprichando... O problema é que eles não ganham para desenvolver, enquanto a Borland investe uma nota preta sobre o Delphi !

Comentário de marcosalex
FreePascal x Delphi: É isso aí. O Delphi caminha muito mais rápido que o FreePascal e tem uma produtividade extremamente maior.
O Delphi 2005 deixou o Visual Studio no chinelo.
Comentário de nemesis
desenvolvimento aberto: O _pessoal do desenvolvimento_ está caprichando... O problema é que _eles_ não ganham para desenvolver, enquanto a Borland investe uma nota preta sobre o Delphi !

Não é preciso uma nota preta para desenvolver bom software: é preciso desenvolvedores. O _pessoal do desenvolvimento_, _eles_ somos _nós_. Se quem usa não se importa em contribuir, o projeto open-source morre.

É assim que funciona.

Projetos como o Apache ou o kernel Linux, embora hoje com um bocado de suporte em desenvolvimento por pessoas da indústria, não têm milhões em pesquisa e desenvolvimento ou marketing por trás, o que eles têm é uma massa imensa de entusiastas e interessados que fazem os projetos andarem a passos largos, frequentemente superando seus equivalentes comerciais.

O problema com Free Pascal e Lazarus, como eu disse, é que Pascal não é visto como uma linguagem a ser usada em ambientes comerciais, lá fora ( assim como aqui, é bastante usada no ensino universitário. E Delphi também nunca pegou lá fora ( VB já estabelecido e depois Java tomou conta das corporações ). Por causa disso, esses projetos não ganham muito suporte, e, por fim, caminham a passos lentos.

Eu gostaria de ver um suporte mais ativo dos brasileiros no projeto ( que é mantido basicamente por alemães ) ao invés de ficarmos babando ovo da Sun. Afinal, o Brasil é um dos campeões do Delphi.

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de adilson
O Delphi não é multiplataforma: Estou notando uma certa tendência aqui de comparar o Lazarus com o Delphi mas o pessoal se esquece de dois grandes "detalhes": o Lazarus (FPC) foi criado para ser multiplataforma e é software livre.
Acho que posicionar o Lazarus como uma alternativa aos programadores Delphi é uma parte da equação apenas.
___
Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Comentário de pel
Concordo com você nemesis...: Concordo com você nemesis... mas...

Os bons desenvolvedores estão envolvidos sempre em projetos que de alguma forma dê um retorno financeiro... o OpenSource pode co-existir, mas vai ocupar um tempo muito menor, ao passo que os desenvolvedores do Delphi estão FULL TIME sobre a IDE !
Não estou dizendo que não se possa viver de opensource, mas creio que "ainda" não seja o maior ganha pão de quem desenvolve o Lazarus... talvez quando ele ficar comercialmente estável sim !

O que realmente está faltando é ele ser adotado por uma grande empresa (assim como a SUN - sem flames, por favor... ela é que eleva o desenvolvimento do openoffice -, IBM, NOVELL e REDHAT adotam certos softwares e inverstem $$)

Claro que o Lazarus está muito a frente no quesito multi-plataforma, visto que o Delphi simplesmente enterrou o Kylix pq não dava lucro, mas não há como não comparar, visto que o próprio objetivo dele é ser muito semelhante em IDE para abocanhar esta lacuna !

Eu até verifiquei um pouco como contribuir para o projeto, mas aquelas documentações em inglês e os padrões que eles seguem nem sempre ajudam... Talvez com a fundação de um lazarus.org.br possamos sincronizar melhor um desenvolvimento com documentações nacionais, repassando para eles pontos novos...

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Edit:

O porque da comparação com o Delphi:

- "Lazarus is the class libraries for Free Pascal that emulate Delphi"

Brazil:

- "dwildt writes 'A new channel was created to support brazilian FreePascal and Lazarus community, at Delphi Users Group Rio Grande do Sul (Brazil)'."

http://www.lazarus.freepascal.org/
Comentário de Tércio Martins
Como puderam tirar o suporte: Como puderam tirar o suporte para o DOS? Agora, se eu quiser programar em Pascal no FreeDOS, vou ter que partir pro TP 7 ou usar a versão antiga do FP...
Comentário de recel
Não é melhor aprender C/C++: Não é melhor aprender C/C++ ao invés de pascal ? Afinal, não se sabe o futuro do fp enquanto o C/C++ está em tudo. Não quero criar discussões, apenas tirar esta dúvida.
Comentário de Guaracy Monteiro
Não é melhor aprender C/C++: FUD. :-)
Comentário de nemesis
desnecessário: suporte de grandes empresas é bom, mas desnecessário.

"Os bons desenvolvedores estão envolvidos sempre em projetos que de alguma forma dê um retorno financeiro..."

não apenas os bons, como também uma incrível cambada de inúteis usuários de VB, PHP ou congêneres...

"o OpenSource pode co-existir, mas vai ocupar um tempo muito menor, ao passo que os desenvolvedores do Delphi estão FULL TIME sobre a IDE !"

e daí? pequenas contribuições noturnas de milhares de desenvolvedores ao redor do mundo pode facilmente superar qualquer esforço proprietário semelhante.

como eu disse, software livre é desenvolvido essencialmente por entusiastas em seu tempo livre. muito diff e patch para pequenas correções...

"O que realmente está faltando é ele ser adotado por uma grande empresa"

essa forma de pensar realmente não me agrada. somos órfãos sem grandes empresas nos sustentando, é isso?

O que é um empresa, afinal? É um empreendimento. Um projeto de software livre com uma grande comunidade entusiasta desenvolvendo por um ideal comum é uma empresa em si. Veja Debian, Apache e Mozilla.

Não é necessário uma entidade comercial, que pode até atrapalhar. Vide Mozilla e AOL. Desde que se tornou uma entidade autônoma, sem o controle da AOL e da Netscape, os seus softwares só melhoraram. O mesmo pode ser dito do Eclipse, que saiu do jogo único da IBM. O NetBeans da Sun está aí, na sargeta. Suspeito que com o OO se dê o mesmo...

até porque muitas partes interessadas podem se intimidar a contribuir a um projeto claramente presidido por uma entidade única.

software livre é um bem comum.

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Guaracy Monteiro
Mas tem um problema: Para o Lazarus deslanchar é necessário apoio dos desenvolvedores (já foi dito). Só que a grande maioria que utiliza o Delphi acha muito mais fácil piratear do que auxiliar no projeto.

Outro problema do Lazarus foi o grande tempo de desenvolvimento. Desde a morte do 'Megido', sua ressurreição como Lazarus até agora, até parte dos desenvolvedores já saíram (muitos querem algo mais imediato).

Enquanto isso, projetos como o Gambas e outros VB-like estão bem mais adiantados.
Comentário de adilson
Também...: Uma grande vantagem do Pascal é que ele lhe obriga a aprender a pensar usando de boas atitudes de programação.
Em seu modo "padrão", é uma linguagem de tipagem forte o que é uma excelente característica para quem está começando. Digo "padrão" porquê nada impede que programadores que saibam o que estão fazendo usem casting à vontade. Sua implementação do OOP é bem mais clara que o C++ em minha opinião.
Eu programo em C para viver mas Pascal é minha linguagem preferida.
___
Nullum magnum ingenium sine mixtura dementiae fuit - Seneca
Comentário de nemesis
disse tudo...: ObjectPascal não é popular lá fora, mas é capaz de tudo o que C++ é, mais com muito mais clareza e competência. A única coisa que gosto mais dos descendentes de C, é a marcação de blocos com {} ao invés dos begin end que Pascal herdou de Algol. é mais conciso, e editores de texto capazes de navegação estruturada por blocos, como Emacs, se beneficiam...


;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de unxusr
Obj. Pascal X C++: Gosto do Object Pascal, mas dizer que "é capaz de tudo o que C++ é" é ignorar muitas de inovações que ocorreram desde a criação do C++. O que me diz do suporte de C++ a programação genérica (utilização de templates, utilíssimo!) ? E da polêmica herança múltipla (essa realmente não faz falta :))? ... C++ é uma linguagem bem mais poderosa que Object Pascal (ao menos a implementação do Free Pascal e a implementação da Borland até o Delphi 5 (último que trabalhei). De qualquer modo, sucesso para o pessoal do Free Pascal, a comunidade agradece!!!

Comentário de nemesis
a-há!: Templates são ótimos para ter que lidar com um problema gerado pelo próprio sistema de tipos: por exemplo, como lidar com coleções de forma genérica. É claro, em linguagens dinamicamente tipadas, esse problema é inexistente.

Também gosto de macros para metaprogramação, mas macros em C e C++ são uma linguagem ( pobre ) à parte, processadas imediatamente antes da compilação. Se fosse um sistema de macros programado na própria linguagem, como em Lisp, aí é beleza. Do jeito que é em C e C++, é apenas uma gambiarra feia, que linguagens mais modernas como Java e ObjectPascal passaram por cima sem olhar pra trás.

De qualquer modo, é possível criar um sistema de macros ( que seja capaz de simular um sistema de templates ) para qualquer linguagem: basta embutir comandos em alguma linguagem adequada ( Perl ou coisa parecida ) no próprio fonte e preprocessar esses fontes antes de compilá-los. É exatamente o que PHP faz para páginas html.

Uma vez com macros, dá pra criar uma biblioteca de macros que expandam uma meta-linguagem de templates para os tipos adequados. É plausível fazer isso para Delphi, mas ninguém faz porque a ferramenta não oferece suporte para esse tipo de automação, de forma que o preprocessamento teria que ser feito na mão e então chamar o compilador em cima dos fontes temporários gerados. Programadores Delphi vivem em uma cultura que não conhece o poder das ferramentas de script para automatizar tarefas como essas...

enfim, o que quis dizer é que aqueles recursos são gambiarras em cima de uma linguagem que já era um gambiarra por si própria e que são perfeitamente reprodutíveis em outras linguagens...


;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de pel
Mas há casos e casos... : Mas há casos e casos...

o OpenOffice é um caso em que quase não há desenvolvedores (programadores propriamente ditos, não estamos falando de tradutores, etc) fora da área da SUN !

O Firefox é realmente um caso contrário, juntamente com o Apache... mas o Apache dá lucro, e porque ??? Porque existem várias empresas utilizando e fazendo doações ao projeto...

...este é o problema ainda apresentado pelo Lazarus... ainda não chegou a um ponto que possa ser utilizado comercialmente, seja através de migrações do Delphi, ou desenvolvimento de grandes aplicações, por falta de compatibilidade e/ou falta de objetos de conexão com o banco de dados !

A hora que isto começar a desenrolar, ele se torna comercialmente viável, empresas passam a adotá-lo e por consequencia, mais gente vai contribuir para o projeto, tão logo mais investimento ou doações vão aparecer e quem sabe ainda não vamos ver um "Lazarus Fundation" ?
Comentário de pel
Verdade, o {} é muito mais p: Verdade, o {} é muito mais prático que o BEGIN/END;

Outra coisa que a linguagem C faz muito melhor é a possibilidade de definir variáveis LOCAIS, dentro de rotinas FOR, por exemplo, que poderia ter também no Object Pascal...

Não me conformo até hoje com os blocos try/except/end sem um begin (ou {} do C)... é uma despadronização terrível !

Gosto muito do Object Pascal e sua tipagem, mas nunca encontrei um entusiasta que tenha montado um kernel em pascal ;-)

Mesmo assim eu ainda sou entusiasta do meu bom e velho pascal !
Comentário de Guaracy Monteiro
Mais do mesmo: Esse tipo de discussão não vai levar a lugar algum. O pessoal apenas precisa aceitar que existe C, Pascal, Lisp, etc, etc, etc. Cada uma tem suas características, vantagens e desvantagens.

O resto é uma questão de gosto. Depois do Pascal, o Niklaus trabalhou em outras linguagens que seriam melhores que Pascal (Modula-2 e Oberon). O ObjectPascal é o Pascal com OO da Apple (mais alguns incrementos).

O fato de não teres visto um SO que não seja em C+Assembly não significa que não exista. Basta procurar. ;-)



Comentário de hamacker
tecnicamente seria possivel, mas...: Tecnicamente seria possivel, mas por que alguem faria isso com uma linguagem de alto nível ? Nem em baixo nível com assembler onde teria o beneficio da performance raramente alguem se arrisca.
Uns anos atrás me lembro bem da briga dos C/C++ vs Pascal, parece que o pessoal tá querendo reviver aquelas brigas interminaveis em tempos de vila sésamo e muppet show.
Falando em muppet show, procurei algo no google (só para descontrair) e achei um dialogo que quem tiver > 30 anos vai se lembrar :
*Eu me lembro de dois diálogos dos velhinhos mal-humorados que se empoleiravam no balcão do Muppet Show:
*
*- Gostei muito dessa última parte do show.
*- Tá maluco? Foi horrível! Por que você gostou?
*- Porque foi a última.
*- Esse show me lembra sopa de brócolis.
*- Como assim?
*- Eu detesto sopa de brócolis.

Comentário de Adenilson Cavalcanti
Macro x Template (água x vinho): Amigo

Macros são expandidas pelo pre-processador (tudo que comece com # é processado por ele). Os templates, ao contrário, são expandidos pelo compilador C++. Mantenha os 2 conceitos separados.

Uma função parametrizada com polimorfismo estático, ex:
template double media(type* dados, int size) {
double res = 0;
for(int i = 0; i < size; ++i)
res += *(dados +i);
res /= size;
return res;
}

Para cada n-chamado com tipo diferente, terá n-versões de tipo diferente, ex:

//Compilador gera 1 instancia: double media(double*, int)
double dados1[] = { 10.0, 11.5, 13.333 };
int tamanho1 = 3;
cout << media(dados1, tamanho1) << endl;

//Compilador gera +1 instancia: double media(int*, int)
int dados2[] = { 10, 11, 13, 14};
int tamanho2 = 4;
cout << media(dados2, tamanho2) << endl;


Caso no lugar de função parametrizada estática eu tivesse criado uma macro, ocorreria substituição no fonte original no momento de compilação.

O aspecto interessante dos templates é o uso de uma mesma estrutura de dados (e algoritmos também!) para tipos completamente diferentes. Veja o conceito da STL (Standard Template Library) com container -> iterador -> algoritmo. O mesmo algoritmo (ex: ordenação) é utilizado com tipos completamente diferentes (vetor, lista ligada, tabela hash).

Como todo o trabalho é realizado no momento da compilação, a performance de execução dos programas é ótima. Esta é uma característica que eu gostaria de ver implementado no Pascal (sem uso de polimorfismo dinâmico e hierarquias de herança entre classes com 10 camadas!).


Abraços


Adenilson
Comentário de Adenilson Cavalcanti
Eh, comentário foi embora!: Heheheh, parece que o código que eu escrevi foi embora no momento da postagem. Post completo em:
http://am.esalq.usp.br/temp/hm.txt

Abraços

Adenilson
Comentário de nemesis
esqueça as macros C: elas são uma porcaria. e não dá pra fazer praticamente nada com elas.

sim, eu sei que no mundo C/C++ macros são expandidas pelo preprocessador e templates são expandidos pelo compilador. essa distinção é meio inócua, no entanto. templates são macros. tudo que "expande" para gerar código final é macro.

ao invés, pense se você pudesse metaprogramar seu programa usando uma linguagem conveniente e aí preprocessar esse fonte para finalmente ter o programa final, na linguagem mãe que você adotou.

eu vou elaborar um exemplo para esclarecer, mais tarde.


;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de NoName
Outra Coisa Legal do C:
Uma coisa que eu gosto muito :

a := b := c := xxxx;

a += 10;

a++;

Esse tipo de linguagem "reduzida" é ótimo para
programar. Economiza meus dedos : )


Comentário de nemesis
o ovo e a galinha: "vamos esperar para o lazarus ter componentes de conexão com bancos-de-dados para passarmos a contribuir para o projeto para o lazarus ter componentes de conexão com bancos-de-dados ..."

loop infinito...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de nemesis
sim, tinha esquecido...: mas sua primeira expressão está usando sintaxe Pascal... :P

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de nemesis
mentalidade brasileira: "grande maioria que utiliza o Delphi acha muito mais fácil piratear do que auxiliar no projeto."

essa é a mentalidade típica do brasileiro. brasileiro não desenvolve software, ele compra soluções prontas, de preferência pirata. por isso alavancar o uso de software livre é tão difícil, já que claramente demanda alguma colaboração entre as partes ao invés de mero uso descarado...

é como eu disse: Pascal e Delphi não são populares _lá fora_, onde as coisas realmente acontecem. Gambas vai rápido pq VB é popular lá. Se a comunidade brasileira colaborasse -- ao invés de deixar nas mãos só de um punhado de alemães -- o projeto iria pra frente com grande velocidade.

Por outro lado, ter uma comunidade grande de desenvolvedores Delphi não quer dizer muita coisa: quantos desses programadores são realmente capazes de ajudar na construção de um software de infraestrutura como uma IDE, quando o dia-a-dia de seu trabalho involve apenas ficar movimentando dados de formulários para bancos-de-dados? São usuarios de componentes prontos, mas conseguiriam desenvolvê-los com seus parcos conhecimentos?


***
huhu, dizem que uma boa forma de estimular é provocar indignação... estou só fazendo minha parte... ;)


;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de nemesis
que linguagem de alto nível?:
;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de NoName
Erro:
Tem razão. O que eu queria dizer era :

a = b = c = xxxx;

Esse tipo de atribuição não tem no Pascal.


Comentário de Adenilson Cavalcanti
Opa, nem tanto!: Nemesis

Acho radicalismo dizer que as macros não servem para nada, é preciso considerar o perído histórico em que o C foi concebido (1972, Bell Labs por Ken Thompson e Dennis Ritchie). Há quase 40 anos, o conceito de se escrever um sistema operacional em uma linguagem que não fosse assembler era revolucionário. Como tal, a linguagem C surgiu em um contexto que não havia qualquer outra linguagem para a tarefa, escrever sistemas operacionais.

É facil hoje chegar e apontar as falhas/problemas do C, mas talvez você devesse se lembrar que o kernel do Linux é escrito em C (e não em C++). O C, por ser um subset do C++, tem algumas vantagens, como a relativa "facilidade" para escrever um compilador para novas arquiteturas. Ainda, apesar das funções inline substituirem com vantagens o uso de macros, devemos ter ciencia de se tratar de mais uma técnica útil de programação.


Abraços


Adenilson
Comentário de marcosalex
Mentalidade do brasileiro?: Cara, isso é uma impressão que muita gente tem, mas não é verdade. O Brasil é o oitavo país em pesquisa científica na área de software no mundo, posição muito boa.
Se entrar no portal de desenvolvedores da Borland dá pra ver uma quantidade muito grande de gente que contribui sim para o progresso das ferramentas, não só do Delphi, mas do JBuilder e do C++ Builder. Se entrar na página hoje, ainda tem o tradicional Survey da Borland pra avaliar os novos rumos do Delphi e do Kylix. Quem não participou, seria legal contribuir.

O Delphi não é popular só no Brasil. Na Europa ele também ganha do VB, principalmente na Alemanha.

O FreePascal/Lazarus são muito bons, mas hoje ele consegue evoluir porque a maior parte do seu desenvolvimento é simplesmente uma engenharia reversa do Object Pascal e do Delphi. Há muito pouca criação. Quem realmente investe em inovação é a Borland. E ao contrário do que muita gente pensa, pesquisa científica é caro sim e precisa de dinheiro, que geralmente vêm de uma empresa.
Eclipse, Mozilla e Apache são projetos livres que possuem inovação porque conseguem o apoio financeiro de muitas empresas. Apesar de qualquer um poder ter uma idéia e decidir compartilhar, a maioria das pessoas só fazem isso se tiverem um retorno financeiro a altura.

Se você inventasse um algoritmo polinomial (n^2, por exemplo) para um problema de complexidade muito grande que hoje tivesse uma complexidade espacial (2^n^...^n). Na prática: um computador que demorasse horas para realizar um cálculo e que você descobriu depois de 4 anos de trabalho uma forma de ser realizado em menos de 5 segundos. Você pode fazer duas coisas:
1 Patentear e ganhar milhões vendendo para alguma empresa ou cobrando royalties
2 Doar o código, ganhar 15 minutos de fama e talvez um emprego novo.


Comentário de Usuário Gentoo
E já está disponível no po: E já está disponível no portage desde anteontem!

Comentário de nemesis
sim: "Survey da Borland pra avaliar os novos rumos do Delphi e do Kylix"

Um bom começo seria desenterrar o Kylix da cova e usar tecnologias de base mais modernas.

"O Delphi não é popular só no Brasil. Na Europa ele também ganha do VB, principalmente na Alemanha."

É o que tenho dito desde o começo: vamos ajudar os comedores de linguiça, vamos? ;)

"Se você inventasse um algoritmo polinomial (n^2, por exemplo) para um problema de complexidade muito grande..."

O problema com o seu raciocínio, é que desenvolvimento de IDEs não é algo de outro mundo. Não há algorítmos revolucionários. Melhoras em usabilidade e componentes para automatizar tarefas de baixo nível não são um problema complexo: são apenas trabalhosos. Um milhão de macacos em seus teclados enviando pequenos diffs dão conta do recado...

IDEs são commodities hoje em dia. É a mesma situação de formatadores de texto como o Word ou planilhas eletrônicas. Já é algo bem delineado e bem definido a forma como se comportam, não é um campo com muito mais espaço para P&D. E dá-lhe OO, Kdevelop, monodevelop, lazarus, Eclipse e NetBeans...

Na sua lista, eu definiria o segundo item assim:
2. Abrir o código, na certeza de ter contribuído em alguma coisa para a construção de um futuro melhor, ao invés de ser apenas outro milionário com uma vida fútil à base de cocaína.

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Patola
Sem contar que...: ...muitos algoritmos ditos "revolucionários" nascem como fruto de pesquisas em universidades e trabalhos colaborativos e acabam sendo liberados sob licença livre mesmo, não porque ninguém queira ficar rico, e sim porque seria errado ter uma apropriação de algo útil a todos e/ou com criação pertencente a muitos desse jeito. Outro objetivo é simplesmente liberar como código livre pra aumentar a riqueza do mundo, não só a sua, e disseminar mais facilmente o código. Exemplo desse último? Ogg Vorbis!

--
Agora com o engine pronto, em fase BETA: http://linuxfud.org
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre!
Comentário de bartbr
Pascal tb não é tão novo: Hummmm ... pascal tb não é tão novinho assim.
Comentário de nemesis
não disse que macros são inúteis: disse que a linguagem de macros C é extremamente pobre e limitada. dê uma olhada em Lisp para entender uma linguagem de macros realmente poderosa, com sintaxe semelhante à da próxima linguagem.

e antes que reclame: Lisp foi criada no início no início dos anos 60, cerca de 10 anos antes de C, e seu criador -- John Macarthy ( nada a ver com o Macarthismo ) -- em seguida participou do comitê que criou a linguagem Algol, a linguagem estaticamente tipada, estruturada em blocos de escopo léxico e imperativa, da qual descendem tanto Pascal ( sintaxe quase idêntica ) quanto C ( sintaxe mais concisa ).

*:edit:*
ah, bem, por outro lado, dificilmente se escreveria um SO em Lisp, dado que foi a primeira a incorporar gerenciamente automático de memória... de qualquer modo, macros C são pobres. :P

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

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