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Austrália: As verdadeiras barreiras do Linux na educação

Lauro Moura (lauromoura at gmail dot com) enviou este link e acrescentou: “Con Zymaris, diretor da Open Source Industry Australia, fala das barreiras para a adoção do Software Livre na Austrália. Mesmos após o governo britânico ter mostrado que a adoção de soluções Open-Source pode economizar milhões de libras na educação, o movimento continua encontrando dificuldades na Austrália. E não é por motivos de custo ou adequação, mas por motivos ideológicos e 'burocratas amedontrados'. Segundo Zymaris, as escolas não se preocupam tanto com isso, já que quem paga efetivamente o software são os Departamentos de Educação, entidades mais altas na hierarquia do governo, e justamente as mais pró-Microsoft. E mesmo após dois anos de tentativas em implantar o Software Livre, o que ele tem escutado é que eles (os Departamentos de Educação) têm medo de fazer algo que deixe a Microsoft 'brava'.

Comentários dos leitores

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Comentário de bebeto_maya
__É . . .Parece que se borra: __É . . .Parece que se borrar de medo da MS, é uma tendência mundial, infelizmente, somos humanos e temos que entender que o produto deles é melhor e que nós temos a democrática opção de ou escolhe-los ou FODERmo-nos, é o poder das corporações acima das necessidades humanas.E a ganância doentia falando mais alto!

__Se o PC Conectado der certo, que eu acho díficil. . .Vai ser uma epidemia mundo afora!
Comentário de ClovisSena
se o problema for...covardia?: bom dia,

se o problema for ficar debaixo das asas protetoras de uma grande empresa, poderia muito bem parar de fazer o Bill o homem mais rico do mundo, e por exemplo adotar uma outra grande empresa: IBM, Novell, Sun, HedHat.

Aposto que estas empresas estarão muito prontas para ajudar. Talvez seja este o temor dos gestores: o de adotarem uma plataforma que nao tem uma pessoa juridica responsável, que ao mesmo tempo tem uma quantidade enorme de pessoas dsesenvolvendo mas curiosamente não tem ninguem responsável. No mundo corporativo, acho que este ainda eh um forte argumento.

Agora se a questao eh o que eles recebem por debaixo dos panos da MS ou covardia mesmo... ai nao tem geito !


Comentário de ClovisSena
se o problema for...covardia?: bom dia,

se o problema for ficar debaixo das asas protetoras de uma grande empresa, poderia muito bem parar de fazer o Bill o homem mais rico do mundo, e por exemplo adotar uma outra grande empresa: IBM, Novell, Sun, HedHat.

Aposto que estas empresas estarão muito prontas para ajudar. Talvez seja este o temor dos gestores: o de adotarem uma plataforma que nao tem uma pessoa juridica responsável, que ao mesmo tempo tem uma quantidade enorme de pessoas dsesenvolvendo mas curiosamente não tem ninguem responsável. No mundo corporativo, acho que este ainda eh um forte argumento.

Agora se a questao eh o que eles recebem por debaixo dos panos da MS ou covardia mesmo... ai nao tem geito !


Comentário de Clovis Sena AT Home
se o problema for...covardia?: bom dia,

se o problema for ficar debaixo das asas protetoras de uma grande empresa, poderia muito bem parar de fazer o Bill o homem mais rico do mundo, e por exemplo adotar uma outra grande empresa: IBM, Novell, Sun, HedHat.

Aposto que estas empresas estarão muito prontas para ajudar. Talvez seja este o temor dos gestores: o de adotarem uma plataforma que nao tem uma pessoa juridica responsável, que ao mesmo tempo tem uma quantidade enorme de pessoas dsesenvolvendo mas curiosamente não tem ninguem responsável. No mundo corporativo, acho que este ainda eh um forte argumento.

Agora se a questao eh o que eles recebem por debaixo dos panos da MS ou covardia mesmo... ai nao tem geito !


Comentário de bebeto_maya
__Bom, o fato é que teoricam: __Bom, o fato é que teoricamente, os governos das nações representam o povo, embora na prática sejam apêndices das grandes multinacionais.QUanto a velha história de que não há suporte, eu acho que ela tende a ser triturada, como já está acontecendo: Pipocam lojas e assistências em Linux pelo mundo, as próprias distros, mesmo as independenes e seus mantenedores, como o Morimoto, dão suporte pago ao Linux.E se o mercado for salvo da letargia em que se encontra, vão surgir ainda mais técnicos, devido a demanda
Comentário de Luc
Faz sentido: Cito (já traduzindo) trechos do artigo que ressaltam um outro aspecto, este sim, muito válido, contra a adoção de software livre:

"A maioria das escolas não dão a mínima para o corte de custos porque na verdade não pagam nada pelo software comercial que usam. São os donos das escolas, as respectivas secretarias da educação, que pagam por ele."

"Se as secretarias cessassem a compra de software comercial e adotassem software livre, as escolas sabem que não terão nenhum benefício com essa economia. Então, por que as escolas teriam interesse em experimentar software livre? Qual é o incentivo?"

"Além disso, os professores também sabem que terão que aprender toda uma leva de novos programas com o mínimo de tempo e suporte. O tempo e nível de estresse dos professores já estão no limite máximo. Sem apoio das autoridades, migrar e deixar para trás 'a maior empresa de software do mundo' torna-se uma tarefa dura e ingrata."

...

Realmente, os professores seriam muito penalizados com a mudança. Professor já é uma raça tão maltratada. E o ensino também sofreria, pois é claro que os professores levariam vários anos para adquirir todo o conhecimento necessário. Nesse meio tempo, toda uma geração de alunos, talvez até duas, sofreria com as confusões e incertezas de um longo processo de transição.

Não se pode apenas passar por cima de inocentes em nome do ódio à Microsfot. É preciso ter consciência e responsabilidade. Que se faça a transição. Mas que se levem em consideração problemas como este. E que se tomem todas as medidas corretivas e paliativas necessárias.

Mas quem carrega a bandeira do software livre provavelmente não quer saber porque não vai sentir na pele o sofrimento adicional dos professores, nem vai pagar a conta de possíveis medidas corretivas e paliativas contra o problema. Quem carrega a bandeira do software livre é apenas mais uma figura do mesmo cenário de guerra em que cada um só quer saber de seus próprios interesses. Isso se chama "política".

Não adianta nada gritar, atacar e espernear. Só ganha quem souber fazer "política" com destreza. Tapinhas nas costas e fala fina fazem efeito. Porradas na cara e discursos inflados costumam fazer efeito contrário.

Tentar antever todos os argumentos contrários e preparar-se para lidar com eles de forma exemplar também ajuda.
Comentário de Valerio
"Professor já é uma raça t: "Professor já é uma raça tão maltratada"
Concordo completamente.

"os professores levariam vários anos para adquirir todo o conhecimento necessário. Nesse meio tempo, toda uma geração de alunos, talvez até duas, sofreria com as confusões e incertezas de um longo processo de transição."

Discordo completamente.

Usar linux ou openoffice não é como aprender um outro idioma.
Estes programas são equivalentes aos da microsoft, um tem o botão iniciar o outro tem um 'K'. Tanto o MS office quanto o OpenOffice tem comandos semelhantes para edição de documentos.

Infelizmente qualquer transição não é instantânea, mas também não quer dizer que vai levar anos.

Por exemplo, vamos supor que voce tenha que mudar de sua casa para uma casa maior, mais bonita e bem localizada. Ter de empacotar tudo, fazer a mudança e depois desempacotar tudo, colocar aquela bagunça toda no lugar, vai passar por um tempo bem dificil completamente perdido, mas mesmo assim vale muito a pena mudar de casa. Ninguém em sã consiência diria não a uma oportunidade dessas.

A mesma coisa coisa ocorre com o SL, no começo é confuso mais depois de aprender sobre as diferenças o rendimento volta ao normal.

E se as pessoas ficassem preocupadas somente com os problemas de transição, certamente não haveria nem computadores, nem microsoft, nem...

Comentário de Luc
Tempo precioso: Já imaginava alguma resposta assim, porque fóruns de informática têm, principalmente, dois tipos de leitor: o que mexe com informática o dia inteiro e o que ainda mora com os pais, não paga contas e não tem muita noção do valor do dinheiro e trabalho dos outros.

Para essa maioria, aprender é muito fácil. Já tem intimidade, tempo disponível ou as duas coisas.

Mas no mundo lá fora, é muito diferente. Pessoas que só usam computador quando são de certa forma forçadas, por falta de alternativa, demoram para aprender. Inclusive para aprender o que parece ser muito fácil para nós. O artigo não fala de professores de informática. São professores de matérias diversas, que precisam do computador como ferramenta. Fui professor por mais de 10 anos e acho que sei melhor que você quanto tempo as pessoas levam para aprender de verdade. Acho que você é ingênuo e subestima o tempo médio de aprendizado de algo tão complexo. Na verdade, dizer que aprender Linux resume-se a nada mais que apertar botões é uma tremenda falácia.
Comentário de hamacker
na prática é outra coisa colega...: No nosso mundo de informática parece muito simples, eu também vejo como algo simples. Mas na prática tem uma barreira enorme, eu não recomendo as pessoas com problemas cardiacos a entrarem numa empreitada windows->linux. O problema não está no software, está na relação humana entre pessoas que gostam de iniciar novos processos dos que não tem a mínima paciencia de aprender.
Parece paradoxo, afinal os professores são os que incentivam os alunos a aprenderem, mas nem todos os professores tem paciencia (ou teimosia) para encarar um aprendizado novo (linux).
Um caso real que fiquei sabendo por outro colega da area, na cidade da grande SP, Itapecerica da Serra, tinha na gestão passada o modelo educacional com linux nas máquinas, segundo o colega as crianças se dão bem usando o kurumin e não sentiam dificuldade no aprendizado de praticamente nada, porém os professoras que usam os computadores também para fins pessoais xiavam demais.
A moral da história é que na nova gestão (novo prefeito) já começou a licitação com máquinas windows+msoffice. Como a prefeitura não compra os computadores/softwares, mas terceiriza então imagine o dinheiro que não deve rolar por trás.
Comentário de Patola
"Mundo real": Então o que você recomenda, Luc?

Se fosse assim, será que os professores não estariam com DOS e Windows 3.1 até hoje? Afinal, a transição para Windows 95, 98, 2000... também significa aprender coisas novas e não é tão diferente da transição para uma máquina GNU/Linux.

Essas histórias de "no mundo real funciona assim" me cansam. Se por um lado certas conclusões ideológicas vão longe demais e mostram falta de contato com a realidade, por outro lado o "pragmatismo estanque" também é bastante prejudicial por impedir o progresso - sem contar que é um convite ao "desastre dos comuns".

FATO: o mundo muda a cada minuto. FATO 2: quem não se adapta às mudanças sai prejudicado. Então tente imaginar a situação dos professores como um impulso pessoal à carreira deles (afinal, deixarão certos vícios de lado, pra dizer o mínimo, e conseguirão qualificação em software livre) - mesmo que se revele desagradável e forçado como você diz.

Enxergue como uma reciclagem profissional compulsória.
--
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