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Registro.br agora aceita domínios com acentos

Lron enviou este link do anúncio e acrescentou: “A partir de 9/5/2005, o serviço de registro passará a aceitar registro de nomes de domínios com os caracteres permitidos na língua portuguesa (vogais acentuadas e o cedilha exclusivamente). Este serviço utiliza a tecnologia IDNA (RFC 3490) para domínios internacionais em aplicações.

Comentários dos leitores

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Comentário de Patola
Spoofing com caracteres homográficos: Já tentaram acessar algum domínio que tem caracteres homográficos no mozilla/firefox?

A palavra da URL vira uma string com caracteres estranhos - é a proteção que o browser tem. Por exemplo: http://www.pаypal.com/ (o caractere "quase" homográfico é o primeiro "a" de paypal)

Fico contente que haja a preocupação em não haver homografia, mas, com o Firefox e outros navegadores supostamente já seguros pra isso, acho também irrelevante.
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Agora com o engine pronto, em fase BETA: http://linuxfud.org
LinuxFUD, o TIRA-TEIMA dos ataques ao software livre!
Comentário de Luc
Grande merda!: Qual é a graça de poder registrar nomes acentuados se ele se transforma numa sopa de letras pavorosa? A emenda é bem pior que o soneto.

Infelizmente, essa limitação se deve única e exclusivamente à incompetência desses gringos, que ignoram a pluralidade de línguas e culturas. E nem é pedir muito, já que acentos e cedilhas estão dentro da faixa 0-255 da tabela ASCII e podem ser digitados em qualquer teclado americano.

É a mesma coisa com e-mail, que muita gente ainda acha incapaz de lidar com acentos. Daí *nós* temos que ficar mutilando *nossa* língua e ver aberrações como "naum", "eh" etc.

Aliás, todo o problema do spam poderia ser erradicado em menos de um ano com uma boa reforma dos padrões vigentes. Mas ninguém quer encarar uma boa reforma.

Já sei como isso vai acabar: quando surgir algum problema que torne o e-mail absolutamente inviável por causa de seus defeitos e limitações, aí vão fazer uma reforma porca, a toque de caixa, na correria e com vulnerabilidades novas.

Haja!
Comentário de Patola
: O problema não são caracteres como ~, á, Õ... Apesar de ainda dar pra poder fazer um ataque de spoofing mais "fraco" com eles trocando paypal por páypal ou paypäl (não existe internet à prova de imbecis), não dá pra dizer que é fácil diferenciar pаypаl de paypal.

Em outros termos: o problema não são as línguas como a portuguesa, que têm acentos claramente diferenciados para as letras. O problema são as línguas (ou conjuntos de caracteres) que têm símbolos muito parecidos com símbolos ASCII normais, como a, R, c. Como você espera que humanos comuns distinguam isso? E como você espera que exista uma solução fácil contra esse tipo de spoofing?

O melhor tipo de solução que visualizo seria o Spoofstick para Firefox, que mostra o URL original e o URL transformado próximos, pra que você saiba se está realmente acessando um sítio com caracteres "diferentes". Mas com certeza isso não é algo que usuários novatos compreenderiam ou saberiam usar... E são eles o maior (e mais numeroso) algo do spoofing.
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Comentário de FatTux
Acentos: Na verdade o padrão ASCII (criado nos tempos do computador a lenha) é mapeado em 7 bits e define apenas os caracteres de 0 a 127. O porquê de usar de 7 bits em vez de 8, eu deixo a cargo do leitor pesquisar...

Os caracteres 128-255 não fazem parte do padrão ASCII, sempre foram meio "terra de ninguém" e cada fabricante de micro ou impressora sempre fez com eles o que bem entendia. Alguns já os chamaram de "ASCII extendido" mas isso é um erro, não tem nada de ASCII neles.

Uma primeira tentativa no Brasil de padronizar os caracteres acentuados 128-255 foi nos anos 80 com a criação da tabela Abicomp, posteriormente revisada e normatizada pela ABNT. Com a adoção dos "codepages" nos anos 90 e hoje, com as normas ISO, o padrão ABNT para a tabela 128-255 caiu em desuso (não confundir com a norma ABNT para desenho de teclados brasileiros, essa está viva e bem de saúde).

Porém as normas ISO ainda não são ideais pois 256 caracteres não dão para todos os símbolos das línguas ocidentais. Existem muitos, muitos caracteres que nos parecem estranhos e que são usados por alguma língua ocidental, não cabendo todos em uma única tabela.

Toda essa história conturbada mostra como é difícil conciliar os alfabetos das diversas línguas ocidentais, e nem falamos ainda da codificação de outros alfabetos (grego, russo, japonês, etc).

Essa tabela de caracteres 128-255 já deu mais pano pra manga do que a questão palestina. Se fosse eu a criar a tabela ASCII, no lugar dos gringos, acho que teria agido do mesmo jeito...

Abraços a todos.

Comentário de Anderson.
Maior Furada: Quem for de outro país, poderá ter problemas ao tentar digitar caracteres que não existem no idioma dele.

Além do mais, digitar endereços de sites sem acentos já virou um padrão, e é muito mais simples.


Comentário de Marcelo Gondim
A pior coisa que eu poderia ver na Internet: Tudo bem que alguém queira valorizar o idioma português, mas isso não vai dar certo. São muito poucos, mas muito poucos países que usam acentos. Nem mesmo o espanhol está acostumado a usar acentos na Internet. Imagina um infeliz no Japão tentando acessar uma página no Brasil acentuada, por exemplo com "ç". Esse cara vai se ferrar todo porque não vai achar isso no teclado dele. Isso é loucura!!!! Ontem mesmo fiz um teste local aqui na minha máquina de casa. Recompilei o meu bind como suporte a idn e criei um domínio pra testar: acentuação.com.br

Já de cara encontrei os sgeuintes problemas básicos:

1) quando editava pelo vim o named.conf, não funfava porque os caracteres gravados foram diferentes do digitado. Então usei o nano e aí funcionou. imaginem. dentro do vim acentuava numa boa, mas quando dava um cat no named.conf, nossa!

2) visto que com o nano havia funcionando, testei apenas 2 ferramentas bemmmmmmm básicas:

host -a acentuação.com.br ===> funcionou bem, embora apresentasse caracteres estranhos no display.

ping ns.acentuação.com.br ===> não achou o servidor

Agora imaginem o tamanho da M que isso vai dar.

Esses caras não tem noção do problema que estão arrumando. Até hoje vivemos muito bem sem acentuação nos domínios. Imaginem os endereços de e-mail com acentos. Essas empresas que criarem domínios com acentos vão ter muitos problemas de recebimento de e-mail.

É isso aí gente, agora os provedores e admins que criarem domínios acentuados na FAPESP é que se virem pra resolver os problemas, porque eu não mexo uma palha. :P

[]'s
Gondim
Comentário de pedr0
spoofstick: muito boa a dia do spoofstick patola !
nao conhecia :)
Comentário de mexe@sim.com.br
Claor que mexe!!!: Vão arrumar problemas, vão pagar pelo serviço e você vai se mexer sim! :-D
Comentário de Pierre Freire
Mais problemas virão!!!: Além de todos os problemas já levantados pelos colegas nos tópicos anteriores.
Iremos ver mais uma corrida ao registro de dominios.
Por exemplo uniao vai ser diferente de união.
Entao poderemos ter:
http://www.uniao.com.br e http://www.união.com.br

Será que isto pode acontecer.
Sinceramente acho muito ruim, e todos nós sabemos que para digitacao de url as pessoas já e acostumaram a não usar acentos.
Enfim... coisas da vida.
Vamos esperar para ver.

Comentário de Pierre Freire
Corrigindo meu tópico anteri: Corrigindo meu tópico anterior. Pelo que vi no site do registro.
http://www.união.com.br e http://www.uniao.com.br
Serao a mesma coisa!!! Entao desta forma a corrida aos registros esta adiada(risos).


Pelo menos isto!!!

Comentário de Lucas Martinez
Pierre, : Pierre,

No registro.br diz:
" Somente será permitido o registro de um novo domínio quando não
houver equivalência a um domínio pré-existente, ou quando o
solicitante for a mesma entidade detentora do domínio equivalente.
Assim evita-se induzir os usuários a erro e não se cria uma corrida ao registro de nomes. "

Ou seja http://www.união.com.br e http://www.uniao.com.br é a mesma coisa.

att
Lucas Martinez


Comentário de ricardovm
Acho que a idéia não é bem essa: Acho que a idéia de se ter domínios acentuados é vender os dois domínios (normal e acentuado) para as empresas. Não que uma empresa vá registrar apenas o domínio acentuado.
Comentário de Kid-X
O que essa notícia tem a ver com LINUX?: O que essa notícia tem a ver com LINUX?
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Eu não sou nerd. Odeio óculos e computadores.
Comentário de chimpa
ouch!: registro.br e outras = lucro * 2 [ou até mesmo * 4]
phishing = lucro * 10
Comentário de chimpa
Mordendo a isca: Nada !

Aliás, não tem nada a ver com informática, já que se trata de acentos. Deveria estar no site do professor Pasquale.
Comentário de Hugo
codificações: Muito provavelmente o vi estava salvando o arquivo em uma codificação diferente da que você esta usando no seu terminal.

Essa reclamação sobre acentos nos emails é pelo simples fato de que existem várias tabelas de caracteres de 8 bits ISO08859-1, ISO-8859-2, etc...

Dai se seu cliente de email não especificar qual codificação esta usando ou se especificar mais o cliente do receptor desconhecer tal codificação, caracteres bizarros podem aparecer, isso é apenas um dos motivos para se usar UTF8 (outra seria você enviar uma mensagem com caracteres latinos, árebes e gregos em uma única mensagem ;-)), mas se o cliente do receptor não suportar UTF8 da no mesmo.

E pelo que vi no registro-br ele ja usa outra codificação diferente (ACE) compativel com o ASCII, para que as URL's sejam compativeis com o sistema de DNS

--
"Precisamos de mais gênios humildes no mundo, hoje somos poucos!"
JID: hugo@jabber.org
Comentário de Júlio Santos Monteiro
Acalmem-se, acho que não é bem assim: Relaxem, se não me engano haverá uma proteção básica. Por exemplo, é mais que evidente que, se eu registrar www.bancodojulio.com.br, um engraçadinho vai tentar registrar www.bancodojúlio.com.br para fazer um site falso e roubar uma graninha legal. Acho que, obviamente, o pessoal do Registro.br não é tão burro de deixar tal incidente acontecer.

A disposição de registro com caracteres da língua portuguesa é para os domínios ficarem mais corretos, em vez de paoemaca.com.br ficar PãoeMaçã.com.br (como mostra a noticia do Registro.br), e não para disponibilizar mais endereços para registro.
Comentário de frtn
demorou pra alguem sair meten: demorou pra alguem sair metendo o pau nos EUA hhahahaha... pra variar. Hoje eu tive uma dor de barriga, culpa dos americanos.
Comentário de alan
você leu o link?: Na boa, você leu a notícia?

"Para fins de registro, estabelece-se uma equivalência (EQUI) na
comparação de nomes de domínio como já era feito no caso do hífen. O
mapeamento será realizado convertendo-se os caracteres acentuados e o
cedilha, respectivamente, para suas versões não acentuadas e o
"c". Somente será permitido o registro de um novo domínio quando não
houver equivalência a um domínio pré-existente, ou quando o
solicitante for a mesma entidade detentora do domínio equivalente.
Assim evita-se induzir os usuários a erro e não se cria uma corrida ao registro de nomes."

--
Alan Kelon Oliveira de Moraes
Comentário de Manoel Pinho
Mais detalhes: Essa notícia do IDGNow esclarece muito bem o cuidado que eles estão tomando com a segurança e explicam o motivo do atraso de 2 anos para a implantação disso no Brasil:

http://idgnow.uol.com.br/AdPortalv5/InternetInterna.aspx?GUID=4E7BB08C-2046-417E-9EB0-CD3EF301095$&ChannelID=2000012


Não vejo problema nenhum e acho ótima a notícia. Queiram ou não o português tem acentos e é mais do que natural ter domínios na nossa língua.

Acentos são necessários e usados na maioria das línguas não-bárbaras :-) Basta ver a dificuldade de saber a pronúncia correta de certas palavras no inglês. O modo de falar varia tanto que um americano chega a não entender o que outro americano de outra região fala e pede para soletrar. Já vi isso, por incrível que pareça. Aqui pelo menos um gaúcho entende um nordestino e vice-versa.
Comentário de Ananias
Quanta justiça...: Infelizmente, essa limitação se deve única e exclusivamente à incompetência desses gringos, que ignoram a pluralidade de línguas e culturas.

Concordo com você! Aliás, tenho certeza que você não deve ter um teclado ABNT-2, e sim um com todos os símbolos necessários para se escrever em toda e qualquer língua existente. (os acentos e letras do alemão, do chinês, do japonês, e muitas outras...)

Afinal, só mesmos esses gringos incompetentes utilizariam uma tecnologia que só os possibilita escrever em sua língua nativa, ou em outra que utilize os mesmos símbolos.
Comentário de Henrique Vicente.
não...: não concordo, o que você quis dizer com linguas não-bárbaras? Os barbaros possuiam várias religiões, culturas... diferentes, então provavelmente possuiam várias lingüas diferentes, então provavelmente essas lingüas deviam ter acentos e talvez até outros caracteres que não somos acostumados.. quanto maior o grupo maior é a possibilidade de um deles ter acentos... concorda?
e.. Eu as vezes, sou de Recife, não entendo um amigo meu que é matuto falar :P
Comentário de Manoel Pinho
@Henrique Vicente: Bárbaros eram todos os povos que estavam fora do Império Romano e, portanto, quando fale de línguas não-bárbaras eu quis dizer línguas latinas, derivadas do Latim.

O latim e o grego deram a essas línguas uma gramática lógica e por isso mesmo as línguas bárbaras precisaram importar muitas palvaras gregas e latinas para complementar suas pobres e imprecisas línguas. É só comparar um texto técnico/científico em inglês com um texto coloquial em inglês e ver a diferença na quantidade de palavras com radicais latinos.
Comentário de Henrique Vicente.
yeah: yeah, entendi agora o que você quis dizer mas tens certeza que na escrita desses povos realmente não tinham acentos?
Sobre os textos técnicos/científicos isso se deve a usarem o latim (apesar de muitos que falam lingüas anglo-saxônicas quererem impôr o grego) por ser uma lingüa morta que era muito usada para textos científicos... ai realmente um texto científico terá uma quantidade enorme de radicais do latim se comparado a uma conversa ou um texto não técnico...

Comentário de Luc
Gigantesco: Ó, gigante! É claro que eu não tenho teclado com símbolos de línguas não românicas, mas estamos falando da Internet, uma coisa mundial. Mesmo que os gringos não usem esses símbolos, implementar um método que permita a inserção de tais caracteres por quem *tem* teclado adequado não é tão difícil quanto parece.

O problema é que esses padrões estão terrivelmente defasados, *obsoletos*. Muita coisa em muitos padrões precisam de uma reforma urgente.

Essa conversa pode muito bem se estender a outros aspectos. Muito programador INCOMPETENTE agora inventa essa besteira de fazer programas que só rodam em Windows 2000/XP. Apesar de estimativas apontarem que cerca de 30 por cento dos PCs ainda usam Windows 98. É muito fácil fazer programas compatíveis, mas o cara tem preguiça porque dá um pouco mais de trabalho.

O Linux não escapa. Muita gente lança programas só em .deb ou só em .rpm. Publicar o código fonte não basta. Ainda exclui muita gente. É muita falta de consideração. Se o cara é tão sabido para programar, sabe empacotar. E empacotar é coisa rápida.

É fácil adivinhar o que vão dizer: "o sw é livre", "faça você mesmo", "o cara lança no formato que ele quiser". Realmente. Mas imagine que eu dê uma festa e sirva só comida japonesa (fria e sem gosto). E/ou que não ofereça nenhum lugarzinho para as pessoas se sentarem. Quando reclamarem, faz algum sentido eu dizer que "a festa é minha", que ninguém pode reclamar porque "a comida é de graça" ou que os incomodados devem trazer suas próprias cadeiras? Se eu disser essas coisas e as interpretarmos ao pé da letra, até posso ter razão. Mas pega muito, muito mal. Quase ninguém vai querer ir a outra de suas festas. A melhor questão seria: afinal, você quer *mesmo* dar uma festa? Você quer *mesmo* que seus programas ou padrões sejam aceitos e usados?

Enfim, se você quer mesmo implementar e/ou distribuir uma coisa, faça direito. A rigor, tem TODO DIREITO de não fazer, mas se fizer, o resultado é muito melhor. E quem desenvolve padrões para a Internet, tem que pensar no mundo inteiro. Quando a Internet foi inventada, era outra coisa. Era fácil arrumar desculpa para só funcionar com uns 130 caracteres. O tempo passou e a Internet virou outra coisa. E já não há mais desculpa convincente para esse descaso.
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