Sergio Righi (sergio.righi@gmail.com) enviou este
link e acrescentou:
O IDG Now! publicou a seguinte notícia: O mercado de sistemas operacionais baseados em software livre movimenta pelo menos 77 milhões de reais atualmente, levando em consideração apenas a venda de distribuições e serviços relacionados ao Linux. Essa foi uma das constatações da pesquisa 'Impacto do Software Livre e de Código Aberto na Indústria do Software no Brasil', divulgada nesta quarta-feira (27/04). O levantamento foi feito por pesquisadores da Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) e do Departamento de Política Científica e Tecnológica da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT). De acordo com o estudo, o potencial de crescimento desse valor é de 2,5 a três vezes até o ano de 2008. O sistema Linux respondeu em 2003 por 9% do mercado mundial de sistemas operacionais e a estimativa é que em 2007 seja responsável por 18%. Além disso, o não pagamento de licenças poderá significar uma economia de cerca de 85 milhões de reais por ano, segundo a pesquisa.
No que diz respeito ao perfil de usuários de software livre no Brasil, há predominância das grandes organizações. Do total dos usuários, 64% têm faturamento superior a um milhão de reais por ano e 65% possuem mais de 99 funcionários. Na divisão por setor destacam-se os segmentos de tecnologia da informação e comunicação, governo, comércio e educação. As principais razões para a adoção dos padrões livres são econômicas - diminuição de custos - e técnicas, com o desenvolvimento de novas habilidades. (...) O levantamento apontou também que a maior parte dos desenvolvedores e usuários de sistemas de código aberto está concentrada nas regiões Sul e Sudeste do País, sendo o Rio Grande do Sul e São Paulo os dois principais focos de desenvolvimento e uso do software livre. (...)
A pesquisa demandou quase um ano de trabalho e levantou dados a partir de quatro fontes. A primeira delas foi um painel que reuniu especialistas da academia, das empresas desenvolvedoras e usuárias, do governo e da comunidade de software livre e código aberto. Uma segunda fonte foi uma enquete eletrônica com 3.657 entrevistados, além de um conjunto de entrevistas com empresas desenvolvedoras e usuárias. A quarta fonte foi um levantamento de informações secundárias sobre empresas que lidam com código aberto no Brasil, sendo pelo menos 364 empresas desenvolvedoras e 154 usuárias.
E também em outros sites, como no GeNESS/UFSC
Impacto do SwLivre na Indústria de Software do Brasil e
O Software Livre nas Prefeituras Brasileiras: Novas alternativas para a informatização da administração pública
De Lucca