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Valor Econômico: "Governo vai obrigar órgãos públicos a usar softwares livres"

O Governo decide agir Juca (jucazero@bol.com.br) enviou este link de matéria do Valor Econômico (disponível apenas para assinantes) e destaco trechos da transcrição enviada: “Proposta de decreto que estabelece a obrigatoriedade já tramita na Casa Civil - Governo vai obrigar órgãos públicos a usar softwares livres. (Cristiano Romero e Juliano Basile De Brasília): Depois de tentar por dois anos convencer os órgãos públicos a migrarem para o software livre, o governo planeja agora dar um passo ousado e polêmico: obrigar todas as repartições públicas federais a adotarem softwares de código aberto, como o Linux e o FreeBSD. Uma proposta de decreto, estabelecendo a obrigatoriedade, já tramita na Casa Civil. O decreto obriga os órgãos do governo a adotarem softwares livres, numa primeira etapa, em quatro áreas de uso: nos sistemas operacionais para servidores e estações de trabalho ('desktops'); nos aplicativos de escritório (editores de texto, planilha e de apresentação); nos programas de navegação de internet; e no correio eletrônico. Os ministérios e órgãos públicos que desejarem manter softwares proprietários (de código fechado, como o Windows) em seus computadores terão, segundo o decreto, de justificar a opção. 'Inverteremos o padrão, que hoje é usar software proprietário. Para continuar assim, os órgãos públicos terão de ter boas justificativas', comentou o presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Sérgio Amadeu. A administração de tecnologia da informação no governo é inteiramente descentralizada. Cada ministério e órgão escolhe seus sistemas e máquinas. (...) 'O governo pode usar seu poder de compra para fazer política tecnológica', justificou Amadeu. 'Precisamos do decreto porque o 'lobby' contrário (ao software livre) é muito poderoso', disse. O presidente do ITI informou que a proposta de decreto estabelecendo a obrigatoriedade do software livre foi discutida durante mais de um ano pelo Comitê de Implementação do Software Livre, criado pelo governo federal. A proposta, segundo Amadeu, tramita há três meses na Casa Civil. Consciente de que a decisão é polêmica e pode suscitar questionamentos judiciais, Amadeu decidiu encomendar à Fundação Getúlio Vargas (FGV) um parecer sobre a legalidade do decreto. 'Estamos no terceiro ano de governo. Precisamos de uma norma, um decreto da presidência da República, para avançar', disse o dirigente do ITI.

Comentários dos leitores

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Comentário de Heitor Moraes
Acho muito bom!: Acho muito bom!

Tem gente que fica defendendo a liberdade de escolha de software proprietário.
A verdade é que estão defendendo o mais fácil - "ficar do jeito que está".
E os funcionários preferem seus "joginhos" e "pets virtuais" e o marasmo de continuar usando o que já sabem.

Só que isso custa o nosso dinheiro!
Poxa! Acho que eles deviam ter um pouco de trabalho pra justificar o salário que recebem.
Meu pai foi funcionário público e minha mãe ainda o é.
Ele não sabe a diferença entre o "Windows" e o "Word". Acha que é tudo "Windu Word". E foi assim que ele aprendeu.

Esse povo tem que saber que é preciso se reciclar pra manter o emprego. E não ficar gastando milhões do nosso bolso pra jogar paciência!

E cuidar pra ter uns "professores de verdade" pra esse pessoal.
Pra não acontecer o que aconteceu com meu pai.
Tem sido muito difícil pra mim quebrar cada vício que ele aprendeu.

___________________________________
Vendo Meu Rim.
Comentário de Roberto
:
Software livre por decreto? hum...

Vamos ver, isso vai gerar resistência, afinal ninguém gosta de ser obrigado a usar alguma coisa.

Nem todos os estados e municipios possuem equipes suficientemente treinadas para usar linux. Muitos softwares usados no dia a dia só existem em versão Windows, dentre estes uma grande parte não possuem similares nem rodam via Wine.

Querendo ou não existem muitos trambiqueiros dentro do software livre, que vão querer aproveitar a oportunidade para ganhar seus trocados. Lembre que empresas honestas têm dificuldades em vender para o governo, por causa de toda a burocracia envolvdia, mas os picaretas por sua vês podem se dar ao luxo de investir em lobby, pois sua "margem de lucro" é maior.

No cenário atual uma migração por decreto corre o risco de ser um grande tiro no pé, gerando resistência, aumento de custos (gastos com treinametos mal feitos, perda de produtividade, etc.) para ser finalmente abandonado no final do governo.

Já imaginou que presentão para a campanha "get de facts" da Microsoft isso seria?


Comentário de Manoel Pinho
Correto: Mais do que correto e justo ! Assim como já existe a lei de licitações, que estabelece regras para as compras governamentais (e que regula até os casos onde as licitações são dispensadas e os cuidados necessários), nada mais justo do que definir regras para a aquisição de software, dando a prioridade para softwares livres.

Já vi muitas compras desnecessárias com dinheiro público de certos softwares caríssimos por puro capricho e vontade pessoal de determinadas pessoas, que usam em casa cópias piratas para não usar o próprio dinheiro mas que não tem a mesma pena do dinheiro público.

Hoje temos nas intituições governamentais o paradoxo de, ao fazer pedidos de compra de material de informática, não poder especificar a marca de um computador ou periféricos (e acabamos comprando muita porcaria também por causa disso) mas os softwares já saem direcionados para uma determinada marca e versão de programa.

E não esqueçam que toda essa má-vontade do governo federal contra a Microsoft começou antes da popularidade do linux no governo. A M$ Brazil dava a exclusividade de venda de softwares no DF (portanto para todo o governo federal) à TBA informática, empresa na qual uma das sócias era da família de um certo político.

Comentário de jarbelix
Concordo com você: Excelente alternativa para "forçar" o uso do SL.

Digo alternativa, pois todos nós já sabemos que não adianta mais deixar a cargo dos dirigentes das empresas públicas a escolha entre Software Proprietário ou Livre.

Falo isso por experiência onde trabalho. É muito difícil mudar. Qualquer mudança acarreta muitas reclamações por parte dos funcionários, seja ela qual for, principalmente se esta mudança se der no Desktop que estão "acostumados" a trabalhar.

Mas o principal obstáculo não são os usuários e sim os "dirigentes" que na maior parte das vezes são "muito mal" assessorados. Na melhor das hipóteses "já ouviram falar" em SL.

Nosso guerreiro Amadeu está no caminho certo. Só não sabemos se o Congresso irá aprovar tal "obrigatoriedade".

Boa sorte ITI!

Comentário de Patola
Ah, não!: Tô até vendo... vai começar aquela bobajada de argumentação dos que acham que os órgãos públicos deveriam ter "liberdade de escolha".
--
Agora com o engine pronto, em fase BETA: http://linuxfud.org
LinuxFUD, mostrando as mentiras da mídia contra o software livre!
Comentário de eumesmo
Não vejo problema nisso: Não vejo problema nisso. A maioria das ferramentas usadas é baseada no Office e, como diz o artigo, o responsável pela repartição deverá justificar a permanência do software proprietário. Portanto só vai ficar o necessário, e o funcionário que não quer levar esporro que se atualize; ele não meteu a cara nos livros pra passar nos concursos? Então mete de novo. As companhias privadas exigem isso do funcionário, então vai funcionar do mesmo modo se não quer ser rebaixado ou taxado de incompetente.
Comentário de Gustavo Bittencourt
Não concordo: Não concordo com a proposta porque não se faz gestão de TI por lei, muito menos por decreto. Me desculpe, mas empurrar migrações de plaforma seja qual for sem considerar questões técnicas e econômicas é suicídio. Migrações atabalhodas e por decreto causarão tantos problemas e insatisfações que no final terão que jogar a culpa em alguma coisa, que no final será o Software Livre. A grande dificuldade em migrar está nos sistema legados, mal ou bem, a máquina administrativa do governo federal está apoiada nestes sistemas. Por melhor que seja o ambiente para onde será migrado os sistemas, não é trivial nem barato fazer essa migração. Na maioria das empresa hoje em dia coexistem Linux, Windows, Solaris, FreeBSD, Mainframe, etc. Qualquer media empresa tem mais de uma centena de sistemas legados. Grandes empresas publicas ou privadas tem dezenas ou centenas de milhares de sistemas legados. Qual será o custo de se migrar tudo isso? Como ficarão os serviços prestados se essa migração no funcionar adequadamente?

Migrações de plataforma devem ser decididas e planejadas a partir dos pontos de vistas técnicos e econônicos, e não a partir no ponto de vista legal.

Outra questão que não gosto é o fato da legislação em questão vir em formato de decreto. Infelizmento o Governo Lula tem sido incapaz de governar sem utilizar um dispositivo que tanto criticou quando era oposição, o "Decreto-lei".
Comentário de javaes
Esta certo o governo em impor: Esta certo o governo em impor o SL em suas repartições. Afinal (com o nosso dinheiro) e ele quem paga a conta da farra dos programas proprietários. O que em sua grandessíssima, para não dizer em quase sua totalidade o funcionário precisa? 1 - um editor de texto, 2 - uma planilha de cálculos, 3 - um banco de dados e por fim, para um grupo mais reduzido, um programa de apresentação. Desculpem-me se pareço simplista, mas este é o dia dia de uma repartição pública.

Muitos softwares usados no dia a dia só existem em versão Windows, dentre estes uma grande parte não possuem similares nem rodam via Wine.

É claro que houve exagero em tal afirmação. Eu pergunto: quais são os muitos programas proprietários que o servidor precisa em seu dia a dia? Eu mesmo respondo: nenhum.

Comentário de Manoel Pinho
Re: Não concordo: Concordo que os sistemas legados, aqui no Brasil quase sempre feitos com tecnologias proprietárias da M$, são o maior empecilho na migração para o linux ou qualquer outra plataforma não-M$. Esse não é um problema do linux em si, mas da armadilha em que se meteram as instuituições governamentais. Mas há várias formas de se abordar o problema:

1) "Tornar o governo um M$ study case"

Vamos padronizar tudo no ambiente Windows/SQL Server/IIS/ASP/Active Directory/VB/MS Office/etc. Vamos gastar um dinheiro agora para não nos aborrecermos com problemas de migração.

Realmente resolve o problema, mas por alguns poucos anos. No final desse período o mesmo dilema acontecerá novamente, fruto da dependência de um único fornecedor, que manipula suas tecnologias para promover upgrades forçados. Imagine se o governo tivesse padronizado todo o seu parque anos atrás com windows 9x, servidores NT4 e MS Office 95. Hoje estaria jogando muitos deles fora por incompatibilidades com programas e formatos de arquivos novos, sem contar que muitos dos produtos que citei já estão com suporte praticamente acabado (adiaram recentemente o dos windows 9x mas não vai durar muito, sem contar que vários programas novos não funcionam mais nessa plataforma).

E tem mais: se o governo brasileiro é na prática um M$ shop atualmente é porque existe muita pirataria ainda, descarada ou camuflada (instalação de uma mesma licença em vários micros, uso de freewares somente para uso não comercial, uso de sharewares sem registro, etc). Para esses casos, falar em colocar linux para regularizar os softwares é como falar em celibato para quem está numa orgia sexual. É mudar de um sistema totalmente anárquico, onde tudo é permitido (instalação de softwares piratas, softwares pessoais, etc) para um regime militar.

Já vi esse último fato acontecer muito. As pessoas reagem irracionalmente contra você por acabar com os seus privilégios pessoais. As pessoas associam mentalmente windows a libertinagem de software, assim como fazem com seus micros domésticos. Afinal, PC é sigla de Personal Computer (computador pessoal) e as pessoas acham que o micro do trabalho é seu, e não da empresa. O modo mais simples que vejo para acabar qualquer discussão dessas é dar a seguinte ordem "quem quiser continuar com windows, poderá fazê-lo, mas terá que estar com os softwares 100% regularizados" e fiscalizar rigorosamente. Quando as pessoas notarem que seu windows não terá mais M$ Office, winzips, antivírus, etc, num instante mudam de idéia... (acho que Maquiavel gostaria dessa estratégia :-).

2) Fazer uma migração completa para o software livre. Só funcionaria com um esforço e investimento muito grandes e sinceramente não sei se teríamos essas condições.

Nesse caso, provavelmente seria necessária a contratação de muitas empresas de consultoria, num grande esforço e custo inicial. Mas o tempo amortizaria o investimento.


3) Manter o software proprietário existente mas proibir a aquisição de novos (exceto com justificativas válidas) e proibir o desenvolvimento de sistemas internos em tecnologias proprietárias. Os sistemas antigos seriam migrados gradualmente e softwares livres como o OpenOffice, Firefox e cia seriam de instalação obrigatória nos windows existentes, mesmo que em paralelo com o MS Office, IE, etc.

Acho que essa alternativa é a mais viável e racional. Leva mais tempo do que a alternativa 2 mas os riscos de retrocesso são menores.

Comentário de Damarinho
T.I.:
(*_*)

1 - Decretos: Olívio Dutra (Rio G. do Sul) - Gov. Pernambuco -
Metro-S.Paulo - Prefeituras - Universidades - Bancos - NASA -
Prefeitura de Munique (AL) - Departamentos de Estado: Paris (FR) (após 2 anos de migração (decretada) está em 60% Linux) - A Lista é longa.
Enquanto estes fatos ocorriam, não havia um Sérgio Amadeu para
acelerar o processo migratório, embora sabendo o Governo e seus técnicos da alta prioridade, à vista de: custo-benefício, independência e segurança.

2 - 'Inverteremos o padrão, que hoje é usar software proprietário. Para continuar assim, os órgãos públicos terão de ter boas justificativas'

a) Estrutura : colegiado corporativo com analistas, programadores, instrutores e administração de dados e recursos.

b) Atitudes reacionárias é igual a estagnação. Não é prepotência
implantar recursos urgentes e melhores, diante da qualificação de
custo, desempenho, produtivade, segurança.

c) Alterar a visão global de treinamento para aplicação do conhecimento visando as necessidades da entidade, que depende de (2a).

3 - Usuários e corporações já não estão mais na fase de alfabetização
em tecnologia da informação e seu uso operacional.






Comentário de Heitor Moraes
Direto do meu pai.: Essa vem direto do meu pai.

No Juizado das Execuções daqui de Recife não haviam modelos de documentos. E a única ferramenta usada pelos funcionários que não são de TI era o Word.

Mesmo com seu pouco conhecimento meu pai foi capaz de criar uma coleção de modelos* que até hoje está em uso (e ele saiu de lá faz uns 2 anos).

*(apesar de não os implementar da maneira mais correta)

A maioria dos problemas relacionados a migração diz respeito ao Campo Minado e ao Paciência. Felizmente o GNOME vem até com o Mahjongg. :P

___________________________________
Vendo Meu Rim.
Comentário de javaes
A propósito meu caro Roberto: A propósito meu caro Roberto
Comentário de vmedina
Concordo com você.: Quem trabalha no setor público conhece o tipo de pessoa que nós temos que lidar. No final o SL sairá enfraquecido.

Quando os funcionários quiserem uma justificativa para ficar coçando vai botar a culpa no SL. Quando um serviço parar por culpa de um funcionário que desligar uma tomada, a culpa vai ser do SL.

Coisas como ícones diferentes, nomes diferentes e etc. que para pessoas com alguma vontade de aprender, frequentemente associada a ter que correr atras do seu próprio pagamento o que é muito comum na iniciativa privada, será impossível e impensável. Talvez uma heresia.

E não se esqueçam do lema: "Treinamento não pode ser feito durante o expediente, só após e com hora extra.".

Por isso que eu acho que o SL tinha que se manter longe do funcionalismo público e dos governos.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765
É usuário de Linux? Mostre a sua cara!
Comentário de calm
Paris desistiu: Você é bem desinformada, porque Paris foi honesta e viu que o Linux não trazia o custo e benifício necessário.
Comentário de bebeto_maya
Pessimismo burrificante!: __Paris desistiu para apoiar a U.E, com sua politica anti-software livre, e a Alemanha tambem sofreu presoes. Infelizmente seu mundo anda muito floreado...Ou voce esta pensando que os custos foram a principal justificativa? Pode ter sido um adjunto!
__E o governo de PErnambuco nao apoia o S.L pelo mesmo motivo que o da Franca: Politicagem e interesses excusos, afinal apesar de termos uma mao de obra qualificada, infelizmente nosso povo sub-nutrido fez o favor de reeleger, ha dois anos, o Sr.Jarbas Vascocelos,da MAFIA do PSDB!
__E quanto ao fato do Software Livre ser mais dificil, e de que os funcionarios publicos vao chiar. . .PROBLEMA DELES!!!Parem de mamar e estudem, se nao forem capazes saiam e deem o lugar para trabalhadores de verdade que querem dar muito mais que um prego numa barra de sabao. Linux e muito facil, OpenOffice idem.

__Software livre vai dar mais trabalho!Que bom!Teremeos mais empregos e dinamizaremos o mercado, quebraremos o ciclo estagnante unidirecional que impregna os setores publicos e privado.Ou o individuo aprende a operar uma maquina com KDE/Linux (ridiculo de facil), ou fica para tras.

__Quando vejo gente defender o modelo atual, eu penso em idiotas que nao conseguem ver evolucao, ou que acham que todo o resto do mundo,que esta preo para nossa brigunha ideologica, e tao estupida quanto eles. . .Disseram a mesma coisa nos telecentros: Que favelado nao vai conseguir operar Linux, que e dificil, que o bom seria deixar so nos servers. . .No final das contas o S.L./Linux, mostrou-se barato, simples e querido pelas criancas pobres.O pessimismo burrificante foi retumbantemente rechacado!
__O que vejo e que muita gente tem medo, e nao sao os leigos, de perder ser cursinho de VB/ASP.NET/ para coisas triviais como Shell Script.E tambem tem preguica de estudar. . .E a famosa ciencia da acomodacao!
Comentário de calm
Ideologismo: Primeiro:Eu tenho essa notícia inteira

Segundo:Os motivos dessa adoção são gerar empregeos e criar um nazismo(senão aceitar vai para a rua).As pesoas tem que ter o direito de escolha.

Aproveitando esse tópico eu gostaria de citar duas coisas.

Quando eles falaram que o Serpro trabalha com Linux em 60% das suas estações de trabalho eles mudaram totalmente a realidade da notícia.O que eles fizeram foi isso:

computadores que apenas usam Linux + computadores que usam dual-boot= 60% dos computadores da Serpro.

Depois de fazer esse cálculo eles disseram que 60% dos cumputadores deles trabalham em Linux, o que é mentira, pois apenas uma parte dos seus computadores trabalham em Linux.Nenhuma empresa governamental ou não que já usava Windows pode adotar o Linux em todos os seus computadores.Para dar imagem ao governo o Serpro disse que 60% de seus computadores trabalham em Linux, o que é mentira, pois apenas UMA PARTE dos seus computadores trabalham em Linux.Eles fizeram dual-boot nos computadores que não podem adotar o Linux para poder criar uma notícia falsa.Eles deveriam ter sido honestos e dito quantos computadores APENAS usam Linux, mas não, eles inventaram uma notícia fora da realidade.Sempre que eu leio que uma empresa governamental ou não adotou o Linux, eu sei que essa empresa adotou o Linux em apenas uma parte de seus computadores.O Serpro mentiu descaradamente em sua notícia, mas como que os reportes iriam saber?Por isso que você não irá char nenhuma noticia na Net falando a verdade.O Serpro tem UMA PARTE dos seus computadores trabalhando em Linux e outra PARTE trabalhando em Windows.

Minha opinião e tese(que está 100% correta).
Comentário de acefalo
UMA PARTE é mais ou menos que 60%?: "Para dar imagem ao governo o Serpro disse que 60% de seus computadores trabalham em Linux, o que é mentira, pois apenas UMA PARTE dos seus computadores trabalham em Linux"

Fiquei sem saber: "UMA PARTE" é mais ou menos que 60%?
Sou mesmo um acéfalo...
Comentário de Morvan
Já não era sem tempo!: Já não era sem tempo. Parte-se, assim, do discurso à ação. Aqui no Ceará , onde há dois anos atrás, ou menos, se se falasse em Linux se levaria uma boa gargalhada, os gestores da RIGAV (Rede Governamental que cuida da política de Sistemas e acesso a Dados, Conectividade, etc.) já fala abertamente em endossar migrações e estudos de casos. Malgrado ainda se pautem pela questão financeira, vilipendiando a questão, a meu ver, precípua, quer seja a Auditabilidade, já é um bom avanço. Sinal dos tempos. Não é possível continuarmos mais no "lenga-lenga" do "democratismo", como fazem os defensores da "liberdade de escolha". Aliás, há poucas palavras mais desgastadas do que a bela palavra LIBERDADE. No Brasil dos milicos, ela se limitava a uma calça jeans - azul e desbotada; o país que mais a profere, principalmente através do novo Calígula, o Jorge Butt, é quem mais massacra e priva daquela os outros povos. Atitude - Vivam Sérgio Amadeu e outros bravos que ousam por em prática e catucam o[s] império[s]. A eles o meu respeito. Estes são bons brasileiros.
Comentário de Job
Bem...: Olha, tudo se faz por lei/decreto neste país, por exemplo o Collor, pode decreto me roubou o meu dinheiro do banco. E aii???
Por lei, infiaram um roubágio no PR, e ai??
Por Lei, fazem compras fraudulentas da M$, como em SP, ei ai??

E ai? ninguem fez nada pra impedir.

E em primeiro lugar, eu como funcionário público falo, que o meu patrão é o povo, povo sofrido, que cada centavo que fica no pais significa muito.

Em casa todos tem direito de escolha, uma empresa privada tb tem o direito de escolha. O governo e os funcionalismo público, não tem direito de escolha, tem obrigação, de fazer girar a economia local e gerar empregos dentro do país.

Um, amigo meu que esteve no japão disse, la niguem importa nada, se não foi feito no JP, não compram, mesmo que leve 10 anos, para o JP conseguir fazer. Protegem suas economias com ferocidade.

E nós aqui dando uma de "não ..., olha ..., mas vejo só ..."

É preciso ter ação !



Comentário de Connochaetes Taurinus
Realmente, SL por decreto nã: Realmente, SL por decreto não dá certo. Não é assim que a coisa funciona. A opção de manter o que existe de software proprietário para substituí-lo paulatinamente seria a forma mais correta. O que entra novo, pode ser SL. Migrar os sistemas legados desenvolvidos em padrões fechados para padrões abertos também. Quanto à imposição por decreto, não sei da viabilidade legal disso. Espero que os responsáveis pela idéia estejam bem assessorados quanto ao assunto.

"Quando os funcionários quiserem uma justificativa para ficar coçando vai botar a culpa no SL. Quando um serviço parar por culpa de um funcionário que desligar uma tomada, a culpa vai ser do SL."

Não quero flames. Só peço, meu caro, não generalize. Os vagabundos existem em qualquer lugar, não só no serviço público. Esses são só "meia dúzia" e não é difícil lidar com eles.

"E não se esqueçam do lema: "Treinamento não pode ser feito durante o expediente, só após e com hora extra."."

Só a título de informação, via de regra, governo federal não paga hora extra.

"Por isso que eu acho que o SL tinha que se manter longe do funcionalismo público e dos governos."

Com todo o respeito, isso é uma sandice. Acho que o SL é viável no serviço público. Para o SL sair enfraquecido, só se as coisas forem mal feitas e se não forem calados aquela "meia dúzia".
Comentário de calma
Vou te explicar: Não.
Uma parte são os computadores que Apenas trabalham em Linux.Dentre esses 60% estão os cumputadores que trabalham apenas em Linux + os cumputadores que tem dual-boot.E volto a dizer que para dar imagem ao governo o Serpro disse que 60% dos seus computadores trabalham em Linux, o que é mentira, pois apenas UMA PARTE dos seus computadores trabalham em Linux.
Comentário de calma
Vou te explicar: Não.
Uma parte são os computadores que Apenas trabalham em Linux.Dentre esses 60% estão os cumputadores que trabalham apenas em Linux + os cumputadores que tem dual-boot.E volto a dizer que para dar imagem ao governo o Serpro disse que 60% dos seus computadores trabalham em Linux, o que é mentira, pois apenas UMA PARTE dos seus computadores trabalham em Linux.Os computadores que usam dual-boot servem para criar essa notícia falsa, porque caso eles não fizessem o dual-boot eles não poderiam criar essa notícia falsa.
Comentário de javaes
"Segundo:Os motivos dessa ado: "Segundo:Os motivos dessa adoção são gerar empregeos e criar um nazismo(senão aceitar vai para a rua).As pesoas tem que ter o direito de escolha."
Imagine a cena: certo setor de um grande banco, uma grande montadora de veículos, uma grande loja de departamento, uma grande industria está em plena migração do windows para o SL. Lá pelas tantas chega um funcionário e diz para o gerente: olha, vim exercer meus direitos, não vou operar o linux, vou continuar com windows.

O que aconteceria com tal funcionario?


Comentário de Heinz
Não é bem assim...: Sou servidor público federal e em nossa autarquia ninguém tem tempo de jogar paciência ou campo minado. A maior dificuldade de migração será vencer o medo incutido nas cabeças dos servidores pelo povo da Micro$oft e acabar com os que trabalham nos centros de computação e são, de alguma forma, corrompidos pela M$ para sabotar qualquer projeto desta natureza e também para espalhar o pânico.
Comentário de calm
Aff... : Aff...

No caso da proibição eu não citei funcionários e sim os chefes.Eles não podem obrigar um Governador ou Prefeito a usar software livre.

Aff...
Comentário de Bruno Gonçalves
Sim ao software Livre: Defendo o decreto que impõe a adoção de software livre.

Como está descrito em caso que exista perdas ao mudar para software livre basta justificar e manter como está.

Mas agora se existe algo funcionando, por que o "pessoal da informática" vai alterar o sistema que já está implantado e funcionando se não são eles que pagam por eles? simplesmente não mudam, fica smepre no software proprietário.

Agora muitos tratam como se o decreto fosse obrigar todos a mudarem para software livre, o que eu creio que vai chegar a acontecer é por que não existe explicação mais para se usar software proprietário.

Se não tem explicação para pagar o software proprietário que usem software livre, se não querem que paguem do próprio bolso e usem em casa.

Existem programas que não existem similares ainda, nesses casos passem para as PSL que nós desenvolvemos esses programas gratuitamente e de forma livre.

Basicamente o que muda para o usuário é saber que o iniciar se chama K ou Aplicações, variando do window manager a ser usado.

Se o funcionário não tem capacidade para isso não merece estar no cargo que oculpa.

Nós que desenvolvemos software livre não temos como investir em propaganda como ocorre com software proprietário, então agradecemos iniciativas como a do governo.

É o conhecimento livre ganhando do capitalismo fechado.
Comentário de Bruno Gonçalves
Sim ao software Livre: Apenas completando, o software livre no final de migração e treinamento ainda sai mais barato.

Mas mesmo que o software livre fosse 10 vezes mais caro, esse dinheiro iria circular dentro do nosso país, gerando empregos e uma melhor renda para a pupulação, enquanto o software pago leva o dinheiro para fora do país e torna cada vez mais frágil a economia do nosso país.
Comentário de calm
"Quando vejo gente defender o: "Quando vejo gente defender o modelo atual, eu penso em idiotas que nao conseguem ver evolucao, ou que acham que todo o resto do mundo,que esta preo para nossa brigunha ideologica, e tao estupida quanto eles. . .Disseram a mesma coisa nos telecentros: Que favelado nao vai conseguir operar Linux, que e dificil, que o bom seria deixar so nos servers. . .No final das contas o S.L./Linux, mostrou-se barato, simples e querido pelas criancas pobres.O pessimismo burrificante foi retumbantemente rechacado!"

Então mostra um jogo de computador a elas, e quando elas pedirem, vocês vão falar o que?Apenas mostre um jogo e diga que ele não roda no Linux, que ai o Linux passa a ser o maior inimigo delas.
Comentário de bebeto_maya
Você é rídiculo!: __Não vou discutir com você, já estamos na lógica do rídiculo. Jogos de Windows não funcionam no Linux,e vice-versa, mas o Linux tem seus próprios jogos.Os repositórios Debian apontam mais de 300, existem emuladores de Master System a Arcade e temos Doom 3, Unreal, e mais uma porção de jogos que podem ser emulados com bom desempenho.Visite o fórum do Kurumin e saiba que tem gente construindo lan-house com Linux. . .Jogue luz nas trevas de sua IGNORÂNCIA!

http://www.kuruminlinux.com.br/comunidade/viewtopic.php?t=47716

__Você está falando num videogame, aqui estamos conversando sobre Linux e setores públicos, computador para trabalhar e NÃO para jogar e se MASTURBAR, embora seja possível que se faça isso no Linux!
Comentário de anom
Olha, esse negócio de que as: Olha, esse negócio de que as pessoas têm direito de escolha vale para o cidadão enquanto consumidor. Um funcionário não decide que ferramenta usar numa empresa qualquer. É o contrário, uma empresa procura o empregado que satisfaz seus requisitos técnicos ou requalifica um funcionário quando muda de ferramentas. Para para pensar se faz sentido ficar perguntando aos funcionários que ferramentas eles querem usar numa empresa? Não entendo esse tipo de argumento para defender o uso de software proprietário, visto que a máquina do Estado é uma organização semelhante a um empresa, ou pelo menos deveria ser. Por outro lado, acho que uma migração atabalhoada é pessima. Além de ineficiente, pode ser usada politicamente contra o S.L.. Mais, acredito no cara que disse que esta migração pode ser sabotada por funcionários da área de informática ou que não querem estudar ou que tem acordos secretos com empresas brasileiras que fornecem software. Isto é verdade mesmo numa empresa privada, visto que decisões estratégicas relacionadas a TI ficam a cargo de profissionais a muito acostumados aos produtos anteriores à chegada dos S.L., como os que vem com o linux. Talvez no caso do funcionário publico a situação seja pior por causa da falta de concorrência (a máquina governamental não tem concorrência) e pela estabilidade no emprego.

Por outro lado, concordo com os falsos números apresentados sobre o SERPRO. Também não creio muito que haja toda essa migração por lá.
Comentário de anom
Bom, eu não consgeui ler a m: Bom, eu não consgeui ler a matéria, por que é preciso ser assinante, mas pelos comentários aqui a proposta é para o governo federal, o qual o chefe é o Lula e os acionistas são os deputados e senadores. :)
Comentário de Patola
Funciona assim?: Se eu mostrar a elas um jogo de Playstation 2 e disser que não funciona no Windows, o Windows será o maior inimigo delas? Oba, vou usar essa estratégia!

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Agora com o engine pronto, em fase BETA: http://linuxfud.org
LinuxFUD, mostrando as mentiras da mídia contra o software livre!
Comentário de Manoel Pinho
funcionário revoltado: "Lá pelas tantas chega um funcionário e diz para o gerente: olha, vim exercer meus direitos, não vou operar o linux, vou continuar com windows.

O que aconteceria com tal funcionario?"


Bem, aconteceu onde trabalho isso: como o funcionário é estável, dissemos a ele: "Quer usar o windows e mais algum software proprietário ? Compre-os com seu dinheiro, traga a nota fiscal e faça uma doação à instituição".
Comentário de Manoel Pinho
Jogos de computador: "Então mostra um jogo de computador a elas, e quando elas pedirem, vocês vão falar o que?Apenas mostre um jogo e diga que ele não roda no Linux, que ai o Linux passa a ser o maior inimigo delas."


A disponibilidade ou não de jogos de computador é irrelevante para qualquer instituição pública ou empresa sérias.

Geralmente quem usa o argumento de jogos como empecilho para uma migração de empresas para linux não deve estar ainda na idade para trabalhar.
Comentário de Thor
empresas e acionistas.: "mas pelos comentários aqui a proposta é para o governo federal, o qual o chefe é o Lula e os acionistas são os deputados e senadores"

O chefe é o Lula, a diretoria é a camara e o senado,os acionistas somos nós...e adivinha, os pequenos acionistas são aqueles que sofrem mais prejuízos sempre que ocorrem problemas com a empresa!
Comentário de borg
sou muito oculpado.: off topic, mas não resisti...

"Se o funcionário não tem capacidade para isso não merece estar no cargo que oculpa."

"estar no cargo que "ocupa"= ocupar, preencher o cargo,trabalhando e cumprindo suas funções.

estar no cargo que "oculpa" = ficar no trabalho,coçando o saco,sem fazer nada e ao chegar a noite em casa ficar pensando, (ó)oculpa,oculpa... ((((:
Comentário de calm
pelo menos..: Mostra um Xbox ou um Game Cube, c vc mostrar um PS2(mesmo tendo um) as crianças vão se suicidar com os gráficos
Comentário de Patola
Ganhei: Manoel e Bebeto Maya responderam ao troll também, mas só eu consegui irritá-lo para merecer uma resposta... ;)
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Agora com o engine pronto, em fase BETA: http://linuxfud.org
LinuxFUD, mostrando as mentiras da mídia contra o software livre!
Comentário de Calm
Pernambuco???: Cara, você tem certeza que Pernambuco não apóia o Linux?
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