O Governo decide agir Juca (jucazero@bol.com.br) enviou este
link de matéria do Valor Econômico (disponível apenas para assinantes) e destaco trechos da transcrição enviada:
Proposta de decreto que estabelece a obrigatoriedade já tramita na Casa Civil - Governo vai obrigar órgãos públicos a usar softwares livres. (Cristiano Romero e Juliano Basile De Brasília): Depois de tentar por dois anos convencer os órgãos públicos a migrarem para o software livre, o governo planeja agora dar um passo ousado e polêmico: obrigar todas as repartições públicas federais a adotarem softwares de código aberto, como o Linux e o FreeBSD. Uma proposta de decreto, estabelecendo a obrigatoriedade, já tramita na Casa Civil. O decreto obriga os órgãos do governo a adotarem softwares livres, numa primeira etapa, em quatro áreas de uso: nos sistemas operacionais para servidores e estações de trabalho ('desktops'); nos aplicativos de escritório (editores de texto, planilha e de apresentação); nos programas de navegação de internet; e no correio eletrônico. Os ministérios e órgãos públicos que desejarem manter softwares proprietários (de código fechado, como o Windows) em seus computadores terão, segundo o decreto, de justificar a opção. 'Inverteremos o padrão, que hoje é usar software proprietário. Para continuar assim, os órgãos públicos terão de ter boas justificativas', comentou o presidente do Instituto Nacional de Tecnologia da Informação (ITI), Sérgio Amadeu. A administração de tecnologia da informação no governo é inteiramente descentralizada. Cada ministério e órgão escolhe seus sistemas e máquinas. (...) 'O governo pode usar seu poder de compra para fazer política tecnológica', justificou Amadeu. 'Precisamos do decreto porque o 'lobby' contrário (ao software livre) é muito poderoso', disse. O presidente do ITI informou que a proposta de decreto estabelecendo a obrigatoriedade do software livre foi discutida durante mais de um ano pelo Comitê de Implementação do Software Livre, criado pelo governo federal. A proposta, segundo Amadeu, tramita há três meses na Casa Civil. Consciente de que a decisão é polêmica e pode suscitar questionamentos judiciais, Amadeu decidiu encomendar à Fundação Getúlio Vargas (FGV) um parecer sobre a legalidade do decreto. 'Estamos no terceiro ano de governo. Precisamos de uma norma, um decreto da presidência da República, para avançar', disse o dirigente do ITI.
Tem gente que fica defendendo a liberdade de escolha de software proprietário.
A verdade é que estão defendendo o mais fácil - "ficar do jeito que está".
E os funcionários preferem seus "joginhos" e "pets virtuais" e o marasmo de continuar usando o que já sabem.
Só que isso custa o nosso dinheiro!
Poxa! Acho que eles deviam ter um pouco de trabalho pra justificar o salário que recebem.
Meu pai foi funcionário público e minha mãe ainda o é.
Ele não sabe a diferença entre o "Windows" e o "Word". Acha que é tudo "Windu Word". E foi assim que ele aprendeu.
Esse povo tem que saber que é preciso se reciclar pra manter o emprego. E não ficar gastando milhões do nosso bolso pra jogar paciência!
E cuidar pra ter uns "professores de verdade" pra esse pessoal.
Pra não acontecer o que aconteceu com meu pai.
Tem sido muito difícil pra mim quebrar cada vício que ele aprendeu.
___________________________________
Vendo Meu Rim.