Muito Bom: O grande porém é que se trata de um software que está sendo distribuído de forma estranha, algo como um subproduto da versão para Windows. Claro que é um avanço, empresas como a que fabricam o Nero lançar um produto desses. Acho até que o objetivo foi verificar a reação do mercado. Eu, por exemplo, compraria uma licença, pois o Nero realmente é muito bom. Um exemplo da performance dele tive hoje em minha casa. Tentei gravar um cd de áudio com o gnomebaker (que aliás está ficando muito bom, também), e parece que o programa se confundiu todo. Bom, claro que está em fase de desenvolvimento, e deve melhorar muito ainda. No k3b, a criação de áudio através de mp3 também demora muito. Parece que o arquivo é convertido em wav, primeiro, e só então é gravado. Já no Nero, a conversão e gravação é simultânea. A medida que o arquivo mp3 é convertido, ele é gravado, o que acelera e muito a criação de cd's de áudio. Ponto para o Nero. É até interessante verificar isso, pois poderemos, no futuro, ter bons programas também livres, como o excelente k3b e o gnomebaker, fazendo o que o Nero já faz.

Ricardo Rabelo Mota
Site Católico Nossa Senhora Rosa Mística
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Muito legal, porém proprietário: Eu acho o nero um excelente software de gravação, mas sinceramente, proprietário??? É isso que vai me levar a NÃO usar. tem aí um monte de software de gravação de cd de qualiadade, como o k3b.

Psicologia: Tem gente que se sente psicologicamente melhor usando um software proprietário, especialmente no que concerne aos dispositivos. Enquanto percebem um software como o K3B como algo difícil, feito por amadores em seu tempo livre e com bugs específicos que podem atingir sua configuração, ao usar o Nero se sentem "amparados" por funcionários que entendem muito de hardware contratadas especialmente para tratar de configurações diferentes como a sua.

Claro que é só uma percepção - e bem errônea. Mas isso acaba fazendo muita diferença. Que pena. Só espero que o Nero Linux não roube muito público dos softwares livres de qualidade, como o K3B: o que faz eles serem o que são é justamente serem bem usados; 0,1% do público que o usa mandando relatos de bug faz a diferença.
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Bugs? Quem falou em bugs?: Não acho que procede essa sua afirmação, Patola. Não acho que o K3b seja "bugado". O que eu disse na minha afirmação anterior, foi que existe uma maneira melhor de tratar com referência a determinados procedimentos. Por exemplo, a interface do k3b é excelente, melhor do que a do Nero, diga-se de passagem. Se o Nero tivesse a interface gráfica baseada no k3b e não no gtoaster, seria simplesmente nota 1.000. Para um preview das músicas, por exemplo, é lusitano a maneira de arrastar o item para um ícone, como citado no artigo. Ok, funciona, mas com certeza existem maneiras mais simples de se fazer a mesma coisa. É o que digo com relação à gravação de músicas: porque o k3b não grava direto, enquanto transforma o mp3 para wav? É necessário ter humildade e reconhecer que nem sempre pelo fato de ser livre é melhor, e vice-versa. Não é bem uma questão de amparo...

Ricardo Rabelo Mota
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Eu não disse que o K3B é bugado: Não acho que procede essa sua afirmação, Patola. Não acho que o K3b seja "bugado".

Muito menos eu! Acho que você não entendeu o que eu disse. E a julgar pela análise que o flexbeta fez recentemente, parece que o K3B é realmente muito melhor.

Eu me referia especificamente à percepção do público, ao fator psicológico.

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Arquitetura: Você já viu um diagrama da arquitetura da família NT ? Eu já, não é microkernel (o executive roda no espaço do kernel), o kernel propriamente tido não é uma abstração do hardware pois os drivers de dispositivos acessam diretamente o hardware, isso sem contar que há um HAL abaixo do kernel...
Eu me pergunto (não posso ter certeza porque o código fonte não está disponível) se o recurso "on the fly" do Nero seja tão bom porque ele acessa o hardware diretamente, contornando o kernel
Você que usou esse NeroLinux, o "on the fly" dele é bom ?
Se a resposta for positiva, então eliminei uma dúvida, pois nos Unix em geral, o kernel (monolítico) é uma completa abstração do hardware...e portanto, nesse aspecto, o código "on the fly" dos desenvolvedores do K3B (ou do próprio Linux) é inferior ao do Nero...

Nero...: O que posso dizer vem da minha prática de "queimar" cd's. Você que provavelmente é mais técnico nessa área de kernel do que eu, poderá entender: quando tentei utilizar o gnomebaker, ocorre tudo bem até a hora em que mando gravar o cd. Aparece uma barra de progressão informando que os arquivos mp3 estão sendo, primeiro, convertidos para wav para posterior gravação. Essa barra vai e volta diversas vezes, até que preferi cancelar a gravação. Não utilizo o k3b agora, mas, quando utilizei, ocorreu o seguinte: para gravar cada música, demorava em torno de 1 a 2 minutos cada (segundo a barra de progressão do próprio k3b). Ou seja, para dez músicas demora em torno de 10 minutos. Já no Nero, ao solicitar a gravação, demorou menos de 5 minutos para gravar 10 músicas. Por isso analisei que o Nero fosse melhor nesse quesito de gravação. Talvez eu esteja enganado, pois não foi um teste, tipo o do flexbeta, como disse o patola. Mas, para mim, usuário doméstico, o Nero, apesar de ser código fechado, funcionou melhor.
Claro que torço para que os programas de código aberto sejam melhores. Além do mais, a equipe do Nero está desenvolvendo o programa deles há mais tempo. Acredito que, com o tempo, estaremos bem melhores que os melhores programas de código fechado do mercado. Mas isso, só o tempo e o empenho dos programadores de código aberto poderá dizer...

Ricardo Rabelo Mota
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Aqui é a mesma coisa.: Mas isso tem nome:

É o fenômeno dos Front-Ends!!!

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Vendo Meu Rim.

NeroLINUX, a saga continua: Nunca tive coragem de usar o Gnomebaker pra gravar CDs, acho ele ainda muito beta pra usar e não gravo CDs com tanta frequência assim. Agora, o que foi reportado pelo nosso amigo ricardomoc foi, no meu ver, apenas uma visão diferente de desenvolvimento.
O NeroLINUX faz assim:
Nero => mp3 => mpg123 => /dev/cdrom
Se der algum problema ao ler o mp3 durante a gravação, sinto muito, seu CD vai pro espaço :-)

K3D e Gnomebaker => mp3 => mpg123 => wav => /dev/cdrom
Ou seja, eles somente estão tendo a certeza de que os arquivos wav estarão perfeitos antes de começar a gravar, isso é segurança e não lentidão.

Claro, poderia existir uma opção no K3B e Gnomebaker para que eles fizessem a conversão em tempo real, mas poderia existir também uma opção no NeroLINUX para que ele criasse os arquivos wav antes, ou seja, tudo depende de um ponto de vista. Se você possui um hardware lento, o ideal é gerar os arquivos wav antes, caso contrário seria melhor usar todo o potencial da máquina e efetuar uma gravação em tempo real. No meu caso não faz diferença, a pesar de ter uma máquina rápida, tenho uma Gravadora 12x, para quem possui gravadoras de 52x, esperar 2 minutos a mais deve ser uma eternidade :-P

O que vejo de bom no NeroLINUX não é o programa em si, e sim a iniciativa em investir em versões para Linux. Como aconteceu a pouco com o Acrobat Reader 7, será que virá um dia o Adobe Photoshop pra Linux? E a Corel? Sei que existem opções livres desses programas, como o excelente The Gimp, mas quem trabalha com imagem sempre usa photoshop, e o Gimp ainda não abre PSD em CMYK e não reconhece os efeitos de layer do photoshop. Claro, não estou reinvidicando que o Gimp faça essas coisas, o Gimp faz muito e faz bem, tanto que uso ele na minha máquina do trabalho, onde não tenho direito ao photoshop, mas não dá pra dizer para um cliente "manda em camadas separadas e sem efeitos, por favor", eles vão mandar a gente comprar um photoshop :-)

Agora gostaria de repetir uma coisa aqui (e não deixa de ser um flame também), o K3B não é a melhor solução para usuários de GNU/Linux em geral, ele é a melhor opção para quem usa KDE ou para distribuições que unificam a aparência do Gnome e do KDE. É muito feio abrir no meu Gnome um programa QT, sem tema nem cores, ou seja, sem nada, para que ele fique bonitinho, com botões e fontes suaves e proporcionais etc... eu preciso instalar todo o KDE. Infelizmente é assim, usuário de Gnome precisa de programas pra Gnome e usuário de KDE precisam de programas pra KDE. Isso não torna o K3B ruim de forma algum, mas pra mim só é viável usar o K3B se o usuário não se importa em instalar todo o KDE só pra rodar o K3B deforma descente, ou não se importa de ter fontes e cores feias na tela.

Gentoo 2005.0 AthlonXP GNU/Linux-2.6.11.5
GNU/Linux User #239576 Lincoln Lordello
/"\
\ / Campanha da Fita ASCII - Contra Mail HTML
X ASCII Ribbon Campaign - Against HTML Mail
/ \

Segurança na gravação? Sin: Segurança na gravação? Sinto muito, mas não cola. Isso é simplesmente limitação do software. Se houver problemas ao ler umo MP3 durante a gravação, a decodificação não será interrompida, mas o áudio ganhará lindos "blips" durante a reprodução.

Agora quanto ao K3B, ora, acontece o mesmo! A MP3 defeituosa vira Wave defeituso que acaba num CD defeituoso. Qual a diferença? O produto final será rigorosamente o mesmo.

Mas se estivermos falando de erro ao ler do tipo badblock? Em primeiro lugar erros físicos não são triviais e se uma pessoa está com uma fábrica de badblocks no HD deve saber que nenhum arquivo em seu disco inteiro está a salvo. Portanto é bem de se esperar que haja erros em qualquer coisa que implique ler arquivos.

Mas não terminamos aqui. Imagine um erro em qualquer posição do disco. É mais fácil que este erro colocado em uma posição aleatória acerte uma MP3 de 5MB ou um Wave de 50MB, o que acaba mandando a "segurança" do K3B para o espaço, pelo menos neste aspecto.

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Serei sincero: não gosto de: Serei sincero: não gosto de frontends. Porém, não acho que este seja um problema da "arquitetura frontend", mas do K3B em si. Afinal, o Nero acaba por ser um frontend do mpg123 e do ogg123 quando da gravação de áudio.


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KDE Gnomado!: Infelizmente é assim, usuário de Gnome precisa de programas pra Gnome e usuário de KDE precisam de programas pra KDE. Isso não torna o K3B ruim de forma algum, mas pra mim só é viável usar o K3B se o usuário não se importa em instalar todo o KDE só pra rodar o K3B deforma descente, ou não se importa de ter fontes e cores feias na tela.

Isso é resolvível por um tema unificado para os dois como o Bluecurve, não?
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k3b x cdrecord x linux: Realmente houve uma série de problemas com o k3b recentemente em uma série de distribuições. Mas a maior parte da culpa não foi do k3b, que é apenas uma GUI para uma série de programas independentes, mas de mudanças profundas nas últimas versões do kernel linux e (talvez) de bugs no cdrecord modificado e empacotado nas distribuições linux.

Mas o k3b é muito bom e sua interface é extremamente intuitiva.

Apesar de gostar do k3b, fico feliz de haver um Nero para linux. Espero que vejamos nos CDs OEM do Nero, que a gente recebe quando compra gravadores de CD/DVD, versões do programa para linux também, como um "brinde" para quem comprou o hardware.

Comigo grava em tempo de vôo: > É o que digo com relação à gravação de músicas: porque o k3b não grava direto, enquanto transforma o mp3 para wav?

Você selecionou a opção "On the fly" no k3b? Testei aqui, grava tanto mp3 como Ogg em tempo real, desde que esta opção esteja marcada.

ii k3b 0.11.12-1
ii cdrecord 2.01+01a01-2

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FLTK fltk.org (Fast Light C++ GUI Toolkit)

De fato, mas o problema é ma: De fato, mas o problema é mais complicado. O uso do servidor de som, por exemplo, é o pior. Os aplicativos KDE usam aRTs, enquanto os do Gnome esperam encontrar o ESD. Claro, os aplicativos do Gnome são muito mais flexíveis quando da escolha do dispositivo de som, mas isso não resolve o problema.

E ainda, manter, além dos dois toolkits, as -libs de ambos os desktops chega a ser doloroso.


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Não funciona assim hoje em dia: Como existem muitos daemons de som hoje em dia, os ambientes de desktop adotam a solução de "se encontrar e/ou estiver configurado, eu uso; se não, dou fallback pra OSS ou ALSA normais". Assim, eu uso não ESD, nem ARTS, mas som diretamente em cada aplicação Gnome e KDE que chamo (mesmo porque minha placa de som tem mixagem de som por hardware).
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