Nando Florestan (nando2003 encontrável em mandic com br) enviou este
link e acrescentou:
Quando o teclado QWERTY foi inventado no século XIX, foi para forçar uma digitação mais vagarosa, para evitar problemas nas máquinas d'antanho. Esse é o modelo de teclado que usamos até hoje. De outra parte, o layout de teclado Dvorák, comum nos EUA e em países nórdicos, quase nunca foi usado em países de língua portuguesa. É hora de mudar isso, porque no layout Dvorák os dedos viajam uns 42% a menos que no QWERTY, cansando menos as mãos. Previna a tendinite: compre um simples teclado brasileiro ABNT2, instale os drivers que escrevi (para Linux e Windows), troque algumas teclas de lugar e -- agora a parte chata -- pratique uma nova datilografia... É compreensível e razoável que muita gente não tenha paciência de reaprender a digitar. Mas as escolas, essas teriam obrigação de adotar o Dvorák desde o início, por se tratar de uma questão de saúde.
1) Dvorak com teclado ABNT2, só se for com um mapa Dvorak adaptado. O Dvorak Simplificado - o oficial - é pra ser usado com teclado US. E ele também não tem deadkeys, a propósito (mas é suportado no X por padrão).
2) Os dedos viajam 42% menos no idioma inglês. Não foi feito nenhum estudo específico pro português. Ou seja, esse número pode ser muito maior ou muito menor.
3) Dvorak é tão comum nos EUA quanto aqui. O que aconteceu, lá pelo começo do século XX, foi uma tentativa frustrada de migrar digitadores do QWERTY pro Dvorak sem calcular corretamente o tempo que levaria, e sem contar os custos de migração das máquinas. E não deu muito certo.
4) Migrar de um pro outro não é tão simples assim. Eu diria que são dois a três meses pra se voltar a ter uma velocidade próxima do que se tinha antes. Então é bom pensar muito bem e achar um momento muito propício pra migrar. E nem pensar em fazer isso se não puder perder, no mínimo, um mês de trabalho. :^)
5) Não há acento no nome. É "Dvorak".
E é isso.
-- ofranja