Visite também: UnderLinux ·  VivaOLinux ·  LinuxSecurity ·  Dicas-L ·  NoticiasLinux ·  SoftwareLivre.org ·  [mais] ·  Efetividade ·  Linux in Brazil ·  Floripa  

Fazendo o Gimp ficar mais parecido com o Adobe Photoshop

Embora a quantidade de recursos do Gimp esteja permanentemente crescendo e já tenha atingido um patamar que supera as necessidades de muitos usuários, os usuários acostumados ao Adobe Photoshop costumam criticar a ferramenta livre mais pelas profundas diferenças de interface do que pelos recursos ainda ausentes (como o tratamento completo de cores CMYK). Sabendo disto, Scott Moschella criou o GimpShop, um hack do Gimp para torná-lo mais parecido com a popular ferramenta da Adobe. O GimpShop foi feito para o OSX, mas já há um port para PCs com Linux. E se você busca uma interface MDI para o Gimp, que tal adaptar este script?

Comentários dos leitores

Os comentários abaixo são responsabilidade de seus autores e não são revisados ou aprovados pelo BR-Linux. Consulte os Termos de uso para informações adicionais. Esta notícia foi arquivada, não será possível incluir novos comentários.
Comentário de bebeto_maya
Mão na roda!: __Sem dúvida é uma mão na roda, vou implementá-lo na minha distro o "Portinari Linux", o linux para multimidia, agora acabou a choradeira, pois acho que se reclamava mais da interface do Gimp, do que da eventual falta de recursos.Eu particularmente prefiro a interface original!
Comentário de anakinpendragon
Eu sinceramente não vejo nad: Eu sinceramente não vejo nada de errado com a interface do Gimp, ela na verdade se parece com o estilo do photoshop no mac-os (pelo menos a versão que eu vi, se não me engano a 5), que é o sistema mais usado entre as grandes empressas de publicidade do mundo, e eles nunca reclamaram para mudar. Acho que fazem falta alguns pouco recursos, mas quando mexo no photoshop também sinto falta de alguns recursos do gimp, então pra mim fica elas por elas...
Mas o maior problema pra mim é que eu tenho curso de photoshop, então sei fazer quase tudo nele, no gimp, por mais que eu fuce, não acho as mesmas funções para o tratamento de uma foto, ou estão com nome diferente...
Mas no geral não se pode reclamar do gimp, afinal ele melhor que a maioria dos softwares propietarios que eu conheço.
Comentário de Thiago
Gimp: Bem, na minha opinião o GIMP precisa mesmo é implementar a opção CMYK.
Comentário de sri_canesh
Tens razão.. : Tens razão..

A minha mulher trabalha com o Photoshop direto e o que ela ficou doida quando mostrei o GIMP pra ela foi a interface.. ela não achava quase nada, apesar de com paciência encontrava tudo que precisava.
Agora, ficou mais fácil.

abraços

Cássio R. Eskelsen
cassio@br-mono.org
Comentário de Léo
Não sou o público-alvo dest: Não sou o público-alvo deste tipo de software, mas dá para ver que a interface do Gimp não é intuitiva e é desorganizada. Nada como a experiência de quem faz uso profissional e costumeiro para mostrar as deficiências do Gimp. Mostra também como os desenvolvedores do Gimp são meio cegos para este tipo de coisa. Mostra que eles não entendem realmente o tipo de usuário a quem ele se destina. Mostra também que usuários que acham o Gimp melhor que o Photoshop não sabem o que estão dizendo(no que diz respeito a interface).

Pecar em coisas básicas que até um usuário não-tipico percebe é demais...
Comentário de Thadeu Penna
Thiago, : Thiago,

Já tentaste o plugin em
http://www.blackfiveservices.co.uk/separate.shtml ?
Comentário de
Diferenças: Talvez haja mesmo más escolhas de interface, mas você se importaria de apontar algumas? As mudanças que o Gimpshop faz parecem se fixar em ajustar diferenças entre o Gimp e o Photoshop, não necessariamente mostrando algo que o primeiro faz errado e o segundo faz certo, ou vice-versa. Eu acho isto muito bom para o grande contingente de usuários de Photoshop, e não tenho nenhuma ilusão de que a interface do Gimp seja perfeita, definitiva e inatacável. Mas Não vejo no GimpShop uma prova de que ela está inerentemente errada.

Naturalmente, as pessoas habituadas ao Photoshop pensam que a forma dele fazer as coisas é a correta, e procuram a mesma estrutura de menus, ícones, ferramentas e outros elementos de interface em qualquer outro programa que tentem usar. Isto faz parte da natureza humana.

Gosto de diversas escolhas de interface do Photoshop não mantidas pelo Gimp, como por exemplo o conjunto de opções do menu Transform. Ao mesmo tempo, acho que não há nada de inerentemente mais certo em chamar a ferramenta "Convolve" por um nome que tem 2 verbos com significados opostos em fotografia: "Blur/Sharpen". Mas se o Photoshop chama suas ferramentas assim, os usuários acostumados a ele jamais encontrariam o Convolve no Gimp, certo? Para aumentar a área de uma seleção, o certo seria "grow" ou "expand"? Ou os dois? E para fazer seleções em forma de elipse, a ferramenta seria "Ellipse Select", ou "Ellipse Marquee Tool"? Para selecionar uma área a mão livre, o certo seria "Free Select" ou "Lasso Tool"? Para pintar/preencher com um padrão, usaríamos "Bucket Fill" ou "Paint Bucket Tool"? Em muitos casos as diferenças são apenas isso: diferenças.
Comentário de Léo
Eu estava falando em termos d: Eu estava falando em termos de usabilidade. Como os elementos na interface são chamados é pouco relevante. O autor do Gimpshop certamente foi influenciado pelo Adobe Photoshop. Mas a Adobe faz testes de usabilidade que mostra que o seus usuários se sentem mais confortáveis com o Photoshop da forma como ele está. Como engenharia de usabilidade não é um processo determínistico por natureza, algumas coisas, claro serão sempre diferentes. A questão é se o pessoal que faz o Gimp faz realmente testes de usabilidade, ou se o faz, o faz de maneira adequada.

O fato é que existem usuários que não se sentem confortáveis com o modo de operar do Gimp, e isso não tem muito a ver com "estar acostumado com o Photoshop", e sim com o que especialistas chamam de modelo mental. O Gimp, como está, não está adequado ao modelo mental destes usuários.

Dá para tratar de maneira objetiva o quanto uma interface é difícil para um grupo de usuários, medindo-se o tempo que ele leva para encontrar um item na interface que corresponda a uma tarefa e relacionar o elemento de interface com o seu vocabulário. Isto sem mencionar que outras tarefas estão relacionadas com a tarefa atual.

Projetar interface de usuário é mais complicado do que parece, por que os desenvolvedores parecem falar uma língua, e os usuários falam outra, fazendo com que algumas coisas sejam óbvias para um e não sejam para o outro. Enquanto ambos falam a mesma língua isso é mais fácil, como IDEs de desenvolvimento de software. A coisa fica mais complicada quando aqueles que desenvolvem o software o fazem para outros que não são da sua praia. Isto requer que eles entendam muito bem como funcionam as coisas nesta área de atuação, a fim de satisfazer as expectativas dos usuários. Muitos desenvolvedores(e isto é algo mundial, pelo que me consta) tem dificuldade com isto, e acabam cometendo erros grosseiros(dê uma olhada no site Interface Hall of Shame para verificar isto).

Não sou expert nesse assunto, apenas li material a respeito.
Comentário de brain
Usabilidade: Ao contrário do que você afirma, eu acredito que a forma como os elementos de interface são chamados ou representados (por títulos, ícones ou outros símbolos) é muito importante para a usabilidade sim.

E acredito também que a Adobe faça testes de usabilidade com seus produtos e seus usuários. Isto é ótimo para todos os envolvidos.

As versões recentes do Gimp passaram a aderir mais às Human Interface Guidelines do projeto GNOME, um conjunto de linhas mestras para orientar o desenvolvimento em termos de usabilidade. As HIG são interessantes para quem acompanha a área de usabilidade.

Concordo que a simplicidade ou facilidade de uso de uma interface pode ser medida de maneira objetiva por critérios conhecidos, Mas você parece assumir que a interface do Gimp seria rejeitada por estes critérios, sem fazer um estudo a respeito. Eu conheço apenas um estudo de usabilidade do Gimp 2.0, e ele foi realizado com uma amostra muito pequena de usuários para que possamos considerar relevantes os seus resultados. Um estudo em maior escala, com métricas objetivas e previamente detalhadas seria muito bem-vindo, se você tiver interesse em organizar um destes, não deixe de me avisar para que eu possa anunciá-lo. Não surpreendentemente, no teste realizado os usuários acostumados ao Photoshop se deram melhor no Gimp 2 do que os que não tinham conhecimento prévio de edição de imagens em computador, e pior do que os que haviam conhecido o Gimp 1.2.

Eu já fui usuário de Photoshop no passado, e hoje uso o Gimp com proficiência. Quando eventualmente sou exposto ao Photoshop por alguma razão, não encontro na interface dele nem mesmo os recursos que eu já soube usar no passado. Aparentemente, a prática com uma ferramenta é um dos formadores do modelo mental dos usuários.

Mas como eu havia sugerido antes, se você conhece falhas na interface da versão corrente do Gimp, pode sempre mencioná-las a quem desenvolve. Este tipo de relato objetivo é muito bem-vindo.
Comentário de bogus
Usabilidade: Tudo que você disse está muito correto, o único detalhe é que não há teste de usabilidade que indique que o modelo de janelas dentro de janelas, com a aplicação assumindo funções do gerênciador de janelas, é mais intuitivo. Algumas pessoas desconhecem, mas o Photoshop com interface gráfica tipo MDI é uma característica da versão windows, no MacOS não é assim e nunca ouvi dizer que a usabilidade seja um problema. As divergências no debate é que decisão tomar quando a diferença é muito grande entre os pratos da balança que comparam vícios de utilização e intuitividade.
Comentário de ricardomoc
Paradigma: Será que alguém aqui já ouviu falar de paradigma? Ou seja, você se acostuma a um modelo (de comportamento) e, a partir daí, qualquer mudança que seja proposta há resistência. Será que já se fez testes, onde um usuário começa a utilizar software livre e depois é forçado a mudar para o proprietário? Tipo, utilizar o Openoffice desde o início e, depois, ser obrigado a utilizar o Office da MS? Acredito que com o Gimp e Photoshop é mais ou menos assim. Li um texto muito interessante, se não me engano na Revista do Linux, que dizia que as pessoas deviam ser orientadas a utilizar um editor de texto, não um word ou writer. Utilizar uma planilha, e não um excel ou oospread. E assim por diante. Quem começou a utilizar o GIMP, e não teve contato com o Photoshop, com certeza terá dificuldades com o segundo.

Ricardo Rabelo Mota
Site Católico Nossa Senhora Rosa Mística
http://www.rosamistica.org
Comentário de André Simões
Quando muda a cor do pasto...: O problema da interface do GIMP não é a interface do GIMP, a maioria dos usuários do Photoshop NÃO TEM conhecimento sobre os CONCEITOS de edição de imagem empregado pelo software, eles apenas aprendem comandos, exemplo: "...o filtro X combindo com o filtro Y de valor 35,5 vai me dar o efeito Z...", ou seja, QUANDO MUDA A COR DO PASTO O GADO PASSA FOME.

Não critico a iniciativa do GimpShop, acho até bom porque acredito que a resistência à mudança de paradigma deveria ser levada em conta quando o Linux se tornou mais popular, mas também não critico a interface original do GIMP, afinal hoje eu estou acostumando com ela e não demorei para me acostumar.

André

"Nem toda propriedade é um roubo. Porém, a propriedade é um roubo quando exclui os não-proprietários do processo de desenvovimento social."
-- Manuel Castells
Comentário de Marcello Chagas
MDI: Eu rodei o script MDI e o que ele faz é criar um Xnest embutindo o aplicativo dentro. A idéia foi boa, mas não fica bem integrado.
Eu gostaria que o Gimp tivesse uma versão com a interface parecida com a do Inkscape.
Eu vivo me perdendo com aquelas mini-janelas.
Gerei um Debian do GimpShop aqui e não vi muita diferença para o original.
Pra quem já é um usuário antigo de Photoshop, vai adiantar bastante, mas pra um leigo como eu, ficou quase a mesma coisa.
Pra quem quiser instalar, aqui tem os pacotes Debian compilados por um outro usuário do GimpShop
http://cmb.phys.cwru.edu/kisner/gimpshop/i386/


Comentário de lordello
Discussão sem pé nem cabeça: Sempre odiei esse tipo de discussão. Afinal de contas, se o Gimp for IGUAL ao Photoshop, porque ele vai existir? Só pra ser de graça?
Como muitos comentários aqui eu sou a favor do Gimp como ele é, a adaptação pelos nomes e posições diferentes são muito fáceis de contornar, em poucos dias já se pode trabalhar com o Gimp sem problemas.
Quanto ao esquema de janelas ser ou não intuitivos, acho que muitos aqui não fuçaram as preferências do programa, existe uma opção mágica, desde a primeira versão da série 2, em:
Gerenciamento de Janelas => Dica de (...) acopláveis
Essa opção torna todas as docs em janelas de ferramentas do Gimp, sem passar pelo seu WM, ou seja, acaba com aquele monte de janelas na barra de tarefas e de quebra ainda ficam sobre a imagem a ser editada, tornando assim seu gerenciamento IGUAL ao do Photoshop. Basta que a pessoa crie apenas uma ou duas docks com abas e o problema das janelas estará resolvido.
Outra coisa é que o Gimp foi feito para rodar num mínimo de 1024x768, eu disse mínimo, rodar em 800x600 não tem condições, 1280x1024 seria preferível.
No final das contas, quem tem problemas com excesso de janelas e falta de espaço, pode simplesmente manter o Gimp numa única janela em abas, liberando muito espaço na tela, o que não pode ser feito da mesma forma no Photoshop.
Esse fork pode até vir a ser preferido pelo pessoal que usa MacOS e não tem grana pra comprar um Photoshop, mesmo porque ainda não existe versão nativa do Gimp pra Mac. Mas no Linux acho que esse fork não convence.

Gentoo 2005.0 AthlonXP GNU/Linux-2.6.11.5
GNU/Linux User #239576 Lincoln Lordello
/"\
\ / Campanha da Fita ASCII - Contra Mail HTML
X ASCII Ribbon Campaign - Against HTML Mail
/ \
Comentário de leolopes79
Putz: É o mesmo caso do Win x Linux. Domingo passado (03/04) minha namorada foi apresentada ao Linux (Kurumin 4.1) e achou lindo o papel de parede... ao navegar pelos menus achou tudo muito diferente, mas como a menina é esperta se ligou no manjado recurso dos menus do KDE de dizer o que cada programa faz. Agora ela só acessa a Internet por ele (no Win o modem, que é winmodem, dá pau direto). Quando você se acostuma com algo, é difícil mudar, mesmo que seja o mesmo programa, só pra citar, eu uso o Photoshop 4 a alguns anos e até hoje eu estranho um pouco as versões posteriores.

[ ]s. Leo Lopes.
Comentário de Hugo
> Sempre odiei esse tipo de d: > Sempre odiei esse tipo de discussão. Afinal de contas, se o Gimp for
> IGUAL ao Photoshop, porque ele vai existir? Só pra ser de graça?

Não, para ser livre.
Pq você acha que criaram o OpenSSH, OpenPGP, FreeDos, etc...?

Acho só que o GIMP tem que reconhecer as coisas boas da interface do Photoshjop e incorpora-las na medida do possível, o grande dilema é decidir quais são as coisas boas.

--
"Precisamos de mais gênios humildes no mundo, hoje somos poucos!"
JID: hugo@jabber.org
Comentário de Douglas Augusto
> o grande dilema é decidir: > o grande dilema é decidir quais são as coisas boas.

O grande "dilema" é que o que é bom ou não, nesse caso, é algo subjetivo. O que pode ser maravilhoso para você pode ser insuportável para outro.

--
FLTK fltk.org (Fast Light C++ GUI Toolkit)
BR-Linux.org
Linux® levado a sério desde 1996. Notícias, dicas e tutoriais em bom português sobre Linux e Código Aberto. "A página sobre software livre mais procurada no Brasil", segundo a Revista Isto É.
Expediente
Sobre o BR-Linux
Enviar notícia ou release
Contato, Termos de uso
FAQ, Newsletter, RSS
Banners e selos
Anunciar no BR-Linux
BR-Linux apóia
LinuxSecurity, Tempo Real
Suporte Livre, Drupal
Verdade Absoluta
Pandemonium
Efetividade, Floripa.net
sites da comunidade
Ajuda
Moderação
Flames: não responda!
Publicar seu texto
Computador para Todos
Notícias pré-2004
Tutoriais, HCL pré-2004