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Por que existem tantas distribuições?

Sulamita Garcia (toskinha at gmail dot com) enviou este link para a primeira parte de seu artigo e acrescentou: "Em um fórum ou lista de discussão, a pergunta acima geralmente inicia 'flame wars' em que cada lado acredita que sua opinião prevaleceu, o que geralmente deixa um iniciante sem entender nada. Este artigo em duas partes visa mostrar os pontos fortes e fracos de cada uma das 'distribuições base', das quais a grande maioria das outras é derivada. Ao final, o usuário pode chegar à conclusão – mais saudável – de que vai ter de testar por si mesmo e decidir qual a melhor, ou que pode utilizar mais de uma em vários ambientes, já que não existe uma distribuição perfeita."

A primeira parte do artigo trata especificamente de Debian e Fedora Core. Trecho: "Mas por que existem tantas distribuições? Pelo mesmo motivo por que existem tantas religiões, times de futebol e cervejas: depende do gosto. O que para um usuário é importante, para outro não é. Para uns, gerenciamento de dependências pode ser essencial, para outros não. Para alguns, compilar facilmente toda a distribuição pode ser muito interessante, para outros pode ser perda de tempo. E cada distribuição tem seu público-alvo. Por isso, quando ouço que a distribuição X tinha que ter XYZ como a distribuição W, eu digo que se fosse para ter XYZ eu usaria W. Se uso a X é porque gosto dela do jeito que é. Querer que todas sejam iguais limitaria muito as opções de cada um."

Comentários dos leitores

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Comentário de Marco Carvalho
Sobre o Debian: A Toskinha, como sempre, mandou bem.
Só gostaria de fazer uma observação quanto ao trecho:

"Os pacotes disponíveis para a versão stable são conhecidos por serem quase pré-históricos. Se você quiser usar versões mais atuais, é instruído a usar o unstable. Espera aí, mas não é instável? Sim, o próprio nome está dizendo. E se você estiver usando o unstable e acontecer algum problema... bom, você estava usando o unstable. Quer dizer que ou uso pacotes pré-históricos ou uso instáveis? Pois é."

Faltou dizer que a versão sarge (testing) é uma boa opção para desktop, já que seus pacotes não são tão "arcaicos" quanto a woody (stable) e nem tão instáveis quanto a sid (unstable), na verdade, quando um pacote passa da unstable para a testing já foi bem experimentado e o risco do sistema "quebrar" é muito baixo.

Inclusive, grande parte das distribuições derivadas do Debian usam como base a testing, como por exemplo, a Ubuntu e a Debian-BR-CDD.

No canal #debian-br (irc.freenode.net) geralmente recomendamos a sarge (testing) para desktop ou servidores não-críticos, a woody (stable) para servidores críticos e a sid (unstable) para quem está disposto á assumir os riscos.
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Marco Carvalho
http://arrakis.no-ip.info
Maceio - Alagoas - Brazil
Debian GNU/Linux (Sid) | Kernel 2.6.9-i686
GNU-PG ID:08D82127
Linux Registered User #141545
Comentário de andretti
Sobre o Debian: Essa história que o stable usa pacotes pré-históricos e o unstable é instavel já cansou. A maioria das pessoas pode ser feliz com o sarge. Os pacotes são atualizados frequentemente e não, não, não é instável de forma alguma. Utilizo em servidores vários clientes e em minha máquina pessoal e nunca tive problemas com eles. Quanto à unstable não sinto a necessidade de utilizá-la já que a testing já é bem atualizada.
Mesmo quem utiliza o stable tem a opção de utilizar os pacotes do backports.org e ainda temos várias fontes de pacotes não oficiais em apt-get.org.
Comentário de minholi
Sobre o Fedora: Gostei muito da citação de Tanenbaum no artigo. Como bom partidário da não reinvenção da roda e usuário do Fedora eu achei totalmente adequado citar que as ferramentas funcionam como abstração de tarefas mas que, em contrapartida, fazem com que o usuário se torne de certa forma dependente delas, entretanto é importante dizer que as ferramentas contidas no Fedora Core são 100% GPL, podendo inclusive serem instaladas em outras distribuições, e que é possível trabalhar com a edição direta de arquivos de configuração em formato texto, atividade que pratico em via de regra por ter utilizado e ainda utilizar o Slackware.

Outra coisa com a qual me surpreendi foi com a citação da comunidade FEDORA-BR.org (Fedora Brasil) no artigo. Deixo desde já aqui os meus agradecimentos pela citação sobre a comunidade que fundei e que vem atraindo tantos bons colaboradores como é facilmente possível de se ver nos fóruns assim como creio que será em breve nas demais iniciativas que estão surgindo por lá.
Comentário de EdCrypt
Re: Sobre o Debian - releases: Numa entrevista do Lider do Projeto, Martin Michlmayr, para o Newsforge, ele diz que depois que a sarge se tornar estavel vai ser definido um road map para os realeses. O modelo atual é simplesmente "liberar quando estiver pronto" (eliminar bugs do tipo release critical e terminar a infraestrutura, como o novo debian installer), e poucos duvidam da dificuldade desse modelo para uma distribuição desse porte (a demora no lançamento do Sarge mostra isso). Segundo o Martin, os existem propostas de que se leve 12 a 18 meses para liberar as novas versões. As propostas podem ser vistas aqui (DebianWiki)

Eduardo de Oliveira Padoan
http://edcrypt.cjb.net
Comentário de Patola
O Mito da Instabilidade do "Unstable": Eu preferiria que em artigos como este, mitos não fossem reiterados. Um desses mitos é o que o "Debian Unstable" tem pacotes instáveis. Não é verdade -- a "instabilidade" a que o nome se refere é das versões e pacotes no repositório, não do software em si. Uma atualização do sistema pode, portanto, quebrar certos subsistemas de uma versão para outra, mas isso não significa que os programas virão com defeitos.

Devo, aliás, dar meu testemunho que, embora eu não me considere um debianista fanático, estou tremendamente satisfeito com a estabilidade do Debian Unstable. Faz mais de um ano que nenhuma atualização (dist-upgrade) quebra aqui na minha máquina e fico meses com ela ligada sem nenhum problema nos softwares. O último software que vi dando problema foi o Mozilla há meses atrás, por "memory leak", suponho. Atribuo isso a uma política bem rígida de empacotamento de software... Parabéns ao time de empacotadores.
Comentário de Joao Melo
"Não existe almoço grátis": Pois é: o que alguns iniciados acham um problema eu vejo como a solução hoje (e para o futuro) da informática em software.
Assim, querer que todos adotem a "minha" distro soa religioso, dogmático e, sendo bem prático ou pragmático, limitado. A base do movimento SL é a liberdade de escolha também, sem esquecer que não tem gratuidade envolvida aí. Se você optou pela distro "A", ou você vai aceitar as limitações dela ou vai pagar pela distro "B", "C" ou que tais para ter outras opções ou serviços. Não esquecer que, mesmo para aquelas distros 100% "grátis" ou liberadas, você vai gastar com o aparato de equipamentos (micro, acesso rápido, etc) e materiais (CD, DVD, gravador, etc) para mante-la.
E a grande vantagem do GNU/LINUX em relação ao Windows está se mostrando a cada dia: vírus, atualizações, custo de manutenção e suporte!!
Comentário de bogus
kernel do quê?: A parte boa do artigo é mesmo a que fala do porquê de tanta diversidade. O que para alguns é motivo de lamentações pra mim é um dos grandes trunfos do software livre. A diversidade de opções permite que cada um escolha aquilo que melhor se adapta as suas necessidades, o que pra mim é bem mais interessante que não ter escolhas e ficar limitado ao que é de uso comum.

Pena é a toskinha continuar insistindo na teoria do kernel ser o próprio sistema operacional. Kernel do que mesmo? Algum motivo existe para aquilo ter o nome que tem. É consenso dizer que sistema operacional é kernel mais programas de sistema, dizer o contrário é pura teimosia não importa o nome de batismo ou as diferenças com o Stallman. A propósito, o exemplo do bash é péssimo, gostaria de ver alguém usar o computador sem ter um shell instalado, seja ele em modo gráfico ou de texto. Mais interessante ainda vai ficar a coisa se apagarmos o init, getty ou o mount.
Comentário de kopf
Quando pensa-se somente em PC: Quando pensa-se somente em PC, seu comentário não deixa de ter algum fundamento, pois sem outros software, como você mesmo citou, o kernel não tem utilidade quase nenhuma.
Mas se vc parar para pensar, o "Sistema Operacional" do pinguim, não é utilizado somente em PCs, e quando vc começa a falar em sistemas embarcados[1], microcontroladores, etc, a coisa muda em muito, aí tais ferramentas do sistema operacional não são mais utilizadas, passando-se a utilizar-se somente o kernel, e instruções do próprio hardware.

[1] - http://www.linuxdevices.com/articles/AT4936596231.html
Comentário de Toskinha
Então pq se chama unstable?: O que vcs não captaram é que não existe uma "declaração de responsabilidade". Tipo, vocês estão dizendo que não tem problemas, porém se tiverem, como já vi pessoas terem, o risco era todo seu por estar usando algo em teste ou instável. Não existe algo atual e declaradamente estável: quando isto acontece, já virou pré histórico. Muitas distribuições conseguem ser bem mais atuais e estáveis, afirmando que os pacotes que estão ali foram testados e são estáveis. Esta é a minha crítica, este jogo de empurra-empurra.
Comentário de EdCrypt
Esse problema (demora no lan: Esse problema (demora no lançamento de versões estaveis) é reconhecido pelo povo do debian e é o que eu disse no meu comentario. Há também a possibilidade do suporte de segurança para a Testing, cujos pacotes são mais garantidos que os da Unstable, e esqueci de mencionar.

Eduardo de Oliveira Padoan
http://edcrypt.cjb.net
Comentário de Koolosh
Analises... Analises...: Bem o que mais vejo é pessoal fazendo análises de distribuições, aprendi a respeitar a grande maioria das distribuições, e passei a analizar o que cada qual contribui para o Software Livre.
Mas vendo esta série, fico no aguardo ansiosamente na hora que a senhorita Toskinha chegará a distribuição Slackware.
Tenho curiosidade em ver como uma amante desta distro, falará sobre ela.
;)
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