O LWN reproduziu a íntegra da mensagem de Steve Langasek (que ocupa o cargo de 'Release manager' no projeto Debian) relatando as conclusões de um recente evento reunindo parte dos responsáveis por esta popular distribuição. Entre diversos assuntos mencionados, o que mais atraiu a atenção foi a proposta de uma redução nas arquiteturas suportadas pelo projeto, que passaria a suportar apenas x86, AMD64, PowerPC e IA-64 (cortando, entre outros, Sparc, PA RISC, MIPS, ARM e S/390). Segundo Langasek, isto vai reduzir drasticamente as necessidades de coordenação entre arquiteturas, e possivelmente reduzir o ciclo de lançamentos para uma ordem de 12 a 18 meses. As arquiteturas cortadas pela proposta poderão ser mantidas de alguma outra forma, mas se a proposta for aceita (o que não deverá ocorrer sem grandes modificações, a julgar pelo volume das discussões) deixarão de fazer parte do processo de desenvolvimento oficial do Debian. Mais
no The Register.
Se continuasse do jeito que estava corria o risco de continuar eternamente mais como uma meta-distribuição (usada para fazer outras distribuições mais especializadas como Ubuntu, Linspire, Knoppix, Kurumin e cia, etc) do que como uma distribuição.
Por causa do longo ciclo entre o lançamento das versões estáveis, o Debian disperdiçou muitas oportunidades para uma maior popularização, tanto que têm surgido várias distribuições derivadas como o Ubuntu, os CDDs e outras que tentam fornecer alternativas a isso.
O Debian tem tudo para ser a distribuição mais popular quando concentrar os seus esforços e resolver algumas coisas que atraem os usuários para outras distribuições. A melhoria no instalador foi um primeiro e grande passo.