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Mais duas respostas da Microsoft às perguntas dos leitores do BR-Linux - Wine e Samba

Completando a série iniciada na semana passada, publico abaixo as últimas duas respostas de Roberto Prado e Fernando Cima, da Microsoft, às perguntas enviadas e selecionadas pelos leitores do BR-Linux após o debate ocorrido na sexta-feira do FISL. As respostas anteriores estão aqui.

Agradeço mais uma vez aos representantes da Microsoft por estarem dispostos a responder às questões dos leitores, e espero que outras oportunidades de diálogo sigam estas duas primeiras.

Veja abaixo as perguntas de hoje sobre Wine e Samba.



Wine
Publicado por Vagner Rodrigues em Sáb, 2006-04-22 19:37.

Qual a visão que a Microsoft tem de projetos que permitem a execução de aplicativos Win32 em ambiente Gnu/Linux (Wine, Crossoffice e Cedega)? Poderia algum dia a Microsoft cooperar com este tipo de tecnologia?


Entendemos que existem questões como suportabilidade que precisam ser observadas quando da decisão pelo uso dessas ou de outras tecnologias que buscam simular o ambiente Windows para execução de aplicativos. Essa é uma decisão do cliente ou do usuário final. Acredito que o melhor ambiente para rodar aplicações Windows é mesmo no Windows.

Anunciamos recentemente o suporte a máquinas virtuais Linux no Virtual Server do Windows Server 2003 R2, ou seja, você pode rodar aplicações Linux em máquinas virtuais baseadas em nossa plataforma. Talvez isso possa ajudar empresas que possuem soluções baseadas em Linux e não tenham interesse em migrar.

Sobre cooperar com os projetos citados, não acho muito adequado fazer previsões, o que posso afirmar é que até o momento não temos planos relacionados ao tema.

NTFS, Samba e outros protocolos implementados "na marra"
Publicado por fzero em Dom, 2006-04-23 16:43.

A MS fala de interoperabilidade, mas vários drivers de sistemas de arquivos e protocolos de compartilhamento como NTFS e SMB foram integrados ao Linux na base da engenharia reversa. Nessa "nova era" de cooperação, qual será a política da MS? Esses drivers e protocolos serão documentados para que alternativas livres possam ser criados da forma correta?


O compromisso da Microsoft com Interoperabilidade é de longa data, veja, por exemplo, a quantidade de protocolos abertos e padronizados que existem no Windows Server (+100). A interoperabilidade é também um desafio da indústria de tecnologia como um todo.

Pelo Government Security Program (GSP), a empresa oferece o controle de acesso ao código-fonte do Windows, com as referências necessárias e credibilidade nos itens de segurança.

A Microsoft oferece acesso ao código fonte de alguns de seus produtos para uso acadêmico. Por meio do Shared Source Program, universidades têm acesso gratuito ao Windows CE e ao Rotor. Professores e alunos podem ver e modificar o código fonte dos produtos e distribuir as alterações livremente, desde que o uso seja acadêmico. Caso o produto modificado seja usado para finalidade comercial, o usuário final deverá pagar licenciamento. Já utilizam o Shared Source Program no Brasil as seguintes universidades: Cefet-PR, UFPE, PUC-Rio, Unesp, ITA e Mauá.

O Windows CE é a versão reduzida do Windows, utilizada em dispositivos móveis ou sistemas embarcados. O Rotor é outra implementação da plataforma Microsoft .Net, com características multiplataforma. Com ele, os professores e alunos podem executar grande parte das funcionalidades do .NET e saber como o código funciona. As aplicações criadas podem rodar em Windows, Free DSD e Mac OS X.

Existem ainda as APIs do Windows que podem ser utilizadas para interagir com o sistema operacional.

Estas são algumas ações e os resultados já começam a aparecer na forma de projetos que se beneficiam desses programas que são estruturados e bem documentados.






Comentários dos leitores

Os comentários abaixo são responsabilidade de seus autores e não são revisados ou aprovados pelo BR-Linux. Consulte os Termos de uso para informações adicionais. Esta notícia foi arquivada, não será possível incluir novos comentários.
Comentário de giganttee
Parar de rodeios.: Sou apenas eu que noto isso ou eles não respondem às perguntas?
Comentário de semente
Interoperabilidade != MS Virtual Server: É porque eles não entenderam que quando a gente falava de interoperabilidade, não estávamos falando de MS Virtual Server. :-P

Conclusão disso tudo: inoperabilidade. Eles tão longe para se ter um diálogo...

MS, go home!

--
# aptitude install anarchism
Comentário de vmedina
Foi só vc não...: Mas quem fala isso é taxado de troll, é moderado seguidamente por qualquer motivo e ainda por cima sofre ataques pessoais.

É o pessoal usando a moderação para o mal.

Mas, como eu esperava, as respostas são muito pouco conclusivas.

Sinto muito Fernando.

[]s!


Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de bardo
Fagocitose?:
É, brain. As coisas estão mesmo melhorando com uma abertura de diálogo, mas infelizmente parece que não há como haver muita cooperação.

Para eles,

* interoperabilidade é virtualização;
* código aberto é shared source;
* software proprietário é software comercial;
* cooperar com software livre é criar espaço para que desenvolvam para Windows.

Assim não dá! Eles não querem participar da Comunidade, querem levar a Comunidade para dentro deles! (e aplicar as regras deles, certamente)

Mas, brain, valeu a intenção.

"Mi estas la Bardo" - http://bardo.cyaneus.net
Comentário de ricarab
Realmente!: Com toda sinceridade, me considero leigo no assunto e não ligo muito para o lado "política" do software livre, mas ora ou outra eu leio algumas respostas da Microsoft e em muitas delas o que eu vi foi MUITO rodeio!

Isso é triste e vai contra o que o própio Augusto propôs ao enviar o convite da entrevista para a Microsoft, dizendo claramente que a comunidade livre não está necessariamente a favor da Microsoft e que eles não precisariam se dispor neutramente no assunto.

Algumas respostas interessantes é verdade, mas o que eu mais ouvi foi virtualização com o Virtual Server, como se ele fosse a solução para todos os problemas, mesmo que nem tenha muito a ver com o assunto em sí. Lamentável!

-------

A Física é tão subjetiva quanto qualquer outra empresa humana.
Albert Einstein
Comentário de ThiagoArbex
Stallman que tá certo mesmo!: Liberdade e Micro$oft não tem nada a ver. É muita cara de pau deles. Só isso. Cara de pau de criar aquele site port25.
No início eu até tava pensando que eles estariam correndo atrás do prejuízo. Mas as últimas atitudes da micro$oft, as de "aproximação" não passam de um novo golpe de marketing. O discurso deles é tão vazio quanto as cabeças mesmo. Até parece que o cara não entendeu as perguntas.
Eles ainda vão se dar muito mal se mantiverem essa postura.
Comentário de manoel_lobo
"Rockin' Horse" - Por Haynes/Woody/Pearson/Allman: "Good clean fun is just my imagination
Down and dirty that's the way the game is played"

A letra dessa música cai feito uma luva pra esse assunto.
Comentário de luizmineo
Caso estranho: Só por curiosidade... alguém sabe citar alguma empresa que adiquiriu/pretende usar soluções baseadas em Linux, mas que não estejam interessadas em migrar para o mesmo?
Muitas vezes (ou na maioria das vezes) a utilização de aplicativos que rodam em Linux é escolhida devido ao melhor desempenho e confiabilidade desse sistema (e não apenas pelo fator econômico, como a Microsoft crê), sendo que essas características com certeza serão afetadas ao se usar uma máquina virtual...

Comentário de vmedina
Talvez por isso o infame debate tenha sido daquela forma.: Por isso eles não colocaram RMS vs Microsoft. O RMS destroçava esses argumentos em poucos segundos. Eu só acredito nas promessas da MS se elas tiverem o apoio do RMS.

Essa é a melhor função do RMS, ele mantém todo esse lance de liberdade e tem um faro para coisas infrutíferas maravilhoso.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de brain
papéis diferentes: Como fui eu quem fez o papel de coletar as perguntas e manter o contato com os representantes da empresa, não me sinto à vontade para comentar as respostas. Mas a intenção era justamente que a comunidade tivesse respostas, para poder então comentá-las. E é exatamente o que está ocorrendo.
Comentário de
o debate que não houve: Pois é, eu também não entendo por que deixaram o Stallman ir embora do Brasil sem colocarem ele em um debate nos termos em que desejassem. Eu mandei essa sugestão pros organizadores do fisl (não sei se você mandou também).

Eu teria o maior prazer em cobrir um debate mediado, entre Stallman e representantes de outros pontos de vista, com regras claras de participação, mas infelizmente minha sugestão não recebeu resposta.

Talvez em uma próxima visita dele ao Brasil ele aceite a sugestão!
Comentário de manoel_lobo
Eu indiquei uma empresa que: Eu indiquei uma empresa que produz soluções ERP para plataforma Linux e outras nas quais suporte Apache + PHP + PGSQL à um cliente meu, só resta saber se ele vai adquirir ou não.

Não expus ao cliente a possibilidade de migrar para o Linux ou qualquer outra plataforma livre/aberta, apenas estou "pavimentando" a estrada (meu caminho é de pedra (por enquanto), como posso sonhar ?).

Infelizmente ainda precisamos do Windows pra rodar aplicativos legados.
--
..Got to ride that rocking horse.
Comentário de fcima
Sendo direto: Oi Ricarab, agradeço o feedback. Existe algum ponto onde você (ou os demais participantes do forum) querem mais informações ou um maior esclarecimento?

Quando respondemos às perguntas consolidadas pelo Augusto, nós sabiamos que algumas respostas poderiam ser vistas como evasivas, ou dar margem a mais perguntas. Por isso além de responder às perguntas, ficamos "monitorando" aqui os comentários e respondendo a todas as perguntas que aparecerem. Realmente não queremos deixar nada sem resposta - se algo foi visto por você como um rodeio, me fale que podemos tentar ser mais diretos.

Obrigado,

- Fernando Cima




Comentário de escovadordebit
Debates políticos: Não sei quanto a vocês, mas isso ta parecendo aqueles debates politicos na TV, onde um candidato faz uma pergunta a outro que, por sua vêz, responde o que bem entende.

Pelo menos foi a minha impressão...

ps: aliás, não imaginava algo diferente mesmo...

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de bardo
E sem virtualização?:
Começando...

Software Livre nem sempre é adotado por ser mais barato, mas por qualidades técnicas. Nesses casos, onde houver necessidade de se manter uma instalação Windows para esta sim ser usada como secundária, qual será a solução com o Windows Vista? Já que o que vocês falam sobre usar os dois só diz respeito até o momento a "virtualização"?

"Mi estas la Bardo" - http://bardo.cyaneus.net
Comentário de fcima
Dual boot: Oi Bardo, pode ser usado também o dual boot. É uma opção normalmente pior que virtualização por uma série de motivos, mas não existe impedimento em usado seja com o Vista ou qualquer outra versão do Windows.

Abraços,

- Fernando Cima
Comentário de a5t340
Maquina Virtual: Sim. Meu sistema super estável e tecnicamente superior rodando debaixo do Windows... sei....

Na verdade é o seguinte: no Linux queremos que ele tome total controle da máquina.. mas de uma máquina verdadeira e não de uma máquina virtual instável.

Nas próxima respostas por favor não comente a respeito desta solução, queremos uma conversa séria!

Comentário de manoel_lobo
Por falar em dual boot...: Alguns já presenciaram a experiência de sobrescrever o MBR ao instalar o GRUB ou LILO nele, é incrível como os Windows baseados em NT (2000, XP e o futuro Vista) reclamam exibindo uma bela tela azul, informando a seguinte mensagem:

"Inaccessible Boot Device".

Ou seja: mais uma prova de que o Windows não pretende dividir o hardware com outro sistema operacional, esse papo de virtualização é somente para manter o Windows instalado no computador e, consequentemente, algemar o usuário à M$.

Linux convive com o Windows, mas o Windows não convive com mais ninguém (exceto com a tal virtualização ???).

Dual boot é possível, e eu sempre separo uma pequena partição primária no começo do disco para tal, mas como fica o usuário comum ?

Se outro sistema operacional quisesse se apoderar do hardware, garanto que a M$ daria um jeito de "compatibilizar".
--
..Got to ride that rocking horse.
Comentário de Brunno Gomes
E o NTFS e o próximo: E o NTFS e o próximo sistema de arquivos do Windows (WinFS?) ?

Até agora a integração que existe com NTFS foi inteiramente desenvolvida pela comunidade e sem nenhuma ajuda da Microsoft e não é completa. (Para quando) podemos esperar uma atitude da Microsoft em documentar e divulgar esses padrões ou drivers ? Veja bem que minha pergunta não se refere a shared source, Government Security Program ou Rotor.

-
Primeiro eles te ignoram...
Depois eles riem de você...
Então eles lutam contra você...
Aí você vence...
Comentário de lmveloso
Propaganda: A única coisa que ví ate agora foram respostas evasivas, fugindo do tema, e muita *PROPAGANDA*: das soluções deles, dos clientes deles, dos programas disso-daquilo deles.

São defensores ferrenhos do "status quo".. não querem e não vão cooperar ..

Tais respostas são uma tentativa de registrar na doutrina da Igreja do Emacs as evangelizações da Igreja do Notepad..

Bela 'tenacidade' ..

This post recommends GNU/Linux
Comentário de brain
e no sentido contrário: Fernando, então você recomenda aos usuários de sistemas operacionais livres mas que precisam rodar alguma aplicação feita para WIndows para que eles prefiram sempre a virtualização, e não a instalação do Windows em dual boot?
Comentário de fzero
Retirando o rocambolesco redemoinho de rodeios sobra isso:: "Especificações para um driver aberto para NTFS? Vai sonhando."

"Documentação completa do protocolo SMB? É melhor vocês continuarem fazendo engenharia reversa."

Tive duas perguntas selecionadas para serem enviadas à MS e nenhuma resposa foi satisfatória. Estou longe de concordar com o Stallmann, mas isso já foi o suficiente para ter certeza que se trata de uma aproximação de fachada.

Desculpem-me os senhores Fernando Cima e Roberto Prado, mas estou com a sensação de que desperdicei meu tempo. É impossível levar as iniciativas de interoperabilidade à sério se não existe transparência nem em respostas para perguntas simples e diretas como essas.
Comentário de bardo
pode ser usado também o: pode ser usado também o dual boot

Há rumores de que o novo Windows usará criptografia no setor de boot, o que dificultaria o dual boot. Vocês vão contornar isso ou "pode ser usado, se a Comunidade se esforçar e investir um bom tempo nisso"?

É uma opção normalmente pior que virtualização por uma série de motivos

Fiquei curioso. Quais motivos? Pergunto, lembro, em relação a quem usa Linux por razões técnicas (tais como segurança) e não por razões econômicas.

"Mi estas la Bardo" - http://bardo.cyaneus.net
Comentário de nemesis
conversa!: "pode ser usado também o dual boot. É uma opção normalmente pior que virtualização por uma série de motivos"

que motivos seriam esses? Ainda mais para empresas que não "tenham interesse em migrar."?

no dual boot, Linux efetivamente boota e toma conta do hardware, não fica dependente de uma máquina virtual controla pelo Windows e sujeita a instabilidades e bugs...

"você pode rodar aplicações Linux em máquinas virtuais baseadas em nossa plataforma. Talvez isso possa ajudar empresas que possuem soluções baseadas em Linux e não tenham interesse em migrar."

Se elas não têm interesse em migrar, pq diabos acha que elas teriam interesse em rodar suas soluções Linux sob Windows com menor performance e possível instabilidade? Eu entendo que vc esteja ansioso por vender a solução, mas vc foi convidado a responder uma pergunta sobre interoperabilidade...

"O compromisso da Microsoft com Interoperabilidade é de longa data (sic), veja, por exemplo, a quantidade de protocolos abertos e padronizados que existem no Windows Server (+100)."

é uma tradição da Microsoft entrar em uma mercado no qual ela não domina -- por exemplo, servidores -- e jogar segundo as regras até que ela domine e passe a impôr suas próprias regras e extensões aos padrões outrora abertos. Vc já deve ter ouvido falar: Embrace and Extend...

Por favor, não venha com essa conversa fiada de que a M$ quer interoperabilidade a todo custo. Se esse fosse o caso, ela teria escolhido CORBA ao invés de criado COM do zero, daria mais importância aos padrões W3C para a web, usaria SVG como base para sua nova camada de apresentação do Vista, e, por fim, estaria ao menos implementando filtros ODF para sua suíte Office...

"A interoperabilidade é também um desafio da indústria de tecnologia como um todo."

Sim, é particularmente desafiador outras tecnologias se comunicarem de forma efetiva com as tecnologias fechadas da plataforma usada em mais de 90% de todos os microcomputadores no mundo...

"Pelo Government Security Program (GSP), a empresa oferece o controle de acesso ao código-fonte do Windows"

Eles podem compilar e usar o binário resultante ou é só olhar e crer que se trata do exato mesmo código em produção?

"O Rotor é outra implementação da plataforma Microsoft .Net... Com ele, os professores e alunos podem executar grande parte das funcionalidades do .NET e saber como o código funciona. As aplicações criadas podem rodar em Windows, Free DSD (sic) e Mac OS X."

nada que o mono ou dotGNU não façam com implementações realmente livres e abertas...

"Existem ainda as APIs do Windows que podem ser utilizadas para interagir com o sistema operacional."

Caso em que vc estará efetivamente criando aplicativos para a plataforma, não interoperando com ela!

Vc enrolou e não respondeu nada, ao invés aproveitou para vender soluções para problemas que não temos, ao invés dos que temos. Vc faz parte do departamento de marketing?

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de fcima
Não importa o sentido...: Sempre não, Augusto. Mas eu argumentaria que na maioria dos casos virtualização usando Virtual PC/VMware/Xen/[insira a sua tecnologia de virtualização favorita] fornecer dar uma experiência muito melhor para o usuário do que dual boot. E não importa o sentido - vale com o seu SO "host" sendo Linux ou Windows.

A gente aprendeu muita coisa lendo os comentários aqui no forum, e uma delas é que virtualização não parece ser tão popular ainda no mundo livre quanto já é no mundo Microsoft. Mas sem dúvida com o Xen sendo agora padrão no Fedora Core 5 e em outras distribuições isso vai mudar.

Obrigado,

- Fernando Cima





Comentário de fcima
Sem previsão, desculpe: Oi Brunno, não existe nenhum plano anunciado para documentar publicamente as especificações do NTFS. O sistema de arquivos é visto como uma estrutura interna do Windows, e não como uma interface para interoperabilidade entre os sistemas. Além disso para complicar existem ainda pendências legais sobre patentes com parte da especificação (http://news.com.com/2100-1014_3-6074055.html).

Quanto ao WinFS ele está em beta e nem existe data de lançamento previsto ainda. Mas de qualquer forma ele é construído sobre o NTFS.

Obrigado,

- Fernando Cima
Comentário de fcima
Há rumores de que o novo: Há rumores de que o novo Windows usará criptografia no setor de boot, o que dificultaria o dual boot. Vocês vão contornar isso ou "pode ser usado, se a Comunidade se esforçar e investir um bom tempo nisso"?

O Windows Vista não usará criptografia no setor de boot. Mesmo se você criptografar um volume (recurso possível, mas não habilitado por default nem disponível na maioria das versões do Vista), nada impede o uso de dual boot.

Fiquei curioso. Quais motivos? Pergunto, lembro, em relação a quem usa Linux por razões técnicas (tais como segurança) e não por razões econômicas.

Virtualização dá a vantagem essencial de ter aplicações dos dois sistemas operacionais rodando lado a lado. Você pode por exemplo estar lendo o seu email usando Outlook enquanto navega na Internet com o Konqueror e trata uma foto no GIMP. No dual-boot você tem que fechar todas as aplicações e demorar as vezes vários minutos para até iniciar o outro sistema.

Dependendo da opção de virtualização usada é possível inclusive ter cut-and-paste entre aplicações rodando em sistemas diferentes. Também é possível acessar arquivos no disco do outro sistema abstraindo a questão de sistemas de arquivos diferentes.

Abraços,

- Fernando Cima
Comentário de bardo
Ok, mas e a interoperabilidade?:
Ok, então entendi errado. Pensei que ao falar em "interoperabilidade" você só quisesse dizer "virtualização".

Certo, mas se entendi errado, não sei mais o que vocês querem dizer com "iniciativa em pró da interoperabilidade". Sim, porque não vão abrir protocolos agora fechados, não vão fornecer informações que nos ajudem a interoperar com ambiente Windows.

Por outro lado, o Software Livre tem transparência suficiente para que vocês interoperem sem problemas (nem os formatos OASIS estão sendo apoiados por vocês).

Então pergunto: interoperabilidade como? Não bastaria seguir padrões abertos e neutros?

"Mi estas la Bardo" - http://bardo.cyaneus.net
Comentário de fcima
Respostas: Oi Nemesis, é um comentário longo. Deixe eu responder o melhor que eu puder às perguntas:

SVG como base para sua nova camada de apresentação do Vista

O SVG é um padrão para gráficos bidimensionais, e não sei se serviria como base para uma interface tridimensional como a do Windows Vista.

estaria ao menos implementando filtros ODF para sua suíte Office

Na suíte Office a Microsoft está adotando um formato de arquivos abertos, plenamente documentados, submetidos a uma entidade internacional (ECMA) e com licença de todas as patentes. Aplicativos livres como o Gnumeric já estão suportando este formato. Na sua opinião, isto não é o suficiente?

Eles podem compilar e usar o binário resultante ou é só olhar e crer que se trata do exato mesmo código em produção?

Você pode fazer debug com ligação just-in-time ao código-fonte e ver exatamente o que está sendo executado pelo sistema.

Obrigado,

- Fernando Cima



Comentário de bardo
OpenXML:
Havia um padrão para isso e vocês criam outro sem nem a o menos oferecer suporte ao antigo. E ainda perguntam se é o bastante? O padrão usado no OpenOffice é aberto e está se expandindo (com uma base bem menor que da MS, decerto). Criar um formato novo ao invés de apoiar este padrão parece (não afirmo que seja necessariamente) tentativa de forçar o padrão de vocês no mercado.

É um grande passo o OpenXML ser aberto, mas por que não implementar suporte ao OASIS adicionalmente e suportar os dois?

"Mi estas la Bardo" - http://bardo.cyaneus.net
Comentário de vmedina
ODF já é padrão.: Ainda por cima um padrão de uma entidade da qual a MS faz parte e do ISO!

Segundo dizem, o ODF ainda trás vantagens sobre o OpenXML.

Portanto, por que usar o OpenXML e não o ODF? Afinal, o ODF é Padrão ISO e OASIS.

Porém já é tradicional da MS não usar os padrões das entidades que é membro.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de nemesis
exemplo fraco: "Você pode por exemplo estar lendo o seu email usando Outlook enquanto navega na Internet com o Konqueror e trata uma foto no GIMP."

ou vc pode estar seguramente lendo email no Thunderbird, navegando no Firefox e tratanto uma foto no GIMP. Tudo no Linux e sem qualquer perda de performance com virtualização!

Vc foi escolher justo uma aplicação como Outlook como motivo para se ter Windows instalado?! :))

"Também é possível acessar arquivos no disco do outro sistema abstraindo a questão de sistemas de arquivos diferentes."

eu posso fazer isso hoje no Linux com dual-boot, apesar de todas as dificuldades de interoperabilidade com NTFS...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de
Interoperabilidade: Oi Bardo,

Certo, mas se entendi errado, não sei mais o que vocês querem dizer com "iniciativa em pró da interoperabilidade". Sim, porque não vão abrir protocolos agora fechados, não vão fornecer informações que nos ajudem a interoperar com ambiente Windows.

Na verdade estas ações estão sendo tomadas. O formato dos arquivos do Office estão sendo totalmente abertos (http://blogs.msdn.com/brian_jones/archive/2006/05/18/601150.aspx); o time do Internet Explorer está trabalhando ativamente para suportar os padrões mais novos do W3C (http://www.webstandards.org/action/mstf); vários projetos open source foram criados ou estão sendo apoiados pela Microsoft (http://www.ironpython.com, http://sourceforge.net/projects/wix, http://sourceforge.net/projects/wix); as licenças "Shared Source" estão mais próximas do que é considerado aberto pela OSI (http://www.eweek.com/article2/0,1895,1875238,00.asp).

[NÃO VOU FALAR DO VIRTUAL SERVER!]

Isso não quer dizer que deixemos de ser concorrentes. Se alguém pedir a minha opinião sobre banco de dados, eu vou continuar recomendando que ele use SQL Server enquanto você provavelmente vai recomendar MySQL ou PostgreSQL. Mas interoperabilidade quer dizer que as duas soluções vão se falar - e tanto melhor se os dois bancos puderem facilmente replicar dados entre si ou fazerem transações distribuídas. Os nossos usuários agradecem e todo mundo ganha.

Também não quer dizer que vamos resolver todos os problemas de interoperabilidade de hoje para amanhã. Existe um grande legado e muitas barreiras e é preciso ser realistas, mas acho que estamos avançando.

Obrigado,

- Fernando Cima
Comentário de fcima
Vc foi escolher justo uma: Vc foi escolher justo uma aplicação como Outlook como motivo para se ter Windows instalado?! :))

Ok, vou mudar o exemplo: você pode estar jogando Age of Empires no seu trabalho enquanto lê (ou finge que lê :)) o seu email no Thunderbird.

Que tal agora? :)

- Fernando Cima


Comentário de nemesis
ok: "Oi Nemesis, é um comentário longo."

é, eu tenho essa mania chata de rebater ponto-a-ponto. Mas, se não fosse assim, eu não seria o nemesis...

"O SVG é um padrão para gráficos bidimensionais, e não sei se serviria como base para uma interface tridimensional como a do Windows Vista."

O Windows Presentation Foundation, previamente Avalon, é composto de vários subcomponentes, dentre eles gráficos vetoriais bidimensionais, que vão cuidar do redimensionamento de ícones e documentos, que são dados essencialmente bidimensionais.

Informe-se melhor aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/Windows_Presentation_Foundation

Pois houve grande rebuliço na época em que a M$ anunciou ter criado seu próprio padrão ao invés de integrar SVG nativamente. Mas isso só espanta quem é novo na área, pois quem já está na indústria há algum tempo sabe bem a forma como a M$ trabalha...

"Aplicativos livres como o Gnumeric já estão suportando este formato. Na sua opinião, isto não é o suficiente?"

Não é, na medida em que quem dita as regras é uma só empresa e se por uma lado hoje ela submete o padrão para apreciação de uma entidade padronizadora internacional, nada o garante no futuro...

Padrões abertos só o são quando elaborados em conjunto com diversas outras entidades da Indústria, como no caso dos padrões do WorldWideWeb Consortium, do qual a M$ faz parte para poder ignorar com autoridade...

"Você pode fazer debug com ligação just-in-time ao código-fonte e ver exatamente o que está sendo executado pelo sistema."

vc continua sem responder às perguntas...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de nemesis
é, melhorou: "você pode estar jogando Age of Empires no seu trabalho enquanto lê (ou finge que lê :)) o seu email no Thunderbird."

melhorou: Age of Empires, um belo jogo de uma empresa comprada pela M$ com seu poderio econômico irresistível. ;)

mas o exemplo continua fraco: ele não diz qual seria a vantagem da virtualização, já que o cara poderia simplesmente estar rodando todos esses softwares livres simplesmente no próprio Windows ao invés de sobre Linux sob Windows.

Ou talvez essa seja a vantagem (para a M$):
fazer o cara se cansar com a baixa performance proporcionada pela virtualização e mandar o Linux às favas de vez. "Esse Lixux não presta!"

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de fcima
Dual boot: Manoel, primeiro deixe eu dizer que acho que você tem razão: na minha opinião nenhum Windows não deveria estar sobrescrevendo um gerenciador GRUB ou LILO já existente. Eu vejo isso como um bug, e respondemos a pergunta que foi feita na lista enviada pelo Augusto que estaríamos levando isso ao time de produto.

A principal dificuldade neste caso é que não existe um padrão sobre como e onde configurar múltiplos SOs na mesma máquina: o Linux, FreeBSD e já o OS/2 muito antes configuram o gerenciador de boot dentro da MBR; os Windows ao contrário configuram os diversos sistemas dentro da partição ativa, e aponta a MBR para bootar com esta partição. Isto torna os dois formatos basicamente incompatíveis: por exemplo o LILO/GRUB não tem como dizer qual Windows será bootado se mais de um estiver presente na mesma partição, e da mesma forma o gerenciador de boot do Windows não tem como bootar um Linux.

Obrigado,

- Fernando Cima
Comentário de fcima
Mais respostas: Oi Nemesis,

O Windows Presentation Foundation, previamente Avalon, é composto de vários subcomponentes, dentre eles gráficos vetoriais bidimensionais, que vão cuidar do redimensionamento de ícones e documentos, que são dados essencialmente bidimensionais.

Mas como o principal objetivo do WPF é ter uma interface consolidada para todos os serviços de apresentação, bidimensionais E tridimensionais, o SVG não serviria para este propósito.

Eu não conheço nenhum browser que possua hoje suporte completo a SVG (SVG 1.1 Full). O Internet Explorer 7 ainda não deverá ter - a prioridade tem sido outros padrões como o CSS 2.1 - mas este é um ponto que está sendo estudado para as próximas versões.

Abracos,

- Fernando Cima




Comentário de nemesis
relax: "nenhum Windows não deveria estar sobrescrevendo um gerenciador GRUB ou LILO já existente. Eu vejo isso como um bug, e respondemos a pergunta que foi feita na lista enviada pelo Augusto que estaríamos levando isso ao time de produto."

não esquente a cabeça: é um bug de conveniência...

"A principal dificuldade neste caso é que não existe um padrão sobre como e onde configurar múltiplos SOs na mesma máquina: o Linux, FreeBSD e já o OS/2 muito antes configuram o gerenciador de boot dentro da MBR; os Windows ao contrário configuram os diversos sistemas dentro da partição ativa, e aponta a MBR para bootar com esta partição."

Enfim, todo mundo faz ou fazia de um jeito e o Windows faz propositadamente de outro. O velho command.com do DOS tinha comandos bastante parecidos com os padrão nos Unix, mas com nomes diferentes, maneiras diferentes para se passar switches e até mesmo um separador de diretório "do contra".

E a tendência continua hoje: melhor submeter seu próprio padrão de documentos para um Entidade padronizadora hoje do que suportar um padrão aberto mantido por um consórcio. Melhor nossa própria cópia .Net do que o original Java. Melhor basear nosso subcomponente para gráficos vetoriais bidimensionais em nossa solução escrita do zero do que suportar ainda outro padrão aberto de outro consórcio...

"Isto torna os dois formatos basicamente incompatíveis"

e de quem é a culpa? de quem já estava lá ou de quem chegou depois e impôs seus próprios padrões na marra e joga sujo tentando passar a impressão de que se importa com padrões ou interoperabilidade...

Desculpe pelo tom grosseiro, sei que vc é só um funcionário e não tem muita culpa. Mas não engulo nada do que sai dos scripts da M$...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Manoel Pinho
Respostas risíveis: As respostas do representante da Microsoft são risíveis e como falaram bem, parece debate político.

A verdade é que a Microsoft usa e abusa de sua liderança no desktop e adota o mesmo tipo de política que os EUA adotam perante os outros países e culturas: estão abertos ao diálogo e cooperação desde que aceitem incondicionalmente suas condições, costumes e decisões e ainda falem em inglês....

Nas duas perguntas são abordadas duas tecnologias, wine e samba, que fazem exatamente o extremo oposto do que a Microsoft quer que os clientes façam, que é usar linux e outros sistemas operacionais para rodar aplicativos WIN32 e trocar arquivos com máquinas windows. Por isso mesmo ela, logicamente, não irá cooperar em nada e, pelo contrário, fará tudo para dificultar e sabotar esses esforços, mudando toda hora seus protocolos e usando a DMCA (nos EUA) suas patentes para inviabilizar o avanço de tais esforços de engenharia reversa. A Microsoft poderia ter pelo menos a honestidade de dizer que nunca fará nada para facilitar a concorrência a entrar nos mercados já conquistados.

A "interoperabilidade" que a Microsoft prega é justamente fazer o contrário, tentando trazer os clientes que usam aplicativos e sistemas concorrentes para que esses dependam ainda mais do windows.

O que a gente fica com mais raiva é que a Microsoft sempre tenta usar a vantagem de um de seus produtos para alavancar a venda dos outros. Por que a Microsoft não faz uma espécie de wine para que os clientes possam rodar os seus aplicativos win32 em outros sistemas ? Por que não faz uma espécie de samba para facilitar os seus clientes que desejem continuar com suas máquinas linux e windows mas queiram trocar arquivos com máquinas windows ? Ninguém estaria pedindo para fazer isso de graça ou abrir o código fonte, e sim para VENDER essas soluções para quem quiser pagar por elas.

Por que as consultorias dos "parceiros" Microsoft sempre oferecem como ÚNICA alternativa as soluções que envolvem a migração dos sistemas operacionais, aplicativos e tecnologias para windows e demais tecnologias proprietárias e exclusivas da Microsoft ? Não me venham com esse papo de que oferece o Services for Unix e o Virtual Server para que os clientes possam rodar o "legado" UNIX nos windows porque primeiro Unix nunca foi legado (é mais atual do que nunca) e porque a grande maioria das empresas que usam Unix há anos estão satisfeitas com a confiabilidade e desempenho dele e normalmente não querem migrar.

Enfim, por que não oferecem seus aplicativos para outras plataformas em vez de tentarem converter todo mundo para o windows como se fosse a única alternativa técnica existente ?

É realmente uma pena que o DOJ americano não obrigou a Microsoft a ser desmembrada em várias empresas. Ela seria muito mais ágil e competente se estivesse separada. Se existisse uma divisão de aplicativos separada da divisão windows talvez o mercado tivesse a oferta de um SQL Server, de um MS Office e de um Visual Studio para linux e outras plataformas. Se a divisão de jogos e entretenimento fosse uma empresa separada talvez tivéssemos um Age of Empires feito em OpenGL e que rodasse em linux, Macs e Playstation.

A Microsoft, como empresa, não é obrigada a ser boazinha com a concorrência nem mesmo a tornar livres os seus aplicativos e sistemas, mas deveria ser mais ética e obedecer as leis antimonopólio e parar de utilizar práticas anticompetitivas e que muitas vezes contrariam leis de certos países e decisões judiciais.


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Comentário de nemesis
adeus: "o principal objetivo do WPF é ter uma interface consolidada para todos os serviços de apresentação, bidimensionais E tridimensionais, o SVG não serviria para este propósito."

pq não? Lembrando que SVG é um formato de documento XML para se descrever primitivas vetoriais bidimensionais. Não é uma implementação.

Mesmo que a interface seja "consolidada para todos os serviços de apresentação" não quer dizer que algum programador programando especificamente algum serviço bidimensional vai fazer uso das partes da API dedicadas a gráficos 3D. É exatamente a parte 2D apenas da API que poderia muito bem fazer bom uso de SVG.

Mas padrões abertos e interoperabilidade não fazem parte da agenda da M$.

"Eu não conheço nenhum browser que possua hoje suporte completo a SVG (SVG 1.1 Full). "

Eu não espero que o IE venha a tentar, mas o Mozilla caminha a largos passos nesse sentido, enquanto que a M$ caminha a largos passos para disponibilizar XAML e outras tecnologias relacionadas a Avalon para outros browsers, na forma de plugins. Isso é um meio de popularizar o formato e matar tanto o Flash da Adobe/Macromedia quanto SVG.

Isso é jogar sujo, usando de seu peso nos desktops para impôr seus padrões também na web e matar concorrentes. Isso é completamente contra padrões abertos e interoperabilidade e por isso vou me despedindo por aqui desse debate inútil de fachada...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de acefalo
teste. moderem: teste. moderem
Comentário de Gilsonmjr
Virtualização: Você pode rodar um sistema virtualizado, desde que tenha 1gb de ram pra rodar bem os 2.

eu Li, li e reli, e não encontrei uma resposta sobre a interoperabilidade do Samba com o Windows, isso vai existir? ou vamos ter que continuar fazendo tudo na base da enganheria reversa? Quanto a contribuições, eu vi somente vocês criando um padrão (ex, IronPhyton) e jogando pra comunidade continuar, não vi a empresa CONTRIBUINDO com algum já existente. O código o Office, na minha opinião, está sendo aberto por culpa dos padrões ODF que agora são ISO (me corrijam por favor se eu estiver errado).
Eu acho que deve funcionar mais ou menos assim. (exemplo interessante) suportamos atualmente 11 (ou 12 ?) arquiteturas (Debian), microsoft suporta quantas? eles querem rodar em MAC Intel, nós já rodávamos no PowerPC e rodamos no MAC Intel. Não seria por acaso um jogo de interesse (aprender como funciona e abandonar ) ? pra por exemplo, rodar em arquiteturas diferentes.
Comentário de nemesis
não custa lembrar: que esses 1GB vão ser provavelmente todos consumidos pelo Vista. ;)

e outra: não é apenas memória o problema da virtualização; vc efetivamente perde performance no tempo que a CPU leva para realizar as constantes trocas de contexto entre um sistema operacional e outro no espaço de milisegundos, que é mais uma troca de contexto além da troca entre processos nativos...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de escovadordebit
Provérbio Siciliano: Por isso mesmo ela, logicamente, não irá cooperar em nada e, pelo contrário, fará tudo para dificultar e sabotar esses esforços, mudando toda hora seus protocolos e usando a DMCA (nos EUA) suas patentes para inviabilizar o avanço de tais esforços de engenharia reversa. A Microsoft poderia ter pelo menos a honestidade de dizer que nunca fará nada para facilitar a concorrência a entrar nos mercados já conquistados.

Eu acho que o caso aqui é o daquele velho provérbio Siciliano:
Mantenha os amigos por perto; quanto aos inimigos, mantenha-os mais perto ainda...

Conhecendo a M$ e suas famosas estratégias comerciais e sua sede pelo monopólio, duvido fortemente de qualquer movimento da empresa no sentido de buscar soluções de interoperabilidade com outros sistemas.

No campo comercial, as empresas só buscam este tipo de relacionamento quando percebem que estão perdendo terreno, ou seja, não tem outro jeito...

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de Anonymous
Peçam para ele responder suas perguntas: Vídeos do presidente da microsoft

http://video.google.com/videoplay?docid=1274983729713522403&q=steve+balmer

e a versão "remixada"

http://video.google.com/videoplay?docid=4700541601357035833&q=steve+ballmer
Comentário de lgbassani
Virtualização: Eu penso que talvez o pessoal da Microsoft não esteja de todo errado, apesar deles estarem (e com razão) puxando "a coisa" para o lado deles...

A muito tempo eu desisti de rodar aplicações Windows via wine, e como infelizmente sou desenvolvedor web e preciso que minhas aplicações rodem bem em todos os nossos clientes, acabei optando pela virtualização (atualmente usando o Win4Lin), para o desenvolvimento dos meus aplicativos.

Além disso, existe uma tendência de melhoria nesta área, com a Intel desenvolvendo processadores novos, que trabalham melhor com isso. Ou seja, provavelmente o futuro esteja muito mais promissor para aplicativos como o VMWare, Win4lin, Qemu do que para o wine e suas variantes.


Comentário de Deyson Thomé
É de cuidados ...... o terreno está sendo minado !!!!: Pessoal

Quando postamos aqui. Estamos nos dirigindo a pessoas de um certo grau de envolvimento no mundo da informática. Com um provável conhecimento da história relativa ao assunto....

Por acaso, todos esqueçeram os Documentos Halloween..?
O que parece tudo isso...senão uma aplicação do referido método M$, que chegou as mãos de Eric Raymond, que foram escritos por engenheiros da M$ e confirmados como autênticos pela mesma M$ e que tem um trecho específico para linux e que em sua tônica, diz que a microsoft deveria : adotar, extender e extinguir......não é mesmo ?

Eu, humildemente chamaria de Ação de Diluição...sim, criam canais de virtualização para o software livre, criando a imagem de que os sistemas livres são sistemas secundários e depois...gradativamente vão criando a imagem da coisa sem sentido...tipo:" se seu servidor é windows e se voce vai virtualizar ,,,então virtualiza um windows mesmo, tem compatibilidade total com o servidor, enquanto esse linux apresenta algumas incompatibilidades........" e assim, gradativamente eles diluem o linux e outros sistemas abertos......

Com relação a tantas perguntas as vezes eu penso que o pessoal do software livre, meu caso, não entendeu que a M$ não vai mudar...ela tem história, cresceu nesse esquema. O dono ainda é o mesmo..a política é a mesma.....

Estão puxando os focos de luzes para eles, tipo: falem mal , mas falem de mim.....Estão presentes...será que não enxergam a estratégia...será que não entendem que em feiras de software livre teria que se vetar a Microsoft....sei lá..alega que os espaços foram todos vendidos....
Deveria ser assim, pois em eventos deles, eles nem falam em software livre....é como se não existisse....vide Seminário de segurança na internet - no serpro - neste mesmo site.

Outra coisa. Falaram em algum comentário aqui mesmo no BR Linux, porque eles permitiam desenvolvimento NET para BSD e não para o Linux.....eles deram uma resposta estúpida como todas até agora...mas nós não precisamos de resposta...nossa razão nos permite avaliar e saber os 'porques'....a meu ver é por causa da licensa...a do FreeBSD permite que seja fechada e que se torne proprietária, não é como a GPL. Logo se a M$ permite e abre o NET para o BSD é porque pode usar o resultado obtido com o desenvolvimento feito pela comunidade BSD, que é claramente um cultivo da M$, é estratégico. Não liberam para o linux porque se liberar a coisa crescerá muito e eles perderão o controle, pois não poderão fechar.....

O que sinto, é que com M$ não dá para se arriscar como estamos fazendo...é abraço de urso....

Se um dia o BRLinux tiver qualquer participação da M$ , aí acabou, pois acho que o grande ponto de valor do BRLinux é seu compromisso com a comunidade e sua integridade.........
Comentário de escovadordebit
Eu diria mais...: Eu diria mais. A gente esta quase chegando ao ponto de não precisar mais deles. Eles é que estão começando a precisar da gente. Ou ao menos dar um jeito de tirar a gente do caminho. Digo quase, porque a meu ver ainda falta ganhar definitivamente o desktop.

Sem o desktop nunca teremos o apoio integral dos fabricantes de hardware e automatização dos processos de instalação.

Embora Linux tenha evoluído muito em direção ao usuário leigo (ou com pouco conhecimento) em informática, ainda existem coisas no Linux que levam estes usuários a procurarem a solução da M$. Sei que muita gente pensa o contrário mas tenho n exemplos de situações assim.

A meu ver a M$ bate forte nesta tecla de virtualização pois a EMC tem um produto muito bem posicionado neste segmento (vmWare), o qual inclusive conta com boa integração e documentação para ambiente Linux. O Morimoto, inclusive, tem feito um ótimo trabalho de automatização de scripts para a configuração deste ambiente.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de Gilsonmjr
Lembrando que, virtualizando: Lembrando que, virtualizando ou não, tem que pagar licença. e o sistema é instável do mesmo jeito.
Comentário de vmedina
Mas não é isso que está em discussão.: O ponto é interoperabilidade e adoção de padrões.

Virtualização é a desculpa para que ele possam se esquivar em permitir que os documentos deles sigam padrões do ISO e do OASIS, que eles fazem parte, por exemplo.

A Microsoft supostamente abre um debate com toda a comunidade, representada pelas 10 perguntas escolhidas, nos enrola com promessas vazias e não oferece nada de concreto.

O pior é que esse desfecho foi avisado na época do infame debate que começou isso tudo.

Se eu estou enganado, a MS que prove sua boa vontade.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de
Como não?: A crítica do Gilson à resposta da Microsoft é bem válida, e é claro que a virtualização está em discussão durante toda esta entrevista. E especialmente neste segmento específico, em que uma das 2 perguntas trata disso diretamente.

Que pressa em desqualificar a mera existência do debate, Medina. É o fato de ele existir que te dá a possibilidade de criticar as respostas e mesmo de debatê-las com o próprio cara que as escreveu, coisa que aliás você tem feito bastante. Não tem nada de "pior", a não ser que você estivesse querendo prevenir alguém de que a Microsoft aceitar dialogar não era sinônimo de que ela ia abrir a especificação do NTFS, passar a suportar o ODF no Office ou mudar alguma outra coisa profundamente. Ou que não ia dizer com todas as letras que seu compromisso com a interoperabilidade e padrões abertos só vai até o ponto que interessa a ela.

Eles não prometeram nenhum anúncio bombástico, só se propuseram a responder às tuas perguntas. E o fizeram, mas eu sinceramente não esperava ver eles dizendo algo do tipo "olha, interoperabilidade é bom quando nos interessa, mas quando se trata da especificação do NTFS ou de suporte a ODF, nós vestimos a máscara de darth vader e soltamos gargalhadas sinistras". Também não esperava que eles respondessem algo do tipo "Puxa, abrir a especificação do NTFS e suportar o ODF iria ajudar a interoperabilidade, como não havíamos pensado nisso antes? Vamos abrir na semana que vem, 14h, ok?" Você esperava algo assim? Acha que alguém esperava?

Eles toparam responder perguntas (que você enviou, votou e depois debateu as respostas), e em algumas delas tiveram respostas bem interessantes (e até bem pouco polêmicas). Em outras, como a questão do NTFS, ODF ou virtualização, as respostas deles estão simplesmente de acordo com a posição da empresa, que em alguns pontos é radicalmente diferente da minha (imagino que da tua também).

Ninguém ganha com o isolacionismo ou a segregação. Ao mesmo tempo, como dizem os chineses, não adianta esperar que pássaros cantem algo diferente - você vai se desapontar, e ainda incomoda o pássaro. Estes pássaros aí cantam a música da Microsoft, que ainda não está próxima, mas está um pouco menos distante do ritmo do código aberto.

Essas tuas tentativas de desqualificar as iniciativas de diálogo existentes ajudam a quem? Se o debate existente foi infame, por que ninguém fez outro melhor? Como eu já disse, eu enviei a sugestão a quem tinha os meios e a oportunidade. Mas preferiram não fazer - mas em compensação, também não ficam de hora em hora criticando quem tomou a iniciativa.

Na semana que começa hoje, vai ter a LinuxWorld em São Paulo. O "chefão" internacional de interoperabilidade da MS vai estar aí. Por que você não envia algumas perguntas a ele, ou convida ele pra um debate com os interlocutores que você achar ideais? Ou que tal sugerir a ele que faça isso quando retornar aos EUA, para ver o que ele lhe responde?

Eles estão topando conversar. Eu enviei uma série de perguntas pra ele, e recebi a confirmação de que ele pretende respondê-las. Não posso garantir que as respostas serão conclusivas, que serão positivas, ou qualquer outra característica delas. Mas, por mais que de hora em hora você venha aqui tentar desqualificar as iniciativas existentes sem fazer a sua parte, eu pelo menos tenho conseguido trazer estes assuntos à discussão. E pelo número de comentários, parece que o pessoal está achando interessante, por mais que as respostas não sejam o que todo mundo gostaria de ouvir, ou que a Microsoft não assuma com todas as letras que o seu compromisso com a interoperabilidade só vai até uma certa parte do caminho.
Comentário de Gilsonmjr
Eu só acho que eles: Eu só acho que eles deveriam ser mais específicos em "promessas" ou tentativas de aproximação que fazem. Acho que devem ir direto ao ponto e não ficar com rodeios... A questão da Interoperabilidade envolvendo o samba, não tem nada a ver com padrão de documentos de editores de texto.
Comentário de Manoel Pinho
Exatamente: Exatamente ! O que a Microsoft mais tem medo é que o linux consiga entrar nos desktops e quebrar com o ciclo de dependência dos produtos da MS. O Firefox e o OpenOffice foram os primeiros passos e por isso mesmo acendeu o alarme em Redmond. O IE 7 e o novo formato do MS Office 12 são as respostas da empresa a estas "ameaças".

Com o crescente sucesso do Vmware e do Xen (que com os novos procesadores terá como rodar o windows sem modificação), as empresas poderão consolidar seus aplicativos e sistemas windows legados em servidores linux, reduzindo ainda mais a importância dos servidores windows nas empresas.

Só falta mesmo a Sun tomar vergonha e abrir mais o processo de desenvolvimento do Java e da sua JVM para que a estratégia .Net não tenha o sucesso que a MS espera.

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Comentário de escovadordebit
Estejamos atentos.: Não acho que as respostas dadas sejam realmente muito conclusivas e estão longe de serem aquelas que gostaríamos de ouvir. Mesmo assim o assunto é oportuno e serve para que possamos analisar os movimentos que estão acontecendo e as estratégias que podem estar sendo planejadas por empresas, as quais afetam o SL como um todo.

Ainda que costumeiramente se diga o contrário, para quem trabalha com SL, a M$ é competidora sim. Ela quer a solução dela onde você quer a sua.

Com certeza por traz desse papo de "interoperabilidade" existe uma grande estratégia comercial. Na verdade nossas 4 liberdades só preocupam realmente eles, quando afetam a "liberdade" deles ganharem mais dinheiro.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de msn earth turn after run union
Não li os comentários.: Não li os comentários.
As respostas da Microsoft já eram esperadas. Só que ainda acreditava em alguma resposta diferente do padrão. Ela não está errada em seu modelo de negócios de sempre tentar vender algum de seus produtos, fazer propaganda até mesmo quando esta rodeada de concorrência por todos os lados, afinal: se colar, colou.

Veja a noticia do seu padrão OpenXML. A Microsoft sempre vai tentar empurrar um padrão novo, um produto. Sempre acreditei que a Microsoft não mudaria, depois que algumas pessoas e comunidades resolveram entrar em contato com ela, eu fiquei meio miolo-mole e comecei a achar o contrário, ela poderia estar mudando. É incrível como as noticias, os questionamentos em volta delas mudam a nossa forma de pensar. Por alguns dias, eu esqueci em quem estava pensando, esqueci de tudo que acontece e que aconteceu. Tudo se configurou num gesto: o dialogo. Acho que se o pior assassino do mundo tivesse a vontade de falar a todos, até no seu ultimo suspiro, eu o deixaria falar mesmo que depois não suportasse as palavras ou que nunca se apagassem e tivesse que viver com elas. Talvez o maior perigo de tudo, é ser persuadido por palavras amigas, na tentativa de buscar o lado humano, daquele que fala e daquele que escuta.

O resumo do nada com nada é que... a Microsoft não mudará. Ela continuará a ser como é. Pode mudar seus negócios, algumas formas de negócios, mas vai continuar como é até o fim de sua vida, os sinais sempre estavam por ai e os diálogos põem fim ao assunto.

Quem voltou a ser cético ou se tornou, bem vindo ao mundo dos vivos. :D

Então, evitem contatos, mas nunca deixem de falar deles.

Comentário de manoel_lobo
VMedina = Virtual Medina ?: VMedina = Virtual Medina ? Seria uma forma de interoperabilidade ? Brincadeiras à parte...

Agora falando sério, do meu ponto de vista, essa tal "interoperabilidade" da M$ é unilateral ou muito menos do que isso.

Ou seja: os "outros" (não-M$, como Linux, *BSD e etc) são obrigados (ou quase) a se moldarem aos "padrões" da M$, pela força que ela tem nos desktops e também pela quantidade de empresas que desenvolvem sistemas de gestão para sua plataforma, o que amarra o cliente.

A M$ não se molda à nada e nem à ninguém, uma vez que ela dita as regras do jogo, nós já sabemos como tudo termina.

A verdadeira interoperabilidade seria o Windows lendo e gravando EXT2/EXT3/ReiserFS, autenticando por NIS, compartilhando arquivos por NFS, tudo de forma nativa, sem aquela gambiarra de SFU.

Venha a nós o vosso reino... NADA!!!

Pois é Medina, pimenta nos olhos dos outros é refresco.
--
..Got to ride that rocking horse.
Comentário de Deyson Thomé
Para que não se esqueçam........: Pensem bem.....

Dificuldades para lançar um windows realmente novo.....
Long Horn ....:? Vista..? O Vista é uma pincelada no XP.....pesado e necessitado de extremos recursos de máquina....
Atual problema sério da M$ com Symantec
http://info.abril.com.br/aberto/infonews/052006/19052006-1.shl

que pode atrasar mais ainda o Windows Vista......

Entre outras notícias......

Aí entra um outro site..que perante o que vemos hoje, se lermos o conteúdo do link a seguir ..iremos entender,,que essa "interoperabilidade" é estratégica...

Eu moro no Japão e vejo o que eles fazem por aqui....a empresa é suja mesmo...e tem mais....
quem precisa de alguém nessa história é a M$..ela que precisa de interoperar com o software livre.

Vejam esse link...leiam e reflitam...isso tudo não é mera coincidência...eles tem cartilha , é tudo planejado....

http://www.techforce.com.br/index.php/news/layout/set/print/content/view/full/2231

Ou não......?
Comentário de lgbassani
traduzindo...: Gilsonmrj, creio que vc tocou no ponto chave da questão, e penso que é isso mesmo que a Microsoft quer.


Voltando um pouco, o pessoal tá reclamando muito que a Microsoft está enrolando e não respondendo as perguntas. Para mim eles respoderam claramente tudo...

Traduzindo (o que eu penso) que eles disseram:

A Microsoft não vai investir em padronização e dificilmente vai adotar o ODF, porque isso seria como um "atestado de fraqueza". Contudo, a Microsoft vai criar seu próprio padrão aberto de documentos, similar ao ODF, mas que vai ser DELA.
Mas, caso ela comece a perder muito mercado por causa desta decisão, eles podem voltar atrás e adotar o ODF (desde que haja exigência do governo e outros grandes "investidores", como foi no caso da adoção do Shared Source Program e Government Security Program.

Em relação a contribuir com a comunidade na execução de aplicativos Win32 em ambiente GNU/Linux, a resposta é direta: não vão ajudar em nada. Ao invés disso, eles preferem que as pessoas adotem a virtualização, exatamente para eles poderem continuar a vender as licenças.


Minhas considerações: eu não esperava muita coisa da Microsoft, até pq a comunidade sabe se "virar sozinha". Sobre a compatibilidade de aplicativos, a comunidade tem seus caminhos, e hoje temos produtos como o OpenOffice.org e o Samba, que já superam em muitos aspectos os produtos similares da Microsoft.

A Microsoft está adotando a politica de "conversar" e "colaborar" com a comunidade, pq é uma tentativa de "sobreviver" e não ser aniquilada, e penso que eles estão certos dentro do modelo de negócio deles (que na minha opinião já está falido).

Por mim eu quero mais é que eles continuem "torrando" dinheiro com o seu OpenXML, ou tentando lançar algo melhor que o GNU/Linux (O "guampudo" mudou radicalmente o desenvolvimento, para o "a perder de vista", na tentativa de criar algo "melhor" e mais apelativo que o GNU/Linux - notem que já são uns 5 anos desde o lançamento do XP).



Comentário de vmedina
Opa... eu não respondi o Gilson não...: Esse drupal que não deve estar batendo bem das bolas.

Eu desqualifiquei o outro debate e não o atual.

O que eu esperava era pelo menos uma resposta do tipo "Não, isso não dá para fazer e nem pensamos nisso." ou então "Se tiver demanda de nossos clientes...". Pelo menos isso é inteiramente honesto e não precisamos ser ofendidos com essa história de virtualização.

Não esperava que os passarinhos cantassem a free software song, mas esperava que não ofendessem a inteligência de todo mundo querendo dizer que Virtualização == Interoperabilidade. Ninguém é bobinho de cair nessa.

Eu não estou desqualificando este debate, veja bem, nem o modelo. Apenas criticando a falta de postura da Microsoft que vem ofender a nossa inteligência agindo.

Sobre aquele lance todo de pedir para o "macaquinho corporativo", se bem lembro do revolution OS, da vez responder perguntas temo dizer que pouco prestariam atenção na minha pessoa. Para você, Augusto, é simples pois mantém "'A página sobre software livre mais procurada no Brasil', segundo a Revista Isto É.". Para mim é terrivelmente difícil, pois sou apenas um usuário de Software Livre reclamão que mantém um blog meia boca e um projeto paralizado. O que será que eu poderia fazer sobre isso?

Entenda, eu tenho limitações que para você não existem ou não são tamanhas. Se precisar de algo que esteja dentre os meus poderes, conte comigo. :)

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Gilsonmjr
Eu já acho interessante a: Eu já acho interessante a comunidade "dialogar" e a Microsoft também querer diálogo (não como estavamos pensando mais fazer o que?). Acho isso importante, pois algum tempo atrás, li, aqui no BR-Linux mesmo que a Microsoft mencionou, que o maior inimigo deles era a pirataria e não o softwar Livre. Bom, se eles estão querendo "dialogar" alguma mudança nisso teve.
Comentário de CWagner
Eu até admiro a coragem dos: Eu até admiro a coragem dos interlocutores que respondem às questões, mas é meio difícil achar que, mesmo que respondam algo que gostemos, eles poderão fazer algom de concreto para realizar a tal interoperbilidade, já que os chefões (Gate$ & Ballmer)
já declararam qual será a política em relação ao Software Livre.
-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-=-
Carlos Wagner - São Luís / MA

P.S.: As palavras acima fazem parte da minha visão do assunto e não pretendem ser, de modo algum, a verdade absoluta sobre o mesmo.

Obrigado!
Comentário de lgbassani
dual boot já era!: Que desgraça!

Sou obrigado a concordar com um representante da Microsoft que o dual boot não é bom para o GNU/Linux TAMBÉM!

Veja bem, vamos pegar um exemplo prático de um usuário comum, que usa bem o GNU/Linux, que tem seu Firefox, Thunderbird, etc, com uma máquina dual boot, tudo rodando 100%... Ele já migrou do Office para o BrOffice.org, só usa IE em último caso, e se contenta com os joguinhos que tem no GNU/Linux (seja com mame, ou algum jogo nativo).

Mas, infelizmente, este nosso usuário hipotético tem uma aplicação que só roda no Windows, e esta aplicação não tem jeito de rodar via Wine, etc. Se este nosso usuário tiver um dual boot, ele simplesmente vai fechar todas as suas aplicações e vai carregar o seu Windows XP cheio de bugs para rodar esta aplicação (pode ser desde um banco de dados complexo, um 3D Studio Max, ou mesmo algum jogo que não fica bem no Cedega, pouco importa)... Bem, este nosso usuário pode até fazer este processo alguns dias seguidos, mas lá pelo 5 dia ele vai "chutar o balde" e vai começar a não sair mais do Windows para usar os aplicativos do Linux, até pq tudo o que ele precisa no Linux roda também no Windows.

Ou seja, por causa de uma necessidade de 1% de uso do PC, o Windows vai acabar "vencendo" este nosso usuário hipotético, pq infelizmente TODO usuário é preguiçoso (e extendo isso aos desenvolvedores também, pq eu sou preguiçoso nato - nem vou dizer que as maiores invenções do mundo foram criadas por pessoas preguiçosas).

Com virtualização, este nosso usuário hipotético vai poder simplesmente atender este 1% das suas necessidades com um vmware-da-vida, até que sua aplicação seja portada para o GNU/Linux, seja via wine ou da forma que for (ou usar eternamente a virtualização, fazer o que né).

E quando a questão de licenças pouco importa, com dual boot ou com virtualização dá no mesmo. A pessoa vai ter que pagar a licença do Windows.


Conclusão: a virtualização chegou para ficar e é o futuro da informática. O que nós da comunidade precisamos fazer é "puxar o peixe" para o nosso lado e convencer os usuários a usar o seu Windows emulado dentro do GNU/Linux, ao invés de usar um Virtual Server do Windows.

Comentário de Fábio Emilio Costa
Duas perguntas: Olá Fernando


Na suíte Office a Microsoft está adotando um formato de arquivos abertos, plenamente documentados, submetidos a uma entidade internacional (ECMA) e com licença de todas as patentes. Aplicativos livres como o Gnumeric já estão suportando este formato. Na sua opinião, isto não é o suficiente?


Gostaria apenas de fazer duas perguntas no caso do ODF x OpenXML.

1-) A Microsoft trabalhava no OASIS desde sua origem, e se me lembro bem, quando foi divulgado o ODF houve meio que uma hype em cima do formato por parte da MS. Em seguida, porém, os desenvolvedores do OpenOffice.org desenvolveram rapidamente um filtro ODF para o OOo. Nesse momento a MS "tirou o time de campo", no popular. Por que dessa reação da MS?

2-) Quais são as garantias jurídicas de que (1) poderei desenvolver filtros OpenXML para minhas aplicações e (2) que a MS não irá criar "aprimoramentos" que fujam do padrão e quebrem a interoperabilidade. Pergunto isso porque me lembro do caso do IE 4.0, aonde tags "especiais" como MARQUEE& foram criadas e algumas outras tags passaram a ter comportamento "aprimorado" no IE, mas com a quebra da interoperabilidade com outros navegadores, como o Netscape, Mozilla e Opera.

Meu blog
Seja livre - Use Software Livre;
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Comentário de nemesis
past tense: "a virtualização chegou para ficar e é o futuro da informática"

é, como máquinas virtuais, garbage collection, emulação de hardware em software e outras técnicas originalmente criadas na década de 1960...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de vmedina
Não, Não... para a MS eu não sou interoperável! ;): A MS até respeita os *BSDs, até mesmo capturou o código da parte de rede deles para o Vista é, segundo rumores, derivada do código BSD, cuja licença permite isso.

Seria legal se ela se buscasse a união com os outros fabricantes e apoiasse os padrões das entidades que faz parte. Mas ela é sempre daquele jeito "garoto rico": É voto vencido, mas compra os amiguinhos para deixarem ele fazer o que quer.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de RockerTux
Ou talvez essa seja a:
Ou talvez essa seja a vantagem (para a M$):
fazer o cara se cansar com a baixa performance proporcionada pela virtualização e mandar o Linux às favas de vez. "Esse Lixux não presta!"

Foi o que eu perguntei no FISL... disseram que era pedido dos clientes, mas eu ainda não engoli essa :-P

--
Jabber: rockertux [spammer] gmail [maldito] com
Comentário de
cada um contribui conforme sua disponibilidade:

Sobre aquele lance todo de pedir para o "macaquinho corporativo", se bem lembro do revolution OS, da vez responder perguntas temo dizer que pouco prestariam atenção na minha pessoa. Para você, Augusto, é simples pois mantém "'A página sobre software livre mais procurada no Brasil', segundo a Revista Isto É.". Para mim é terrivelmente difícil, pois sou apenas um usuário de Software Livre reclamão que mantém um blog meia boca e um projeto paralizado. O que será que eu poderia fazer sobre isso?


Não, não é bem assim. Quando mandei minha proposta pro Roberto Prado, da Microsoft, tenho certeza de que ele nunca tinha lido o BR-Linux, e nem tem idéia de que é um site popular na nossa comunidade. E eu mandaria mesmo que fosse pra publicar um site obscuro hospedado no blogspot ou algo assim - eu queria saber, e acho que a melhor forma de obter respostas é perguntando. Se o cara se negasse a responder, tudo bem - isso acontece. Mas não deixo de fazer minha parte por achar que não estou à altura de prestar uma contribuição em prol do que acredito.

Aliás, o BR-Linux já foi um site sem popularidade nenhuma, e já naquela época eu fazia entrevistas. Na "era de ouro" do Windowmaker eu entrevistei o seu autor, entrevistei o conjunto dos fundadores da Conectiva, e mais um monte de gente, alguns ainda na década de 90. E em geral os entrevistados nunca tinham ouvido falar de mim ou do site.

Você imagina que o bambambam de interoperabilidade da Microsoft lá nos EUA já ouviu falar de mim ou do BR-Linux? Certamente não, mas eu procurei um canal pra mandar perguntas pra ele mesmo assim. O pior que vai acontecer é ele não responder...

Você acha que o Rogério Santanna, da SLTI, sabe o que é o BR-Linux? Eu apostaria que não, mas enviei perguntas pra ele mesmo assim, a SLTI me informou que vai responder.

Não há desculpas pra nem ao menos tentar fazer sua parte, quando não custa nada. E ficar assim jogado nas cordas, ao mesmo tempo em que cobra e critica iniciativas dos outros, não é o melhor que você pode fazer. Se você quer ter essa postura de "reclamão que mantém um blog meia boca e um projeto paralizado", mantenha (de preferência reclamando em outra freguesia, porque aqui já está bem repetitivo), mas isso não impede que você tente fazer algo em prol dos objetivos que você espera que os outros defendam por você.

E espero que as perguntas que você ia mandar pra FSFLA e aqueles comentários sobre a palestra do Stallman que você ia publicar estejam indo bem.

Ah, e o Drupal colocou sua resposta certinho no local em que você clicou - e o log do Apache comprova.
Comentário de RockerTux
Às vezes eu num sei se: Às vezes eu num sei se esses dois se amam ou se odeiam...

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Jabber: rockertux [spammer] gmail [maldito] com
Comentário de vmedina
Seria legal vc ter pensando isso no seu penúltimo parágrafo. ;:
Você imagina que o bambambam de interoperabilidade da Microsoft lá nos EUA já ouviu falar de mim ou do BR-Linux? Certamente não, mas eu procurei um canal pra mandar perguntas pra ele mesmo assim. O pior que vai acontecer é ele não responder...


Inteligência corporativa. O que uma filial aprende, a outra tb.

ao mesmo tempo em que cobra e critica iniciativas dos outros, não é o melhor que você pode fazer. Se você quer ter essa postura de "reclamão que mantém um blog meia boca e um projeto paralizado", mantenha (de preferência reclamando em outra freguesia, porque aqui já está bem repetitivo), mas isso não impede que você tente fazer algo em prol dos objetivos que você espera que os outros defendam por você.


Eu não cobro nada, critico o que eu acho errado. Ate onde eu saiba, tenho esse direito. Ou não?

Eu não mantenho postura nenhuma. Exemplifiquei o que uma pessoa que eu faça qualquer pergunta ou convite iria pensar. Nem todos tem a sua postura de abertura. Se você prefere encarar isso como lamentação, é com você.

espero que as perguntas que você ia mandar pra FSFLA e aqueles comentários sobre a palestra do Stallman que você ia publicar estejam indo bem.


Não houve resposta da FSFLA, só para confirmar o que eu digo, e após o aparecimento de tantos relatos, comentários e transcrições não ví razão para fazer o mais do mesmo. Você vê?

Além do quê, conforme disse o título do seu comentário, eu faço conforme posso.

Ah, e o Drupal colocou sua resposta certinho no local em que você clicou - e o log do Apache comprova.


Então deixe estar.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de
Então continue se lamentando: Certamente, se lamentar perpetuamente e criticar as iniciativas alheias sem tentar fazer a sua parte é direito seu. Ficar repetindo sempre as mesmas críticas também. Se propor a contribuir material, demorar bastante e depois dizer que não vai mais fazer porque o momento já passou ou porque você demorou tanto que outros já fizeram também. Na verdade, neste caso específico, passaram apenas 12 dias...

Da mesma forma, é direito seu fazer acusações ao supor que o culpado pelo seu erro de posicionamento de comentário é o software do site, tentar definir o que está ou não está em discussão aqui, ou mesmo criticar duramente obras da literatura brasileira sem antes as ler, ou dar conselho legal errado sobre a aplicação de licenças de software livre e depois, ao ser informado do erro, afirmar que não há nada de errado no que fez.

É direito meu achar tudo isso chato, entretanto, e (como eu já disse acima) convidá-lo a ter essa postura em outro lugar - que tal em seu próprio blog? Mande links pra cá sempre que publicar algo inédito, pode virar notícia. Não vou tentar te impedir de se lamuriar aqui (afinal, o site é livre), mas depois da trigésima vez começou a deixar de ser novidade.

Quanto à disponibilidade, ou a ter pensado nisso no penúltimo parágrafo, chega a ser engraçado você afirmar que eu deveria ter assumido que você não tinha disponibilidade para fazer as tarefas a que você mesmo se propôs.

Embora isso não me surpreenda, agora que você disse. Sobre ver necessidade, eu não via dese o começo. Mas você via, e reclamou incessantemente que a comunidade não relatava nem discutia o assunto. Quando surgiu a possibilidade de você mesmo relatar, não relatou. Quando surgiu a oportunidade de você discutir, não discutiu - embora tivesse plena disponibilidade de debater incessantemente outros assuntos.

Seria bem mais legal se você deixasse de lado as desculpas e passasse a contribuir com uma parcela daquilo que se julga tão em condições de criticar que os outros não fizeram por você. E se contasse até 3000 antes de criticar os outros por não terem feito aquilo que você mesmo também não fez.
Comentário de brandizzi
Vocês não entenderam bem...:
A gente aprendeu muita coisa lendo os comentários aqui no forum, e uma delas é que virtualização não parece ser tão popular ainda no mundo livre quanto já é no mundo Microsoft. Mas sem dúvida com o Xen sendo agora padrão no Fedora Core 5 e em outras distribuições isso vai mudar.


No, no, no, no... Virtualização é uma ferramenta, aliás, muito usada no mundo do software livre. Temos diversas VM livres, como QEmu ou Bochs. Qualquer administrador de redes fã de BSD sabe o quanto jails são populares para aumentar a segurança. Se alguém desenvolve para o kernel, já deve ter usado o Linux sandbox. Ademais, todos sabemos que existem miríades de aplicações que só rodam em outro SO (principalmente Windows) e não podem ser bem simuladas. Nós gostamos de virtualização, e, mesmo que não gostássemos, seria necessária.

Qual o nosso problema com suas respostas, então? Bem, deixe-me apresentar de outra maneira (que não é um mapping exato do que ocorreu aqui, mas passa o "sentimento"). Você experimentou, digamos, o Konqueror, e gostou. Aí pergunta em uma lista de software livre se é possível rodá-lo no Windows. Aí alguém vem e diz para você que você tem de instalar um Linux(!) e virtualizar o Windows(!!). Faz sentido?

É o mesmo conosco: para a maioria de nós daqui do Br-Linux, SOs Linux são nossa plataforma principal, assim como SOs WinNT são a sua. Nós não vamos virtualizar nossa escolha, assim como dificilmente você rodaria Windows XP num QEmu sobre Debian.

O que queremos (mas vocês não são obrigados a dar) é que vocês sigam padrões independentes e ofereçam padrões abertos. O segundo passo está sendo dado, mas ele é mínimo perto do primeiro. Nós não queremos ser dependentes de sua vontade, mas sim que possamos nos comunicar por padrões que ambos concordem (como o ODF). Convenhamos, não é um pedido tão absurdo assim.

E que, infelizmente, pelo visto, não vai ser atendido tão cedo. Sorte nossa que "não cedo" é um tempo bem curto em computação corporativa :)

PS: Fernando, foi você que apresentou ou o ImagineCup na Maratona de Programação da ACM ano passado, em Ribeirão Preto? :)

--
Adam Victor Nazareth Brandizzi
Estudante de Ciência da Computação - UnB
Jabber: brandizzi@jabber.org
"Real programmers don't use Pascal; just integer ones can do it."
Comentário de brandizzi
Ninguém disse o contrário: Ei, virtualização é o que há! O problema foi a fuga do assunto através dela...

De qualquer forma, simulação também é muito bom. Claro que não se conseguirá, provavelmente, a mesma qualidade na execução da virtualização, mas é um recurso mais eficiente e - até a última vez que experimentei - mais prático.

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Adam Victor Nazareth Brandizzi
Estudante de Ciência da Computação - UnB
Jabber: brandizzi@jabber.org
"Real programmers don't use Pascal; just integer ones can do it."
Comentário de brandizzi
Na sua opinião, isto não:
Na sua opinião, isto não é o suficiente?


Na minha, pelo menos, não. Ninguém está pedindo para o Microsoft Word 12 salvar por padrão em formato ODF. Só queríamos suporte a um padrão aberto amplamente aceito. Novamente, não acho que é pedir demais.

Ou é?

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Adam Victor Nazareth Brandizzi
Estudante de Ciência da Computação - UnB
Jabber: brandizzi@jabber.org
"Real programmers don't use Pascal; just integer ones can do it."
Comentário de nemesis
deixa disso: vcs estão parecendo o Ananias e Patola...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de vmedina
De saco cheio já: Eu ia mandar algo detalhado, com muita coisa escrita e etc. Mas realizei que você não vai dar a mínima e vai continuar com a sua retórica.

Vou ser prático:

- Eu não sou pago para escrever. Faço quando quero, quando me dá na telha. Não gostou não publica, não gostou modera, gostou menos ainda remove do site. Simples não?

- Se estava com tanta vontade que eu comentasse algo, fizesse uma entrevista ou pedia explicitamente e sem ironias por um comentário.

- Cometo enganos e aprendo com eles. Não sou o perfeito supra-sumo do Software Livre que outros pensam ser.

- Quem anda definindo coisas é você, que já me definiu como lamentador.

- Mandar links? Tá brincando né?

- As minhas críticas sobre o debate e cobertura foram feitos contra os grupos de mídia responsáveis, nunca contra a sua pessoa, ponto que eu enfatizei regularmente. Se doeu por pouco e pelos outros.

- Comentários sobre GPL v3? http://tinyurl.com/nzvlp ! Você devia conhecer, visto que eu comentei em resposta a sua declaração irônica. Sobre tomar parte nas discussões da GPL v3, você não deveria me criticar por ter tomado parte e por não tomar, no mesmo texto. Não pega bem. (se ficar em dúvida, você me critica por da conselhos sobre GPL v3 no seu segundo parágrafo)

- Seria interessante saber o que alguém fez por mim. Debater com MS de forma a permitir insultos a inteligência de qualquer pessoa? Não pedi isso. Perguntas e respostas com a MS foi uma boa idéia, porém não solicitada, e critiquei as respostas fechadas da MS e não o BR-Linux ou seu "editor". Se te ofende, é contigo.

Não precisamos continuar, você pode simplesmente bater o pé e dizer que eu estou errado. Afinal, você gosta de definir o que eu faço, acho ou sou. Tenho certeza que vai achar um log do apache dizendo que eu sou um inútil.

Ei, aproveita e define que eu vou ganhar na megasena? Tem um monte de 0s atrás daquele 15. Aí eu aproveito e paro de me lamentar.

Pode continuar a falar, mas vai ser para o vento. Se quiser discutir alguma coisa, vivo ligado no gmail. Você tem o meu e-mail e pode puxar chat. Não perco mais meu tempo batendo boca por que você não gostou de coisas que devem ter quase um mês.

Até a próxima, só espero que não seja sobre esse tópico ainda.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de
Eu também!: Mas não é bem assim. Você mesmo já se manifestou contra essa coisa de "não gostou, modera" - se eu não gosto, discuto, debato, e afirmo. O fato de você continuar voltando a esses mesmos assuntos me leva a continuar respondendo. Gostaria mesmo que você parasse de se prestar a esse papel, ou de se fazer de vítima agora.

Eu sei que você não é pago pra escrever, mas você reclamou que outras pessoas não escreveram sobre uma palestra que você não assistiu. E depois, quando teve oportunidade de escrever sobre essa mesma palestra, e se propôs a fazê-lo, você mesmo não o fez. Estou apenas devolvendo a você a mesma insistência que você demonstrou nos dias após o FISL, e que atingiu a mim também, por mais que agora você queira dizer que não - você reclamou que a comunidade como um todo não escrevia sobre aquela palestra, e contrastou isso com a quantidade de cobertura de outros assuntos no BR-Linux, e o número de comentários nestes tópicos. E não fez isso só uma vez, nem duas... Até com a cobertura da Caras você comparou.

Sobre mandar links, não estou brincando. Você já enviou links para seu blog várias vezes, e acho que nunca recusei publicá-los na seção de notícias. E acho que nunca te defini como lamentador. Eu tomo cuidado de me concentrar no comportamento das pessoas, e não nas pessoas em si. Você tem se lamentado bastante, e o faz aqui neste site que eu mantenho, mas não sei se você é lamentador.

Esclarecendo a sua acusação: eu critiquei teu ato de dar conselhos legais errados sobre a aplicação da GPL, e não por comentar esta licença. Ali naquele link que você gentilmente incluiu, tem um comentário seu sobre uma entrevista do RMS a respeito da GPLv3, mas não sobre a conferência que você tanto cobrou aqui no BR-Linux que não estava sendo coberta ou debatida aqui.

Mas como seria interessante saber o que alguém fez por você? Fizeram o que você pediu, publicaram descrições e opiniões sobre a conferência da GPLv3. Aliás, não apenas pediu: insistentemente criticou a comunidade por não tê-lo feito antes, e inclusive levantou e insistiu na tese de que isso não estava sendo feito porque a comunidade estava ocupada debatendo questões que você julgava menos relevantes, e que vinham obtendo espaço no BR-Linux e em outros sites.

Na verdade eu não sou o insistente aqui: eu até não gosto de ficar repetindo essas coisas. Mas você fica voltando ao assunto... Note que eu sempre me manifesto em resposta a você. Espero sinceramente que você pare, eu acho que você pode fazer algo muito melhor do que ficar se lamuriando.

Eu falaria com você no gmail se você lançasse suas acusações e reclamações via gmail. Mas se você o faz em público, não faz sentido querer a cortesia de uma resposta em particular. Se você tivesse optado por enviar para mim diretamente a crítica de que o desfecho da entrevista dos leitores do BR-Linux (da qual você participou) já havia sido previsto, e que ele supostamente isso ou aquilo, eu teria debatido o assunto com você em particular. Mas você mais uma vez preferiu fazer em público esta crítica...

Espero que desta vez você cumpra o que se propôs, e que não volte a tocar nestes mesmos tópicos.
Comentário de Copernico Vespucio
Interoperabilidade: Oi Fernando.

Nesse post, fique claro, para abreviar, que quando eu me referir a:

você => Estou me referindo à Microsoft
e
nós => É uma referência a quem trabalha com Software Livre (conforme FSF), Software Aberto (conforme OSI).

Dessa forma, não se trata, em momento algum, de uma discussão pessoal.

Quando falamos de interoperabilidade, Fernando, queremos enfocar outros assuntos que não o compatilhamento de documentos do Office (uma vez que o concorrente Open Office já tinha se mobilizado faz tempo ao utilizar formato XML e outros editores livres trabalharem com padrões abertos como docbook ou XSL-FO).

Da mesma forma, não estamos falando de formatos abertos controlados pela Microsoft como o OpenXML (em contraposição a outros padrões abertos preexistentes e bem sucedidos).

Me parece que a Microsoft está sendo bem sucedida em criar padrões abertos. Ela só está fracassando em obedecer a padrões abertos.

Mas esse não é o assunto do qual quero falar. Os assuntos dos quais quero tratar são esses:

Hoje, uma coisa importante para a interoperabilidade de máquinas que usam Linux e Windows é o mapeamento dos sistemas de arquivos FAT32 e NTFS. Isso foi conseguido sem acesso a uma boa documentação desses sistemas. O suporte a NTFS em particular sofre bastante com isso. Quando, na sua opinião, a comunidade de informação terá acesso a uma documentação correta, pública e abrangente desses formatos (perceba que não estou falando de código fonte, apenas de documentação)?

O mesmo se aplica ao protocolo SMB (não consegui ler na materia uma resposta sua sobre esse assunto em particular, por isso pergunto).

Para o mundo livre, não interessa se a Microsoft faz produtos proprietários ou abertos. Estamos interessados em que as tecnologias usadas tenha documentação pública e aberta, para que não seja preciso ir "na contra-mão" ao compatibilizar o Linux.

O que estamos pedindo é que seja fornecido, em nome da compatibilização, o mesmo que o mundo livre oferece a vocês nesse quesito.

Esses protocolos são os que considero mais vitais no momento, mas poderíamos ir além, como a documentação de protocolos como os usados no MSN, etc.

Sim, sou realista. O melhor que posso esperar é que esse questionamento seja uma mensagem à sua empresa:

1- Nós não fazemos questão de código aberto de sua parte. Esse argumento não servirá de "lubrificante social" para nossas discussões.

2- Fazemos questão de apoio aos padrões abertos existentes hoje (e não da criação de novos padrões para as mesmas coisas, apenas para obter o controle sobre o padrão). Ajudem os outros ao invés de aceitar ajuda, participem ao invés de criarem alternativas que não são nem melhores nem piores que as existentes.

3- Fazemos questão de documentação clara, correta, abrangente, pública e aberta dos formatos e protocolos utilizados por sua empresa. Isso porque essa documentação já é naturalmente oferecida (livremente e de graça) a vocês, o que lhes permite interoperar conosco.

4- Solicitamos que a documentação acima requerida se estenda a device-drivers produzidos pela Microsoft. Mais uma vez, código não é necessário, apenas documentação.

5- Finalmente, a interoperabilidade entre sistemas corporativos está além dessa discussão. Ela é uma necessidade de negócio (sem a qual o modelo de vocês já estaria morto e enterrado) que a Microsoft está atenta para atender para não ter prejuízos graves.
Comentário de Copernico Vespucio
Tática da performance baixa :): Ninguém garante que o "emulador Linux" no Vista será tão rápido quanto poderia ser. Já fizeram coisa parecida antes com os applets Java sob IE, podem fazer de novo.
Comentário de Copernico Vespucio
O SVG é um padrão para: O SVG é um padrão para gráficos bidimensionais, e não sei se serviria como base para uma interface tridimensional como a do Windows Vista.

Bom, se estamos falando de formatos gráficos expressos em XML, poderia ser o VRML ou qualquer padrão de mercado do Web3D Consortium...

Na suíte Office a Microsoft está adotando um formato de arquivos abertos, plenamente documentados, submetidos a uma entidade internacional (ECMA) e com licença de todas as patentes. Aplicativos livres como o Gnumeric já estão suportando este formato. Na sua opinião, isto não é o suficiente?

Usar padrões já existentes, documentados e bem sucedidos seria melhor. Vcs. também usam a ECMA, que parece aprovar tudo o que a Microsoft faz, como escudo.

Seria mais bem visto se vcs. procurasse aderência com entidades certificadores reconhecidas por todo mundo como o W3C e OSI, por exemplo.

Você pode fazer debug com ligação just-in-time ao código-fonte e ver exatamente o que está sendo executado pelo sistema.

Isso responde à pergunta. Pode-se ler, mas não se pode compilar.
Comentário de Copernico Vespucio
no flames: Eu só acredito nas promessas da MS se elas tiverem o apoio do RMS.

Sem flames, Medina. Mas vc. não acha isso uma lamentável subordinação da sua capacidade de decisão a uma outra pessoa?

Você é um contribuinte inteligente do SL. Você é bem informado. Você mesmo tem a capacidade de lidar com argumentos vazios quando os encontra. Não precisa confiar em ninguém pra isso.

Considere essa como uma mensagem não assinada numa garrafa. Apenas pense a respeito.
Comentário de Copernico Vespucio
Se a divisão de jogos e: Se a divisão de jogos e entretenimento fosse uma empresa separada talvez tivéssemos um Age of Empires feito em OpenGL e que rodasse em linux, Macs e Playstation.

Quando eu digo que Java é a carabina anti-incompatibilidade, ainda tem gente que torce o nariz...
Comentário de brandizzi
Nemesis na tuma do "deixa disso"?: Que bom, é sinal de que a Microsoft realmente quer interoperabilidade e que o próximo MS Office salvará por padrão no formato ODF :p

Perdoem-me, não pude evitar :D

--
Adam Victor Nazareth Brandizzi
Estudante de Ciência da Computação - UnB
Jabber: brandizzi@jabber.org
"Real programmers don't use Pascal; just integer ones can do it."
Comentário de vmedina
Também não tanto...: Realmente, eu tenho também a minha capacidade de discernimento. Não estou subordinando a minha opinião totalmente. Veja que aqui embaixo está "Usuário Linux", no GNUs added. ;)

Só que, muitas vezes isso pode ser verificado, o RMS um ótimo indicador. Quando começou a onda de debates ele falou explicitamente que não daria em nada.

Nessas matérias de Livre vs Proprietário, as opiniões dele conseguem ver bem a frente.

Mas não pense que passo procuração. Realmente me expressei mal. :)

ps: tava faltando vc aqui mesmo! :)

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de nemesis
é por aí: na verdade, não se trata de emulação, mas simplesmente de dar espaço na CPU para o kernel Linux rodar concomitantemente com o Windows, subordinado a este, claro.

Claro que não seria do interesse da M$ fazer seu virtualizador com perda de performance genérica -- pois o usuário pode estar querendo rodar o XP embaixo. Creio que a "solução" M$ para o Linux vai contar com o seguinte trecho de código no virtualizador ( que, é claro, não vai aparecer no Windows shared-source ):

if ( underlying_kernel_id_flag == ID_FLAG_LINUX ) {
virtualizer->performance = 20/100;
}

;)

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Copernico Vespucio
ok: Mas não pense que passo procuração. Realmente me expressei mal. :)

Ok, aceito. Pra mim, RMS nem nenhum outro luminar é mais esperto ou visionário do que uma comunidade reunida, mas tudo bem.

Só quero saber cadê o cara da Microsoft. Sumiu? Ainda o aguardo para definir de uma vez a posição da companhia dele sobre as questões que apresentei (já suponho que as respostas sejam não, não, não, não e não)...
Comentário de nemesis
huhu: "cadê o cara da Microsoft. Sumiu?"

deve estar em um spa se recuperando de um final-de-semana estressante aqui... ;)

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de escovadordebit
O regresso.: Voltou pro baboo.:D

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de vmedina
Não, as respostas seriam: Não, não, Virtualização, OpenXML, "nós fazemos parte de vários grupos padronizadores" e FreeBSD :P

Basicamente, foi isso que ele falou para a maioria das coisas. Antes tivesse dito: "Não, não vamos suportar esses seus padrões risíveis" ou pelo menos justificar as coisas de forma que não fosse ofensivo à inteligência alheia.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
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