A SCO não apontou violações de seus direitos nas 900 milhões de linhas de código do AIX e outros produtos que a IBM já lhe entregou nos dois últimos anos para exame na ação judicial movida pela SCO a respeito de possíveis violações contratuais da IBM ao fornecer código para o Linux, conforme declaração de David Marriott, advogado da IBM. Talvez por esta razão, ou talvez para ganhar mais tempo, a SCO pediu (e o pedido foi aceito parcialmente por uma Juíza que atende ao processo) acesso a ainda mais linhas de código. Um
jornal da cidade-sede da SCO publicou uma matéria a respeito, caracterizando a atitude da Juíza como uma vitória da SCO, e descrevendo o código do AIX e do Dynix como "códigos de programação relacionados ao sistema operacional Linux".
Atualização: temos tido poucas notícias sobre o "caso SCO" recentemente, portanto vou repetir algo que aconteceu no mês passado, para garantir que todos percebam o contexto da notícia acima, e também para o caso de alguém não ter acompanhado este detalhe do processo contra a IBM: em dezembro, após muitas vezes ir e vir,
a SCO afirmou em juízo que nunca repudiou a licença GPL. Estranho? Mas ela foi além, e até mesmo argumentou a favor da validade desta licença. O mais curioso é que exatamente um ano antes, o CEO da empresa mandou uma
carta aberta ao Congresso norte-americano denunciando a GPL como uma violação não apenas da constituição dos EUA, como ainda às leis de direitos autorais e de patentes.
_______________________________________________
^_^ = Freedom and Free Software Forever = ^_^