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A controvérsia: 'Linux' X 'GNU/Linux'

“Esta famosa controvérsia existe desde que eu ouvi falar de sistemas operacionais. A GPL, que é usada pelo Linux e pela maior parte dos softwares GNU, arma ambos os personagens.

GNU/Linux [Richard Stallman sugere que se pronuncie Gnú slash Linux ou Gnú plus Linux] é o termo cunhado pela FSF e seus seguidores para denominar sistemas compostos pelos softwares do projeto GNU e o kernel Linux; estes sistemas são geralmente chamados de 'Linux'. De acordo com a Wikipedia, o principal argumento a favor de 'GNU/Linux' é que o kernel de Linus Torvalds foi apenas uma pequena parte, embora final, de um sistema operacional que estaria completo (exceto por esta parte): o GNU, escrito e montado ao longo de muitos anos com o objetivo explícito de criar um sistema operacional livre e integrado.(...)

Vejamos agora o outro lado da moeda, ou seja, as pessoas que dizem que Linux é um nome mais do que suficiente. Linux é, por uma larga margem, o nome mais difundido, e a maior parte das pessoas simplesmente adota este uso, ao mesmo tempo em que referências à controvérsia dos nomes aparecem com pouca freqüência na mídia de massa. 'Linux' tem o maior impulso histórico por ter sido o nome adotado para o sistema combinado desde 1991, enquanto Stallman só começou a pedir para as pessoas chamarem de GNU/Linux na metade da década, quando o nome 'Linux' já era popular. Linux é mais curto e fácil de pronunciar do que GNU/Linux, principalmente considerando que Richard Stallman sugere que se pronuncie Gnú slash Linux ou Gnú plus Linux.

Em resposta a Stallman, Linus Torvalds declarou: 'Bem, eu acho que é justificado, mas apenas se você de fato fizer uma distribuição GNU do Linux ... da mesma maneira que 'Red Hat Linux' está correto, ou 'SUSE Linux', ou 'Debian Linux', porque se você constrói sua própria distribuição, você pode batizá-la. Mas penso que chamar o Linux em geral de GNU Linux é apenas ridículo.'
” Veja o texto completo em OSWeekly.com - The 'GNU/Linux' and 'Linux' Controversy, publicado nesta sexta-feira.



Veja também o artigo na Wikipedia sobre esta controvérsia, e a opinião de Richard Stallman sobre o assunto.

Este interessante editorial de uma edição de 1996 do Linux Journal traz um contraponto histórico, registrado logo após os primeiros contatos de RMS com a publicação, procurando convencê-los a rebatizar sua pioneira publicação como 'GNU/Linux Journal', ou passar o chamar o sistema operacional de 'Lignux' (esta segunda idéia aparentemente logo morreu). Cito alguns trechos do editorial:

O núcleo de sua opinião é que o projeto GNU está trabalhando há 12 anos para fazer algo como o Linux é hoje, que o Linux é baseado no GNU, e que o projeto GNU foi construído com outros softwares livres como o X Window, TeX e os utilitários de rede do BSD. Ele então conclui que estes componentes juntos formam o sistema GNU.

Usando esta mesma lógica poderíamos dizer que combinamos o kernel Linux, o sistema GNU e outros softwares livres para produzir o que é chamado de sistema Linux. De fato, nós dizemos isso.

O que deu errado? Talvez RMS esteja frustrado porque Linus recebeu a glória do que RMS gostaria de ter feito. (...) Linux não é uma ameaça ou rival; é o maior sucesso de RMS.


A opinião do BR-Linux sobre o assunto fecha com uma declaração antiga de Linus Torvalds: “Esta discussão foi longe demais. Não importa do que as pessoas chamam o Linux, desde que o crédito seja dado a quem é devido (dos dois lados). Pessoalmente, vou continuar chamando de 'Linux'.” Eu também chamo o Linux de Linux, e o GNU de GNU ;-)

Como curiosidade, procurei entre as 20 distribuições mais populares do DistroWatch para ver se elas chamavam a si próprias de Linux ou de GNU/Linux. Eis o resultado:

Linux: 85% - Ubuntu, SUSE, Fedora Core, Mandriva, Mepis, Damn Small, Knoppix (embora fale em GNU/Linux na sua apresentação), Gentoo, PCLinuxOS, Slackware, VectorLinux, CentOS, Xandros, SLAX, Puppy, Arch, Zenwalk
GNU/Linux: 15% - Debian, Kubuntu, Kanotix.

Comentários dos leitores

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Comentário de Dm7
Hum,: Peça pelo número: vc quer uma definição técnicamente correta ou popular? ;)
Comentário de escovadordebit
Como acho que informação: Como acho que informação sempre é interessante vai a dica.
Embora não concorde com muitas das coisas que estão lá, recomendo a leitura deste FAQ de autoria do mentor da tal mudança onde ele esclarece pessoalmente alguns dos pontos de vista dele.
http://www.gnu.org/gnu/gnu-linux-faq.html#whyorder


Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de Antoine
Para os meus amigos: Para os meus amigos físicos, eu uso Linux. Para meus amigos virtuais, ora uso GNU/Linux, ora Linux, depende da quantidade de vezes que vou ter que dizer essa palavra. Tenho a liberdade de dizer o que quiser, free speech!
Comentário de thebluesgnr
Kernel: Eu também chamo o Linux de Linux, e o GNU de GNU ;-)

O problema que eu vejo é que você na verdade não faz isso. Você chama o Linux de "kernel", e o GNU/Linux de Linux.

Comentário de vmedina
Isso é puramente idiotice de ambos os lados.: Algo como: Este artigo/tópico/bloguice/tema contém babaquice explícita de ambos os lados.

Pra mim os dois estão parcialmente errados e parcialmente certos. Mas são idiotas e brigões demais para trabalha um meio termo. Aí ficam os dois lados brigando para sempre.

Não tem como ser algo pior para quem usa/trabalha/apoia o SL quando tem umas brigas idiotas dessas.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Toskinha
Mais opiniões: Eu gosto muito deste site http://www.topology.org/linux/lingl.html

Onde tem link para a primeira apresentação do GNU feito por RMS, onde em nenhum momento se ouve falar de sistema operacional: http://groups.google.com/group/net.unix-wizards/msg/4dadd63a976019d7?output=gplain


Comentário de
exemplos?:

Aí ficam os dois lados brigando para sempre.


O que eu tenho visto é que tem um lado permanentemente voltando a este mesmo assunto, mesmo quando não é perguntado, e outro que só se manifesta quando é perguntado - e ainda assim não se opõe a que o outro lado faça como quiser, embora dê sua opinião sobre o assunto.

De minha parte, cada distribuidor pode chamar o seu produto como quiser - eu sou particularmente fã da forma como o pessoal do kubuntu descreve sua distribuição, por exemplo. Cada usuário pode dar o nome que quiser às suas instalações também. Todos são livres, e tanto o Stallman quanto o Linus reconhecem isso e afirmam categoricamente essa liberdade de nomenclatura.

Tolice, na minha opinião, é quando membros da comunidade procuram defender radicalmente só um dos lados da questão, achando que os outros deveriam adotar a mesma nomenclatura que eles adotam, porque a motivação ideológica dela é mais pura e perfeita.
Comentário de brain
kernel: Não, geralmente eu chamo o kernel Linux de 'kernel Linux', e chamo o sistema operacional da forma como seu distribuidor o batizou. Se for o Debian, chamo de GNU/Linux. Se for o Fedora Core, chamo de Linux. Se for o Kondara, chamo de MNU/Linux.
Comentário de vmedina
claro, existem diferenças.: Se você fizer uma entrevista com o Linus só chamando o sistema de GNU/Linux duvido que ele não surte. :)

Mantenho a minha afirmação, os dois lados estão parcialmente errados e deveriam encontrar um meio termo decente!

[]s!

ps: Que lado vc acha que defendo radicalmente? Só para que eu possa dizer que não defendo. :P

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de thebluesgnr
Como não? A palavra Unix: Como não? A palavra Unix aparece "somente" 13 vezes, ele deixa bem claro que GNU é uma sistema para substituir o Unix.

Se você gosta muita do termo "operating system" ao invés de "software system", pode ler o GNU Manifesto de 1985:

http://www.gnu.org/gnu/manifesto.html

Na época e no ambiente do RMS, via-se o computador como duas partes: o "software system" e "hardware system". "software system" é o que hoje se entende por sistema operacional.
Comentário de brain
em tese:

Se você fizer uma entrevista com o Linus só chamando o sistema de GNU/Linux duvido que ele não surte. :)


Falar em tese é mais fácil. No caso do Stallman, pode-se fazer essa mesma análise a partir de fatos concretos.


ps: Que lado vc acha que defendo radicalmente? Só para que eu possa dizer que não defendo. :P


Não falei que você defende radicalmente nenhum lado.
Comentário de vmedina
Claro, ninguém fala isso pro Linus:
Falar em tese é mais fácil. No caso do Stallman, pode-se fazer essa mesma análise a partir de fatos concretos.


Se perguntassem isso a cada 5 minutos só para fazer barulho pro Linus... mas são raras as vezes que isso é falado. Por exemplo a entrevista sobre a GPL v3 começa com isso, que não tem nada a ver com o assunto.

Aposto que lá pela trigésima vez a reação do Linus seria algo como: "RMS está usando crack!" :P

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Patola
Fedora Core "Linux"?: Até onde eu sei, o Fedora chama-se Fedora e não Fedora Linux ou Fedora GNU/Linux justamente pra sair dessa controvérsia (pelo menos foi o que disseram na lista PSL-BR). Seria o mesmo caso do Ubuntu. Então seu exemplo nesse caso não se aplicaria.
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Comentário de Patola
And now, for something completely different...: Vamos esquecer toda a "ideologia", toda as alegações de mérito e de créditos, e tudo o mais envolvido.

Vendo só a parte prática: é, para mim, no dia-a-dia, EXTREMAMENTE confuso dar o mesmo nome tanto ao kernel do sistema operacional quanto a um sistema operacional empacotado inteiro (uma distribuição). Inclusive para as pessoas mais leigas, que ficam confusas quando dizemos algo como "a última versão do Linux é a 2.6.17" - "- uai, mas eu vi instalarem a versão 10 lá na casa do meu primo!".

Já que seria útil, por que não se adota chamar de GNU/Linux quando é uma distribuição que envolve o kernel Linux com glibc e seguindo o esquema do projeto GNU, e Linux quando se trata exatamente do kernel?

Todo engenheiro sabe que dar nomes iguais a coisas bem diferentes só piora o tratamento racional de algo. Os termos existem para serem usados a nosso favor, e não contra nós. Ou alguém tem um termo melhor pra ser usado no lugar de "GNU/Linux" quando se trata da categoria coletiva das distribuições?
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Comentário de brain
mais ou menos: Tem razão quanto ao nome dele não ser Fedora Core Linux, mas no "about" dele diz que é baseado no Linux, e não no GNU/Linux.
Comentário de brain
falando em tese é mais fácil - bis:

Se perguntassem isso a cada 5 minutos só para fazer barulho pro Linus... mas são raras as vezes que isso é falado. Por exemplo a entrevista sobre a GPL v3 começa com isso, que não tem nada a ver com o assunto.


Pois é, em tese é mais fácil. Mas você pode perguntar pro Linus e ver o que ele responde, se desejar. Eu procurei agora no Google, e não foi difícil achar exemplos de entrevistas em que o jornalista fala "GNU/Linux" e o Linus responde sem tocar neste aspecto. Veja um exemplo: http://www.mozillaquest.com/Linux03/ScoSource-05_Story01.html


Já o Richard Stallman oferece sua resposta em todas as oportunidades. Por exemplo, naquela resposta que ele mandou para a Newsforge sobre o caso do leilão do seu autógrafo, ele falou no assunto, sem que houvesse sido tocado no assunto no restante do texto. Ele tem até um longo FAQ sobre o assunto.
Comentário de Asturio
O Sr. Augusto Campos está: O Sr. Augusto Campos está com algum problema sério.
Sempre tentando de alguma forma criar confusões sobre a FSF, Sr. Augusto, você não têm nada melhor a fazer? está certo que é o seu tedencioso blog pessoal, mas seja ao menos inteligente, dê um tempo neste assunto.
Comentário de
problema sério: Com problema sério está você, que interpreta notícias como ataques. A notícia acima descreve uma controvérsia que já dura anos, foi publicada no final da semana, foi mencionada no Linuxtoday, no newsforge, no diggdot, no osopinion, no osnews, no linux.com... por que eu não deveria mencioná-la também? Mencionaria com o mesmo interesse e gosto uma notícia que informasse que a controvérsia foi encerrada e que há consenso sobre o nome do sistema operacional Gnu ou de qualquer outro sistema livre sobre o qual haja controvérsia na nomenclatura.

Ademais, por que seria "criar confusão sobre a FSF" mencionar uma controvérsia sobre a qual seu fundador tem uma posição tão clara e repetidamente exposta? Não é do interesse geral que o assunto seja do conhecimento de todos?

Tenho mencionado os avanços da FSF sempre que fico sabendo deles. E você está convidado a me manter informado sobre aqueles que eu não encontrar nas minhas fontes habituais - é só enviar a indicação da notícia pelo link ali no alto do site.

Da mesma forma, terei prazer em publicar um link para um eventual artigo que você venha a publicar sobre esta questão da nomenclatura dos sistemas operacionais.
Comentário de escovadordebit
Somos péssimos marketeiros: Vendo só a parte prática...

Acho muito forçada esta prática.

Na verdade o sujeito que não tem discernimento para saber que 2.6.17 é apenas a versão de uma parte dos sistema e não o "todo" de uma distro que envolve centenas de softwares, é o tipo de sujeito que não dissocia SO de interface gráfica. Para ele é tudo a mesma coisa.

Para este usuário você instala uma distro e ele entende que aquilo é Linux e é concorrente do Rwindows. Faz o que ele quer? É bom? Se é, ele vai achar ótimo e talvez passe a usá-lo. Não é bom. Ele volta a encher os bolsos do Bill comprando hardware certificado M$ e incomodando a gente...

Este sujeito não quer saber de GNU, de Stallman de Linus. Ele quer usar o software e só. O cara não é ativista político, não quer ver os fontes, não quer entender de sistemas.

A gente quer que Linux ganhe o desktop mas fica confundindo o cara dizendo que GNU/Linux e Linux é a mesma coisa, quer que ele entenda de distro, kernel, que no Linux se instala software de outro jeito, etc.

Firefox é um bom exemplo. Embora seja originado do pesado Mozilla, é cada vêz menos frequente o termo Mozilla Firefox. A próprio link Spread Firefox faz mensão a Firefox. Creio que é uma boa estratégia de marketing que visa consolidar o nome.

Mas Linux não... Quando toda a imprensa tem na mente o nome Linux como potencial competidor do Rwindows, a gente inicia uma confusão onde GNU/Linux e Linux podem ou não serem a mesma coisa.

Temos belos sitemas e somos ótimos em muitas coisas (funções, agoritmos, linguagens, compiladores, interfaces, etc.), mas em marketing.... somos péssimos!

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de joaoemanuel
Porque os dois lados não se: Porque os dois lados não se matam logo (isso vale para outras questões também), assim poderiamos discutir coisas mais importantes? Poderiam acrescentar as pessoas que perdem tempo em agredir a Microsoft, ao invés de fazer algo mais útil perante ao sistema operacional que adotaram como seu. Eu por exemplo ajudo a traduzir o KDE, e quero poder algum dia ajuda a tirar bugs tanto do KDE, como de outros softwares que eu gosto.
Comentário de rafaelkafka
Kernel # Sistema Operacional: Quando você vai notar que Kernel # Sistema Operacional?

Chamar um Kernel de sistema operacional é simplesmente absurdo!
Comentário de escovadordebit
Pois então.: Chamar um Kernel de sistema operacional é simplesmente absurdo!

Acho que todo mundo concorda plenamente. Então: kernel do Sistema Operacional Linux.

Só porque Linux agregou ferramentas GNU em seu projeto não quer dizer que ele tenha que renomea-lo. É software livre a final ou não é? Ou não é tão livre assim? Você tem obrigações quanto ao nome do projeto?

Porque o pessoal do GNU não faz o mesmo? Inclui o kernel do linux em seu projeto e passa a chama-lo apenas de GNU. Aproveita software disponível sob GPL, integra ao seu projeto e da o nome que bem entende.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de vmedina
Bom, eu não vou insitir...: Por quê eu acho isso tudo muito idiota, e sempre achei.

É também fácil você não se irritar de primeira quando todo mundo diz o que você quer que ele diga e ele não tem que brigar para mostrar sua visão pessoal.

Como você diz, são apenas suposições. Só poderíamos saber a verdade se as coisas se invertessem.

Porém não resta dúvida de uma coisa, a contribuição de ambos é tornou a soma dos dois em algo muito maior que o todo. Mesmo que o nome não diga, toda distro Linux é recheado de software GNU, e devemos agradecer ao bom trabalho da galera da FSF e do projeto GNU.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
problemas?: Isso é besteira... o Augusto é uma das poucas pessoas insentas e que dá espaço a todos no seu blog pessoal.

Inclusive, poderia ter excluído o seu comentário, mas não o fez. Poderia ter usado de seus poderes de administrador para bolar uma forma de não poder ser moderado, mas não o faz.

Ele pode até muitas vezes dar opinião em várias matérias, porém sempre mantém os canais abertos para o debate, fornecendo um site montado com esforço pessoal.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
Não é tão simples.:
É software livre a final ou não é?


Isso tem muito pouco a ver com nomenclaturas.

Porque o pessoal do GNU não faz o mesmo? Inclui o kernel do linux em seu projeto e passa a chama-lo apenas de GNU. Aproveita software disponível sob GPL, integra ao seu projeto e da o nome que bem entende.


Não estou defendendo nenhum lado, mas tenho que apontar esse seu pequeno engano.

Se você pega e agrega qualquer software livre e incluí com as ferramentas GNU e o kernel Linux para fazer um GNU/Linux, você vai acabar com uma distro igual a tantas outras.

O nosso amig Copérnico, que deve comentar aqui em breve, está trabalhando em um conceito para fazer umas ferramentas para substituir as GNU. Ele é tão partidário contra a mudança de nome quanto você, porém quando teve que se referir a uma futura distro com as ferramentas dele e uma atual com as ferramentas GNU. ele foi obrigado a chamar a atual de GNU/Linux.

Essa controvérsia toda não é resolvida justamente por isso. Não há uma solução simples para essa pergunta, visto que realmente há software GNU nas bases de quase todas, senão todas, Distros Linux hoje em dia. Porém trocar o nome a essa altura do campeonato só seria gerar confusão.

Cada um pode também achar as definições de SO que melhor lhe convenha. Uma delas diz que SO = Kernel + Ferramentas de Base. Portanto para um SO (GNU/)Linux = Linux + GNU Utils.

É algo que só vai se resolver com acordos entre as pessoas.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Fabiano Rech
Simplesmente o melhor: Simplesmente o melhor comentário!
Linux User: 239363
http://www.linuxbsd.com.br

Comentário de Patola
Chegamos lá :): Este sujeito não quer saber de GNU, de Stallman de Linus. Ele quer usar o software e só. O cara não é ativista político, não quer ver os fontes, não quer entender de sistemas.

Que bom que você tocou nesse ponto. Afinal, esse é todo o motivo da reclamação do Stallman: como chamar o SO de Linux acaba servindo como cortina pra evitar que toda a bagagem ideológica do sistema GNU venha para ele. O ponto é: as liberdades de software são importantes, e o usuário - esse comum mesmo, que não é ativista político - deveria ser pelo menos informado das idéias que fizeram aquele software surgir.

O Linus é apolítico e tanto quando pode, neutro. "Linux" não passa nada da ideologia GNU. É isso com o que o Stallman está preocupado.

Claro, isso foi a abordagem "ideológica", se é que podemos taxar assim (tudo tem ideologia por trás). Passando de volta para a abordagem prática ou de engenharia, eu diria que usar Linux como sinônimo do SO confunde o usuário também. Seria mais claro pra ele se todo mundo chamasse o sistema de GNU/Linux e o kernel (que ele nem sabe o que é) de Linux. Ele saberia, pelo menos, que o que ele tem é um GNU/Linux. Sacou? Por isso que acho essa abordagem ESPECIALMENTE importante para esse usuário "final" (meio mítico, diga-se de passagem).
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Comentário de escovadordebit
Pois é exatamente isso.: Vou tomar emprestado do site de Medina para avaliar as quatro liberdades:
- Liberdade 0: liberdade de rodar o programa para qualquer propósito;
- Liberdade 1: liberdade de modificar o programa;
- Liberdade 2: liberdade de redistribuir o programa (não necessariamente de graça); e
- Liberdade 3: liberdade para distribuir cópias modificadas.

Das quatro, qual você acha que interessa ao usuário final? IMHO somente a primeira. Talvez a terceira também? O resto é para quem desenvolve e comercializa software ou serviços nesta área.

Se ele te pergunta: Mas como isso é possivel? Você explica ele e pronto.

Para o usuário final basta saber que o software é licenceado sob GPL e que com isso ele pode estar sossegado que a Policia Federal não põe ele em cana se ele fizer cópias, pois esta licença dá esta permissão a ele. Com base nisso ele pode deixar de usar o Rwindows piratinha e a noite deitar a cabeça no colchão sossegado.

E, felizmente, graças à mídia e à força do nome Linux ele hoje ja têm isso na cabeça dele. Que Linux é disponibilizado por uma licença que permite que você o copie e o forneça a quem você quiser, da mesma forma que o Firefox.

A ideologia toda, na verdade, é muito mais importante para nós, pois nos permite aprender, ensinar, melhorar e evoluir um sistema tendo acesso ao código fonte. Isso tem que ser mostrado em cursos e faculdades de informática. É lá que temos que mostrar a grande sacada disso (ou ideologia pro tráz disso). Que ele pode optar por fazer parte disso.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de escovadordebit
Hold on.: Peraí.
Não tem confusão nenhuma não Medina.

Estou dizendo é que mesmo que o Linus tenha incluido libs, shell, compilador, etc. do projeto GNU, para que o projeto do sistema operacional fosse viabilizado (utilizável), não existe algo que o obrigue a mudar o nome de seu projeto por isso.

Acho que a questão da ética ja foi bem discutida e existem outras formas de divulgar o GNU. Pena que alguns que poderiam fazê-lo, perdem grandes oportunidades. Talvez mudando o nome do Linux e dando chilique dê mais ibope mesmo...

Distros são outra coisa, pois incluem software que são úteis ao usuário, mas não necessáriamente imprescindíveis para o gerenciamento dos recursos da máquina.

Ademais não quero mais dar pano pra manga com isso.Só acho que hoje querer mudar isso é malhar em ferro frio elém de ser uma péssima estratégia de marketing.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de Patola
Acho mais prática...: ...a abordagem "atice a curiosidade primeiro". Acho que todas as liberdades são importantes, porque mesmo que ele não exerça diretamente uma, vai saber que, por exemplo, seu amigo programador pode melhorar o que ele usa, ou que ele pode contratar alguém pra isso, ou que a continuidade do programa está assegurada pela liberdade de redistribuição.

Quando ao Linux trazer tanta "ideologia" quanto "GNU", eu discordo. Hoje pelo menos não é assim. Procurando por Linux, você encontra mais referências técnicas, talvez algo "open source"; procurando por gnu, e na própria página do tal, você encontra toda a base ideológica. Acho importante não doutrinar, mas oferecer já de cara essa cultura pra todo aquele que se defrontar com o sistema livre mais difundido da atualidade.

Na vida real eu não sou o GNU/Chato de ficar "corrigindo" todo mundo com isso, pois percebo que é um ponto de vista. Mas sempre que posso me esforço pra mostrar que ele tem toda a lógica. E acho que quem crê que as liberdades de software trazem esse benefício, deveria fazer esse esforço também.
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Comentário de vmedina
Se não fosse confuso não haveria controvérsias.: Se não tivesse confusão, não seria uma controvérsia. :)

Mas para se viabilizar o Sistema Operacional, que é composto basicamente de kernel + utilitários(shell, libs, utilitários básicos e etc.)*, é necessário os componentes GNU(rm, ls, Bash e etc.) junto com o kernel Linux. Isso é indiscutível, pois você não encontra distros sem esses caras. Não é uma mera contribuição e sim uma contribuição vital ao sistema.

Por mais que o Linus não goste, você não goste e uma parcela significativa não goste, essa é verdade. Porém os lados diversos desta discussão adotam outras definições que sejam mais convenientes. Mas apesar disso nunca ví alguém largar as GNU-Utils e botar outra coisa pra funcionar.

Realmente, mudar o nome hoje é muito complicado e não irá acontecer, pois Linux é um nome mais limpo que GNU/Linux.

Mas que apesar disso o RMS tem uma certa razão para pedir, isso lá tem. Apesar disso o Linus tem uma certa razão para ignorar os pedidos, tem tb.

O problema é que os dois lados tem os seus questionamentos relevantes, e nenhum dos dois lados usam premissas falsas para se sustentar, e ambos tem a sua parcela de intolerância.

Na verdade esse tipo de coisa deveria ser tabu em qualquer fórum, pois só gera brigas. Levantar essa bola é sempre bom para o ibope mas péssimo para a comunidade, pois temos dois lados antagônicos com declarações justas. O que se deveria fazer era não se falar nesse assunto e ignorar quando ele é falado.

Para que separar em bandeiras diferente pessoas que tem o mesmo ponto de vista?

[]s!

*apenas umas das definições existentes.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de OperadorNabla
E como vai ser com o Hurd?: Eu até compreendo toda essa controvérsia, uma vez que GNU e Linux são projetos diferentes e/mas, na nossa cultura, os termos "Linux" e "GNU/Linux" há tempos são tratados como sinônimos (em alguns casos extremos, tratados até como sinônimos de "Unix", equivocadamente). Mas eu fico pensando:

- Como vai ser se/quando o kernel Hurd (que, diferentemente do Linux, faz parte do projeto GNU) ficar pronto? Como, por exemplo, uma distribuição Debian baseada no Hurd se autodenominaria: Debian GNU/Hurd (nome atualmente empregado pelo projeto) ou simplesmente Debian GNU (o que eu considero mais coerente)?

- Como os projetos de portes de algumas distribuições Linux atuais para o núcleo do FreeBSD se autodenominam: GNU/FreeBSD ou apenas FreeBSD?

- E se houvesse (até agora, eu nunca ouvi falar) uma distribuição Linux que não utilizasse NENHUMA ferramenta do projeto GNU? Será que isso é concebível?
Se houvesse, então ela não poderia ser chamada de GNU/Linux.
Comentário de vmedina
Ele já é!: - Fica GNU Hurd http://www.gnu.org/software/hurd/hurd.html
- Fica Debian GNU/Hurd http://www.debian.org/ports/hurd/index.pt.html
- O que eu conheço e bate com a sua descrição é o Debian GNU/kFreeBSD http://www.debian.org/ports/kfreebsd-gnu/
- Nesse caso ela seria o único "Sistema Operacional Linux" indiscutível. Se existir.

[]s!


Vinícius Medina
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Comentário de nemesis
Tenho que admitir que o: Tenho que admitir que o Stallman inicialmente, quando ainda não estava bem certo de como começar, utilizou um bocado de palavreado ambígüo.

Por exemplo, o conceito de software livre ainda estava meio verde. Eis o que ele disse na mensagem inicial: "give it away free to everyone", empregando free simplesmente como "grátis".

Perceba também, que originalmente GNU era pra ser "GNU will be a kernel" e " plus all the utilities needed to
write and run C programs", ou seja, ele próprio considerava o kernel o SO propriamente dito e as outras coisas, meros utilitários, acessórios. Porém, conforme a tarefa se mostrava difícil, ele resolveu ir completando os utilitários primeiro e ir empurrando o kernel com a barriga e o sistema GNU acabou sendo o userspace de um sistema Unix.

Verdade seja dita, se dependesse do Stallman, e não do Linus, o sistema GNU seria bem diferente hoje. Por exemplo, ele fala em um sistema de janelas escrito em Lisp, e Lisp seria uma linguagem de sistemas, assim como C. Aliás, em sua visão original, Lisp seria hoje o que Perl, Python e Ruby são no Linux. E, claro, emacs seria bem mais difundido que vi. E que tal "We will have network software based on MIT's chaosnet protocol,
far superior to UUCP."? TCP ainda nem existia e mesmo assim, possivelmente ele daria mais valor à proposta do MIT do que a pilha TCL de Berkeley... ;)

Enfim, o GNU/Linux de hoje foi moldado pelas vontades de um número muito grande de pessoas, não só Stallman ou Linus. Várias pessoas gostaram de sua proposta original de um sistema Unix livre, mas foram acrescentando suas próprias preferências...

Mas essa briga toda em torno de preferências pessoais é boa e nos deu um sistema miscigenado extremamente bem adaptado e robusto graças a esse evolucionismo...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de rafaelsf
E o kernel GNU ?? Quando fica pronto?: Eu li um tempo atrás que o kernel GNU estava em pleno desenvolvimento. Alguem tem noticias sobre isso?


Comentário de nemesis
nunca: Stallman, a FSF e o GNU não ganham nada completando o HURD, que nunca vai ter condições de competir em mindshare com o Linux. GNU depende do Linux para ter sua cota de popularidade. Por isso não completam o HURD, que têm fingido escrever e reescrever vezes sem conta nos últimos 20 anos.

O HURD *estava* sendo escrito para ser um microkernel baseado em Mach, um microkernel dos anos 90 que é a base do kernel do FreeBSD e, por consequência, também do Macintosh. Problema é: essa arquitetura de microkernel, de primeira geração, é lenta demais para os padrões de um microkernel, e hoje existem implementações de microkernel que cumprem seu papel de forma bem mais adequada. Então, nos últimos anos, os desenvolvedores HURD restantes resolveram jogar a implementação baseada em Mach -- a usada em Debian/HURD e a mais completa -- no lixo e começar do zero, a partir de um microkernel mais novo, como CoyotOS ou outro.

Agora, muito pra minha surpresa!, vou no site do HURD e vejo que o HURD está participando do Summer of Code e que não é para reimplementá-lo em CoyotOS, mas usando o velho e lento Mach de guerra!! Voltaram atrás! Quando o farão de novo?!...

é um projeto sofrendo de severa falta de direções com um comportamento patologicamente esquizofrênico... nunca vai dar certo!

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de dupotter
Isso é uma palhaçada: como alguém sugeriu ai pra cima, se o kernel Hurd é do projeto GNU, logo seria meio que confuso um sistema GNU/Hurd, pois ficaria parecendo que o Hurd não faz parte do projeto GNU, pois estaria usando uma classificação igual ao Linux, GNU/Linux (isso na cabeça maluca do Stallman).
Reconheço a contribuição de Stallman para o universo da informática, criando um projeto livre, com a intenção de substituir unix, mas reconheço também o trabalho de Linus, o cara desenvolve um kernel com a ajuda de várias pessoas, simpatizantes de Stallman ou não, lança seu sistema operacional, o sistema faz um tremendo sucesso, ai vem o Stallman e quer pegar carona no sucesso alheio, que se foda a cultura, a ideologia, eu quero mais é rodar meu linux tranquilo, pois se o Stallman acha errado o nome Linux como sistema operacional, a culpa é do próprio, pois a GPL dá o direito de se utilizar dos programas que são lançados sobre esta licença, é isto que o Linus fez, lançou seu sistema na licença GPL, dando os créditos a quem mereceu e pronto.
Comentário de vmedina
Mudou mesmo...: Não iria ser o L4? :P

A idéia do Hurd é legal, só que parece ser muito mais complexa para ser implementada.

Olhando pra lista eu vejo que tem que portar ainda o NFS client e o daemon para ele, sem falar no EXT3. Realmente ele ainda está muito atrás.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de escovadordebit
Reconhecimento: Stallman e quer pegar carona no sucesso alheio...

Se o problema é reconhecimento creio que a licença GPL está acima de tudo. IMHO é a criação maior da FSF. A que deu base para todo o resto.

Porque eles não nomearam a licença de GNU Licence ao invés de General Public Licence? O nome GNU estaria em todo o lugar e certamente instigaria a curiosidade das pessoas (O que é esse GNU?). Ou seja, se poderia explorar melhor a filosofia da coisa.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de vmedina
Mas por outro lado...: Primeiro, deixe me dizer que concordo com você: Isso é uma das maiores idiotices já vistas.

Linus lançou o kernel. Posteriormente pessoas integraram o kernel com as GNU-Utils, pois só o kernel não é o suficiente.

Na verdade você pode dizer o mesmo do Linus. Pegou carona usando as GNU-Utils no seu kernel e nem dá os devidos créditos ao projeto GNU. Até por quê o trabalho do Linus veio depois. Malvado esse Linus hein! :)

Portanto, nenhum dos dois pegou carona no trabalho do outro, e os dois deveriam se beneficiar do trabalho um do outro, porém não é o que acontece.

Como equalizar isso? Essa é uma boa pergunta. Se por um lado a menção do nome GNU/Linux, que resolveria o problema, soa mal aos ouvidos dos partidários do Linus, o nome Linux também tem o mesmo efeito nos partidários do RMS.

Se a solução do nome não pode ser implementada, o que fazer?

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de
Devidos créditos:

Na verdade você pode dizer o mesmo do Linus. Pegou carona usando as GNU-Utils no seu kernel e nem dá os devidos créditos ao projeto GNU. Até por quê o trabalho do Linus veio depois. Malvado esse Linus hein! :)


Me parece que ele já deixou clara a posição dele, de que quem dá o nome ao agregado do kernel + softwares adicionais é quem produz esse agregado - no caso, as distribuições. Nem o próprio Stallman pede que este kernel passe a se chamar GNU/Linux - e esta é a parte que o Linus poderia renomear.

E os devidos créditos são dados, sim. São obrigatórios, nos termos das respectivas licenças e dos direitos autorais. Para dar créditos adicionais no nome das distribuições, não é do autor do kernel que você deve cobrar.
Comentário de nemesis
"GNU Licence ao invés de: "GNU Licence ao invés de General Public Licence?"

acredito que originalmente era GNU Public License, mas tornou-se "General" para que pudesse ser aplicada a mais projetos, mesmo projetos não-GNU.

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de vmedina
Na verdade, mais que a licença: O escovador está mais que certo.

O trabalho pioneiro do RMS é que permitiu tudo o que conhecemos como Software Livre hoje. Até o pessoal da OSI deve a ele, pois duvido que esta entidade existiria se não fosse o trabalho dele.

Um mundo sem o trabalho do RMS e da FSF seria um mundo sem Software Livre, ou com ele totalmente atrasado.

A GPL é sem dúvida a pedra fundamental de vários projetos e sem ela não creio que o SL pudesse ter um escudo legal tão poderoso. A versão 3 dela parece estar muito melhor que a atual e vai consolidar e tapar muitos buraquinhos. Mas não existe sentido de ser GNU Public License se não é exclusiva para projetos GNU.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de escovadordebit
Filosofia das 4 Liberdades: Mas não existe sentido de ser GNU Public License se não é exclusiva para projetos GNU.

Porque não? Se os software são disponibilizados sob esta licença não se entende que eles sigam a filosofia GNU das 4 liberdades?

Se eles mudassem a GPLv3 para GNU Licence eu não me oporia.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de vmedina
Mal entendido. E você tem uma solução para a pergunta final?: Mas nem foi isso que eu quis dizer.

O ponto todo é mostrar como o raciocínio do "caroneiro" pode ser aplicado nas duas situações.

Me diz aí, qual você acha que poderia ser uma solução para a controvérsia que não seja o lance do nome, que ninguém gosta.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
Veja o comentário do: Veja o comentário do Nemesis. :)

Mas eu achoq ue ningué iria se importar, visto que existem outros casos como a MP e a do apache

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de
Crédito: Para mim, a grande solução seria o Richard Stallman perceber que os sistemas operacionais que usam o kernel Linux e as ferramentas GNU são uma das maiores (senão a maior) vitórias do software livre até hoje, e usar o impulso deste movimento a seu favor, sem ressalvas quanto aos nomes adotados pelos distribuidores.

Mas, se isso não for possível, talvez ele devesse dirigir seus esforços de catequisação sobre a nomenclatura às pessoas que podem dar ou mudar o nome (os distribuidores), e não tanto aos usuários.
Comentário de Ramon Gadelha
Enquanto todos brigam por: Enquanto todos brigam por uma questão meramente ideologica, as pessoas continuam a usar o soft do Tio Bill. A maior parte dos usuários leigos que tentam o Linux, acabam desistindo, porque ao invés de estarem discutindo suas vantagens sobre o Windows e outros OS pagos, estão discutindo quem manda mais e quem tem mais fama... (Linus e RMS).

A comunidade deveria se focar mais nas questões práticas para o usuário final e refinar o sistema, ao invés de complicá-lo com discussões bobas, um software cheio de dependencias, ter que rodar vários comandos para se instalar um único software.

Existe também a questão de auto-afirmação de uns 80% da comunidade tem: "Não, isso não é complicado, os leigos que não sabem fazer, Linux não é para leigos". Enchem o sistema de arquivos .conf que de longe um usuário leigo vai saber o que é, nem vai querer editar, porque no sistema do tio bill, basta dar alguns cliques e pronto. Sim, o Linux evoluiu muito em praticidade, mas precisa melhorar. Uma das coisas mais perfeitas e praticas criadas para o Linux foi o APT-GET juntamente com sua interface gráfica Synaptic, que já melhora bastante a praticidade quanto a instalação de programas. Mas , se na lista do Synaptic não estiver o programa que tal user precisa?? Vai precisar rodar um dpkg --install? É meio caminho andado para a desistencia, ou pior, compilar um programa passo a passo.

"Ah, mas isso faz parte da ideologia de liberdade, de poder modificar os fontes", foda-se a ideologia. Se o usuário quer ver o fonte, ele procura no site do programa. Se querem um sistema mais usável, façam por onde, como o Ubuntu está fazendo por exemplo, que quase não precisamos usar o console.

Enquanto pessoas e grandes distribuições brigam, a M$ lucra e rir de todos.

Desculpem, é um desabafo de muito tempo. Uso Linux desde 98 e não pretendo largá-lo.

Abraços.
Comentário de cppware
Calma cara!: Fica calmo, meu amigo! cada um tem a sua opinião, poxa! Não adianta ficar assim tão irado. Toma uma maracujina!
Obs.: Minhas configurações dizem para exibir TODOS os comantários, e mesmo assim o seu não foi exibido. Acho que você conseguiu irritar uma grande maioria aqui.
Bom, o meu sincero conselho é que vá a um cinema, ande de bicicleta ou outra coisa, valeu?

=====================================
Pesquisadores do SUW (Sanatório de Usuários do Windows) confirmam:
||A Tela Azul pode mesmo causar morte!||
Comentário de cppware
...: Realmente! Mas sempre tem algum elemento que bate de frente com o brain - e mesmo assim ele nunca ignora o cara (como ele bem merece), mas dá a maior atenção e trata-o educadamente. Já vi isso umas quinhentas vezes aqui (e olha que sou novo).

=====================================
Pesquisadores do SUW (Sanatório de Usuários do Windows) confirmam:
||A Tela Azul pode mesmo causar morte!||
Comentário de vmedina
Sou testemunha disso! :P: Sou testemunha disso! :P

Ele vai até o fim discutindo, mas nunca toma atitudes para cercear(isso tá certo??) a liberdade de expressão.

Por essas e outras que coisas como as perguntas que estão sendo respondidas pela MS só poderiam sair daqui. Poucos são o que tem essa postura de apoiar a liberdade de expressão como o Augusto! :)

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Copernico Vespucio
Opa!: Obrigado pelo "convite" Medina! :)

Mas só uma correção nesse ponto:


porém quando teve que se referir a uma futura distro com as ferramentas dele e uma atual com as ferramentas GNU. ele foi obrigado a chamar a atual de GNU/Linux.


Sou contra o nome GNU/Linux de forma ferrenha e, se por acaso chamei o atual de GNU/Linux, me referi a forma como outras pessoas o chamam, não eu.

Esqueça as palavras "Kernel" e "Ferramentas". Se vc. faz uma biblioteca "MedinaLib" e eu faço um aplicativo "CopernicApp" usando a "MedinaLib", ambos GPL, vc. não tem direito a nenhum "pitaco" no meu projeto. E porque?

Por que a licença GPL não exige daquele que utiliza ou estende o código sob ela qualquer espécie de compromisso com o autor original


Simples assim. Preto no branco.

Aí vc. vai dizer "ah, não está na licença mas é ético"... Bem, se fosse essa a "visão ética", estaria na licença (como inclusive está em outras licenças livres compatíveis). A GPLv3 quer colocar outras questões "éticas" como a DRM na licença, por que não essa?

O que me parece é que a FSF quer usar o direito de não dever nada aos autores originais dos softs que utiliza (assim como todos nós), mas em contrapartida não aceita que isso seja feito com seus projetos.

São dois pesos e duas medidas: uma para nós, outra para eles.

É isso que me faz ter o posicionamento que tenho sobre a questão.

Por último, volto a reiterar que o projeto em que estou trabalhando (cada vez mais ameaçado pela falta de tempo típica dos brasileiros, mas estamos resistindo bem), não tem como único e nem principal objetivo "desafiar" a FSF, embora exista uma influência dessa questão sim.

[]s
Comentário de vmedina
Oras de que valeria discutir: Oras de que valeria discutir essa controvérsia sem a sua presença! :)

A GPLv3 quer colocar outras questões "éticas" como a DRM na licença, por que não essa?


Vê a clausula 7 da v3. Ela fala disso, se bem me lembro.

Se precisar de ajuda, estamos aí :)

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de escovadordebit
User friend.: Se querem um sistema mais usável, façam por onde...

Neste ponto gosto muito da abordagem do Kurumin (por favor, sem flames contra o mentor do projeto. Me refiro ao projeto em si) porque os scripts ajudam nas configurações, facilitando a vida do usuário, mas ao mesmo tempo mostram na tela de shell os comandos que estão sendo executados tornando-se muito instrutivos para quem gosta.

Você não apenas faz as coisas (da o peixe) mas mostra como elas podem ser feitas no shell(ensina a pescar).

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de Peter Parker
Hurd: A turma do Stallman não acaba o HURD porque tudo que eles desenvolvem ele pega e joga no Emacs :P
Comentário de Copernico Vespucio
thks!: Se precisar de ajuda, estamos aí :)

Vou precisar sim, obrigado, mas mais tarde.

Basicamente, de dois tipos de ajuda, em dois momentos diferentes. A primeira precisa de alguém que esteja acostumado com o código do Kernel, pra me dizer onde ele inicializa o shell para cada usuário (pra evitar de ter de ler código pacas até chegar onde preciso).

A segunda, é de pré-testes. Vou precisar saber como o sistema vai rodar em máquinas mais e menos modestas que a minha, com hardware diferente e gente que possa executar profilers nesses ambientes.

Mas, como disse, isso é para um pouco mais tarde. Por hora, valeu.
Comentário de Patola
A GPL tem GNU no nome: Porque eles não nomearam a licença de GNU Licence ao invés de General Public Licence?

O nome todo é GNU General Public License, ou GNU GPL se preferir, mas todo mundo se refere à licença informalmente como GPL. Entäo tem, sim, GNU no nome.

Mas só pra lembrar, o motivo da nomeação do SO como "GNU/Linux" não é a licença.
--
Dicionário rápido para o br-linux:
  • É exceção e não excessão.
  • É licença e não licensa.
  • É discussão e não discursão.
  • É opinar e não opnar.

Comentário de Patola
Premissa falsa: Porque eles não nomearam a licença de GNU Licence ao invés de General Public Licence?

O nome todo é GNU General Public License, ou GNU GPL se preferir, mas todo mundo se refere à licença informalmente como GPL. Entäo tem, sim, GNU no nome.

Mas só pra lembrar, o motivo da nomeação do SO como "GNU/Linux" não é a licença.
--
Dicionário rápido para o br-linux:
  • É exceção e não excessão.
  • É licença e não licensa.
  • É discussão e não discursão.
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Comentário de Patola
Errou o alvo: Esqueça as palavras "Kernel" e "Ferramentas". Se vc. faz uma biblioteca "MedinaLib" e eu faço um aplicativo "CopernicApp" usando a "MedinaLib", ambos GPL, vc. não tem direito a nenhum "pitaco" no meu projeto. E porque?

Por que a licença GPL não exige daquele que utiliza ou estende o código sob ela qualquer espécie de compromisso com o autor original

Simples assim. Preto no branco.


Essa argumentação faria sentido SE e SOMENTE SE o motivo para o Stallman pedir a nomeação do sistema como "GNU/Linux" fosse a licença. E não é esse o motivo.
--
Dicionário rápido para o br-linux:
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  • É opinar e não opnar.

Comentário de Connochaetes Taurinus
Ideologia pode ter ajudado a: Ideologia pode ter ajudado a construir o software livre como é hoje, mas não faz nenhum computador funcionar. A ideologia por trás da idéia do software livre pode ser importante para (alguns de) nós que vivemos nesse mundo, mas não é nada para um usuário final.

Usuário não quer ideologia, quer computador funcionando e a certeza de que ninguém vai encher-lhe o saco por pirataria ou coisas do gênero. No final das contas, é como disse o escovadordebit, interessa mais ao usuário a primeira liberdade, e só.

Quanto ao nome, Linux soa melhor que GNU/Linux. Nomes curtos e simples são mais fáceis de lembrar tem melhor apelo de marketing.
Comentário de escovadordebit
Sei disso.: O nome todo é GNU General Public License...
Claro que sei disso Patola. O fato é que assim como Linux, ninguém se refere a ela como GNU GPL e sim, somente GPL.

Mais uma vêz o termo GNU deixou de ser mensionado. Se tivesse sido lançado como GNU Licence todo mundo mensionava ele.

Alé disso, como ja comentei, seria bem lógico uma vez que aqueles que licenciam software sob esta licença estariam seguindo a filosofia GNU, que garante as 4 liberdades. Não é isso a base de tudo?

O que eu acho interessante é que as vezes parece que o pessoal GNU quer correr por fora gerando (orgulhosamente) suas próprias soluções, de forma que projetos que não partam deles não possam ser designados sob esta sigla (IMHO). Tipo assim: este software não é nosso... ele é apenas licenceado sob uma licença nossa.

Só GNU segue a filosofia GNU? Quem licencia projetos sob GPL não segue a filosofia GNU das 4 liberdades?

O pessoal GNU deveria encarar cada projeto baseado em GPL com orgulho de saber que tem parte naquilo, esteja seu nome no projeto ou não.

Vou te dizer o porque sou contra o nome GNU/Linux. Porque GNU não precisa disso... ou não deveria precisar disso...(IMHO)

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de vmedina
A ideologia é o "kernel" do SL ;): Apesar do que o pessoal da OSI diz, não dá pra separar uma coisa da outra.

Essas facilidades que o usuário quer só existem por conta da filosofia. A nossa ideologia é o que nos dá forças e torna o movimento mais "puro".

O usuário não precisa professar seu amor ou algo do tipo, masele já tem atitudes como as nossas. Usuários distribuem dicas, programas e ajudam uns aos outros de modo mais localizado.

No final das contas todas as pessoas que são solidárias e libertárias são partidários em potencial, só não sabem! :)

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Fábio Emilio Costa
Minmha opinião... Desculpem se trollar. :P: A verdade é que se não existe um sistema operacional Linux, como RMS diz (e é verdade), da mesma forma não existe um sistema operacional GNU.

Linux=kernel;
GNU=ferramentas;
Resultado=GNU/Linux;

Eu costumo dar 50%/50% para Linus/RMS nesse caso: RMS fez a maior parte, mas faltou o principal (alguém sabe aonde baixo o HURD? :P), enquanto Linus apenas "arrematou a obra"! É como (para os amigos fãs do futebol) o caso Ronaldinho Gaúcho e Samuel Eto'o (Barcelona): um cria a jogada, o outro fecha a fatura. :P

Acho que o grande problema do RMS é que, IMHO, ele menospreza a importância do kernel Linux para o SL. É o tipo de coisa: "Ah, o Linux é apenas um 'estepe' enquanto o HURD não fica pronto."

Essa é minha opinião pessoal.

Desculpa qualquer "trollagem", juro que não foi intencional! :P

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Seja criativo - Comentário de Copernico Vespucio
contribuição valiosa: Uma visão valiosa a sua, de dar crédito equivalente aos dois.

Eu não concordo é com a visão do RMS do "Linux ser apenas um estepe", assim como com a visão de que "o RMS fez a maior parte".

O Kernel de um sistema operacional envolve mais código do que as pessoas imaginam e, adicionalmente, sendo projetado para executar diretamente sobre hardware variável, é um código muito mais complexo de ser escrito. A escrita de um Kernel envolve muita pesquisa sobre o(s) dispositivo(s) a serem utilizados.

As ferramentas de infra-estrutura podem estar em maior número, mas em última instância elas são aplicações que executam sobre o Kernel, confiando nas rotinas desse último para fazer toda a sua interação com o ambiente (se uma aplicação acessa o hardware diretamente, torna-se dependente deste, o que reduz sua portabilidade).

Se vc. levar em conta o cenário atual, a FSF tem o trabalho de manter apenas o código das ferramentas (que têm pouca necessidade de modificação). Enquanto isso, o pessoal que mantém o Kernel do Linus precisa trabalhar em várias frentes, em versões para as diferentes plataformas de hardware (o que inclui distros para plataformas específicas como o Yellow Dog, por exemplo), compatibilizar drivers de dispositivo, daemons, etc.

Todo esse palavrório aí em cima é para lembrar que o verdadeiro coração de um SO é seu Kernel.

Eu acredito que é mais fácil fazer um Linux sem GNU do que um GNU sem Linux.

RMS deveria dar crédito extra a Linus Torvalds, pq as ferramentas GNu podem rodar em qualquer sistema compatível com POSIX, mas o único SO representativo, no qual suas ferramentas possam ser utilizadas, e que é distribuído sob a GPL, é o Linux.
Comentário de Fábio Emilio Costa
Quando coloquei a questão: Quando coloquei a questão do "estepe", é que (acho) RMS pensa que, a hora que acabar o HURD ele pode esquecer que Linus Torvalds existiu.

Eu gosto de usar o termo GNU/Linux para não ser injusto com nenhum dos dois lados, pela razão que disse anteriormente.

Coloquei a questão dos 50% para cada lado justamente pelo que você disse, Copérnico: enquanto as ferramentas são (razoavelmente) fáceis de serem produzidas e mantidas, enquanto o kernel, pelas suas nuances (portabilidade complicada, dependência estrutural de hardware, variâncias conforme muda-se o processador, etc...) é mais complexo de ser produzido e mantido.

No fundo, acredito que RMS apenas peca na questão GNU/Linux por meio que querer dizer que o trabalho do Linus foi menor apenas por Linus ser mais, digamos assim, desencanado.

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Comentário de Fábio Emilio Costa
Tou com você, Augusto...: Tou com você, Augusto...

A questão toda é, como eu disse, que o RMS sempre deixa a entender que o tratamento dele para o Linux (Kernel) é como se fosse o de um "estepe" para o HURD (que ainda não está pronto, ou já posso baixar ele de algum lugar?). Nesse ponto é que fico chateado e me dá vontade de parar de usar o termo GNU/Linux. Para mim, esse GNU/Linux é 50/50, enquanto que o RMS parece achar que é 100/0.


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Comentário de vmedina
Relativo, muito relativo!:
Todo esse palavrório aí em cima é para lembrar que o verdadeiro coração de um SO é seu Kernel.


Como era o bordão do saudoso Francisco Milani: "Há controvérsias!".

Essa definição sua é uma das aceitas. A outra leva em conta o papel das utilidades, que permitem a interação adequada do usuário. Eu concordo mais com essa, pois só gerenciar recursos, sem ter um ambiente de trabalho, não significa S.O..

As ferramentas de infra-estrutura podem estar em maior número, mas em última instância elas são aplicações que executam sobre o Kernel, confiando nas rotinas desse último para fazer toda a sua interação com o ambiente (se uma aplicação acessa o hardware diretamente, torna-se dependente deste, o que reduz sua portabilidade).


Isso tudo não serve de nada, se você não dá uma interface com usuário.

Querer ver o que é mais importante por linhas de código é um argumento muito fraco.

RMS deveria dar crédito extra a Linus Torvalds


O Linus um extra por ter criado a licença que ele utiliza e o modelo de desenvolvimento que ele usa. Se você for ficar apontando quem fez mais, não vamos largar essa thread nunca.

O lance é: Os dois fizeram muito para o SL. Não é possível mensurar com certeza quem fez mais, se alguém fez mais.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Fábio Emilio Costa
A coisa certa pelo motivo errado: Então concordamos que ambos podem ser pais do GNU/Linux.

O que acho errado, e continuo a afirmar, é que na visão de alguns na FSF o kernel Linux não passa de um "estepe" a ser usado enquanto o HURD não sai, o que teoricamente consolidaria o sistema GNU que RMS tanto quer.

Como coloquei no post anterior, o que imagino é que RMS ache que a porcentagem no GNU/Linux é 100/0, enquanto eu imagino que a porcentagem deva ser 50/50.

Portanto, o RMS faz a coisa certa, mas da forma errada.

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Comentário de escovadordebit
Só mais uma coisinha.: O que acho que falta dizer aqui é o seguinte: Linus não desejou desenvolver apenas um Kernel. Desejou desenvolver um sistema operacional. Certamente começou pelo Kernel porque não se começa a construir uma casa pelo telhado.

Bem.. tinha que ter compilador para gerar o cógigo. Sim. Procurou algo disponível sob GNU GPL e usou. Tinha que ter lib. Encontrou uma disponível sob GNU GPL e usou.

La pelas tantas encontrou código também disponível sob GNU GPL, o qual agregou ao seu projeto pois era código muito bom e aderente ao projeto e usou.

Onde é que esta a parte onde há necessidade de trocar o nome do projeto original? Não foi disponibilizado sob GNU GPL? Não é para poder ser executado, ter acesso aos fontes, poder ser alterado ou re-ditribuido?

Não é isso que as distros fazem? Dão nomes aos seus projetos? Não incorporam softwares de terceiros nos seus? O software não está lá sob GNU GPL para que seja feito exatamente isso?

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de escovadordebit
Dúvida.: se uma aplicação acessa o hardware diretamente, torna-se dependente deste, o que reduz sua portabilidade

Concordo com o texto acima. Mas se o Linux (que felizmente é muito flexivel)é adaptado para fazer isso, (tipo Linux embarcado) como passa a se chamar? Linux sem GNU?

Linux com GNU = Linux gordo?
Linux sem GNU = Linux magro? Linux Kernel?
:)

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de Copernico Vespucio
relativo? Talvez. Mas nem importa: Se você for ficar apontando quem fez mais, não vamos largar essa thread nunca.

Exato. Principalmente porque não é essa a questão principal. Talvez fosse, se o Linus e o RMS tivessem trabalhado juntos no mesmo projeto, mas não é.

A minha posição (que é a mesma do escovador), já foi estabelecida acima. Pela ordem:

Copérnico:


Esqueça as palavras "Kernel" e "Ferramentas". Se vc. faz uma biblioteca "MedinaLib" e eu faço um aplicativo "CopernicApp" usando a "MedinaLib", ambos GPL, vc. não tem direito a nenhum "pitaco" no meu projeto. E porque?

Por que a licença GPL não exige daquele que utiliza ou estende o código sob ela qualquer espécie de compromisso com o autor original

Simples assim. Preto no branco.


EscovadorDeBit:


Onde é que esta a parte onde há necessidade de trocar o nome do projeto original? Não foi disponibilizado sob GNU GPL? Não é para poder ser executado, ter acesso aos fontes, poder ser alterado ou re-distribuido?


Pela "lei da GPL", o último a acrescentar alguma coisa ao já existente tem o poder de estabelecer o nome pelo qual quer distribuir. Foi o próprio RMS quem criou esse precedente, pela forma como redigiu a licença.

E, graças a esse precedente, a mesma situação se repete mundo afora em vários outros projetos sob a GPL. É fork de um lado, "fusão" de aplicativos do outro, todos levando novos nomes.

Por um lado, significa que vc. não tem mais responsabilidades sobre o que está sendo feito com o seu código. Por outro, vc. não tem mais quaisquer direitos sobre ele.

Se isso acontece com você, comigo e com qualquer um que disponibilize seu código sob a GPL, por que não pode acontecer com o Stallman? Por que ele é "o guru"? Porque o Linux é importante e deu certo?

Se o RMS acha que o Linux deve algo a si ou à FSF, deveria distribuir suas GNU-Tools por alguma outra licença, que lhê dê direito de fazer imposições sobre a forma ou o nome da distribuição final.

Algo assim como a Artistic License ou alguma Creative Commons qualquer... :)

P.S.: Ou, talvez, ele devesse simplesmente pedir com muita educação. E se preparar para ficar quieto em seu canto se a resposta for "não".
Comentário de brain
Resposta: Segundo o Stallman, o diferencial é incluir ou não as ferramentas GNU. Quando tem as ferramentas GNU, ele diz que deve ser chamado de sistema GNU/Linux. Quando não tem, ele diz que pode ser chamado de sistema Linux simplesmente.

http://www.gnu.org/gnu/gnu-linux-faq.html#TOCjustlinux
Comentário de vmedina
Para diferenciar, o nome pega.: Afinal, sem as GNU-Utils ou outra parte do GNU ele deve ser chamado, com razão absoluta, Linux. Irônicamente, na forma embarcada ele é somente Linux.

E quando ele vem com as GNU-Utils? Como chama-lo de forma que diferencie pela presença das utils? GNU/Llinux!

Por incrível que pareça, até o copérnico concordou com esse raciocínio e proferiu um GNU/Linux! :P

Mas mesmo assim, eu ainda acho besteira esse lance de brigar por causa disso. E podiam arrumar um meio termo

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
Segundo o próprio Linus:
"Vamos colocar deste forma: se você precisa perguntar a um advogado se o que vocÊ faz é "certo" ou não, você é moralmente corrupto. Não vamos entrar nisso. Nós não baseamos nossa moralidade na lei" Linus Torvalds


Ei, nem sou eu que estou dizendo... é o Linus! :P

Eu concordo em gênero número e grau. Que se dane a GPL, que se danem os advogados. Estamos tratando de ética ao dar reconhecimento.

Senão, seria super legal eu fazer um medinix usando o kernel linux e as GNU-utils. É possivel legalmente? é! É certo moralmente? NÃO!

[]s

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de brain
misturando as coisas?: Medina, dar crédito não é sinônimo de batizar com um nome derivado. E é bem comum ter produtos baseados no Linux, no GNU, no KDE e em outros produtos, que reconhecem integralmente a contribuição dos projetos, mas têm nome que não inclui nenhum dos dois componentes. Eu não acho que um nome como "Fedora Core" seja antiético por não incluir KDE, GNU, Linux ou alguma outra coisa no seu nome.
Comentário de escovadordebit
Simplesmente outros projetos.: Eu não acho que um nome como "Fedora Core" seja antiético por não incluir KDE, GNU, Linux ou alguma outra coisa no seu nome.

Não. São diferentes nomes de projetos de gente que ajuda a desenvolver SL. Com certeza estes e outros criaram soluções que hoje podem ser usadas em outros projetos (RPM, Yast, etc.)e que nem por isso pedem que os projetos mudem de nome por causa de suas contribuições.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de Copernico Vespucio
palavras na minha boca, de novo: Por incrível que pareça, até o copérnico concordou com esse raciocínio e proferiu um GNU/Linux! :P

Corrigindo novamente: usei o termo me referindo à forma como outras pessoas e organizações usam o termo. Não corcordo com esse raciocínio e jamais usaria o termo por mim mesmo.

Fica esclarecido, assim?

[]s
Comentário de Copernico Vespucio
Apitando diferentemente, dependendo do time...: Segundo o próprio Linus, referir-se genericamente ao Linux como GNU "slash" Linux é estúpido.

Que se dane a GPL, que se danem os advogados. Estamos tratando de ética ao dar reconhecimento.

Na hora de usar a GPL para favorecer seus interesses, os advogados são benvindos, a GPL é "uma licença redondinha, extremamente bem escrita". Na hora em que a GPL e os advogados começam a atrapalhar, "danem-se a GPL e os advogados", certo?

Para mim, imoralidade é isso. Mudar as regras no meio do jogo, dependendo de quem joga.

Usando a GPL eu não posso fazer restrições e exigências a distribuição de versões alteradas ou incorporações do meu código (essa é uma característica importante da licença). Mas quando o codificador é o RMS, pode-se usar o expediente da "ética", certo? Dois pesos e duas medidas, não adianta tapar o Sol com a peneira.

Crédito já existe independentemente do nome do sistema. Na remota possibilidade de alguém não saber que o projeto GNU ter a autoria das ferramentas, supondo que isso não fosse divulgado o tempo todo, o nome dos autores está mantido nos programas correlatos, mesmo que a GPL não torne isso necessário. Ponha "copyleft by FSF" em todas as manpages dos utilitáros e o crédito está aí.

Senão, seria super legal eu fazer um medinix usando o kernel linux e as GNU-utils. É possivel legalmente? é! É certo moralmente? NÃO!

Uma vez que o autor estava consciente dessa possibilidade ao escolher a licença, não há nada de imoral nisso. Não quer que isso aconteça escolha uma outra que tenha as garantias que vc. quer. A tônica da questão é dar aos outros os mesmos direitos que foram dados a você. Isso é ético, isso é moral.

Não fosse o orgulho desmedido, a FSF poderia pegar o código do Linus, usar algum know-how obtido com o desenvolvimento do HURD e lançar um SO chamado... Deixa eu ver... GNUNIX! É assim que funciona o SL.
Comentário de Douglas Augusto
Quanto ao nome, Linux soa:
Quanto ao nome, Linux soa melhor que GNU/Linux. Nomes curtos e simples são mais fáceis de lembrar tem melhor apelo de marketing.


Então que tal apenas GNU? É ainda mais curto e simples. Sem contar que é uma palavra (gnu) que consta na nossa língua.

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GAFFitter: a file fitter powered by a genetic algorithm.
Comentário de vmedina
Usou o termo, na forma que eu apliquei a cima: Para definir uma distro com ou sem as GNU-Utils.

Foi assim que você usou, ou me lembro mal? Esse foi o raciocíonio.

Nada mais, nada menos. :)

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
Eu não mudei nada... meus argumentos continuam os mesmos.:
Para mim, imoralidade é isso. Mudar as regras no meio do jogo, dependendo de quem joga.


Eu não mudei nada, quem entrou com a GPL foi você. ;)

Usando a GPL eu não posso fazer restrições e exigências a distribuição de versões alteradas ou incorporações do meu código (essa é uma característica importante da licença). Mas quando o codificador é o RMS, pode-se usar o expediente da "ética", certo? Dois pesos e duas medidas, não adianta tapar o Sol com a peneira.


Que eu saiba as GNU-Utils não são distribuídas alteradas ou incorporadas a outros códigos. Se estiverem fazendo, e mantiverem as notas e e-mails do projeto GNU eles estão quebrando a licença, correto?

Eu nunca falei que a licença manda, nunca disse que ela não manda e nem disse que é quebra da licença. Eu só falo que o mais certo seria arrumar uma forma de trabalhar isso que seja bom para ambos.

Da forma como você coloca, parece que RMS está meramente se aproveitando e que em nada contribuiu com o Linux, quando na verdade a contribuição foi todo as aplicações para o usuário, que poderiam ter atrasado a explosão do Linux em uma década se não existissem, e a licença usada para distribuir.

Como sempre, a amnésia nubla o bom julgamento da comunidade. Por isso que hoje existe tanto papo anti-Gnu, afinal foi o Linus que fez todo o Linux né?

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de
tanto papo anti gnu?:

Como sempre, a amnésia nubla o bom julgamento da comunidade. Por isso que hoje existe tanto papo anti-Gnu, afinal foi o Linus que fez todo o Linux né?


Que tanto papo anti-Gnu que existe hoje? Eu até já vi alguns exemplos, mas acho até que são bem raros - de modo geral a comunidade aprecia e valoriza o Gnu, incluindo o gcc, o bash e muitos outros de seus componentes. E o Linus criou o Linux, mas também nunca vi ninguém afirmar que ele o fez todo, nem que outra entidade tenha contribuído mais do que ele para o projeto...
Comentário de vmedina
Anti-GNU?: Nenhum papo, nenhum papo. "Move along, there is nothing to see here!". ;]

A comunidade adora usar os componentes GNU. Isso realmente é verdade. Afinal, o Bash é muito bom.

Realmente, o Linus criou o kernel Linux sozinho mesmo. Eu nunca disse ao contrário. Nunca disse também que ele o fez sozinho, para isso existem o pessoa que colabora.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Copernico Vespucio
Você não...: Eu não mudei nada, quem entrou com a GPL foi você. ;)

Não é vc. quem está "apitando diferente". É o próprio RMS, que estabelece na licença que o autor não pode impôr condições a quem usa, altera ou distribui e, no entanto, quer impôr condições quando o assunto é seu produto.

Dois pesos, duas medidas. Seu eu distribuo sob a GPL, não guardo direitos de propriedade, não posso estabelecer condições ao usuário, final ou não. Mas o RMS pode. Ou, ao menos, quer.

Que eu saiba as GNU-Utils não são distribuídas alteradas ou incorporadas a outros códigos.

A licença cobre alterações, incorporação e distribuição, igualmente.

Se estiverem fazendo, e mantiverem as notas e e-mails do projeto GNU eles estão quebrando a licença, correto?

Isso eu não entendi. Acende a luz.

Eu só falo que o mais certo seria arrumar uma forma de trabalhar isso que seja bom para ambos.

A forma é simples, oras. Ela é usada em todo projeto GPL. Vc. escreve GPL, eu incorporo o que vc. escreveu e, por isso, sou obrigado a distribuir com GPL tb. É a minha única obrigação. Tirando isso, posso fazer o que quiser com seu código. Nem sequer preciso manter seu nome nele.

A GPL não é feita para alimentar o ego de ninguém. Ela foi feita para fomentar o desenvolvimento do Software Livre e garantir as liberdades propostas aos usuários. Para manter direitos dos autores (inclusive em relação a seus egos), existem diversas licenças CA.

Da forma como você coloca, parece que RMS está meramente se aproveitando e que em nada contribuiu com o Linux, quando na verdade a contribuição foi todo as aplicações para o usuário, que poderiam ter atrasado a explosão do Linux em uma década se não existissem, e a licença usada para distribuir.

Não insista nisso.

Da forma como eu estou dizendo, significa que o RMS escreve software GPL, renunciando a seus direitos de intervenção na forma como ele é distribuído em prol das liberdades dos usuários. E agora quer tratamento especial se reservando o direito de renomear os produtos que fazem uso de seu software.

Se ele contribuiu (sim, contribuiu, como muitos outros, voluntariamente ou não), o quanto ele contribuiu (sensivelmente) e o quão importante foi sua contribuição, não vem ao caso nessa questão. A questão é se ele pode intervir na distribuição renomeando o produto. E a resposta, de acordo com a licença que ele próprio escreveu, é não.

Por isso que hoje existe tanto papo anti-Gnu

O "papo anti-gnu" existe pq vários posicionamentos arbitrários do GNU project não são aprovados por muita gente na comunidade. Esse do nome do Linux é apenas um deles, e nem é o mais importante.
Comentário de Copernico Vespucio
Linux Tradicional, para mim GNU/Linux para os outros: Eu usei o termo "Linux Tradicional" até onde pude fazê-lo e ser bem compreendido. Na hora de enfocar como o nome é veiculado por outras pessoas, usei o termo GNU/Linux.

Acreditei que tenha ficado explícita essa intenção.
Comentário de escovadordebit
Muito importante.: A GPL não é feita para alimentar o ego de ninguém. Ela foi feita para fomentar o desenvolvimento do Software Livre e garantir as liberdades propostas aos usuários.

Me desculpe alterar seu comentário, mas esta parte deveria estar em negrito :D

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de Copernico Vespucio
GNU-FDL: Os comentários no BR-Linux são cobertos com a licença GNU-FDL, Escovador.

Vc. pode distribuir meu comentário como quiser, eu não tenho o direito de intervir! :-D

Vc. só deve aceitar que o comentário seja redistribuído pela mesma licença, e saber que vc. é o responsável pelo comentário alterado.

Viu gente? É assim que funciona.

[]s
Comentário de brain
Quase isso: A GNU FDL não é totalmente análoga à GNU GPL. Tem algumas restrições a mais que devem ser obedecidas. Mas a publicação de um trecho de comentário como ocorreu acima é permitida no Brasil pela lei n. 9.610, de 1998.
Comentário de vmedina
Conversinha chata e repetitiva hein!: Por isso que depois eu falo para relerem o comentário, e me moderam como agressor.

Se você tivesse lido, veria que disse que não estou levando em consideração a GPL. Por isso o meu "discurso" não mudou. É a segunda vez que falo isso.

Já entramos nessa da GPL, eu sei disso, você sabe disso e todo mundo sabe disso. Eu estou falando de ética e decência. Se você não quer perceber, devo somente para de responder, pois gastar meus pulsos para digitar ao vento não é legal.

Não, na forma como você, e tantos outros colocam, RMs é um velhinho senil e gágá que somente serve para ficar filosofando e dizendo que os outros estão errados. Para variar, comportamento normal de jovens na área da informática.

De qualquer forma, eu discordo de várias coisas mas não sou desrespeitoso com pessoas que tem muito mais a ensinar, com pessoas que tem a coragem de fazer o que o RMS ou o Linus fizeram e com pessoas que realizaram mais do que muita gente que fala contra.

O problema é que certas pessoas não sabem discordar sem ser totalmente desrespeitoso. Outras escorregam da fina linha que separa a discordância do desrespeito.

Mas a vida é assim mesmo. Eu meio que aprendi a fazer isso, creio que outras pessoas irão fazer tb. Pelo menos é o que se espera.

[]s!

ps: não assuma que eu digo isso diretamente de vc.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
Repetindo, e entende o contexto: "Afinal, sem as GNU-Utils ou outra parte do GNU ele deve ser chamado, com razão absoluta, Linux. Irônicamente, na forma embarcada ele é somente Linux.

E quando ele vem com as GNU-Utils? Como chama-lo de forma que diferencie pela presença das utils? GNU/Llinux!"

Da mesma forma que vc usou, esse foi o raciocínio empregado. Não disse que você achava literalmente isso fosse a melhor solução.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Copernico Vespucio
Então vamos concluir isso: Se você tivesse lido, veria que disse que não estou levando em consideração a GPL. Por isso o meu "discurso" não mudou. É a segunda vez que falo isso.

Eu entendi que vc. não fala da GPL, principalmente pq é um terreno perigoso para seu ponto de vista. Vou concluir a minha linha de raciocínio...

Bem, o meu discurso é que existem para o RMS duas éticas:

Uma delas é expressa pela GPL (o termo "software ético" é de sua alcunha, ao se referir à GPL) e vale para todos os que a empregam.

A outra é a "ética" que ele e seus partidários defendem para eles mesmos, a de que eles merecem algo que eles negam a outros autores.

O meu discurso conclui com um manifesto: Ética e moral iguais para todos! Ou todo mundo tem o direito de intervir nos projetos que usam seu código (inclusive para mudar o nome escolhido pelo autor), ou ninguém tem.

Se formos seguir ao pé-da-letra as regras atuais do SL, provavelmente ninguém tem.

Se o RMS é gagá ou não, velho ou não, guru ou não, isso não dá a ele os direitos que me são negados pela GPL (na verdade, quando eu distribuo algo sob essa licença, significa que eu não faço questão desses direitos, enfim. É por isso que devem existir outras licenças e o mundo não se resume a GPL ou SL).

Uma coisa que faz com que eu (e não só eu) hesite ao utilizar código FSF em meus projetos GPL é esse péssimo exemplo. Se amanhã fizer muito sucesso, vou ter de aturar a turma GNU fazendo exigências sobre o meu produto.

Bom, essa é a minha linha de argumentação. Nem você e nem ninguém aqui até agora foi capaz de dar uma resposta a ela. Vc. até agora tem habilmente fugido da questão, invocando frases de ordem como "falta de respeito" e "mal agradecidos!" em seu lugar.

Pela n-ésima vez, ninguém aqui nega a importância do seu maior guru. Ninguém está chamando o velho de gagá (pelo menos, não aqui... :P). Ninguém está roubando dele a autoria das GNU-Tools.

ps: não assuma que eu digo isso diretamente de vc.

Vc. pode tranquilamente me acusar dessas coisas em outros tópicos (e eu me defenderia, claro) mas não aqui.

Estamos discutindo aqui o direito de intervenção que ele teria sobre o Linux. Eu digo que ele não tem esse direito, e expliquei várias vezes porque eu acho que ele não tem, me baseando na licença onde ele mesmo definiu as regras do SL. E vc. ainda não foi capaz de bater de forma concreta esse argumento.

* edit *
Eu não tinha percebido q vc. tinha sido moderado lá em cima. Li todos os posts, os julguei comentários normais (não achei que vc. tenha sido ofensivo, embora talvez "babaquice" tenha sido inapropriado) e dei notas de acordo, mas aparentemente não foi o suficiente para tirar a censura... :<

Agora, não concordo com os seus pontos de vista nesses comentários. O RMS está, na minha opinião expressa acima, errado nessa questão. Para quem está errado, conseguir um empate é lucro. E eu não acho que seja o caso.
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