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Mais sobre o computador popular chinês de 64 bits

Que tal um computador popular com processador 64Bits de 800MHz, saída S-Vídeo, disco rígido de 40GB, LAN, WiFi e Linux. Preço? US$146,00. Este é o computador popular Chinês, já tornando-se realidade. Veja no 1/2 Bit um vídeo apresentando o equipamento.” A nota foi enviada por Júlio Santos Monteiro (julioΘmonteiro·eti·br). A descrição é interessante, mas discordo da análise comparando com aquele outro computador popular para uso na educação - as características e propósitos dos 2 projetos são completamente diferentes.

Comentários dos leitores

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Comentário de vmedina
Alhos <> Bugalhos. Ou como (não) se fazer uma comparação: Como já dizia Mark Twain:

"é melhor ficar calado e pensarem que você é um tolo, do que falar e remover qualquer dúvida."


Alguém tem que informar a esse pessoal, que para fazer comparações justas você tem que ter dois objetos de estudo semelhantes. Nada de comparar alhos com bugalhos não é?

É óbvio que essa máquina pode ser mais poderosa com um pouquinho a mais de dinheiro, pois eles não tem um LCD ora essa. Em contra partida, sem o lcd o preço do OLPC deve ficar lá no chão.

A comparação, lamentável, feita pelo "colunista" ainda segue em frente:

Ao invés de um computador MUITO limitado por criança, ao preço de US$150 a unidade (para facilitar a conta) teríamos dois computadores de verdade para cada 3 crianças


Dois computadores a cada 3 crianças... sei... e aonde iriam ficar esses computadores? Em um telecentro? Nas escolas? Mas aí não é mais um laptop por criança e sim criação de telecentros e laboratórios nas escolas. Pode ser uma boa sacada também.

Se ao invés de criticar tivesse sugerido essa idéia que dei acima, teria utilizado melhor o espaço. Mas as coisas são assim mesmo, está ficando cada vez mais interessante chutar os outros do que colaborar com idéias. Deve dar fama mais rápida.

Fora toda a bizarra e ridícula "polêmica" que o artigo tentou criar, vale por conhecer o belo computador.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Gustavo Bittencourt
Desconfiança: Sempre desconfio do vendendor que para vender se esforça mais para desqualificar a "concorrência" do que qualificar o seu produto. Tentar se valorizar desqualificando o outro não passa de uma estratégia de marketing.

Negroponte, independente do seu projeto de laptop popular ser o mais adequado ou não para o mercado, tem o mérito de ser o grande fundamentador e divulgador desta idéia.

Não me importa qual projeto prevaleça, quem sabe os dois. O importante, é que tenhamos alternativas de computadores de baixo custo, pois, apesar de alguns não quererem enxergar, a exclusão digital é um problema muito sério.
Comentário de nemesis
O Nintendo 64 era de: O Nintendo 64 era de "64-bits". No entanto, tinha poucos recursos gráficos mais avançados que o Playstation de "32-bits". E mesmo esses -- como filtros para texturas -- foram criticados, pois se por um lado eram por si um recurso interessante, na prática, com pouca memória nos cartuchos e cache pequeno para texturas, significava texturas de baixa resolução mas filtradas grande na tela, de modo que ficavam borradas...

Esse chip de 64-bits foi criado pelos próprios chineses e o fato de ser de 64-bits ou 128-bits ou qualquer outra porcaria significa pouco nessa indústria sem informações sobre o contexto... pode ser tão "avançado" quanto o antigo Jaguar de "64-bits" da Atari na época do Megadrive e SNES... :P

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de henrique
CP e não OLPC: Acho que a diferença entre os projetos é de que um é um COMPUTADOR POPULAR. E outro é UM COMPUTADOR POR CRIANÇA.

Temos que lembrar que popular não quer dizer que todos possão ter um, assim como nem todo mundo tem um carro popular, e nem todo mundo gosta de música popular!


Henrique.
Comentário de cafecraft
Comparação meio chulé: Comparação meio chulé desses chineses!... kd o LCD ????? a proposta é para levar o notebook!.. aff cada uma que me aparece.
Comentário de AlphaZine
Bom para inclusão digital.: Só pra começar. Não se pode comparar o custo de um desktop com o de um notebook (OLPC).

E por US$ 129 se pode comprar um Playstation 2 que deve ter um poder de processamento bem maior que o desse computador chinês.

Ou seja, não há nada de revolucionário neste equipamento.

Contudo, é um produto interessante para inclusão digital. Mas numa proposta bem diferente e impossível de comparar com um projeto educacional.

Seria mais interessante compará-lo com o PC Conectado bancado pelo Governo Federal brasileiro.
Comentário de cafecraft
Desculpe acabei quotando seu: Desculpe acabei quotando seu comentário!.. não era isso que queria fazer.
Comentário de ruivo
PC Popular ?!?!?!: Olha só que interessante. A idéia é ser popular, mas se viesse pro Brasil, o preço dele seria algo em torno de R$ 313,90 com o dólar a R$2,15. Mais a taxa de importação de 60% sobre produtos industrializados, R$ 188,34. R$ 502,24 no total. Um preço bom pra um computador simples. Mas ah..., tem os outros impostos, e tem o lucro do vendedor também... Bom, digo que se pensassem em trazer essa idéia para o Brasil, o preço do PC "Popular" chinês quase alcançaria os R$ 1.000,00, se não acabasse passando disso.
Agora me pergunto? Não tem algo de errado aí?

Que o digam os Macs, com seus preços exorbitantes no Brasil por conta da alta taxa tributária brasileira...
Comentário de hamacker
Seria um excelente centro de: Seria um excelente centro de entretenimento, pense bem, um dvd, cdplayer,... tocando todos os tipos de formatos num aparelho só. bobear ainda coloca uns emuladores e liga na TV.
Comentário de Profano
Compartilhando opiniões...: Boa a notícia veiculada pelo *meiobit* e trazida ao BR-Linux pelo Júlio Monteiro.
* Vejo a proposta dos chineses com bons olhos, só não concordando com o enfoque comparativo feito no *meiobit*, já que os propósitos são diferentes, como se referiu o Brain, na inicial;
* Fico em harmonia com a propositura do Vinicius Medina; Afinal, se um é portátil, é para ficar na posse dos alunos, considerando que muitos residem - ou até, eventualmente, se desloquem para áreas desprovidas de eletricidade; O outro (o chinês) seria mais adequado para Telecentros (ou a própria Escola), o que é/foi reclamado por muitos nas Notas editadas anteriormente, referentes ao OLPC, aqui mesmo, no BR-Linux;
* Endosso também os comentários do Gustavo Bittencourt, do Henrique e do AlphaZine, todos muito felizes nas colocações e visão. Embora também esteja em sintonia com a lógica do Ruivo, vale lembrar que, se esse PC Popular chinês for adotado pelo Governo brasileiro, pode ser "podado" em muitos custos - ou - tomadas iniciativas para que a geração dos mesmos possa ser feita por indústria local, visto que, tal evento, geraria empregos com utilização de mão-de-obra, bem como adquirência do know-how e adaptações adequadas às nossas necessidades.

[]'s a todos.

Encontrou algo errado? Conserte.
Reclamar, qualquer um sabe...
-------Profano---------
Comentário de The Darkness
Produto bom, mas comparação péssima: Fico feliz que eles tenham desenvolvido esse produto lá e adoraria que ele pudesse chegar até nós com facilidade.
Mas a comparação feita foi totalmente ridícula.

A muito tempo eu fico me perguntando porque a indústria não lança equipamentos como esse, pois existe uma demanda enorme e ningúem precisa de um Supercomputador para navegar na Internet e digitar textos.

Eles no lugar de criticar o projeto OLPC, deveriam agradecer ao Negroponte por ter despertado no mercado a vontade de ter um Computador que atenda as necessidades e que caiba no bolso.


[ The Darkness ]
[ Jorge Bastos ]
Usuário Linux 407232
É Usuário de Linux? Apareça !!!
Comentário de sri_canesh
Exatamente!: Exatamente!

É pequeno tambem, parece ser robusto..dá para deixar jogado em qq canto.
Pode ser também como central de Home automation e/ou servidor caseiro.
Gostei muito.

Cássio R. Es_kelsen

Comentário de jose
Tudo muito bonito, mas....: muito fora da realidade. O governo vai comprar e dar para cada aluno um pczinho desses? Pois para alguém com baixíssimo poder aquisitivo, que muitas vezes só manda os filhos para a escolha pela merenda escolar, não tem condições de dispor de US$ 100/150 para essa finalidade. E desde quando eles serão utilizados? Os pequenos poderão não ter o cuidado necessário. Se atualmente alunos são assaltados por tênis e outros objetos, mais um aparelhinho para chamar a atenção dos assaltantes.

Existem coisas muito mais importantes que poderiam ser feitas. Emprego e educação são os principais. O primeiro possibilita o segundo. No segundo, não é necessário computador nenhum para aprender a ler, raciocinar, tirar suas próprias conclusões e tomar suas próprias decisões. Só aí teremos um cidadão e não apenas aguém que sabe mexer em um computador.
Comentário de Gustavo Bittencourt
Sua generalização é preconceituosa: Gostaria de citar uma pessoa muito querida minha e um exemplo de vida. Esta pessoa, que ajudou a criar eu e meus irmão como babá, não completou o 1º grau de instrução porem trabalhou a vida toda para permitir que suas duas filhas pudessem estudar (em colégio público) e tivessem maiores possibilidades na vida.

Em determinado momento, suas filhas precisaram de um computador para os estudos porem não tinham como pagar por um. Tivemos que juntar um monte de peças antigas de computador (placa mão, monitor, etc.) junto com familiares e amigos para montar um micro. Detalhe, uma das meninas (hoje uma moça) se forma este ano em Fonodiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Te garanto que este computador, que para muitos é uma peça de museum, continuam sendo muito importante para ela.
Comentário de jose
Não vejo nada de preconceito.: Apenas um pensamento racional. Escrevi que o principal é o emprego para que a educação possa ser viabilizada. É o caso da tua babá, que trabalhou a vida inteira para que as filhas pudessem estudar. Neste caso específico, é bom salientar que o empregado (no caso a babá), geralmente recebe alimentação do local em que trabalha (que já é uma boa ajuda) além de outras coisas coisinhas (principalmente se é meio da família como parece ser o caso). Até aqui, sem problemas.

Quanto a precisar de computador para os estudos, deveríamos especificar em que momento foi necessário. Certamente não foi para aprender a ler ou escrever ou outros como citei. O computador não é necessário em momento algum do ensino básico. Digitar texto, procurar na internet? Deixe para um estágio mais avançado da educação. Treine os professores para que, quando ensinarem, não trocarem apenas apreda MSOffice por aprenda OpenOffice.

Eu não sou contra o uso de computador pela população mais carente. Apenas acho que existem necessides mais básicas e urgentes que devem ser eliminadas. A realidade dos Estados Unidos é uma. A do "Brazil" é outra.

Quanto será que vai custar um computador de U$100/150 aqui? Bem, uma coisa é certa. Tem gente que vai ganhar bastante dinheiro com essa jogada.
Comentário de Gustavo Bittencourt
É preconceito mas no sentido original da palavra:
Não vejo nada de preconceito


Quando eu coloco preconceito, me refiro a raiz da palavra formada pelo prefixo "pré" e o radical "conceito", ou seja, conceito ou opinião formados antecipadamente, sem maior ponderação ou conhecimento dos fatos. Por tanto, o seu preconceito (no sentido de idéia preconcebida) é achar que por haver necessidades maiores o Brasil não deve se preocupar com a exclusão digital.

Quanto a precisar de computador para os estudos, deveríamos especificar em que momento foi necessário. Certamente não foi para aprender a ler ou escrever ou outros como citei. O computador não é necessário em momento algum do ensino básico.


O computador pode não ser fundamental no ensino básico, mas é um diferenciador. Eu ganhei meu primeiro computador aos 11 anos, minha filha já tem aula de informática na escola aos 4 anos. A filha de minha babá só teve seu primeiro computador aos 17 anos, você não vê nenhuma desvantagem nisto?

Eu não sou contra o uso de computador pela população mais carente. Apenas acho que existem necessides mais básicas e urgentes que devem ser eliminadas. A realidade dos Estados Unidos é uma. A do "Brazil" é outra.


Assisti uma palestra muito interessante da pessoa que elaborou a política pública brasileira para o tratamento de AIDS. Certa vez, essa pessoa se apresentou em um congresso internacional, e disse para a plateia que o Brasil iria fornecer gratuitamente testes de HIV para a população e o coquetel anti-AIDS para todos os soropositivos. Sabe o que disseram neste congresso, "Você são loucos, como um país pobre, de terceiro mundo vai implantar uma política de saúde pública de primeiro mundo. O Brasil deve esquecer essa coisa de tratamento com coquetel e se concentrar na distribuição de camisinhas e na conscientização". O Brasil ignorou as críticas foi em frente com sua política de saúde pública que hoje é considerada modelo mundial para o tratamento de AIDS.

José, se fossemos seguir o seu raciocínio, a vinte anos atrás, quando o governo Brasileiro decidia como enfrentar a epidemia de AIDS, não adotaríamos uma política de tratamento de AIDS de primeiro nível, pois haviam (e ainda há) problemas muito mais graves de saúde pública.
Comentário de jose
Bem ...: como escrevi Apenas um pensamento racional., nada de preconceito.

Quanto a idade do 'primeiro micro', não vejo desvantagem sem conhecer os detalhes. O fato da filha da tua babá ter sido iniciada com 17 anos, não impediu dela ser o que ela é. Para alguém com 4 anos, é um brinquedinho bonitinho. Quando ela tiver 11 não sei como a tecnologia estará e, muito menos, quando ela tiver 17. De qualquer forma, mesmo sem saber, digo que não te enquadras na parcela da população que precise de um computador de U$100.

O que estou dizendo é que o mais importante é suprir as crianças de conhecimento e raciocínio. Para tal, é necess?io que elas permaneçam na escola e tenham condições de dedicarem-se apenas aos estudos e brincadeiras. Fale com professores e verás que nas escolas públicas onde a renda dos alunos é muito baixa, no início do ano uma turma tem 40 alunos e, ao término, menos da metade. O negócio de "um computador por criança" é balela e não vai terminar com a evasão. Coloca um número suficiente de computadores na escola para que os alunos tenham acesso, treina os professores, e pronto. Como falei, não sou contra o acesso pela população pobre e sim utilizá-los como fonte de renda. Cadê aquela tal de 'rede escolar livre', onde iriam colocar computadores nas escolas etc etc etc?

Em vez da política adotada para a AIDS há 20 anos, eu compararia um computador popular por criança com aquela lei de um estojo de primeiros socorros por veículo. Primeiro um lugar na sala de aula por criança, durante todo o ano.

Sabes aquela piada do cara que não foi aceito como faxineiro na MS por não possuir email?
Comentário de Abadon
É um RISC!: Esse brinquedinho chinês é MIPS like...mesmo a 800 MHz deve ser bem melhor que um lentium III arquitetura x86 favelaum...usando cross-compiling instalaram o Linux (eu acho...), tudo isso por 150 doletas
Eles projetaram e produzem microprocessadores, enquanto isso, na "minha terra tem palmeiras...onde canta o sabiá..":

"Não me convidaram
Pra essa festa pobre
Que os homens armaram pra me convencer
A pagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada antes de eu nascer

Não me ofereceram
Nem um cigarro
Fiquei na porta estacionando os carros
Não me elegeram
Chefe de nada
O meu cartão de crédito é uma navalha

Brasil
Mostra tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim

Não me convidaram
Pra essa festa pobre
Que os homens armaram pra me convencer
A pagar sem ver
Toda essa droga
Que já vem malhada antes de eu nascer

Não me sortearam
A garota do Fantástico
Não me subornaram
Será que é o meu fim?
Ver TV a cores
Na taba de um índio
Programada pra só dizer "sim, sim"

Brasil
Mostra a tua cara
Quero ver quem paga
Pra gente ficar assim
Brasil
Qual é o teu negócio?
O nome do teu sócio?
Confia em mim

Grande pátria desimportante
Em nenhum instante
Eu vou te trair
(Não vou te trair)"
Comentário de Gustavo Bittencourt
Bom ...:
como escrevi Apenas um pensamento racional., nada de preconceito.

Um pensamento racional pode perfeitamente ser preconceituoso quando lhe falta ponderação ou conhecimento dos fatos.
Quanto a idade do 'primeiro micro', não vejo desvantagem sem conhecer os detalhes. O fato da filha da tua babá ter sido iniciada com 17 anos, não impediu dela ser o que ela é.

Ela ainda hoje sente dificuldade em lidar com tecnologia. E convenhamos, ela é uma exceção, pois o ambiente (família, amigos) permitiu o seu acesso ainda que tardio. A grande maioria não tem essa possibilidade.
Para alguém com 4 anos, é um brinquedinho bonitinho.

Com certeza para ela é um brinquedinho. Porem, eu observei um grande desenvolvimento no seu raciocínio lógico. A um mês eu instalei o edubuntu, e a deixei usar um programa chamado GCompris. Esse programa tem mais de 50 atividade para crianças da idade pré-escolar, pois em um mês minha filha navega em toda interface sem ajuda, percebe a diferença entre um clique simples e um clique duplo, tem habilidade para arratar e soltar com o mouse, entre outras coisas.
Quando ela tiver 11 não sei como a tecnologia estará e, muito menos, quando ela tiver 17.

Se eu tiver condições financeira garanto que ela acompanhará a evolução da tecnologia.
De qualquer forma, mesmo sem saber, digo que não te enquadras na parcela da população que precise de um computador de U$100.

Concordo, porem infelizmente eu sou minoria. A maioria precisa.
O que estou dizendo é que o mais importante é suprir as crianças de conhecimento e raciocínio. Para tal, é necess?io que elas permaneçam na escola e tenham condições de dedicarem-se apenas aos estudos e brincadeiras.

Concordo, porem isso não desmerece um projeto de inclusão digital.
Fale com professores e verás que nas escolas públicas onde a renda dos alunos é muito baixa, no início do ano uma turma tem 40 alunos e, ao término, menos da metade.

Nem todo o aluno de rede pública cai na evasão escolar, nunca chegaram tantos alunos ao final do segundo grau como hoje, porem esses alunos ainda tem um obstáculo enorme para obter um diploma universitário ou mesmo entrar no mercado de trabalho, é um dos motivos é justamente a exclusão digital.
O negócio de "um computador por criança" é balela e não vai terminar com a evasão.

Não misture alhos com bugalhos, o objetivo da inclusão digital não é evitar a evasão escolar, mas sim garantir condições melhores para pessoas de baixa renda não sejam alijadas do mercado de trabalho.
Coloca um número suficiente de computadores na escola para que os alunos tenham acesso, treina os professores, e pronto.

Não me importa como, o importante é que se faça a inclusão.
Como falei, não sou contra o acesso pela população pobre e sim utilizá-los como fonte de renda.

Não entendi.
Cadê aquela tal de 'rede escolar livre', onde iriam colocar computadores nas escolas etc etc etc?

Até agora eu também não vi nada :(
Em vez da política adotada para a AIDS há 20 anos, eu compararia um computador popular por criança com aquela lei de um estojo de primeiros socorros por veículo.

Não vejo nenhuma similaridade, você poderia explicar melhor esta comparação?
Primeiro um lugar na sala de aula por criança, durante todo o ano.

E resto, a gente esquece?
Sabes aquela piada do cara que não foi aceito como faxineiro na MS por não possuir email?

Não conheço.

Vou citar um outro exemplo. A Índia é um país de desigualdades sociais próximas ao do Brasil. Porem a Índia está formando o maior "exército de profissionais de TI" do mundo, muito maior que o Brasil tanto em números relativos quanto absolutos. Toda criança indiana humilde almeja seguir uma profissão de TI, pois lá a inclusão digital significa acessão social. Acontece que lá eles tem a oportunidade, e aqui não.

Hoje, temos uma possibilidade única, o Brasil tem um potencial tremendo de competir e dividir com a Índia o mercado de mão de obra de TI, só nos falta uma coisa, grande quantidade de bons profissionais. Dá tempo de corrigir isso e a inclusão digital é um passo fundamental, agora não podemos esperar 20 anos e que todos os problemas do Brasil se resolvam para então agir.

Foi por isso que fiz uma comparação com o tratamento da AIDS. A 20 anos, a diferença de tratamento da AIDS do Brasil para o primeiro mundo era pequena, e uma inciativa audaciosa teria mais possibilidade de sucesso, se adiassemos aquela iniciativa para hoje, a diferença seria muito maior e tentar corrigir este GAP exigiria muito mais esforço. Se quisermos corrigir nossa defasagem tecnológica, temos que iniciar a inclusão desses milhões de excluidos agora enquanto o GAP for pequeno, pois depois esse abismo só irá aumentar.
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