Não vejo nada de preconceito
Quanto a precisar de computador para os estudos, deveríamos especificar em que momento foi necessário. Certamente não foi para aprender a ler ou escrever ou outros como citei. O computador não é necessário em momento algum do ensino básico.
Eu não sou contra o uso de computador pela população mais carente. Apenas acho que existem necessides mais básicas e urgentes que devem ser eliminadas. A realidade dos Estados Unidos é uma. A do "Brazil" é outra.
como escrevi Apenas um pensamento racional., nada de preconceito.
Quanto a idade do 'primeiro micro', não vejo desvantagem sem conhecer os detalhes. O fato da filha da tua babá ter sido iniciada com 17 anos, não impediu dela ser o que ela é.
Para alguém com 4 anos, é um brinquedinho bonitinho.
Quando ela tiver 11 não sei como a tecnologia estará e, muito menos, quando ela tiver 17.
De qualquer forma, mesmo sem saber, digo que não te enquadras na parcela da população que precise de um computador de U$100.
O que estou dizendo é que o mais importante é suprir as crianças de conhecimento e raciocínio. Para tal, é necess?io que elas permaneçam na escola e tenham condições de dedicarem-se apenas aos estudos e brincadeiras.
Fale com professores e verás que nas escolas públicas onde a renda dos alunos é muito baixa, no início do ano uma turma tem 40 alunos e, ao término, menos da metade.
O negócio de "um computador por criança" é balela e não vai terminar com a evasão.
Coloca um número suficiente de computadores na escola para que os alunos tenham acesso, treina os professores, e pronto.
Como falei, não sou contra o acesso pela população pobre e sim utilizá-los como fonte de renda.
Cadê aquela tal de 'rede escolar livre', onde iriam colocar computadores nas escolas etc etc etc?
Em vez da política adotada para a AIDS há 20 anos, eu compararia um computador popular por criança com aquela lei de um estojo de primeiros socorros por veículo.
Primeiro um lugar na sala de aula por criança, durante todo o ano.
Sabes aquela piada do cara que não foi aceito como faxineiro na MS por não possuir email?
Alguém tem que informar a esse pessoal, que para fazer comparações justas você tem que ter dois objetos de estudo semelhantes. Nada de comparar alhos com bugalhos não é?
É óbvio que essa máquina pode ser mais poderosa com um pouquinho a mais de dinheiro, pois eles não tem um LCD ora essa. Em contra partida, sem o lcd o preço do OLPC deve ficar lá no chão.
A comparação, lamentável, feita pelo "colunista" ainda segue em frente:
Dois computadores a cada 3 crianças... sei... e aonde iriam ficar esses computadores? Em um telecentro? Nas escolas? Mas aí não é mais um laptop por criança e sim criação de telecentros e laboratórios nas escolas. Pode ser uma boa sacada também.
Se ao invés de criticar tivesse sugerido essa idéia que dei acima, teria utilizado melhor o espaço. Mas as coisas são assim mesmo, está ficando cada vez mais interessante chutar os outros do que colaborar com idéias. Deve dar fama mais rápida.
Fora toda a bizarra e ridícula "polêmica" que o artigo tentou criar, vale por conhecer o belo computador.
[]s!
Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!