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Chegou a vez de Schwartz: Presidente da Sun critica laptop de US$ 100

Depois das críticas de Michael Dell e das ironias de Bill Gates, chegou a vez de Jonathan Schwartz jogar alguns pedregulhos no projeto de Negroponte.

“Em visita ao Brasil, o presidente da Sun Microsystems fez críticas ao projeto de Nicholas Negroponte de distribuir laptops de US$ 100 com fins educacionais. Para Jonathan Schwartz o equipamento não soluciona o problema da exclusão digital. Schwartz afirmou que seria mais eficaz focar esforços no acesso dos jovens a computadores conectados à web e não necessariamente em dar um laptop a cada um deles. O presidente da Sun disse que a intenção de Negroponte é “maravilhosa”, mas mira no alvo errado. As declarações foram feitas em São Paulo, na abertura do evento Sun Tech Days.” Veja o texto completo em INFO Online - Plantão Info - Presidente da Sun critica laptop de US$ 100.

Comentários dos leitores

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Comentário de tux-br
Não acredito que o president: Não acredito que o presidente da sun esteja errado. Sem software e sem internet pra que serve um computador? a grande preocupação precisa ser os softwares e o acesso a web.


Comentário de Bruno Gonçalves
Estou passando a acreditar nesse laptop: Grandes empresas tem se posicionado contra esse laptop ded 100 dolares.

Creio que isso é bom, se fosse algo que não fosse afetar eles ficariam quietos, geralmente se é ruim pras empresas é bom pra população, então o laptop vai ser bom :)

O que acho mais estranho nesse projeto é não ter planos de vender ele diretamente pra quem quiser comprar, poderia até aumentar o preço, ir pra uns 150 dolares, creio que venderia muito, aqui em casa mesmo creio que teria pelo menos 2.


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Comentário de Paulo Dias
Realmente...: Se as grandes empresas querem tanto parar o avanço desse laptop, alguma coisa elas tem a perder. Mas pensem bem:
Há lugares em que os alunos se sentam em caixotes pra estudar, alguns nunca viram uma televisão, e a metodologia de ensino mal consegue se adaptar a um projetor.
Então um laptop serve pra...
Eu acho que deveria haver uma mudança nesse sentido antes de se adotar um laptop. Distribuir computadores sem que haja um certo planejamento, como se fosse resolver o problema num passe de mágica é uma idéia bastante ingênua.

Comentário de JohnM
E a velha frase soa...: "O melhor inimigo do bom é o ótimo"
Comentário de JohnM
ops... e eu ainda erro ela: onde está melhor leia-se maior
Comentário de Filipelinux
Bruno, logicamente uma inicia: Bruno, logicamente uma iniciativa dessas é boa e mexe com alguns grandes devido a quebra do monopólio. Para isso devemos avaliar dois aspectos: o lado comercial e o lado popular.

Dentro do aspecto comercial tal iniciativa a um tempo atrás era inviável devido a lucratibilidade. Se tal emrpesa viu nisso uma oportunidade de lançamento deste lap top significa que com isso seus lucros aumentarão muito consideravelmente. Não sabemos a real situação da empresa, mas arrisco palpitar que será apenas o começo este sonho. A empresa ao ver um retorno bom (como parece que terá) vai querer extender isso a outras pessoas. Neste caso a venda em lojas de eletro-eletrônicos vai acontecer de forma interessante.

Agora se olhar a perspectiva de cordo com a visão do povo necessitado eles não estão preocupados com isso. Países africanos por exemplo estão preocupados com grãos, até mesmo crús, para engolir e ganharem mais um dia de vida (assista o filme "Amor Sem Fronteiras"). Claro, uma campanha de melhorar a vida deles, de ser um futuro para os filhos, este tipo de ilusão iria fazer este projeto decolar, mesmo assim está longe de ser a real necessidade de seu público.

Enquanto nós pensamos em conceitos como inclusão digital, necessidades tecnológicas, pessoas de baixa renda (não vá longe, vá nos lixões e favelas de sua cidade) querem apenas conseguir algum alimento, mesmo sendo de baixíssima qualidade ou até mesmo estragado.

Não pense não acreditar neste projeto, acredito e acho valioso, mas está faltando a primeira necessidade de seu público, a tão difícil e sonhada comida. Se não ver isso, se não buscar uma solução a isso apenas faríamos como os portugueses que iludiam os índios com tantas porcarias. Como vão pensar em inclusão digital se suas barrigas roncam ferozmente por um pequeno grão de arroz crú!?

Sinceramente, é preciso refletir. Mesmo que nós façamos uma campanha a parte para cada pessoa compradora deste lap top ganhar um pouco de alimento. Porque sem suprir a primeira necessidade dos "subdesenvolvidos" não existirá uma verdadeira inclusão digital, pois estas mesmas pessoas trocariam seu lap top por um pequeno prato de comida.



Filipe

técnico em eletrônica
Administrador júnior de sistemas Linux
Comentário de Bruno Gonçalves
Fome e miséria...: Creio que a idéia de acabar com a fome e a miséria nunca existiu, provavelmente não irá existir, ao menos nesse século, o presidente Lula que tanto falou de fome vai se reeleger por causa da fome e da miséria.

Isso não ocorre apenas no Brasil, mas em diversos locais do mundo, é muito mais fácil vc ganhar o voto de um pobre miserável que não tem conhecimento sobre nada, mas que sabe que o governo atual da uma esmola de 50 reais por mes pra ele comprar de farinha pra passar o mês, antes essa esmola do que nada.

Existem muitas formas de combater a miséria, pq nosso país não tem um sistema eficiente de controle de natalidade?

Alias, existe um sistema inverso em nosso país, é uma dificuldade grande a mulher conseguir uma cirurgia para não ter mais filhos.

O ser humano é muito pior que seres irracionais, é o único ser idiota que existe, assim como os governantes preferem manter o poder mantendo a maior parte do povo em situação degradante e miserável, essa classe miserável também costuma fazer o possível para continuar na miséria, tem dezenas de filhos que não conseguem criar e muito menos educar, então alguns morrem, mas ainda assim a grande maioria sobrevive, mas não é educado, vira mais um reprodutor que com 15 anos já começa a ter filhos, assim o mundo vai girando.

O projeto do laptop não é pra resolver isso, em primeiro lugar ele é bom pois vai ser um lazer pra muitas crianças, em geral não pras que passam fome, e sim pra classe que não passa fome, mas que também não tem como ter um computador ou video game, praticamente toda escola publica de cidades que podedm ser consideradas cidades e não um vilarejo no meio do sertão já possui alguns alunos com acesso a internet, ao chegar vários notebooks esse vai começar a pegar uns jogos e distribuir com os amigos da escola, vão jogar um quake 1 em rede e coisas assim, um ou outro pode se interessar em aprender mais um pouco e conseguir um emprego, mesmo que seja pra ganhar salario mínimo, mas pode ser que pra ele esse salario mínimo seja muito importante.



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Comentário de Anderson.
É um grande dilema !!: a) Distribuir comida e sanar a necessidade básica

b) Distribuir laptop, abrir nova perspectiva de vida e talves mudar o destino destas pessoas.

"Posso dar o peixe ou te ensinar a pescar..."

É um grande dilema, onde temos uma solução paliativa de "distribuir alimentos" e outra para resolver no longo prazo ao "gerar opções de trabalho por melhorar a educação e acesso a tecnologia".

Penso que o melhor é pensar no longo prazo, muito embora pareça ser uma solução mais dolorosa (a fome dói) ao escolher pelo laptop.

No caso de regiões afetadas pela seca, é muito melhor incentivar empresas com redução de impostos para mudar o cenário da região do que ficar eternamente fazendo campanhas contra a fome.

Matar a fome no curto prazo com esmolas ou com oportunidades de emprego no longo prazo, eis a questão.

Comentário de Copernico Vespucio
Alvo certo...: Assim como todo mundo, empresa ou não, Schwartz tem críticas sobre o projeto de Negroponte.

No caso, ele acha que existiriam medidas mais eficazes contra a exclusão digital.

Nesse caso específico, se a Sun acredita que uma providência melhor possa ser tomada, que ela mesma tome essas providências, ou organize a comunidade em torno da sua corporação para que isso seja feito.

É o que eu diria pra ele em troca. Pena que eu não pude ir...
Comentário de Emanuel San
Esperas eternas: O tal LapTop não é para resolver todos os problemas do mundo. Se fosse para entregar o LapTop só quando as pessoas tivessem de barriga cheia, educados para tal, e todos os professores treinados para ensinar os alunos a utilizá-los, eles nunca seriam construídos.

O governo, as escolas, os pais dos alunos, as prefeituras onde moram os alunos, algumas ONGs, os próprios alunos formando grupos de estudos, nós, alguém, vai resolver os outros problemas para que os alunos possam aproveitar melhor o LapTop. Certamente o governo não vai entregar esses LapTops para pessoas que catam lixo para comer. Vai ser um aluno que vai estar frenquentando a escola pública regularmente, onde tem merenda escolar, o aluno têm uma casa para morar, têm pessoas que cuidam dele... O Negroponte não tem que pensar nisso tudo, ele deve fazer o laptop funcionar, ser útil para alguma coisa, ter o menor preço que conseguir e entregá-lo em grande quantidade, já são muitos os problemas a enfrentar.

O Negroponte talvez não tenha "expertise" para acabar com a fome do mundo, fazer distribuição de renda, fazer casas populares, distribuir livros, distribuir renda, mas ele lida com tecnologia e acha que com o que ele sabe fazer pode melhorar as vidas de umas poucas pessoas.

Primeiro se tem uma idéia, se põe no papel, busca-se apoio, enfrenta-se descrença, críticas, ataques diversos. Vocês não sabem que ao se tentar um empreendimento, por um negócio para funcionar, o universo conspira contra?

As críticas destas empresas são válidas, para ELAS, pois vão contra os atuais modelos de negócios DELAS, elas não sabem lidar, não estavam esperando, não se planejaram para esse tipo de coisa. De todos os riscos que elas analisaram não estava previsto este: vai haver um monte de gente manipulando "computadores" que não vão rodar software da Microsoft, nem vão ser vendidos pela Dell e não vão ter processadores Intel ou Sparc. E se esse negócio cresce para além de algumas crianças pobres?!?! Um público grande poderia fugir do mercado tradicional para estas máquinas, pois se sentiriam atendidos por elas. Haveria queda nas vendas e os caras teriam que estreitar margens de lucro. São cenários que não estavam no horizonte de possíveis eventos na área, mas com o tempo elas se adaptarão.

Se houver onde ganhar dinheiro esses ou outros vão pensar em como fazer e de quebra melhorar as possibilidades de uso desses LapTops, ou de outras soluções concorrentes.

Talvez no lugar de críticas e apontar os pontos fracos desse projeto, vcs se pusessem a pensar em novas oportunidades de negócios...
Esses laptops não têm placas wireless?... vão conectar aonde?... E se eu tivesse um Cibercafé ou LanHouse perto de algumas escolas? E as escolas, elas têm spots? quem fornece? O que faço para me credenciar para vendê-los para as escolas. E o suporte... quem configura a rede, quem dá suporte aos alunos e professores, e seu eu montasse um cursinho para suprir as deficiências no manuseio, para os alunos e professores (e pais). E quem vai pagar? os alunos? os professores? as escolas? o governo? alguma ONG caridosa? Pelas minhas divagações a vida não mudaria só para as crianças que receberiam os equipamentos, mas pode-se formar uma estrutura que gerará novas oportunidades de negócios e empregos.

Existem muitas possibilidades e quando o LapTop estiver nas ruas, muitas idéias se concretizarão, as melhores vigarão.

Comentário de Copernico Vespucio
Boa análise: Uma análise sã e completa sobre a questão. Parabéns!
Comentário de Brunno Gomes
Realmente, muito boa.: Realmente, muito boa.
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