Na semana passada toda a imprensa mundial dedicada a tecnologia, incluindo blogs como o BR-Linux, publicou
notícia sobre a prova de conceito de vírus anunciada pelos Kaspersky Labs, que seria capaz de infectar programas executáveis tanto em ambiente Linux quanto Windows, com o mesmo código. Muitas pessoas perceberam a 'pegadinha' (intencional?) da Kaspersky, mas foi a Newsforge que deu mais publicidade ao assunto: a prova de conceito, divulgada como se fosse um vírus já existente, não é realmente viral. Ela precisa ser executada pelo usuário, só infecta arquivos no mesmo diretório em que for executada (se tiver permissão de escrita para isto) e... ela não é contagiosa, deixando assim de ter uma das características básicas dos vírus de computadores: ser capaz de replicação.
Claro que todos estes detalhes podem ser acrescentados em versões futuras, e que a própria idéia das provas de conceito de vírus é demonstrar que uma determinada ameaça pode se concretizar no futuro, mas por que a Kaspersky (empresa que comercializa anti-vírus e é 'parceira da Microsoft') teria deixado a história se espalhar como se fosse mais do que isso? No momento só podemos especular, já que a empresa não respondeu ainda as perguntas enviadas a ela pelo Newsforge. Veja o texto completo em
NewsForge | The case of the non-viral virus.