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Uma análise entre perfils diferente de mulheres que participam da computação mas com propósitos e conteúdos distintos Envolve um pouco da história da Linuxchix grupo qual teve sua forte idealização no Brasil influenciada por Sulamita Garcia, mais detalhes no link.” A nota foi enviada por Antonio Costa (kaspenΘgmail·com), que enviou este
link para mais detalhes.
Trecho do site [a propósito do artigo da Vanessa "Bani" Sabino publicado na edição corrente da Revista da Sociedade Brasileira da COmputação]: “
A menina é formada em Administração, aprendeu um rélele de programação prestou alguns serviços para empresas, mas e na comunidade? alguem ja viu o código, artigo de cunho científico dessa santa para a computação? Computação dos valores morais:.. pegar meia dúzia de gente do sexo feminino, e fazer um blablablablablabla político é o que há.. . talvez não né
o pior é a cultura padrão, como acontece com a maioria dos "egocentristas br da informatica aka computação é tudo mesma coisa, não é mesmo? ROFL." no caso aí, deve ter aprendido alguns switch case, clusters, algumas biblioteca, e se sente no âmbito até de aconselhar as meninas fazerem computação.. é mole?”
Cabe a observação de que quem acha que formação acadêmica em Administração reduz o valor de contribuições ao software livre talvez deva procurar outro site imediatamente, já que o BR-Linux foi criado e é mantido por um administrador ;-) Como disse uma vez o Aurélio "verde" Marinho Jargas (autor das funções ZZ, do txt2tags e de um guia de expressões regulares, todos sob licença livre), na comunidade livre a existência de um "hate site" pode ser um dos indícios de que você realmente é conhecido e que seu trabalho é percebido pelas pessoas. Ele havia "ganho" um, na época.
Eu acho que ainda não tenho um, mas tendo a concordar com ele - até mesmo porque alguns dos participantes genuinamente "malas" da comunidade nunca ganharam seus próprios "hate sites", enquanto outros que realizam eventos, escrevem documentação, promovem cursos, arranjam espaço na imprensa, divulgam o software livre e batalham de forma visível e reconhecida por suas causas acabam ganhando ;-)
Acho que não são muitos os grupos de usuários brasileiros que conseguem tanta visibilidade para o software livre quanto as Linuxchix, que frequentemente aparecem nos meios de comunicação, promovem eventos de divulgação, treinamentos (presenciais ou online) abertos ao público, disponibilizam documentação e ainda estimulam a participação de seus integrantes (dos quais apenas 40% são mulheres) em projetos nacionais e internacionais de software livre. Ainda assim, os "hate sites" surgem, incluindo argumentos como "fulana me baniu injustamente de um canal de irc", "beltrana não tem formação acadêmica de acordo com os padrões que eu exijo de quem queira divulgar o software livre", ou "ciclana não é simpática com quem não é amigo dela", "não conheço casos de mulheres que tenham se sentido segregadas em ambientes de computação, portanto a idéia de apoio mútuo não pode ser verdade", ou ainda "a associação de pessoas com características e interesses em comum sempre é uma forma de estímulo ao preconceito" - como um indício de que a tese do Aurélio pode estar certa, afinal ;-)
E não é?
Ponto para LinuxChix!