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Se há um jogo que qualquer pingüim jogador que se preze tem que colocar ao lado de Doom e Quake, é este: Unreal Tournament, da Epic, é um shooter simplesmente viciante. Assim como Quake (que também é praticamente obrigatório), UT é um shooter futurista, com armas incomuns (até uma mini-bomba atômica ele tem O_O'), cenários bem diversificados e uma excelente IA, pra quem não pode ou não quer jogar online. Aliás, o jogo online é uma das partes mais divertidas do Unreal Tournament, principalmente se você tiver uma conexão boa (leia-se: pelo menos 256kb/s). Não tem nada melhor que ser massacrado e em seguida massacrar os companheiros de jogo.
O single player funciona assim: você joga, joga, joga e quando acha que passou uma ou duas horas, você vê que passou a tarde inteira. Às vezes você empaca em algum mapa, passa raiva, xinga até o papa, mas isso não é frustrante, pelo contrário, só dá mais vontade de jogar até vencer aqueles três ou quatro bastardos da equipe adversária.
O multiplayer é ainda mais viciante, o problema (como eu disse no inicio da resenha) é ter uma conexão decente pra poder jogar com pouco lag. Aqui é um dos lugares onde o GNU/Linux vence, você nota o jogo fluir melhor no pinguim do que nas janelas. E quem usa a versão do papagaio no ombro não pode jogar online ;-) Mas vale a pena pagar R$100 (média de preço em Belo Horizonte) nesse jogo. No GNU/Linux, é praticamente obrigatório uma NVidia, falo isso por experiência própria. Na minha opinião as ATIs têm desempenho pior em OpenGL, e com os 'excelentes' drivers a coisa fica ainda pior. O jogo roda até bem numa GeForce 4 MX, mas use pelo menos uma GeForce 4 Ti ou uma GeForce FX5200 para rodar com bons gráficos.
Os requisitos mínimos vão variar de distribuição para distribuição, e também conta o ambiente gráfico usado na hora. Prepare pelo menos 1GB e um bom processador (P4 com 2GHz ou Athlon 2000+) de memória para rodar em um SuSE 10 ou Fedora Core 4. Distribuições potencialmente mais leves como o Gentoo e o Slackware não sofrem muito desse problema, 384MB de RAM e um P3 ou Athlon 1GHz é suficiente para rodar com gráficos agradáveis, principalmente usando um desses Fluxboxes da vida. Amantes do BSD, más notícias: o jogo sequer instala. O instalador não tem mistério, é o NNF (Next>Next>Finish) no estilo Windows, e tem versão tanto para x86 quanto para amd64 (e AFAIK o Windows não tem UT2k4 para amd64 :-). Instale a partir do primeiro CD, assim como no Windows (o UT2k3 instalava a partir do último CD). Só um detalhe: não rode o instalador a partir do ponto de montagem do CD, senão você não vai conseguir desmontar e trocar os CDs.” A nota foi enviada por Arthur Miranda (rockertuxΘgmail·com), que acrescentou este
link da fonte para maiores detalhes.
* Capture the Flag! - Um Clássico
* Double Domination - Onde você tem que dominar dois pontos do cenário por alguns segundos com o inimigo tentando retomar.
Eu jogo no meu iMac G5. Nunca joguei UT no Linux, então vai a pergunta: Qual o tempo de loading médio de um cenário? (No G5 demora anos!)
PS: Continuo usando Debian e Fedora e Ubuntu em PCs, mas não dá pra jogar legalmente World of Warcraft no Linux - a Blizzard tá trancando as keys dos usuários do Cedega. E sim! Eu assinei a petição oficial pra uma versão pra Linux, mas a demora me fez comprar um Mac.
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Vendo Meu Rim.