Em visita ao Brasil, Paul Otellini apresenta projeto de notebook educacional de US$ 400 previsto para o começo de 2007. O presidente da Intel, Paul Otellini, mostrou pela primeira vez um protótipo de um notebook educacional, chamado de Edu-Wise, muito parecido com o equipamento de 100 dólares que é patrocinado pela rival AMD e será lançado pela organização não-governamental One Laptop per Child (OLPC). Veja o texto completo em
IDG Now! - CEO da Intel mostra concorrente do notebook de 100 dólares.
INFO Online: Laptop educacional da Intel chega só em 2007:
O Edu-Wise, notebook educacional apresentado hoje por Paul Otellini, CEO da Intel, deve virar realidade só em 2007. O Edu-Wise não passa, por enquanto, de um conceito. O exemplar mostrado por Otellini em São Paulo é um protótipo não funcional. A Intel pretende desenvolver um projeto de referência, que será oferecido aos fabricantes de micros em 2007. O desenvolvimento vem sendo feito, até agora, no Brasil e na Índia. O micro tem o aspecto de uma agenda de papel, com tamanho suficiente para comportar uma tela de 9 polegadas. É envolvido por uma capa que o cobre completamente. Vai rodar o Windows e ter todas as funções de um PC padrão, diz Otellini. Seu preço deve ficar em torno de 400 dólares.
Ottelini não quis comentar diretamente a proposta do notebook de 100 dólares, defendida por Nicholas Negroponte, do MIT. Mas ele deixou implícito que não acredita nela. 'Não podemos comprar um notebook nem por 400 dólares hoje. E não vamos poder comprar um notebook por 100 dólares num futuro próximo', disse. As chances de sucesso do Edu-Wise são discutíveis. Mininotebooks, como os Libretto, que a Toshiba vendia no Brasil nos anos 90, nunca fizeram muito sucesso. E micros educacionais, como os que a Apple fabricava anos atrás, também não tiveram aceitação plena. Preço baixo e uma interface com o usuário adequada ao reduzido tamanho desses micros parecem ser importantes para que eles sejam bem aceitos. Veja o texto completo em
INFO Online - Plantão Info - Laptop educacional da Intel chega só em 2007.
Até então, a grande maioria dos serviços de e-mail disponíveis no mercado (pelo menos no Brasil) ofereciam contas de 1MB a 6MB, em média (uma exceção que me vem à mente agora era o Yahoo!, que já oferecia 100MB). Bastou o Google quebrar este "paradigma" com o Gmail, praticamente todos os outros aumentaram rapidamente suas capacidades para 1GB ou 2GB (eu, pessoalmente, me recordo da minha conta no BOL, que pulou de míseros 6MB para 1GB em pouco tempo).
Parece que estou vendo algo similar acontecer agora: bastou o Sr. Negroponte expor ao mundo o seu projeto de laptop educacional de US$ 100, várias outras empresas estão se apressando para apresentar projetos semelhantes (e tentar garantir a sua "fatia" neste futuro "bolo").
Curioso, não? :-)
P.S.: para quem ainda não notou, a capacidade do Gmail deve chegar, em breve, aos 3GB!