Visite também: UnderLinux ·  VivaOLinux ·  LinuxSecurity ·  Dicas-L ·  NoticiasLinux ·  SoftwareLivre.org ·  [mais] ·  Efetividade ·  Linux in Brazil ·  Floripa  

Repositório da FSF rejeita abrigar um projeto devido a problemas na sua licença - que era a GPL

O Savannah é um repositório no estilo do Sourceforge.net, mantido pela Free Software Foundation para abrigar o desenvolvimento de seus projetos livres, bem como de projetos livres mantidos por terceiros e que rodem em plataformas livres. E o Linux Daily Log, após um longo hiato durante as mudanças de seu mantenedor (bem-vindo de volta!), traz hoje a história de um desenvolvedor livre que teve a inclusão do seu pojeto no Savannah devido a problemas com os termos do licenciamento - e a licença do projeto dele (uma ferramenta de desenvolvimento de uso bastante específico) adotou justamente a licença GPL, da própria FSF.

Como assim, pergunta você - como a FSF está rejeitando sua própria licença? Ocorre que ela insiste (e apresenta as razões que acredita serem justificativas) para que o desenvolvedor inclua uma cláusula no licenciamento dando liberdade para que o projeto seja automaticamente licenciado com qualquer versão futura da licença GPL que a FSF venha a lançar, e o desenvolvedor em questão prefere (como faz Linus Torvalds com a licença do Linux, ou como eu faço com a licença do conteúdo do BR-Linux) licenciar sob a versão corrente da licença, com cujos termos ele tem certeza de que concorda, do que dar carta branca para um terceiro mudar os termos de licenciamento irrevogavelmente a qualquer tempo.


 

Naturalmente, a FSF tem o direito de impor as condições que bem desejar para aceitar projetos em seus repositórios, mas rejeitar um projeto GPL devido a questões de licenciamento é uma situação digna de nota e análise.

“O LWN.Net postou, na semana passada, um link para a página do projeto markonvert no repositório Savannah, similar ao SourceForge, operado pela Free Software Foudation. A submissão do projeto foi rejeitada, o que não seria algo digno de nota, se não fosse pelo motivo declarado pelo Sebastian Wieseler, conforme o comentário abaixo, disponível na página do projeto: (...) Ou seja, do que possível entender do comentário acima, o projeto foi rejeitado porque o autor não deseja mudar a licença e os administradores do Savannah reportam não poderem aceitar o licenciamento de um projeto exclusivamente sob GPLv2, já que as próximas versões poderão corrigir falhas das versões anteriores. Parece-me um argumento logicamente válido, mas nenhum pouco livre.” Veja o texto completo em Linux Daily Log » Savannah recusa projeto licenciado exclusivamente sob GPLv2.

Comentários dos leitores

Os comentários abaixo são responsabilidade de seus autores e não são revisados ou aprovados pelo BR-Linux. Consulte os Termos de uso para informações adicionais. Esta notícia foi arquivada, não será possível incluir novos comentários.
Comentário de nemesis
hóspede: "rejeitar um projeto GPL devido a questões de licenciamento é uma situação digna de nota e análise."

É verdade. Mas as condições deles são essas para projetos hospedados no repositório deles. Se não concorda, há outros.

Vc não se hospeda na casa de alguém e começa a fazer exigências...

"os administradores do Savannah reportam não poderem aceitar o licenciamento de um projeto exclusivamente sob GPLv2, já que as próximas versões poderão corrigir falhas das versões anteriores"

isso é interessante: patches para licenças. :)

É claro, é esperar para que um dia não concluam que uma das "falhas" em versões anteriores seja a liberdade... ;)

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de João Avelino.
Recordando...: Isso me lembra de uma empresa, que produz e distribui "Janelas" e outros produto ligados, que a um tempo atrás (alguns anos) propôs (não lembro se chegou a implementar) uma nova licença para a sua linguagem de "programação", creio que se chamava Visual Bomba (ou algo parecido), onde tornava obrigatório que todo software desenvolvido não pudesse ser GPL (ou software livre)...

Comentário de Copernico Vespucio
Não é o fato em si: Não é o fato em si a situação digna de nota, mas sim a evidência de que a FSF faz pressão sobre os usuários de seu repositório em uma tentativa de para manter seu controle sob o mundo livre.

Sim, o repositório é deles, e eles têm o direito de impôr qualquer espécie de regra a seus usuários. Mas uma regra baseada na impossibilidade de postar sob uma licença livre, mantida pela própria FSF, e no cerceamento do direito do autor em seu direito de utilizar a licença livre que mais o atende... Isso demonstra a verdadeira intenção desse grupo.

E já faz tempo que tenho cantado essa pedra por aqui. Cuidado com aqueles que se arvoram como "sentinelas da liberdade" da FSF. Eles podem estar oferecendo apenas mais uma forma de controle.

A conclusão óbvia para todos os autores que trabalham com SL é que descubram o que o pessoal da CA já sabe faz tempo. Trabalhem com repositórios onde se possa *realmente* ser livre, ao oferecer liberdade para os outros.

E deixem a FSF sozinha cuidando de si mesma.
Comentário de Copernico Vespucio
não que eu não acredite...: ...Mas não me recordo dessa história (se bem que não tenho acompanhado muito de perto as ferramentas de desenvolvimento do "Mundo das Janelas" ultimamente).

Poderia nos passar uma referência sobre isso? É uma ocorrência importante para quem trabalha com esse tipo de tecnologia.
Comentário de oweuoiuioue
Faça o que eu digo e não faça o que eu faço...: Do paladino da justiça do código aberto à ditadura da GPL... Abra seu código desde que seja com a lei que eu quero e que na minha despirocação conceitual acho certa...

Daqui a pouco vai querer que usemos cuecas com bolinhas amarelas...

Acho que o coleguinha lá nos EUA não tomou seu hidantal hoje!!!!

;-(

Comentário de João Avelino
Boato...: Lembro de ter lido isso na internet, creio que foi por volta de 1999/2000. Bem quando o Linux estava começando a se enraizar, e a MS começava a sentir que o termo "Software Livre" poderia ser algum problema.
Como não vi maiores consequências disso, creio que acabaram desistindo (ou então foi apenas um boato lançado no mercado).

Comentário de Copernico Vespucio
Pois é....: Pois é... É pq eu vejo muitos projetos no sourceforge com licenças abertas e livres usando VB. Então essa declaração me surpreendeu.

Não que eu goste dessa tecnologia, ou que acredite que ela facilite trabalhos de boa qualidade (ao contrário, na minha opinião de ex-VBzeiro, pra fazer algo decente vc. tinha que "brigar" com a ferramenta), mas existem trabalhos livres, afinal.
Comentário de pizza
Enquanto isso a M$ iveste 20 bilhões de Dólares: Eu vejo que estamos para passar pelo maior período de provação do movimento de SL mundial, se vocês viram a matéria desta semana sobre os palnos da Micerosoft, principalmente para o Brasil, devem estar, como eu, muito preocupados.

São 3 anos de planejamento, mais de 20 bilhões de dólares em investimentos (maior que o PIB do Uruguai), e o alvo principal somos nós.
E nesse momento temos ainda a FSF ampliando a ditadura de suas licenças, e a discussão em cima da nova versão da GPL.

Preparem-se, porque o chão vai tremer. :)
Comentário de vmedina
Bola fora!: Apesar de não ser nada irregular, pois o repositório é deles, eles cobrarem compatibilidade com versões futuras da GPL fica uma pergunta se o processo de consolidação da GPL 3 irá realmente incluir todos as considerações da comunidade.

O trabalho em SL depende um bocado da comunidade nessa parte de adoções de licenças e bater o pé não vai ser nada bom.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Copernico Vespucio
War of Ring on Brazil: É... Uma bela luta parece estar a caminho. E, principalmente nós brasileiros, estaremos em pleno campo de batalha.

GPL3v, Linux, DRM, mais $$$ da M$... Tudo isso faz um terreno delicado, onde é preciso pensar bastante para encontrar o melhor caminho.

O importante, na minha opinião, é não nos desesperarmos e usarmos as armas do inimigo, como a FSF parece estar fazendo (infelizmente, vindo de onde vem, a atitude não me surpreende).

Se vc. ama a liberdade, siga o caminho da liberdade. Não transforme-a em apenas mais uma outra forma de controle.

Agora, um comentário um tanto off-topic:

Fazendo uma comparação com Tolkien, tô começando a associar a FSF com Gondor...
Comentário de Copernico Vespucio
Os ventos estão chegando: O trabalho em SL depende um bocado da comunidade nessa parte de adoções de licenças e bater o pé não vai ser nada bom.

Não, não vai. Só essa atitude já pegou muito mal.

Ultimamente tempos assistido um afastamento cada vez maior entre a FSF e a comunidade de desenvolvedores. Os motivos são vários, todos eles conhecidos. Mas o principal é que a FSF sempre teve um pouco de dificuldade para lidar com o ponto de vista dos outros.

Árvore muito rígida quebra durante uma ventania. E os ventos estão chegando no mundo do SL.

É preciso ver urgentemente a diferença entre fibra moral e intransigência. Porque os problemas vão começar a aparecer.
Comentário de vmedina
O pior é aonde vão investir.: E se for em colocar um presidente no poder?

Bem ou mal os maiores casos de adoção no Brasil vem da iniciativa pública, imagine então os efeitos de uma subida do PSDB/PFL/PMDB ao poder para a estratégia de uso do SL no governo. Imagine agora se eles usarem um tiquinho de nada desses 20 Bi de doletas para financiar um candidato forte de oposição.

Fora que eles tem um grande "músculo" corporativo que neste país incluí participações pelo menos na globocabo. O uso de mídia televisiva fechada e aberta conjugada com o uso de sites e serviços da MS podem ser fatais e decisivos.

Agora, respondam: Em quem vocês votam neste ano? No governador paulista do PSDB, partido este que tem fama de fazer a limpa nas soluções em SL e recolocar soluções da MS e outras fabricantes (vide os telecentros, segundo dizem)? No candidato do PMDB, visto que é notório que este partido acabou com todos os vestígios de SL na Procergs e ainda usou a mesma para brigar com a comunidade?

Para quem usa, defende e apoia o SL essa eleição também é sobre manter o SL ou não no governo. A resposta vai estar na mão de cada um. Bote uma questão na sua mente: Você vai votar pela manutenção ou pela retirada do SL do governo?

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de guaxinim
simples: Não coloquem lá. Quando sair a GPLv.3 se vc concordar poe, senão licencia em v.2 mesmo e poe em outro lugar, o repositório pode ser deles mas o projeto é seu.
Comentário de nemesis
c tá de sacanagem!: "é preciso pensar bastante para encontrar o melhor caminho"

não é não! é facim -> Linux!

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de nemesis
The Lord of the Kernel: hehe

a FSF é Gondor ( a última fronteira dos homens livres )
a M$, Mordor ( o império do mal )
a Sun, Rohan ( guerreiros ferozes relutantes em ajudar Gondor )
a IBM, os Ents ( lerdos e antigos, mas poderosos )
a Apple, Valfenda ( lar dos afrescalhados elfos :)

quero imaginação nos papéis dos personagens, hein? ;)

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de escovadordebit
Isso realmente me preocupa...: Também não vejo como favorável o período atual.

Parace que a sinergia que havia entre os desenvolvedores está se desgastando pelas pressões políticas.

Se chegamos até hoje onde chegamos, pode ter certeza de foi através da colaboração e entendimento.

Concordo que você hospeda um projeto ou não de acordo com critérios que você decide. O problema é decidir algo que "polariza" a comunidade. Ainda mais quando se trata de não permitir que um projeto seja hospedado com uma licença que você mesmo criou.

Antes a gente odiava aqueles "outros". Agora (creio que as rezas deles estão dando certo) parece que passamos a nos odiar a nós mesmos.

Deprimente...

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de escovadordebit
Praticamente ok, mas...: Em termos práticos isso é mole.

O problema é de coisas que passam a não ter sentido. Tipo: agora que não concordei com você não sou mais bem vindo?

A FSF para mim é o maestro do SL. Ela tem que criar o debate sim, mas sobretudo tem que agregar os desenvolvedores no sentido de "domar" a discórdia e não "incendiá-la".

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de Copernico Vespucio
é?: não é não! é facim -> Linux!

Sob que licença predominante? E como vai ser essa licença? ;-)
Comentário de Copernico Vespucio
The Lord of the Kernel: O filme: Richard Stallman: O regente Denethor (anda vendo ameaças em tudo o que é lado, inclusive de seus aliados, está começando a ver só o que o inimigo quer que ele veja, manda seus filhos para as batalhas erradas).

* edit *
Seria Linus Torvalds Aragorn??

"Estou consciente da existência desse *Guardião do Norte*. Com uma mão você me usa como escudo contra Mordor e com a outra você procuraria me substituir..." Denethor, de Gondor.

* edit *

Sir Gates: Sauron, é óbvio :-P

Balmer: "The Mouth of Sauron"

Evangelistas da Sun: Os cavaleiros de Rohan.

James Gosling: Rei Théoden, já recuperado dos maus conselheiros da M$.

Discordo em relação à Apple. Ela é Lothlórien, não Valfenda.
Comentário de Copernico Vespucio
Podemos fazer o que nos compete fazer: Se eles não se entendem lá fora, é algo que cabe talvez a eles resolver.

Nós devemos fazer algo que sempre soubemos ser certo, mas nunca fazemos.

Devemos começar a semear a concórdia por aqui. Independente de nossas diferenças, devemos atuar como um só. Aqui no BR-Linux, aqui no Brasil.

Devemos ajudar nos projetos com boa vontade e boa intenção. Devemos incentivar atitudes que somam. Devemos encontrar nosso denominador comum. Devemos fazer sugestões antes de fazer críticas. Devemos integrar nossas soluções, mais do que decidir qual é a melhor.

Assim não ficamos a mercê das boas ou más atitudes dos ídolos de cada um.

Os grandes ícones que cuidem de si mesmos. Nós, os pequenos, os simples mortais, vamos continuar.
Comentário de nemesis
huhuhuh: perfeito!!

e Gollum? Darl McBride, CEO da SCO? "My precioouuuusss Unix!" ;)

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Copernico Vespucio
vagas abertas: Vagas abertas para:

Frodo, Sam, Meriadoc e Peregrin.

Legolas e Gimli.

Elrond e Galadriel (Jobs?).

E, mais importante, Gandalf. Ô como precisamos de um Gandalf conciliador nessa história.

Eu apostaria na comunidade livre inteira, pra representar esse papel.
Comentário de bogus
GPLvX ou posterior: O problema não é a licença ser a GPL v2 ou v3, o que eles estão exigindo para aceitar o projeto é que conste a cláusula que permite utilizar versões futuras da GPL.
Comentário de Copernico Vespucio
o que dá no mesmo...: O que dá na mesma coisa. Pelo que eu entendi, querem que o autor permita que sua obra seja distribuída com uma licença futura que não é a que ele escolheu quando postou a contribuição.

O autor, pelo visto, não está interessado em ver seu direito de escolha da licença cerceado. Por isso o projeto foi recusado.

Quem tem de decidir se uma obra vai ser distribuída sob uma outra licença futura ou "patcheada" é o próprio autor e ninguém mais.
Comentário de Copernico Vespucio
Gollum: Darl McBride, CEO da SCO? "My precioouuuusss Unix!" ;)

Ele teve o controle nas mãos... Agora jamais vai se conformar em perdê-lo... ;-)
Comentário de GNU de quatro
Patola!: O patola seria perfeito para o papel de Gandhalf. "Your fools!". hehe
Comentário de vmedina
Direito deles exigirem, o autor ainda tem escolha.: Mas o autor nesse caso decidiu.

Porém o que a FSF fez foi dizer que caso ele não se posicionasse pró novas versões não haveria lugar para ele no savanah. Isso é direito deles.

Uma vez fui registrar um projeto, já abandonado, no Sourceforge e foi uma conversa de bêbados. O projeto envolvia ISOs de cds com 500 MB cada, pedimos para hospedar duas e o Sourceforge por sua vez ofereceu só a página web. Se o projeto é com ISOs, pra que serve só uma página web???? Enquanto isso tinham projetos que era mirrors de Live-cds brasileiros com espaço para mais de 5 ISOs.

Exigências absurdas são bem normais, quando se trata de hospedeiros grátis, e são direitos deles. O autor aceita se quiser.

Desses hospedeiros de projetos os únicos que me receberam bem, com esse e outros projetos, foram o mozdev.org e o codigolivre.org.br.

[]s!

ps: não estou achando boa esse lance de forçar a licença, só explicando que problemas desses não ocorrem somente no savanah e nem somente com projetos financiados pela FSF.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de escovadordebit
10!: He,he,he. Tava faltando um pouco disso pra descontrair.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de vmedina
Também não é um drama épico!: Eles baterem o pé no hospedeiro DELES é uma coisa, isso afetar todos os desenvolvedores é besteira.

Ainda vem por aí o ponto principal disso tudo, que são as discussões da GPL v3 e a posição da comunidade vai ter quanto a "DRM ou não DRM" e a posição da FSF se ela se ver contrariada neste processo. Pegar a bola e dizer que não joga vai realmente ser esse drama todo que querem fazer agora.

Esse ainda é algo muito simples. Sinceramente, eles já recusaram gente baseados em outras premissas, e você sabe disso muito bem, sem ter grande repercussão.

Claro que a FSF não manda em toda a comunidade, tem os seus próprios objetivos e por isso não lida bem com o ponto de vista de alguns (com outros objetivos). Intrasigência só é válido para assuntos democráticos e software, mesmo livre, não é um deles. Visto a sun segurar a máquina Java fechada apesar de todos pedirem pra abrir o código, RedHat e outras terem somente distros fechadas e diversos outros casos que chiar não adiantou nada, até por quê se chiar adiantasse algo sal de sonrisal não dissolvia!

Não é esse drama todo, significativo? Talvez, mas certamente não é um drama tão gigante.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de
distros fechadas?: Que distribuição a Red Hat tem que não é software livre? Não sou particularmente fã da empresa, mas acho injusto dizer que uma empresa que mantém o RHEL e sustenta o Fedora "só tem distros fechadas".
Comentário de brain
Direito e razoável: Eu também acho direito eles escolherem quem vão hospedar no recurso deles, com o critério que desejarem. Mas isto não torna menos digno de nota que um projeto licenciado com a versão corrente da licença mais popular da entidade está sendo rejeitado por ela, justamente por questões de licenciamento.
Comentário de nemesis
piadinha correlata: http://bsd.slashdot.org/comments.pl?sid=181578&cid=15016408

huhuhuhu

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de bogus
Não! Não dá...: Faça você mesmo uma análise isenta do que disse o guaxinim e perceba que não dá no mesmo porque não basta esperar a v3 pra ver se concorda ou não com a licença como foi sugerido. Não dá, porque o que eles querem é que você concorde com a v3, v4, v5, vX. Ou seja, não dá no mesmo, porque em nenhum momento fiz juízo de valor da atitude dos responsáveis pelo savannah e estava apenas respondendo ao guaxinim.

A propósito, essa sua perseguição ao Stallman está te transformando no próprio. O Stallman é radical ao defender as idéias em que acredita. Você está se tornando um radical, mas com o único propósito de atacar uma pessoa. Não leve a mal, minha intenção não é ofendê-lo, mas você precisa refletir um pouco sobre seu comportamento.
Comentário de Copernico Vespucio
Sobre Épicos e GNUs na Savana: Eles baterem o pé no hospedeiro DELES é uma coisa, isso afetar todos os desenvolvedores é besteira.

O problema não foi a recusa, o problema foi a justificativa. A recusa não é um drama. Mas a justificativa, se analisada com cuidado, pode provocar um.

Quando eu procuro um repositório e eles me recusam, eu os mando chupar um prego e sigo em frente. Mas quando a justificativa para isso é o fato de eu não aceitar uma exigência absolutamente indecente, pisando nos meus direitos, isso é digno de nota.

O drama não é o cara que foi recusado. Mas a possibilidade de outros ingênuos de aceitar as exigências "para estar no repositório dos grandes". O drama é a óbvia tentativa de dominar o mundo livre com uma demonstração de poder. A idéia da FSF é ter munição vitalícia, na forma de volume de projetos com "atualização de licença automática", contra aqueles que a desafiarem.

Perceba com cuidado, nas últimas declarações do RMS, quantas vezes ele se referiu ao termo "controle".

Esse ainda é algo muito simples. Sinceramente, eles já recusaram gente baseados em outras premissas, e você sabe disso muito bem, sem ter grande repercussão.

As recusas anteriores não representavam uma queda de braço com os autores do próprio mundo livre que concordaram em usar a própria GPL.

Claro que a FSF não manda em toda a comunidade, tem os seus próprios objetivos e por isso não lida bem com o ponto de vista de alguns (com outros objetivos).

Já não se tratam de objetivos. Tratam-se de vontades. Tratam-se de desmandos. Tratam-se de propostas indecentes. Outras justificativas de recusa eram desagradáveis, mas dava pra engolir. Mas essa "novidade" é inaceitável. Digam que não aceitam meu projeto pq não gostam de mim. Mas não façam esse tipo de proposta às pessoas. É errado.

Visto a sun segurar a máquina Java fechada apesar de todos pedirem pra abrir o código

A Sun "segura" sua implementação da JVM pq abrir código dessa magnitude é caro (vide OpenSolaris). E quem pede (IBM, apesar de ela usar os desenvolvedores livres como massa de manobra) não vai pagar o preço. Agora, com o Harmony, essa abertura saiu definitivamente dos planos deles, pois não há mais motivo.

Talvez, mas certamente não é um drama tão gigante.

Briga de poder, com as armas do inimigo, em uma comunidade onde o respeito e a liberdade deveriam ser valores? Isso é um problema sim. Se é gigante ou não, depende do tamanho dos seus olhos.
Comentário de Copernico Vespucio
Direitos vs. Moral: caso ele não se posicionasse pró novas versões não haveria lugar para ele no savanah. Isso é direito deles.

O que foi pedido não foi posicionamento. Foi uma carta branca para alterar a licença do produto de acordo com as vontades dos donos do repositório. O fato de ser direito ou não deles não torna a proposta menos maligna, menos imoral e menos errada.

Uma vez fui registrar um projeto, já abandonado, no Sourceforge...

Isso é política técnica de um repositório. Mas não pediram pra você assinar algum termo de responsabilidade absurdo para poder ganhar alguma vantagem.

só explicando que problemas desses não ocorrem somente no savanah e nem somente com projetos financiados pela FSF.

Depende do problema do qual vc. está falando. Se o problema é recusa de projetos, isso acontece em todo lugar, o tempo todo.

Se o problema é usar uma estrutura que atende a projetos de software livre com o fim de ganhar força política, só agora, no Savannah.
Comentário de Copernico Vespucio
Mea Culpa e Equilibrio: Ou seja, não dá no mesmo, porque em nenhum momento fiz juízo de valor da atitude dos responsáveis pelo savannah e estava apenas respondendo ao guaxinim.

Não interpretei bem sua colocação. Pensei que vc. estava colocando uma diferença de valor entre o que é nova versão da licença ou simplesmente patches aplicados à licença original. Ou seja, agora vejo, não tem nada a ver com sua colocação. Sinto muito pela má interpretação.

A propósito, essa sua perseguição ao Stallman está te transformando no próprio. O Stallman é radical ao defender as idéias em que acredita. Você está se tornando um radical, mas com o único propósito de atacar uma pessoa. Não leve a mal, minha intenção não é ofendê-lo, mas você precisa refletir um pouco sobre seu comportamento.

Não levo a mal em nenhum momento. Feedback é importante para termos um termômetro sobre nossas atitudes.

Meu objetivo não é atacar o RMS, nem a FSF. Eu não estou aqui como algoz.

Mas, sim, me posiciono como seu crítico (mais um, entre tantos).

Isso significa que, todas as vezes em que a FSF tomar alguma atitude desleal em relação àqueles que discordam dela, eu vou levantar e gritar que é errado, e avisar para que abram os olhos. Todas as vezes que o RMS se apontar como "figura mais importante" ou "o único caminho legítimo para a liberdade", eu também vou gritar. Todas a vezes em que tentarem angariar importância usando o trabalho dos outros, eu vou discordar.

Quanto a ser radical, ninguém detesta mais essa posição do que eu. Mas, como crítico, quanto mais a FSF (ou ao menos seus defensores, na nossa comunidade) se polarizar para um lado, mais vou precisar radicalizar para o outro lado, em uma tentativa de manter o equilíbrio.

O que eu espero é que nunca, em tempo algum, eu venha a faltar com o respeito devido à comunidade brasileira que luta contra o software proprietário, ou venha a me posicionar contra a causa da liberdade. Se um dia eu fizer isso, por favor, me dê um tapa na cara.
Comentário de Copernico Vespucio
Como ter seu projeto aprovado rapidamente...: "Refer to the GNU/Linux operating system instead of the Linux"

"Do not use "Open" in your project name."

Impressionante...

Eles desejam que vc. use um nome para um produto diferente do nome escolhido por seu mantenedor. E exigem que vc. nomeie sua obra dentro dos seus critérios e restrições.

Definitivamente eles têm problemas com títulos dos programas de outras pessoas. Espero que exigências desse tipo não venham a ser incluídas em futuras versões da GPL.

Mas não encontrei a cláusula de "atualização automática de licença GPL". Sabe se foi por e-mail que autor referido na notícia foi avisado dessa exigência, Brain?
Comentário de Copernico Vespucio
tragicômico: "You are using this software for something *I*, his Imperial Majesty RMS, happen not to like today or maybe in the future, therefore I will stop it. I also hope your OS crashes and burns because it's not running HURD."

Eu não sei se caio na gargalhada... ou se choro. Muito.
Comentário de Copernico Vespucio
Saruman: Que tal a Oracle como Orthanc (vizinha de Rohan), e Larry Ellison no papel de Saruman (odeia Sauron, mas quer as mesmas coisas)?
Comentário de nemesis
huhu: Jobs como Galadriel seria perfeito... :))

Gimli? Que tal Alan Cox? pelo menos no visual... :))

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Copernico Vespucio
Gimli -> Alan Cox: http://www.linux-user.de/ausgabe/2000/12/051-sound/cox_kopf.png

KKKKKKKK!

Perfeito!
Comentário de vmedina
No dos outros é refresco.: "A recusa não é um drama. Mas a justificativa, se analisada com cuidado, pode provocar um."

Tem certeza que você não quer dizer "se distorcida com cuidado"?

"O drama não é o cara que foi recusado. Mas a possibilidade de outros ingênuos de aceitar as exigências "para estar no repositório dos grandes". O drama é a óbvia tentativa de dominar o mundo livre com uma demonstração de poder. A idéia da FSF é ter munição vitalícia, na forma de volume de projetos com "atualização de licença automática", contra aqueles que a desafiarem."

Se outras pessoas aceitarem, fazem por que querem. Não imagino que haja cláusulas secretas em tratados para isso. Ainda que seja algo intolerável para, muita gente gosta e segue os ideais de SL da FSF e do Projeto GNU. Só porquê não é a sua praia, não é que outros não topem.

Se dominado, o mundo seria livre? Sinceramente, aí você está ficando BEM paranóico.

"As recusas anteriores não representavam uma queda de braço com os autores do próprio mundo livre que concordaram em usar a própria GPL."

Queda de braço? Como assim? Se hospeda lá quem quer, onde nisto está a queda de braço?

"Já não se tratam de objetivos. Tratam-se de vontades. Tratam-se de desmandos. Tratam-se de propostas indecentes. Outras justificativas de recusa eram desagradáveis, mas dava pra engolir. Mas essa "novidade" é inaceitável. Digam que não aceitam meu projeto pq não gostam de mim. Mas não façam esse tipo de proposta às pessoas. É errado."

Aceita quem quer não é? Então quem quiser joga no time deles com eles. A vida é assim, lide com ela. Não é errado oferecer algo que não é ilegal, nem imoral. O quê eles estão fazendo, embora chato, é simplesmente pedir para quem desenvolve fechar uma parceria de longo prazo com a FSF. Não é errado, não é imoral tão pouco ilegal, eles apenas querem que o pessoal que use o savanah sejam pessoas que aprovem e compartilhem dos ideais do projeto. Simples assim.

"A Sun "segura" sua implementação da JVM pq abrir código dessa magnitude é caro (vide OpenSolaris). E quem pede (IBM, apesar de ela usar os desenvolvedores livres como massa de manobra) não vai pagar o preço."

Ah tá... pra Sun a intrasigência é válida, mas para a FSF é totalmente condenável? Se já abriu o Solaris, continua para JVM.

"Briga de poder, com as armas do inimigo, em uma comunidade onde o respeito e a liberdade deveriam ser valores? Isso é um problema sim. Se é gigante ou não, depende do tamanho dos seus olhos."

Armas do inimigo? Quais? Como ele cerceia a liberdade se isto é uma escolha da pessoa. Ela não é forçada a nada, não é uma coisa do tipo "invalide a v2 porquê agora é só com a v3" e sim uma escolha do tipo "se quiser usar a nossa infra, jogue totalmente no nosso time". Isso respeita o desenvolvedor, pois não esconde nada e fala somente a verdade sobre o assunto.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
Mas não se trata de rejeitar: Mas não se trata de rejeitar a licença e sim de pedir um comprometimento maior. Também é direito deles fazer isso, apesar de ser meio incômodo e nada polido.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
Novamente, Direito deles! : Novamente, Direito deles!

Infra deles, regras deles. Não gostou? Não hospede.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Copernico Vespucio
Tem razão. No dos outros é refresco: Tem certeza que você não quer dizer "se distorcida com cuidado"?

Não. Quando eu escrevo sei exatamente o que escrevo. Vc. está sendo ofensivo e isso não é bom.

Se outras pessoas aceitarem, fazem por que querem. Não imagino que haja cláusulas secretas em tratados para isso. Ainda que seja algo intolerável para, muita gente gosta e segue os ideais de SL da FSF e do Projeto GNU. Só porquê não é a sua praia, não é que outros não topem.

Ah. Entendo. Tem razão, pimenta nos olhos dos outros é refresco mas no seu próprio é ruim. Quando outros players, inclusive a M$ e os responsáveis pela indústria fonográfica querem empurrar condições e licenças absurdas para os outros, dizemos que é errado, fazemos campanha contra. Quando a própria FSF faz isso, dizemos que é direito deles exigir comprometimento.

Essa sua mania de botar panos quentes em tudo o que esse pessoal faz está se tornando enfadonha.

Se muita gente gosta, como vc. diz, não seria preciso exigir um termo de atualização automática de licença, pois as atualizações seriam "tão boas", que os próprios autores fariam a atualização. Porque é preciso garantir que o autor perca o direito de decisão?

Se dominado, o mundo seria livre? Sinceramente, aí você está ficando BEM paranóico.

Nem. Eu nem sou muito paranóico. Apenas atento. Principalmente quando a verdade está sendo escondida de mim com uma peneira...

Queda de braço? Como assim? Se hospeda lá quem quer, onde nisto está a queda de braço?

Deixei a razão implícita, mas vc. esteve desatento. "Queda de Braço" entre o RMS e seu "oponente da vez", Linus Torvalds. "Repositórios que ele não controla", lembra? Entrevista para a Forbes.

O quê eles estão fazendo, embora chato, é simplesmente pedir para quem desenvolve fechar uma parceria de longo prazo com a FSF.

Longo prazo não. Vitalício. Para sempre. Perca o direito de licenciar o seu código, para sempre. Dê o seu trabalho de presente para nós, para que nós possamos distribuí-lo como queremos. Para que possamos aumentar a nossa influência usando-o. Para que possamos angariar importância usando o SEU trabalho. Para sempre.

É uma armadilha. Não posso alertar a todos no mundo todo, mas posso fazer isso aqui. Não caiam nela.

Ah tá... pra Sun a intrasigência é válida, mas para a FSF é totalmente condenável? Se já abriu o Solaris, continua para JVM.

Quê intransigência, cara-pálida? Pq a Sun não liberou um produto freeware construído sobre uma especificação pública pra você? Produto para o qual existem alternativas baseadas nessa mesma especificação?

Se vc. quiser botar a mão no bolso e pagar o custo de comprar/adaptar todo o código de terceiros para que a Sun possa liberar sua JVM, tenho certeza de que nossos "cavaleiros de Rohan" ficariam felizes em fazê-lo. Fazer isso custa dinheiro. Quer contribuir?

Já que estamos falando de liberar ou não, pq *o próprio texto da licença* GPL não é liberado com licença livre? Isso é fácil, isso é barato... Qual é a desculpa?

Falar da Sun aqui não tem absolutamente nada a ver com o assunto, vc. só incluiu a referência ao Java aqui para servir de munição. Agora, já que você falou...

A comunidade Java (sim, o maior "sponsor" continua sendo a Sun) tem um enorme repositório que conta também com ferramentas de conteúdo, fórum, CVS e muitas outras. Os projetos podem ser mantidos lá com qualquer licença, intenção, escopo ou filosofia, sem nenhum tipo de exigência.

A única coisa que você precisa para ter seu projeto lá é que ele seja feito ao menos parcialmente em Java (afinal, é o escopo) e que você convença os mantenedores da área de que tem a firme intenção de não deixar o projeto abandonado.

Bem diferente do Savannah. Para quem ainda não conhece: http://www.java.net


eles apenas querem que o pessoal que use o savanah sejam pessoas que aprovem e compartilhem dos ideais do projeto. Simples assim.

Eles querem tirar o direito inalienável que o autor tem de escolher os termos de licença. Isso é imoral e desconfio que seja até ilegal (pois pisa na lei de direito autoral da maioria dos países). Simples assim.

Armas do inimigo? Quais?

Incluir termos de responsabilidade que, se recusados, tem como única escolha não usar o serviço. Como a EULA da M$.

Como ele cerceia a liberdade se isto é uma escolha da pessoa.

Também é uma escolha da pessoa aceitar uma licença proprietária. E isso não significa que a mesma não tenha sua liberdade cerceada. RMS diz que software proprietário é imoral mesmo tendo licenças que podem ser aceitas ou recusadas.

"se quiser usar a nossa infra, jogue totalmente no nosso time"

Você não quis escrever (se vc. se dá o direito de reescrever o que eu escrevo, me dê esse direito também):

"se vc. quiser usar nossa infra, jogue fora seus direitos e faça consoco um contrato vitalício, onde vc. joga em nosso time segundo os nossos critérios, sem opinar".

Isso respeita o desenvolvedor

Isso ultraja o desenvolvedor. Isso o transforma em massa de manobra.

Isso é errado.
Comentário de Copernico Vespucio
Comprometimento... rs**: Comprometimento é solicitar, a cada mudança de licença, que os autores acompanhem e apoiem.

Exigir comprometimento também pode significar tirar o projeto do repositorio a qualquer momento em que o autor não concorde com a mudança. Isso é aceitável.

Mas pedir carta branca para alterar seu licenciamento, sem te consultar, do jeito que se quiser, não é pedir comprometimento. É pisar no direito autoral. É solicitar submissão.
Comentário de Copernico Vespucio
Não hospedem: Infra deles, regras deles. Não gostou? Não hospede.

É pra não hospedar mesmo. É o que estou dizendo.

Eu me reservo também no direito de fazer campanha para que outros não caiam nessa armadilha. Nem apoiem esse desrespeito com o trabalho dos outros.
Comentário de escovadordebit
Time não. FIFA.: "Aceita quem quer não é? Então quem quiser joga no time deles com eles"

Se este é o real posicionamento da FSF, só me resta reconhecer que estava errado. Imaginava a FSF como um órgão agregador do SL e de seus projetos. Na verdade meu conceito da FSF sempre foi de tê-la como um órgão que fomenta o debate mas que decide pela maioria.

Hoje porém não vejo uma posição clara da comunidade a respeito da sistemática de licenceamento.O assunto ainda é controverso e prematuro. Ou seja, ainda existem (e não são poucas) pessoas que acreditam na GPL v2. Por sua vêz, me parece que a FSF já decidiu pela comunidade.

Para mim é uma lástima, pois o órgão vai cada vez se isolando mais em vêz de firmar-se como um elemento de centralização. A meu ver eles não deviam ser um "time" como você mesmo diz. Eles tinham que ser uma FIFA do SL, porém, traduzindo o sentimento da comunidade.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de Copernico Vespucio
É a fragmentação da comunidade: No início, éramos uma família que concordava que software proprietário não era boa coisa.

Então nos separaram em turma do Software Livre e turma do Código Aberto.

Agora, até mesmo o pessoal que acredita em Software Livre está sendo dividido outra vez.

:-(
Comentário de nemesis
divide: "até mesmo o pessoal que acredita em Software Livre está sendo dividido outra vez"

entre aqueles que acreditam na GPL de hoje e aqueles que acreditam na GPL inadvertidamente.

sério, vai ver o Stallman percebeu que a melhor tática mesmo, embora ele mesmo fosse contra, é a "dividir para conquistar"... ;)

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de escovadordebit
Todo o direito.: Todo o direito.

Porque as distros deixaram de usar XFree e passaram a usar XOrg mesmo?

Se isso foi feito, será tão difícil desenvolver as "fantásticas ferramentas GNU" hoje?

Quem viu o "parrudo mozilla" de alguns anos atras imaginaria o Firefox de hoje? Quem viu o KDE de alguns anos atraz imaginaria o que é hoje?

Talvez não seja feito porque não é necessário (tese). Mas se a coisa realmente se polarizar será que a FSF não ficará sozinha com seu HURD e ferramentas GNU?

E se nesse dia Linux não utilizar mais ferramentas GNU, passará a ser chamado Linux ou deverá preservar a "homenagem" pelo tempo que as usou?

Sei lá... Mas a sensação que tenho hoje é de que as coisas ja não são "tão livres como eu imaginava".

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de Copernico Vespucio
cisão do SL?: entre aqueles que acreditam na GPL de hoje e aqueles que acreditam na GPL inadvertidamente.

Acho que o correto hoje em dia, seria:

entre aqueles que acreditam na GPL de hoje e aqueles que acreditam no Stallman.

Pq o que estamos vendo hoje é que a GPL pode mudar de uma hora para outra de acordo com os caprichos dele.

vai ver o Stallman percebeu que a melhor tática mesmo, embora ele mesmo fosse contra, é a "dividir para conquistar"

A técnica de divisão e conquista foi criada pelos romanos para lidar com os inimigos.

Depois de anos de apoio e trabalho levando a bandeira da GPL uma grande massa de desenvolvedores de repente virou inimiga dele?
Comentário de Copernico Vespucio
Reimplementação?: Se isso foi feito, será tão difícil desenvolver as "fantásticas ferramentas GNU" hoje?

Não, não seria tão difícil. Não hoje em dia.

Nessa última semana, tenho pensado cada vez mais nisso... :-\
Comentário de nemesis
preparem-se: breve, perto de: preparem-se: breve, perto de vcs, Cópernico Tools! um ambiente POSIX completo rodando em java! :))

lembrem-se que o Xorg foi um fork do XWindows, pois ninguém é louco de reimplementar do zero um negócio desse tamanho...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de escovadordebit
Tem louco pra tudo...: Eu não teria tanta certeza disso...

Depois de ver um sitema operacional (gráfico), totalmente implementado em assembler e que cabe em um disquete, descobri que tem louco pra tudo.

Viva o linux-MenuetOS

ps: escovação de bit de primeira.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de vmedina
Jcore-utils?: Vai ser as Jcore-utils! :P Só vai exigir que o Linux tenha o pacote core-jvm para poder começar a executar as ferramentas! :P

Aí carrega a JVM toda vez que utilizar os comandos. Os scripts de inicialização vão ser 10x mais lentos graças a todas as instâncias da JVM correndo junto.

Não se esqueça do JBash! :P

[]s copérnico! :P

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
A regra é clara...: Não usa as GNU-Utils, RMS não tem direito de reclamar.

"Talvez não seja feito porque não é necessário (tese). Mas se a coisa realmente se polarizar será que a FSF não ficará sozinha com seu HURD e ferramentas GNU?"

Polarizar, polarizar. Isso é besteira! As GNU-Utils nunca deixarão de ser usadas, pois dependemos muito da infra delas. Se fizerem outra, vai demorar a cair no gosto da galera. Não acho que a FSF se importaria com isso, pois eles tem experiência nisso.

"Sei lá... Mas a sensação que tenho hoje é de que as coisas ja não são "tão livres como eu imaginava"."

Isso é por causa da galera OpenSource que ganhou folego recentemente com o uso comercial do SL. Para comércio a FSF não serve.

Hoje em dia tem pessoas que se lixam para liberdade em troca de ganhar um dindin! A vida é assim mesmo, a coisa funciona bem na maior paz e vem uns cabeçudos que só querem ganhar dinheiro(não é a totalidade de quem segue a OSI) e se lixam para coisas como liberdade. Olha ao seu lado, você vai ver um monte de gente.

Para esse monte de gente, pessoas como o Stallman e organizações como a FSF são muito perigosas. Logo precisam isolar eles e para isso distorcem episódios isolados e simples para se virarem dramas sobre ética é uma sacanagem sem limites que ocorre a todo o momento.

O triste é ver que certas pessoas servem de maça de manobra para esses "partidários" com tal empolgação que nem percebem o que fazem.

Mas vai se fazer o quê? Certas coisas você não pode mostrar, somente apontar e torcer para que a pessoa note por si mesma.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
ô exagero! Vem cá, você é hipocondríaco??? :P: "Comprometimento é solicitar, a cada mudança de licença, que os autores acompanhem e apoiem."

Sei, e não foi isso que eles disseram? Eu entendi como:"se comprometa a usar sempre a GPL que você pode se hospedar".

"Mas pedir carta branca para alterar seu licenciamento, sem te consultar, do jeito que se quiser, não é pedir comprometimento. É pisar no direito autoral. É solicitar submissão."

E quem não foi consultado? Não apresentaram isso como escolha? Licenças são licenças de uso e não transferência de propriedade. Se algum dia a pessoa quiser mudar, ela muda. Eu acho que você pode mudar de uma versão para outra ou quando bem se entender, ao menos no Brasil.

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
Sem querer julgar...: Mas quem dividiu, e essa foi a única divisão, foi a galera do OpenSource.

Assim como é um pessoal mais invocado com a FSF que faz essas extrapolações loucas de dominação do mundo. Mas a FSF é perigosa mesmo, pode diminuir seus lucros!


Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
"Pq o que estamos vendo hoje: "Pq o que estamos vendo hoje é que a GPL pode mudar de uma hora para outra de acordo com os caprichos dele."

Não força copérnico.. ele não bateu o martelo sobre nada... que eu saiba ela ainda está sob discussão.

"Depois de anos de apoio e trabalho levando a bandeira da GPL uma grande massa de desenvolvedores de repente virou inimiga dele?"

Isso é burrice e histerismo de quem quer, mesmo ao custo do SL, derrubar a FSF e o RMS. Ninguém é inimigo de ninguém, a menos que vocÊ queira se caracterizar como um inimigo da FSF e do RMS.

Eles tem as idéias deles... a OSI tem a idéia deles e tem gente usando pessoas do Opensource para brigar com a comunidade do SL, e vice-versa, dizendo certas distorções da realidade. E tem gente que é maça de manobra dessa galera.

Mas é como aquele seu amigo corno, não adianta você falar que ele tá sendo chifrado, pois ele vai ficar com mais raiva de vc do que dela. Ele tem que ver que fez besteira para acreditar.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de escovadordebit
Escrevo HTML por um prato de comida?: As GNU-Utils nunca deixarão de ser usadas, pois dependemos muito da infra delas.

Com certeza hoje dependemos muito delas, assim como muitos softwares dependes de suas libs. Mas dizer que nunca deixarão de ser usadas... não me dou ao luxo de ter esta certeza.

Se fizerem outra, vai demorar a cair no gosto da galera.
Tambem não sei não. Ubuntu começou ontem e caiu no gosto de muita gente. Se a Intel resolve abrir o código de seu compilador C++ (como a SUN fez com o Star Office), vai ser forte concorrente do GCC (ja houveram debates acalorados sobre isso por aqui), e por aí vai...

uso comercial do SL
Mas o que tem de errado em ganhar a vida com Software Livre? É errado. Você deve ir a noite para casa e usá-lo e durante o dia ganhar dinheiro com outro? Do que você vive?

Lembrei até de uma foto que vi um dia onde um sugeito segurava uma placa na rua:"Escrevo HTML por um prato de comida". É neste patamar que posso chegar trabalhando com software livre?

Veja bem... não estou contra o Stallman nesta questão do DRM, mas acho que se deve debater mais as vantagens de uma nova licença e convencer as pessoas nas palestras, nos fóruns, etc., com argumentos e não com imposições.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de vmedina
Abre o olho.: "Vc. está sendo ofensivo e isso não é bom."

Ah vai... você tem sido ofensivo com a FSF e o RMS tem mais de um mês, eu tenho direito de ser um pouquinho né! Cara egoísta! :P

"Produto para o qual existem alternativas baseadas nessa mesma especificação?"

Que não são totalmente compatíveis? Ah tá!

"Se vc. quiser botar a mão no bolso e pagar o custo de comprar/adaptar todo o código de terceiros para que a Sun possa liberar sua JVM, tenho certeza de que nossos "cavaleiros de Rohan" ficariam felizes em fazê-lo. Fazer isso custa dinheiro. Quer contribuir?"

Eles não são os cavaleiros de Rohan. Eles são muito covardes e aproveitadores por natureza.

Contribuo com "dos real"! :P

Se a sun liberou o solaris, faz a mesma coisa agora com a JVM. Sobre o código de terceiros, você deveria lero o livro chamado "Open Sources: Voices of the Open Source revolution.". Ele vem dizendo como a Netscape resolveu esse problema.

"Já que estamos falando de liberar ou não, pq *o próprio texto da licença* GPL não é liberado com licença livre? Isso é fácil, isso é barato... Qual é a desculpa?"

Ué, eles só preferem que não exista mudanças no que eles fizeram, pois se trata de uma licença muito importante, talvez A mais importante. Isso faz sentido pois não permite que existam GPLs mais restritivas ou que vão confundir o público em geral.

"Falar da Sun aqui não tem absolutamente nada a ver com o assunto, vc. só incluiu a referência ao Java aqui para servir de munição. Agora, já que você falou..."

Falando de instrasigência sempre encontramos ela!

"Eles querem tirar o direito inalienável que o autor tem de escolher os termos de licença. Isso é imoral e desconfio que seja até ilegal (pois pisa na lei de direito autoral da maioria dos países). Simples assim."

Claro que não, o desenvolvedor que vai escolher como quer dar licença para usarem o seu software. O que tem de ilegal nisso?


"Incluir termos de responsabilidade que, se recusados, tem como única escolha não usar o serviço. Como a EULA da M$."

A EULA muda as regras no meio do jogo, a FSF não.

"Também é uma escolha da pessoa aceitar uma licença proprietária. E isso não significa que a mesma não tenha sua liberdade cerceada. RMS diz que software proprietário é imoral mesmo tendo licenças que podem ser aceitas ou recusadas."

Claro, porque ele cerceia as 4 liberdades. Que eu saiba a escolha de licença ou de repositório é uma escolha do desenvolvedor e ninguém está forçando ele a nada por aqui. Não houve COAÇÃO, não importe o quanto você se esforce para caracterizar isso.

"Você não quis escrever (se vc. se dá o direito de reescrever o que eu escrevo, me dê esse direito também):"

Oba, vamos lá! :P

""se vc. quiser usar nossa infra, jogue fora seus direitos e faça consoco um contrato vitalício, onde vc. joga em nosso time segundo os nossos critérios, sem opinar"."

Aê flipper! Você quase entendeu... só que o sem opinar é bobeira, porque a v3 está correndo abertamente, por enquanto. Vai querer dizer que isso é uma reclamação preventiva? :P O "jogue fora os seus direitos" é outra. Eles pedem para usar as versões da GPL enquanto estiver no Savanah. Se ele não quiser, a qualquer momento ele pode mudar, mas deve lembrar que a porta da rua é serventia da casa!

"Isso ultraja o desenvolvedor. Isso o transforma em massa de manobra."

Tanto quanto ser maça de manobra para pessoas que se interessam em ver a FSF e o RMS fora da jogada. Tem sempre alguém disposto para fazer esse trabalho sujo.

[]s!



Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
"Mas o que tem de errado em g: "Mas o que tem de errado em ganhar a vida com Software Livre? É errado. Você deve ir a noite para casa e usá-lo e durante o dia ganhar dinheiro com outro?"

Claro que não, mas depende de como você ganha o dinheiro! Quando você usa o SL escondido ou dá pouco, ou nenhum, crédito e comete outras atrocidades é meio barra né!

"Do que você vive?"

Atualmente do dinheiro do povo. :P Eu sou vagabundo público!

"Lembrei até de uma foto que vi um dia onde um sugeito segurava uma placa na rua:"Escrevo HTML por um prato de comida". É neste patamar que posso chegar trabalhando com software livre?"

Eu não vou te dizer nada... pergunte ao RMS ou ao Maddog! ;)

"Veja bem... não estou contra o Stallman nesta questão do DRM, mas acho que se deve debater mais as vantagens de uma nova licença e convencer as pessoas nas palestras, nos fóruns, etc., com argumentos e não com imposições."

As vezes as pessoa preferem dar ouvidos a pessoas mais glamourosas. Se nunca viu isso, você nunca trabalhou. Se já viu, percebeu que a razão se cala frente a sonhos dourados e coisas fáceis? A Alemanha na segunda guerra é um bom exemplo.

[]s


Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Copernico Vespucio
Cuidado...: Ah vai... você tem sido ofensivo com a FSF e o RMS tem mais de um mês, eu tenho direito de ser um pouquinho né! Cara egoísta! :P

A diferença é que eu tenho sido ofensivo com o RMS e a FSF. Nunca com você. Se fizer isso de novo, a gente encerra a conversa por aqui, pra não chegar no foro pessoal.

Que não são totalmente compatíveis? Ah tá!

É a medida da competência de quem implementa, certo? Tem gente por aí que diz que "não há bons programadores que usem java", mas não consegue implementar uma VM.

Eles não são os cavaleiros de Rohan. Eles são muito covardes e aproveitadores por natureza.

Os "covardes" têm contribuído com muito mais código para a comunidade do que nós dois juntos. Então pense antes de falar isso, vc. não tem motivos. Se for alvo de qualquer espécie de covardia ou exploração por parte da Sun, nos avise.

Contribuo com "dos real"! :P

Infelizmente, a empreitada custa mais que isso. Se vc. não tem dinheiro para fazer, eles também têm o direito de não ter.

Ele vem dizendo como a Netscape resolveu esse problema

"Esse" problema não. Resolveu o problema *deles*. Quando o assunto é código de terceiros, cada caso é um caso. A questão JVM se parece muito mais com o OpenSolaris (mesmo modelo de negócios, etc) do que com a Netscape. Mesmo assim, consultores que fazem contatos e fecham acordos cobram por hora. Faça sua contribuição.

Isso faz sentido pois não permite que existam GPLs mais restritivas ou que vão confundir o público em geral.

Fumaça e espelhos, intencional da sua parte. Não se trata de criar "outras GPL", mas sim criar outras licenças, com outros nomes, aproveitando parágrafos da original (aproveitando o trabalho jurídico já realizado). Isso não confunde ninguém. O copyright do texto continua indefensável.

Falando de instrasigência sempre encontramos ela!

Declaração sem sentido, essa. Não fique nervoso.

Claro que não, o desenvolvedor que vai escolher como quer dar licença para usarem o seu software. O que tem de ilegal nisso?

Só existe uma forma de dar licença para utilização irrestrita: Vc. dá ou não dá. É... tem razão... Tem duas escolhas aí. Liberdade pura!

O que tem de possivelmente ilegal é o seguinte: existem alguns direitos constitucionalmente garantidos, tais que vc. não pode pedir para que um contratado desista deles. Autoria está incluída. Pegar uma obra que não é sua e distribuir sob condições que o autor não autorizou, mesmo que vc. o tenha convencido a te dar carta branca, pode não ser legalmente permitido. Se o autor correr atrás de seu direito, problemas podem ocorrer.

A EULA muda as regras no meio do jogo, a FSF não.

A FSF pretende mudar as regras no meio do jogo. É para isso que ela quer carta branca, para mudar o teor do licenciamento quando quiser.

Agora, a EULA... Apesar de não defendê-la, eu não entendi. Quando ela "muda as regras no meio do jogo"? Que eu saiba, ela estabelece condições, que não podem ser mudadas enquanto vc. tiver a cópia do software...

Claro, porque ele cerceia as 4 liberdades

Vcs. tem de parar com essa sandice de que liberdade se conta em 4...

Não houve COAÇÃO, não importe o quanto você se esforce para caracterizar isso.

Não estou me esforçando para caracterizar nada, e vc. está me ofendendo de novo. Pare com isso. Não estou distorcendo a verdade, apenas falando dela.

A pressão aqui é semelhante a que um usuário doméstico sofre para instalar o Word. Use, com as nossas condições, ou fique fora do jogo.

Se ele não quiser, a qualquer momento ele pode mudar, mas deve lembrar que a porta da rua é serventia da casa!

E a FSF fica com o código que *já estava no repositório* na ocasião, fazendo o que quiser com esse código, não é?

O autor pode tirar do repositório, licenciar como quiser, mas seu código antigo continua à disposição da FSF para eles usarem como quiserem.

É por isso que há o perigo de muita gente aceitar o acordo. A armadilha é bem disfarçada. Você não percebeu, ou quer que eu não perceba?

Tanto quanto ser maça de manobra para pessoas que se interessam em ver a FSF e o RMS fora da jogada.

Se a declaração é dirigida especificamente à minha pessoa, não os quero fora da jogada. Eu os quero no jogo, respeitando a comunidade, não mantendo-a sob rédeas.

Tem sempre alguém disposto para fazer esse trabalho sujo.

Tentando ofender pessoalmente o interlocutor de novo. Tem uma opção de moderação pra isso aqui pra isso, rapaz.
Comentário de Copernico Vespucio
Untitled: Não força copérnico.. ele não bateu o martelo sobre nada... que eu saiba ela ainda está sob discussão.

Se vc. está falando sobre GPL3v, DRM, etc. está falando no lugar errado. O assunto aqui é qualquer versão futura, assim como patches na licença. A rigor, não importa o que vai haver nesses documentos. O que importa é o fato deles estarem sendo impostos.

A GPL pode, no futuro, tanto seguir um bom caminho quanto um mal caminho. É importante mostrarmos à FSF que ela não conseguirá nos impôr um mal caminho, se tentar.

O futuro pode ser justo, ou não. O que eu quero é garantir que as pessoas possam ter mecanismos para enfrentar o que não é justo.

Isso é burrice e histerismo de quem quer, mesmo ao custo do SL, derrubar a FSF e o RMS. Ninguém é inimigo de ninguém, a menos que vocÊ queira se caracterizar como um inimigo da FSF e do RMS.

De nenhuma forma. O caminho para combater o código proprietário não passa pela abolição do SL e nem sequer pela extinção ou esquecimento da FSF. Mas é preciso que existam forças reguladoras para impedí-los de fazerem o que quiserem na comunidade. Porque o poder corrompe e estamos começando a ver isso.

O remédio é dar-lhes um pouco de ostracismo até que eles voltem à razão, e perceberem que existem outras pessoas na comunidade além deles.

maça de manobra

. . . (massa?)

é como aquele seu amigo corno

A qualidade da sua linguagem e dos seus exemplos está caindo... :-(

tem gente usando pessoas do Opensource para brigar com a comunidade do SL, e vice-versa, dizendo certas distorções da realidade

Não precisamos atribuir manipuladores à questão. Pessoas da nossa comunidade são inteligentes o suficiente para pensar sozinhos. Trata-se é de um conflito de interesses, que poderia ser amenizado (pq resolver é impossível) com um pouco de respeito. Respeito que, diga-se de passagem, a FSF é a primeira a não dar.

Comentário de Copernico Vespucio
Desinformação ou mentira?: Mas quem dividiu, e essa foi a única divisão, foi a galera do OpenSource.

Não, não foi. Eu me lembro muito bem da declaração do RMS dizendo que SL e Open Source não eram as mesmas coisas, nem compartilhavam objetivos em comum.

Quem cospe em seus aliados não está do lado de cá.

Mas a FSF é perigosa mesmo, pode diminuir seus lucros!

Eu pensei que o Software Livre não fosse inimiga do lucro ao se trabalhar com Open source. Eu pensei que ela não tivesse nada a ver com "free-beer".

A FSF não é perigosa pq pode diminuir lucros. Ela é perigosa por sua tentativa de controlar o que é liberdade e o que não é. E, com isso, ditar as regras de como devemos viver e trabalhar.
Comentário de Copernico Vespucio
Se é isso, então vc. não entendeu: Sei, e não foi isso que eles disseram? Eu entendi como:"se comprometa a usar sempre a GPL que você pode se hospedar".

Então eu acho que vc. realmente não entendeu a coisa. O teor aqui é:

Para dar entrada de seu código no repositório, vc. precisa nos dar carta branca para atualizar a licença de seu código sempre que houver uma atualização, seja qual for essa atualização.

Se a qualquer momento o cara resolver parar de manter o código, ele pode deixar de postar, mas não há motivo nenhum para que o código existente no repositório atualmente não possa continuar nele, com outro mantenedor, que pode continuar autorizando a atualização de licença, fazendo ou não um fork do original.

Essa sutileza eu acho que vc. não alcançou.

E quem não foi consultado? Não apresentaram isso como escolha?

Uma escolha, uma única vez. Sem saber o conteúdo das licenças futuras. É como deixar um cheque em branco assinado.
Comentário de Copernico Vespucio
:-D: Vai ser as Jcore-utils!

. . .

preparem-se: breve, perto de vcs, Cópernico Tools! um ambiente POSIX completo rodando em java! :))

:-]

hum!

:-]]]]

huuuuummmmm!

:-D :-D :-D :-D :-D :-D :-D :-D :-D :-D :-D :-D :-D :-D :-D :-D

:-P

Thks!
Comentário de Copernico Vespucio
Jcore-utils: Vai ser as Jcore-utils!

Não gostei do nome... A idéia é boa, mas o nome não. E Copérnico-Tools também não é legal, além de injusto.

Só vai exigir que o Linux tenha o pacote core-jvm para poder começar a executar as ferramentas!

Acho que é possível arranjar isso. Só Kernel, Xorg e JVM... huuuummmm...

Aí carrega a JVM toda vez que utilizar os comandos. Os scripts de inicialização vão ser 10x mais lentos graças a todas as instâncias da JVM correndo junto.

Não precisa, vc. pode ter uma só JVM de sistema, ativada durante o boot. Carregando programas Java em ClassLoaders distintos, como fazem os servidores de aplicação.

Não se esqueça do JBash! :P

Claro que não, se não não dá pra usar o sistema. Existe uma coisa chamada beanshell, é só implementar os comandos do bash como macros.

Eu vejo um serviço de manpages que funciona com hypertexto e serve tanto ao modo texto quanto ao help de aplicações gráficas.

Eu vejo um find que usa Jakarta Lucene para indexar os arquivos do sistema e acelerar a busca, à moda google...

Eu vejo usuários acessando interfaces gráficas via telnet ou ssh através da api charva (originalmente desenvolvida para o jnode).

Eu vejo usuários utilizando o Maven para baixar e atualizar dependências...

Eu vejo usuários usando todo o acervo javawebstart disponível hoje (click and use), assim como as milhares de aplicações Java disponíveis sob licença livre ou open source.

Gosto da idéia!

[]s copérnico! :P

"Give me time!"
Zero Cool
Comentário de Copernico Vespucio
Só pra não deixar o erro propagar...: Para comércio a FSF não serve

Declaração incorreta. Como vc., estudioso do RMS, pode escrever isso? A FSF nunca esteve na contra-mão do uso comercial. Eles são claros em diferenciar SL de freeware.

Tenho de defendê-los nesse ponto.
Comentário de nemesis
santa redundância!: "Só Kernel, Xorg e JVM... huuuummmm..."

huuummmm, que merda! ;P

"coisa chamada beanshell, é só implementar os comandos do bash como macros."

e aí termos um interpretador de comandos implementado como macros interpretadas por um instanciador de beans rodando em cima de uma VM.
santa redundância!

"Eu vejo um serviço de manpages...
Eu vejo um find que usa Jakarta Lucene...
Eu vejo usuários acessando interfaces gráficas via telnet ou ssh...
Eu vejo usuários utilizando o Maven...
Eu vejo usuários usando todo o acervo javawebstart...
"

eu vejo que a plataforma java está bem equipada para substituir a plataforma POSIX, visto o esforço de seus desenvolvedores em clonar e reproduzir toda a funcionalidade existente abaixo na camada de cima rodando em cima de uma VM. e vc ainda esqueceu que Ant é o make, verborrágico ao extremo, mas make... :P

santa redundância!

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de vmedina
Ihhhh... Relaxa.: "A diferença é que eu tenho sido ofensivo com o RMS e a FSF. Nunca com você. Se fizer isso de novo, a gente encerra a conversa por aqui, pra não chegar no foro pessoal."

Não leve a mal, não falei nada com a intenção de te ofender, caso o tenha feito me desculpe. Relaxa, não estou com intenções de lhe ofender MESMO.

"É a medida da competência de quem implementa, certo? Tem gente por aí que diz que "não há bons programadores que usem java", mas não consegue implementar uma VM."

Mas algum competente conseguiu implementar uma 100% compatível?

""Esse" problema não. Resolveu o problema *deles*. Quando o assunto é código de terceiros, cada caso é um caso. A questão JVM se parece muito mais com o OpenSolaris (mesmo modelo de negócios, etc) do que com a Netscape. Mesmo assim, consultores que fazem contatos e fecham acordos cobram por hora. Faça sua contribuição."

Não... procure no google que a O'Reilly tem o livro aberto em HTML. Leia o capítulo da Netscape, é muito interessante!

"Fumaça e espelhos, intencional da sua parte. Não se trata de criar "outras GPL", mas sim criar outras licenças, com outros nomes, aproveitando parágrafos da original (aproveitando o trabalho jurídico já realizado). Isso não confunde ninguém. O copyright do texto continua indefensável."

Claro que não, pois duas obras parecidas podem levar a confusão. Não é fumaças e espelhos, é senso comum cara.

"Vcs. tem de parar com essa sandice de que liberdade se conta em 4..."

As da FSF são 4, não estamos falando deles?

"A pressão aqui é semelhante a que um usuário doméstico sofre para instalar o Word. Use, com as nossas condições, ou fique fora do jogo."

Não, nisso não há pressão. Não se trata de um usuário e sim de um desenvolvedor, que poderia fazer um repositório pra ele se quisesse ou empregar outros.

"E a FSF fica com o código que *já estava no repositório* na ocasião, fazendo o que quiser com esse código, não é?"

Não, qualquer um da comunidade fica com o código previamente liberado e faz um fork se quiser. Regras da GPL v2, que ele já usava.

"O autor pode tirar do repositório, licenciar como quiser, mas seu código antigo continua à disposição da FSF para eles usarem como quiserem."

A disposição da COMUNIDADE, não necessariamente e exclusivamente da FSF.

"É por isso que há o perigo de muita gente aceitar o acordo. A armadilha é bem disfarçada. Você não percebeu, ou quer que eu não perceba?"

Não tem armadilha, isto está discrito na GPL v2. Ele já concordou com ela e distribui código através dela.

"Se a declaração é dirigida especificamente à minha pessoa, não os quero fora da jogada. Eu os quero no jogo, respeitando a comunidade, não mantendo-a sob rédeas."

Não, não foi. Foi para pessoas que realmente querem eles fora por que facilita muito as coisas. Relaxe quanto a isso.

"Tentando ofender pessoalmente o interlocutor de novo. Tem uma opção de moderação pra isso aqui pra isso, rapaz."

Não, não estou, por incrível que pareça acho vc bem legal!

Para mim, essa polêmicas seguidas não passam de gente explorando um assunto com o intuito de atacar e diminuir a influência da FSF. Atacar uma GPL que é contra DRM é algo que a longo prazo pode trazer lucros fáceis. Tem empresas como a TiVO que adoraria usar em hardware com DRM o Linux, e acho que isso valeria uma briga boa da parte deles.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
Um monstro! :P: Nasce um monstro! :P hehehehehehehehehehehe

[]s!

ps: se fizer, me envia que eu testo! :)

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
Opa, eu escrevi outra coisa a: Opa, eu escrevi outra coisa a mais...

Eu disse que foi criado o Open Source pois, para alguns, a FSF não servia para comércio.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
"Não gostei do nome... A id: "Não gostei do nome... A idéia é boa, mas o nome não"

Que isso... segue o padrão.

"Copérnico-Tools também não é legal, além de injusto."

Linux também, se você pensar! :P

"Gosto da idéia!"

OMG!!! Agora eu vou ter um micro lento até na Shell! :P

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Copernico Vespucio
calma, Robin: Uma coisa é inegável, Nemesis... Vc. é um cara engraçado.

e aí termos um interpretador de comandos implementado como macros interpretadas por um instanciador de beans rodando em cima de uma VM.
santa redundância!


hehehe. Pecou feio nessa, cara. Se informa antes de falar. BeanShell não é um "instanciador de beans". Ele é um Shell que suporta comandos java dinamicamente (vc. pode encarar como um "modo de acesso direto" ao J2SE). No BeanShell já existem macros (sequências de comando) para vários comandos comuns.

Tudo p que é preciso fazer é criar mais macros para subsituir comandos GNU. Algumas fáceis, como ls, outras mais trabalhosas como o find e outras complexas, como o awk.

Em relação à redundância, não há mais dela do que em qualquer outra solução. A JVM roda diretamente sobre o Kernel (da mesma forma como as GNU-Tools o fazem). Por sua vez, qualquer programa Java é apenas uma forma de controlar a JVM.

Vou repetir (quantas vezes?): ao contrário do que vc. pensa, uma JVM em execução não é um SO. Ainda é necessário um Kernel. Eu escolho o do Linus.

eu vejo que a plataforma java está bem equipada para substituir a plataforma POSIX

De forma alguma. O padrão POSIX trata, em baixo nível, de padrões para aplicações nativas. A idéia não é substituir o nativo. Ao contrário, usar os serviços de uma plataforma nativa para rodar applicações java.

O que estamos substituindo são os programas, não a plataforma POSIX.

Ah, a plataforma está bem equipada o suficiente para que vc. se sinta feliz. no J2SE6, temos a API javax.scripting, que permite integrar linguagens de script à plataforma. Por enquanto, a implementação da Sun/Comunidade integra o Rhino (ECMA-Script, ou javascript) e o Groovy, mas não dou pouco tempo pra aparecer implementação do Python.

Aí vc. vai poder escrever seus programas em Python no Linux-não-GNU, usando as bibliotecas Core do Java, se quiser.

esqueceu que Ant é o make, verborrágico ao extremo, mas make... :P

A única coisa que o Ant e o Make têm em comum é o fato de servirem para os mesmos objetivos. Só isso. Nem mesmo suas arquiteturas guardam semelhança.

Eu não sou um expert em Make, mas ele é plugável? O Ant é. Eu posso escrever uma nova tarefa personalizada, pôr o jar no diretório certo e usar a tarefa. O make se integra com ferramentas de integração contínua? O ant se integra.

O Ant, sozinho e sem extensões, consegue fazer trabalho semelhante ao apt-get (embora o Maven seja bem superior nessa utilização). O ant pode criar e popular banco de dados, rodar testes unitários, mandar e-mail/mensagem SMS pra sua namorada avisando que vc. não chega em casa enquanto o teste integrado não terminar... Com o periférico certo e uma tarefa personalizada, ele poderia até fazer seu café enquanto vc. espera o deploy no servidor de aplicação... :-P

santa redundância!

Então programa em Assembly. Redundância zero!
Comentário de Copernico Vespucio
nomes: Que isso... segue o padrão.

Nem. A Apple sabe dar nomes às coisas. A FSF não. Tem que ser um nome simples e charmoso. "À moda élfica", né Nemesis?

Linux também, se você pensar! :P

O troço ia se chamar FreaX! Nesse caso específico Linux soa bem melhor. :P


Mas eu me recuso a fazer uma distro chamada Copernix. O cara que fez o Kernel é o Linus. E eu não vou dizer por aí que ele teria que mudar o nome do sistema dele. E nem tampouco pretendo fazer o trabalho todo sozinho.

O resultado final, quando sair, vai continuar sendo Linux. Uma distro, nada mais.


Comentário de Copernico Vespucio
Do Dr. Frank, de Shelley.: ps: se fizer, me envia que eu testo! :)

Vai poder se associar ao projeto (no java.net) como beta tester, se quiser.

[]s!
Comentário de vmedina
"O resultado final, quando sa: "O resultado final, quando sair, vai continuar sendo Linux. Uma distro, nada mais."

Aí tenm que ser JLinux! :P

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Copernico Vespucio
Bobagem: post duplicado, sorry. Moderem.
Comentário de Copernico Vespucio
Bobagem: Bobagem... O SL, mesmo tal como definido pela FSF presta, e muito, para o comércio. A diferença é a forma de trabalhar.

O Open Source não é uma "alternativa conmercial" para o SL. É uma alternativa na qual os autores possam adicionar ou modificar as liberdades oferecidas, de forma a se adequar a usos específicos. Licença artística, ASFL, CDDL, CC, todas elas existem como o que são: alternativas.

CA é SL, com menos política, concentrada na essência da coisa: disponibilizar código-fonte, permitir seu uso, estudo e alteração. Outras liberdades, proteções ou restrições dependem do autor e da licença escolhida.

Com menos burocracia, menos cobranças, gastamos mais do nosso tempo escrevendo e compartilhando código.

Mas, em termos de comércio e prestação de serviços, SL e CA são equivalentes. Muitas empresas ganham muito dinheiro trabalhando com soluções GLP "da gema". Ao menos até que o RMS faça mais alguma exigência realmente bizarra na GPLv6.

Comentário de bogus
Anti-RMS: Essa sua insistência em atacar a FSF e o RMS está se tornando cansativa. Em dois dias que fiquei sem ler foram 37 novas mensagens de uma interminável sequência de replicas e tréplicas em uma conversa que não leva a lugar nenhum. Cara, você não ouve, mas essa cruzada anti-RMS está se tornando ridícula.

Há um detalhe que você parece fazer questão de ignorar: apesar de a GPL prever atualizações há um compromisso assumido pela FSF de que não haverá mudança no "espírito" da licença. Aconteçam as atualizações que acontecerem o objetivo será o de preservar as 4 liberdades básicas objeto da licença. Podem até surgir pontos de discordância no futuro, mas será sempre a volta de pontos periféricos da licença. A decisão merece a devida análise na escolha, mas não é de maneira alguma uma carta branca entregue a ninguém.

Além disso, em maior ou menor grau a maioria das pessoas que optaram pela GPL ao invés de uma licença estilo BSD concordam que devam ser tratados os problemas que se avizinham referentes a patentes, DRM e mesmo ao uso de software livre como base de serviços oferecidos pela rede. Ainda há dúvidas quanto a melhor maneira de tratar estes problemas, mas há um certo consenso de que eles não devam ser ignorados.

É bem verdade, que o Linus assumiu uma postura mais pragmática e não política da situação, o que de certo modo polarizou a discussão. O Linus levantou questionamentos válidos e que se em alguns momentos podem se mostrar infundados, servem para clarificar pontos de dúvida que muitos temos. De qualquer maneira, o certo é que nem todo mundo alinha com a postura de neutralidade e deseja sim salvaguardas contra patentes e DRM.

Quanto ao savannah, a exigência que estão fazendo causa mesmo estranheza, mas eles têm lá seus objetivos. Muito provavelmente, querem um maior comprometimento das pessoas a quem oferecem os serviços, comprometimento inclusive com a filosofia da FSF. Só o tempo dirá se este é o melhor caminho, mas é perfeitamente compreensível que imponham suas condições. O que é muito diferente das condições impostas pela EULA dos produtos que você paga a MS e que tem sim sido atualizada ao longo dos anos, a não ser que você não tenha aplicado as atualizações de segurança necessárias.
Comentário de nemesis
hoje é sexta-feira: "BeanShell não é um 'instanciador de beans'. Ele é um Shell que suporta comandos java dinamicamente (vc. pode encarar como um "modo de acesso direto" ao J2SE)."

inclusive, sendo capaz de criar instâncias de classes java e de beans tmb. ;)

"Tudo p que é preciso fazer é criar mais macros para subsituir comandos GNU."

tudo bem, mas continua sendo macros rodando em cima de um interpretador rodando em cima da VM.

"uma JVM em execução não é um SO. Ainda é necessário um Kernel."

Ok, vc venceu. a VM faz o papel do chip, se por um acaso tiver um chip que entenda bytecodes java e os interprete diretamente, realmente ainda vai ser necessário um *kernel* para multiplexar os recursos entre os vários programas java rodando. No entanto, se houvesse tal chip, nada impediria de finalmente haver um kernel escrito em java!

Ademais, um SO é kernel + ferramentas de sistema ( GNU Tools ). Por exemplo, a especificação POSIX que descreve um Unix é dividida em várias partes: kernel, shell, ferramentas de script etc

Quando digo que a plataforma java é um SO à parte, penso nela exatamente como as ferramentas de sistema mínimas...

"O que estamos substituindo são os programas, não a plataforma POSIX."

em outras palavras, seria reimplementar POSIX em java em detrimento das ferramentas em código nativo... é claro, java hoje nada tem da interface POSIX...

"Só isso."

isso já basta para fazer dele uma alternativa ao make, meramente usando o parser certo capaz de entender o formato dos Makefiles ao invés do xml...

"Eu não sou um expert em Make, mas ele é plugável? O Ant é."

sabia que minhas narinas são plugáveis?

essa conversa de arquiteturas de plugins e componentes é conversa de quem quer vender velhas idéias como software novo: toda a arquitetura *nix é uma arquitetura "plugável" e "componentizada".

O make é plugável como todo bom programa *nix deve ser: para ter novos "comandos", basta ter novos programas e chamá-los do Makefile. No Ant, para ter novos comandos, nessa arquitetura "plugável", vc deve criar um plugin específico para isso e integrá-lo ao Ant.

No que isso difere de criar um programa para usar no makefile? O programa pode ser usado em qualquer outro contexto, ou mesmo standalone. Um plugin, por outro lado, é essencialmente uma biblioteca e, pior, dependendo da arquitetura de plugins -- a qual desconheço para o Ant -- pode ter seu código inequivocamente amarrada ao programa ao qual se presta. Além de que não vai rodar por si só, standalone...

mais uma vitória para aqueles sujeitos visionários da década de 70 que criaram uma plataforma tão enxuta e robusta...

"Eu posso escrever uma nova tarefa personalizada, pôr o jar no diretório certo e usar a tarefa."

o que me impede de fazer o mesmo em make?

"O make se integra com ferramentas de integração contínua? O ant se integra."

esse papo de integração -- sei lá o que é "integração contínua" -- me cheira a bloat e mais bloat... a uma ferramenta fazendo de tudo um pouco e mais...

"O Ant, sozinho e sem extensões, consegue fazer trabalho semelhante ao apt-get"

bloat. O make se presta a ser um builder, a realizar uma tarefa específica, como todo bom programa *nix.

vou até reescrever, para ser menos redundante:
"O make pode criar e popular banco de dados, rodar testes unitários, mandar e-mail/mensagem SMS pra sua namorada avisando que vc. não chega em casa enquanto o teste integrado não terminar... Com o periférico certo e uma tarefa personalizada, ele poderia até fazer seu café enquanto vc. espera o deploy no servidor de aplicação... :-P"

bastando scriptar os comandos para quando dado recurso receber algum update -- touch...

"Então programa em Assembly. Redundância zero!"

ou simplesmente use o que está disponível na plataforma nativa ao invés de ficar reimplementando tudo em cima de uma VM...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Copernico Vespucio
Dia de tomar um chope: inclusive, sendo capaz de criar instâncias de classes java e de beans tmb. ;)

Sim. Mas certamente não é só o que ele faz. Então não é um "instanciador de beans"...

No entanto, se houvesse tal chip, nada impediria de finalmente haver um kernel escrito em java!

Com ou sem o chip, tem um pessoal, entre eles um punhado de indianos "mutcho locos", desenvolvendo seu kernel em Java: JNode.

penso nela exatamente como as ferramentas de sistema mínimas...

Pouts, isso pra mim não é SO.

sabia que minhas narinas são plugáveis?

Isso é um detalhe muito íntimo e particular de sua própria pessoa (pleonasmos intencionais), é informação que eu não devia ter.

Sobre Ant e Make, resumindo. Os dois fazem coisas correlatas, então há um naturalmente um meio do Make fazer tudo o que o Ant faz. A diferença é o nível de esforço empregado pra isso. O Ant (e principalmente ferramentas de integração contínua como o Maven e o CruiseControl) já tem um extenso suporte built-in para realizar uma miríade de tarefas e uma API facilitadora para escrever novas. Isso sem deixar de possuir tarefas que acessam programas e scripts externos. É essa a vantagem que o Ant tem, na minha modesta opinião. Você não precisa escrever os scripts (ao menos não pra mandar e-mail pra sua namorada, rodar testes unitários ou acessar BD), já tá tudo pronto.

Em tempo: tarefas Ant, por serem construídas em cima de uma API padronizada, podem ser facilmente executadas em modo stand-alone, ou reutilizadas em aplicações maiores.

Mas vamos deixar a comparação make-ant por aqui, pq tá bem off-topic e corremos o risco de trollar o ambiente.

Hoje é sexta, dia de tomar um chope... E aí Medina?

Tu é carioca, Nemesis? Vamos tomar uma gelada pra esfriar os ânimos e decidir o futuro do código aberto/livre.
Comentário de Copernico Vespucio
Então tá.: Não leve a mal, não falei nada com a intenção de te ofender, caso o tenha feito me desculpe. Relaxa, não estou com intenções de lhe ofender MESMO.

Tranquilo. É que as vezes o debate fica quente demais.

Mas algum competente conseguiu implementar uma 100% compatível?

Antes de mais nada, não quis dizer que o pessoal do Kaffe e do GNU-Classpath não é competente. Mas disse, por isso peço perdão. Quem codifica em prol do SL ou do CA (mas que coisa, preciso ficar escrevendo essas sglas o tempo inteiro?) não merece ser criticado.

Isso posto, o Apache Harmony está cada vez mais perto de uma implementação completa e 101% compatível com o J2SE5.0. Ele será fatalmente a JRE/JDK padrão para ambiente Linux quando sair. para as versões posteriores do Java, não haverão problemas pq a partir da versão 6 a JSE está sendo desenvolvida pela comunidade, com a Sun e Harmony compartilharão os mesmos improvements.

Não... procure no google que a O'Reilly tem o livro aberto em HTML. Leia o capítulo da Netscape, é muito interessante!

Valeu a referência, vou procurar e ler em casa.

Claro que não, pois duas obras parecidas podem levar a confusão

Confusão coisa nenhuma, sahib. Já tem muitas licenças com cláusulas parecidas à GPL e isso não confunde ninguém. Aliás, não haveria melhor forma de uma licença ser GPL-Compatible. Existem licenças para documentos abertos, o texto da GPL poderia usar uma.

As da FSF são 4, não estamos falando deles?

A FSF enlatou o conceito de liberdade em quatro compartimentos e os vende assim. Abra os olhos, há muitas formas de definir e proteger a liberdade, aquém e além do conceito da FSF.

A GPL é uma boa licença (por enquanto) e é legal usá-la quando ela faz sentido no contexto. Mas se limitar a só isso é miopia.

Não, nisso não há pressão. Não se trata de um usuário e sim de um desenvolvedor, que poderia fazer um repositório pra ele se quisesse ou empregar outros.

Não é um repositório e um desenvolvedor comuns. É um desenvolvedor livre e o repositório onde o código do Stallman está hospedado. Que desenvolvedor livre não desejaria postar seu código lá, nem que seja só pra falar nos eventos "Eu Sou um GNU, estou engajado com a causa"? Suponho que vc., por exemplo, aceitaria as exigências.

Não, qualquer um da comunidade fica com o código previamente liberado e faz um fork se quiser. Regras da GPL v2, que ele já usava.

Vc. ainda não entendeu... Permita-me explicar.

Hoje. Eu vou lá e dou carta branca. Posto meu código sob GPL3v, na versão 1.0.

Amanhã, a FSF lança um patch 1.1a da licença dizendo que eu preciso colocar a frase "Stallman é meu Pastor, nada me faltará" no código.

Eu discordo e resolvo que não vou mais postar no repositório a versão 1.1.

Mas eu tinha dado carta branca para o Savannah atualizar automaticamente a licença, então...

Agora e para sempre, vai estar disponivel por aí meu código, versão 1.0, sob a licença *GPLv3-1.1a*, que eu *não queria*.

Essa é a armadilha, sacou?

Não, não foi. Foi para pessoas que realmente querem eles fora por que facilita muito as coisas. Relaxe quanto a isso.

Não é a minha posição. Por mais que eu desaprove seus métodos, cortar o RMS do cenário seria tirar uns 1000 ou mais desenvolvedores da causa livre, um duro impacto para todo mundo que trabalha com SL *e* CA. Seria uma vitória para o código proprietário e uma derrota para *todas* as empresas que trabalham com SL: Sun, IBM, a sua, a minha, etc.

Seria o mesmo que cortassem o Linus, por exemplo. Eu não quero que o RMS suma. Eu quero que ele tome jeito, que ele pare de se superestimar e aprenda regras de convivência.

Tem empresas como a TiVO que adoraria usar em hardware com DRM o Linux

Eles não precisam tirar o RMS da jogada pra isso. Se eles quiserem escrever software DRM para rodar no Linux, vão fazê-lo, oras.

Se o RMS licenciar as GNU-Tools de forma a que elas não possam rodar em máquinas com DRM (a primeira vez que uma licença restringiria onde eu posso rodar um software), ele vai estar prejudicando os próprios usuários que dependem dele, mas isso não é nada demais.

Pegue o último código sob a GPLv2 e faça um fork mantendo a licença antiga. Pronto.

Não é assim que se combate (ou se controla) o DRM. RMS vai acabar se enforcando com sua própria "liberdade". Existem meios melhores de fazer isso, não é com uma licença que ele vai conseguir. Tudo o que ele vai colher é dor de cabela causada aos usuários e polarização da comunidade.

A partir do momento em que vc. solta a liberdade, não pode mais tentar controlá-la ou usá-la para seus objetivos, mesmo que eles sejam muito nobres.
Comentário de Copernico Vespucio
Resumir para conciliar: Vou admitir que em muitos pontos, Bogus, vc. tem razão.

Não vou negar que as atitudes do RMS e da FSF não me são simpáticas. 90% dessas atitudes e posicionamentos me irritam. Me irritam não, me agridem.

Mas eu trabalho com SL e CA. Estamos no mesmo barco, então tenho que aturar.

Só que falar do Stallman em qualquer lugar do mundo livre é um tema tabu, que acaba gerando respostas inflamadas, que acaba gerando outras réplicas inflamadas, etc, etc.

Nesse fórum, eu não posso fazer uma critica ao Richard que aqueles que me conhecem resolvem falar de java e da Sun, isso é muito chato. Quando for ver, 90% do que e dito (embora vaze muita informação interessante) é só ruído.

Para reduzir o ruído, vou encerrar a discussão de minha parte, reduzindo minhas preocupações ao essencial.

Há um detalhe que você parece fazer questão de ignorar: apesar de a GPL prever atualizações há um compromisso assumido pela FSF de que não haverá mudança no "espírito" da licença.

Eu quero saber onde isso está escrito e legalmente garantido. Talvez você confie apenas na palavra deles. Eu não. Enquanto isso não for garantido de uma forma em que não se possa voltar atrás, pra mim essa garantia não vale nada.

Eu me preocupo se a FSF quiser fazer imposições sobre o sistema operacional Linux agora ou no futuro. Isso afeta todos nós.

De qualquer maneira, o certo é que nem todo mundo alinha com a postura de neutralidade e deseja sim salvaguardas contra patentes e DRM

Isso é ponto pacífico. O que varia são as opiniões de qual a melhor forma de fazer isso, brigas de ego à parte (de preferência na parte bem próxima da lixeira).

Quanto ao savannah, a exigência que estão fazendo causa mesmo estranheza

Isso é ponto pacífico para nós todos aqui, não?

mas eles têm lá seus objetivos

Isso eu não aceito. Não aceito botar panos quentes na história. É hipocrisia.

querem um maior comprometimento das pessoas a quem oferecem os serviços

Então declarem *claramente* os termos *exatos* desse comprometimento, ao invés de deixar em aberto. Ninguém deve assinar contrato em branco.

Em resumo, sem falar demais, é isso. Todos sabem do meu posicionamento em relação a outras questões que envolvem a FSF. Não pretendo mais me repetir sobre isso.
Comentário de Copernico Vespucio
concordamos: Concordo com vc. nesse ponto. Eu voto pela permanência do SL e pelo partido que o defende. Não pq gosto, mas pq é preciso.

A opção é entregar de bandeja um recurso estratégico como a informática nas mãos de multinacionais criadoras de código e padrões proprietários e contratos guarda-chuva.
Comentário de vmedina
Então vamos fazer campanha,: Então vamos fazer campanha, pois tem gente que não concorda!


Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
"Tranquilo. É que as vezes o: "Tranquilo. É que as vezes o debate fica quente demais."

Se preocupe quando eu não quiser nem responder! :P acho que não tem nada a ver dicutir um pouco com ficar nervoso... enquanto não há diferenças!

"Essa é a armadilha, sacou?"

Mas aí você concordou com ela. Sacou? Se você concorda é problema inteiramente seu, não deles.

"Eles não precisam tirar o RMS da jogada pra isso. Se eles quiserem escrever software DRM para rodar no Linux, vão fazê-lo, oras.
Se o RMS licenciar as GNU-Tools de forma a que elas não possam rodar em máquinas com DRM (a primeira vez que uma licença restringiria onde eu posso rodar um software), ele vai estar prejudicando os próprios usuários que dependem dele, mas isso não é nada demais. "

Estaria prejudicando quanto a proibição de uso da drm? No caso ele estaria embarreirando o lance de DRM.

"Pegue o último código sob a GPLv2 e faça um fork mantendo a licença antiga. Pronto."

Será que elas não estão usando "v2 ou a mais nova possível." ?



Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de vmedina
Eu sei... mas tem gente que g: Eu sei... mas tem gente que gosta de fingir que não!


Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de nemesis
fala como GNU, anda como GNU: "o Apache Harmony está cada vez mais perto de uma implementação completa e 101% compatível com o J2SE5.0."

é mesmo? dando uma rápida verificada no Google, eu encontro:

no site oficial do projeto:

News

* 2005-05-18 Project accepted by the Incubator PMC
* 2005-05-06 Project proposed to the Incubator PMC

uau! novidades de *maio de 2005* e

Incubation status reports

* none yet

e, no blog não-oficial é possível encontrar um monte de referências sobre artigos acadêmicos sobre VMs e GCs e ainda links para projetos java... e pouco a respeito do projeto em si...

Devem estar tão ocupados em intermináveis discussões sobre arquitetura e receios sobre propriedade intelectual que ainda não devem ter tido tempo de tocar no código. Felizmente, há sempre aquela contribuição da hora de uma IBM da vida, com uma VM ou GC já prontinhos pra usar... :)

"Existem licenças para documentos abertos, o texto da GPL poderia usar uma."

é, para cada um poder modificar e alterar os termos a seu bel-prazer... não senhor! e muitas licenças só confundem, sim...

"A FSF enlatou o conceito de liberdade em quatro compartimentos e os vende assim."

Stallman não enlatou, nem definiu liberdade para software: apenas teve lucidez para perceber que essas quatro liberdades são suficientes para garantir, proteger e propagar a liberdade relacionada ao uso de software.

"há muitas formas de definir e proteger a liberdade, aquém e além do conceito da FSF..."

Isso me lembra uma frase de Einstein: "Everything should be simple, but not simpler"

Falando de outra forma: não há muitas liberdades além ou aquém da GPL. Há aquela liberdade de um indivíduo qualquer poder pegar um código e usá-lo em seu produto proprietário, que a GPL coíbe por considerar importante a propagação da liberdade que vc teve para outros... fora essa, não enxergo todas essas possibilidades de que vc fala...

"Eu Sou um GNU, estou engajado com a causa"

se é um GNU, rumina como GNU, anda como GNU e licencia o software como GNU, com a GPL de hoje e sempre... ;)

"Amanhã, a FSF lança um patch 1.1a da licença dizendo que eu preciso colocar a frase 'Stallman é meu Pastor, nada me faltará' no código."

se não estou enganado, uma das razões para a FSF alegar incompatibilidade com um monte de licenças, é simplesmente que muitas delas fazem uso de exigências meramente boçais como a acima. Se não me engano, a GPL não permite postar exigências ou palavreados extras na licença, então acho que eles não fariam algo do gênero, para tornar sua própria licença incompatível com as anteriores: ela é apenas uma extensão, antes de mais nada, para englobar o efeito nefasto de patentes e DRM...

"sob a licença *GPLv3-1.1a*, que eu *não queria*."

como não queria? se não queria, deixaria a condição "sob versões posteriores" para lá e não hospedaria o projeto no site deles para começo de conversa...

"solta a liberdade, não pode mais tentar controlá-la ou usá-la para seus objetivos, mesmo que eles sejam muito nobres."

e existe liberdade presa, por acaso? :))

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de escovadordebit
Aí até tem propósito.: Neste caso até caberia, pois a distro teria um propósito específico. Atender que gosta de Linux e Java. Bem melhor do que temos visto; um monte de distros com mesmo "flavor" e nomes diferentes.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de escovadordebit
Bem citado...: A Alemanha na segunda guerra é um bom exemplo.

Eu ia citar isso antes mas achei que ia ser meio pesado.

A Alemanha da segunda guerra é um bom exemplo de situação onde alguem muito influente e com fortes ideais consegue guiar uma legião de seguidores em seu ideal, ainda que isso os leve a um isolamento ou até mesmo sua extinção.

Em termos de mudanças, prefiro a abordagem de Ghandi.

Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Comentário de vmedina
"muito influente e com fortes: "muito influente e com fortes ideais consegue guiar uma legião de seguidores em seu ideal, ainda que isso os leve a um isolamento ou até mesmo sua extinção."

Na verdade, você não pode confundir insanidade com força de ideais... a menos que você seja nazista. Eu citei para dar um exemplo de como pessoas que prometem e não são tão curtos e grossos como o RMS podem usar a comunidade.

Se o pessoal que prefere ignorar a DRM como uma ameaça clara e simples, para tirar vantagens disso, usa um discurso mais adocicado eles podem muito bem convencer a maioria tola da comunidade. Imagine o problema que isso causaria.

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de nemesis
Sun libera java: huuhauhuhauhuhuah primeiro de abril!!! ainda cai nessa? :P

"não é só o que ele faz."

mas é o principal: os beans e classes java são como programas para o shell e sem eles o shell de pouco serve.

"desenvolvendo seu kernel em Java: JNode."

esse kernel, (in)felizmente, tem um "kernel" escrito em C ou C++ para poder rodar efetivamente. Um kernel mesmo em java, só se tiver o tal chip.

Aliás, andei lendo lá no projeto Harmony que tem alguns caras que não vêm outra saída para algumas partes do projeto que não integrar com código C/C++ mesmo... ;)

"isso pra mim não é SO."

para o padrão POSIX, é.

"então há um naturalmente um meio do Make fazer tudo o que o Ant faz."

não, vamos por nos termos certos, ok? Há um meio de o Ant fazer o que o make faz. Óbvio, já que ele se prestou exatamente a ser o make do java...

"A diferença é o nível de esforço empregado pra isso."

concordo plenamente: escrever xml é um pé-no-saco...

"tem um extenso suporte built-in para realizar uma miríade de tarefas"

bloat.

"e uma API facilitadora para escrever novas."

escrever em java.

"Você não precisa escrever os scripts (ao menos não pra mandar e-mail pra sua namorada, rodar testes unitários ou acessar BD), já tá tudo pronto."

tem tudo pronto pq alguém já escreveu pra vc, uai! Se eu escrever um one-liner para acessar BD, depois não preciso escrever de novo, qual a dificuldade?...

parafraseando:
"shell scripts, por serem construídos em cima de uma API padronizada -- POSIX --, podem ser facilmente executados em modo stand-alone, ou reutilizadas em aplicações maiores."

"Tu é carioca, Nemesis? Vamos tomar uma gelada pra esfriar os ânimos e decidir o futuro do código aberto/livre."

carioca em Brasília. vou abrir um chope e comer uma pamonha! :))

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de vmedina
"carioca em Brasília. vou ab: "carioca em Brasília. vou abrir um chope e comer uma pamonha! :))"

Todo mundo sabe que em Brasília só se come PIZZA! :P

Eu não tomo chope Copérnico, sou mais pro vinho e coolers... mas tem um chope de vinho que eu queria ver! :P

[]s!

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de nemesis
pizza pros políticos, pamonh: pizza pros políticos, pamonha pro povão... ;)

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Copernico Vespucio
Apenas detalhe: Harmony: Não tive tempo de ler o resto, mas...

Devem estar tão ocupados em intermináveis discussões sobre arquitetura e receios sobre propriedade intelectual que ainda não devem ter tido tempo de tocar no código.

Estou um passo a frente em relação a você, neste caso. Participo da lista de discussão do projeto e como observador no repositório. Há atividade de codificação, nenhuma dúvida sobre propriedade intelectual e a arquitetura já está alinhavada faz tempo. As maiores ocupações do pessoal parecem ser com os testes unitários e de regressão, build-system (um verdadeiro desafio para um projeto tão grande), e soluções para bugs de código, controlados pelo JIRA (um bugtraq).

Há um grande número de mensagens enfocando detalhes específicos de programação, em várias frentes. O time da implementação da JVM em si também é bastante ativo.

Não julgue um projeto pelas informações "públicas". Elas frequentemente demoram um pouco mais para aparecer.

Tem bastante gente tocando em código sim. E, assim que descolar algum tempo, vou me juntar a eles.

Ah, o meu Linux com Java já ganhou seus primeiros diagramas e uma boa parte de código implementado esse fim de semana! :-))
Comentário de Copernico Vespucio
+ainda: Atender que gosta de Linux e Java

Eu tenho outros objetivos além desse, afinal, já existem distros para desenvolvedores Java (o cara pega uma boa distro, instala o Java e ferramentas e remasteriza). O próprio Java Desktop System, que também roda em OpenSolaris é tão somente uma distro com ferramentas Java instaladas.

Meus objetivos são:

1- Uma alternativa ao GNU para usar o Kernel do Linus. A idéia é criar ferramentas melhores, baseadas em novas arquiteturas, enquanto o GNU está limitado a atualizar o código que eles já tem, com arquitetura antiga.

2- Dar aos desenvolvedores Java (uma grande massa de gente, a maioria envolvida com CA e SL) a possibilidade de participar para melhoras o sistema.

3- Oferecer ao usuário do Sistema as tecnologias de ponta que a plataforma Java tem a oferecer. Inclusive várias idéias novas que venho pesquisando. A interface gráfica do sistema por exemplo (na qual estive trabalhando a um pouco mais de tempo), promete ser algo bem diferente do que se tem por aí.

Preciso de gente que entenda bem do atual Kernel do Linus, alguém quer ajudar?
Comentário de nemesis
foda mesmo: "meu Linux com Java já ganhou seus primeiros diagramas e uma boa parte de código implementado esse fim de semana"

uau, esse java é foda mesmo! E aí, do que vai chamar o Unix em java? javax?

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Copernico Vespucio
Unix não... Linux.: Não é um "Unix", oras. Será construído sobre o kernel do Linus, então é uma distro *Linux*.

Que tal... JIX? :-P

O primeiro componente é o jvmservice, capaz de rodar diversos programas java em ambientes separados dentro de uma única JVM. Existem vários desafios, pois algumas coisas são "únicas" em uma VM: Acesso a propriedades de sistema, fila de eventos para interfaces gráficas, etc.

Meu plano é utilizar "bytecode enhancement" para trocar algumas classes de sistema acessadas normalmente nos programas (System, EventQueue) por outras customizadas que suportem compartilhamento de recursos.

Bom, é off-topic falar do projeto aqui, mas estou bastante animado. Esperem notícias oficiais. Por ora, quem quiser participar é só falar comigo. []s
Comentário de nemesis
Linux, Unix, é tudo a mesma coisa: "Será construído sobre o kernel do Linus, então é uma distro *Linux*."

O padrão POSIX especifica que um Unix é kernel + libc + shell + ferramentas padrão como awk, ls, grep, vi, sed etc...

Então, as GNU Tools são parte integrante do sistema operacional Unix, assim como as que vc está tentanto implementar...

"Que tal... JIX? :-P"

que tal sux? :P

"O primeiro componente é o jvmservice, capaz de rodar diversos programas java em ambientes separados dentro de uma única JVM."

será seu gerenciador de "processos", uma das partes de um kernel, portanto... ;)

"estou bastante animado."

por enquanto... ;)

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Copernico Vespucio
Unix não é o mesmo que POSIX: O padrão POSIX especifica que um Unix é kernel + libc + shell + ferramentas padrão como awk, ls, grep, vi, sed etc...

POSIX é um padrão, que não é seguido apenas pelo UNIX. Linux não é extatamente um UNIX, embora estejam baseados nos mesmos padrões (POSIX e System V).

que tal sux? :P

Não, vc. não entendeu... Nem todo o sistema será feito em C, e a parte Python, se houver, será pequena. Então não dá pra chamar o sistema com esse nome que vc. sugeriu. :P

será seu gerenciador de "processos", uma das partes de um kernel, portanto... ;)

O gerenciador de processos do sistema será mantido, lembre-se que o jvmservice será apenas um serviço do sistema, um deles. O resto continua sendo como sempre foi. Vc. vai poder continuar rodando o bom e velho ps (agora, implementado em Java via JNI) para consultar os processos. Penso que haverá um comando jvmservices -threads para consultar as threads java rodando no serviço.

por enquanto... ;)

A cada dia estarei mais... :-P Valeu pela força.
Comentário de nemesis
JOSIX: "POSIX é um padrão, que não é seguido apenas pelo UNIX."

é o padrão que define o que é um Unix.

"Nem todo o sistema será feito em C, e a parte Python, se houver, será pequena. Então não dá pra chamar o sistema com esse nome que vc. sugeriu. :P"

eu mereço...

"Vc. vai poder continuar rodando o bom e velho ps (agora, implementado em Java via JNI) para consultar os processos."

se todos os programas forem java, o conceito de "processo" mudaria, já que este seria basicamente uma classe carregada e com seu método main ativado...

"Valeu pela força."

ei, pode contar comigo para (des)estimular idéias exdrúxulas! :)

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Copernico Vespucio
Acho melhor JIX.: JOSIX parece nome de garota...

eu mereço...

Nesse caso específico, você realmente mereceu... :P

se todos os programas forem java, o conceito de "processo" mudaria, já que este seria basicamente uma classe carregada e com seu método main ativado...

Não é pq todos os aplicativos serão em java é que todos os processos serão em java. Drivers de dispositivo, codecs, serviços de infra-estrutura como X11, hotplug, etc. Continuarão sendo o que sempre foram. Ou seja, a única coisa que vou mudar será o shell, as ferramentas de controle do sistema que fazem acesso ao Kernel (ou seja, as GNU-Tools), a interface gráfica e os aplicativos.

Ou seja, a interface do usuário com o Kernel será recriada. Módulos, drivers, serviços e tudo o mais que se comunique diretamente com o kernel sem passar pelo shell, continuam.

Sistema puro-java já está em desenvolvimento e chama-se JNode. Esse não é nosso escopo.

pode contar comigo para (des)estimular idéias exdrúxulas! :)

Obrigado, vc. é uma grande inspiração! :)
Comentário de vmedina
hmmmm: Achou uma coisa produtiva para fazer com a birra... vai banir as GNU-Utils! :P

heheheheheheh... quero ver! :P

Vinícius Medina
Usuário Linux 383765. É um também? Mostre a sua cara!
Comentário de Copernico Vespucio
Banir? Não...: Banir? De jeito nenhum, quem sou eu...

Meu desejo nesse caso é, se olhar do ponto de vista simplesmente político, apresentar uma opção para quem desenvolve para Linux e um dia se sentir pressionado de alguma forma pela FSF. Não é pecado, certo?

Se sonhar não custar nada, também seria uma opção pro Linus parar de escutar por aí que o nome do sistema dele tem de mudar... :-P

Mas o importante não é isso. Não sou realmente um político. Minha intenção é aprender com a experiência, criar um suporte para o Kernel em que programadores Java fiquem a vontade para mexer e ter a chance de levar muitas tecnologias novas e boas para o desktop e os servidores nos quais trabalho.

Agora...

Se existe algo decente a se fazer com uma birra, é transformá-la em algo produtivo! :-)))

heheheheheheh... quero ver! :P

"Give me time!"

[]s


Comentário de nemesis
é isso!!: vou reimplementar a JVM e classes padrão em Scheme e aí vc vai ficar me devendo uma! Se um dia seu ambiente JIX funcionar, vai rodar em cima do meu... huhauhuhahuahuhauhuaha

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Copernico Vespucio
hehe: O que o ciúme não faz alguém dizer... É só ver o seu guru questionado que o cara logo pula!

Vai implementar a JVM? Boa sorte! :)

<100% provocação>

Tem gente por aí que com anos de projeto não conseguiu 100% de compatibilidade a nenhuma versão do JDK... Será que uma JVM é um desafio grande demais pra esses gênios?

</100% provocação>

Mas vamos fazer o seguinte: Eu começo em cima do J2SE6 da Sun mesmo (pedindo autorização deles como toda boa distro com Java faz). Se a sua JVM sair antes do Harmony (homologada, passando em todos os testes do TCK, não se esqueça), eu troco pela sua, senão troco pelo Apache Harmony, ok?

E não vou ficar te devendo droga nenhuma. Estamos no mundo livre, lembra? Se vc. vier com essa mania feia de mandar todo mundo chamar de Nemesis-JIX Linux, eu mando vc. e a sua JVM pra chupar um prego até virar parafuso e volto pra JVM da Sun à espera do Harmony.


Comentário de Copernico Vespucio
Convencer a quê?: usa um discurso mais adocicado eles podem muito bem convencer a maioria tola da comunidade

Desculpa, eu já tinha encerrado minha participação no assunto, mas convencer a quê, exatamente?

Vc. não pode impedir as pessoas de criarem máquinas de programas DRM. Isso seria contra a liberdade de expressão dessas pessoas.

Vc. não pode proibir ativa ou tacitamente terceiras pessoas de usá-las, pq isso seria contra a liberdade dessas pessoas também.

O que vc. pode, e precisa fazer, é manter com unhas e dentes o seu direito de *não usá-las* e de se pronunciar publicamente contra o seu uso. E de *exibir alternativas*.

Enquanto houver vontade, haverão alternativas. Pessoalmente, concordo com o Escovador. O método da recusa passiva de Gandhi funciona melhor. Ele se resume em não-violência, mas também em não aceitação.

A idéia é não bulir com a liberdade dos outros e não admitir que ataquem a sua. Se querem te impôr uma coisa, vc. não a destrói, mas busca alternativas. Se todos buscarem alternativas, a imposição desaparece.

Isso é diferentemente da opção que está sendo tentada atualmente, que é distribuir restrições a torto e a direito por aí na tentativa de criar uma "ditadura benevolente".

Não me livrei da Micro$oft para andar de cabeça baixa por aí novamente, à sombra de alguém "importante".
BR-Linux.org
Linux® levado a sério desde 1996. Notícias, dicas e tutoriais em bom português sobre Linux e Código Aberto. "A página sobre software livre mais procurada no Brasil", segundo a Revista Isto É.
Expediente
Sobre o BR-Linux
Enviar notícia ou release
Contato, Termos de uso
FAQ, Newsletter, RSS
Banners e selos
Anunciar no BR-Linux
BR-Linux apóia
LinuxSecurity, Tempo Real
Suporte Livre, Drupal
Verdade Absoluta
Pandemonium
Efetividade, Floripa.net
sites da comunidade
Ajuda
Moderação
Flames: não responda!
Publicar seu texto
Computador para Todos
Notícias pré-2004
Tutoriais, HCL pré-2004