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A empresa gastou uma fábula para desenvolver sua nova geração de produtos. Agora, põe em prática um milionário plano para fazê-la derrotar seu mais duro rival: o software livre . Não se trata mais da Apple, principal rival do Windows, que nunca teve real presença corporativa. Nem se trata mais de empresas de um único produto, como a Lotus ou a produtora do Word Perfect, incapazes de competir com a sinergia dos vários programas da Microsoft. Não. Desta vez, a empresa criada por Bill Gates tem pela frente um verdadeiro movimento de resistência aos seus produtos. Ele atende pelo nome de software livre, é encarnado por um programa de enorme difusão chamado Linux e tem como patrono uma companhia fortíssima nada menos do que a poderosa Internacional Business Machine, mais conhecida pela sigla IBM. ” A nota foi enviada por Bambineti (bambinetiΘgmail·com), que enviou este
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Trecho interessante: “
O Brasil é o único país da América Latina que receberá a campanha People-Ready Business completa, ao lado de Índia, Rússia e China e dos mercados maduros. A Microsoft afirma que a importância e o potencial do mercado levaram-na a tomar a decisão. Mas, apesar de não admitir, o fato de o governo brasileiro ter adotado o software livre em todas suas instituições influenciou essa decisão. Nossa estratégia é de longo prazo, diz Capossela. De todo modo, a empresa espera incrementar suas vendas na região de maneira bastante consistente. As ferramentas de gestão e de relacionamento com consumidores que fazem parte do novo Office devem se tornar um diferencial e tanto para as inúmeras pequenas e médias empresas latino-americanas. Além disso, podem se tornar um elemento de combate à pirataria no futuro. De uma perspectiva financeira, não vejo nenhuma mudança grande no mercado cinza no curto prazo, afirma Capossela. Mas com em três ou quatro anos, quando as pessoas se acostumarem às facilidades do novo Office e seu suporte, as coisas tendem a mudar. Daqui a 20 anos, Ballmer poderá voltar ao Sheraton para dizer se a estratégia funcionou.”