Inglaterra ameaça não comprar caças dos EUA se não tiver acesso ao código-fonte de seus softwares
“De acordo com a WNews a governo britânico ameaçou cancelar uma encomenda de US$ 21 bilhões em aviões Joint Strike Fighter americanos se os Estados Unidos não disponibilizarem o código do software de controle das aeronaves.
"A preocupação, segundo o ministro ouvido pelo jornal, não é apenas com a transferência de tecnologia, mas com a possibilidade de haver brechas de segurança que possibilitariam aos Estados Unidos desativar os aviões de combate caso viessem a discordar de seu uso. Esperamos que a transferência de tecnologia aconteça. Mas se não acontecer, não poderemos comprar as aeronaves, disse o Lorde Drayson."” A nota foi enviada por Leonardo da Silva Calado (lscaladoΘlscalado·com), que acrescentou este link da fonte para maiores detalhes.
(postado por Augusto Campos)
Comentários dos leitores
Comentário de AdrianoJBR
25/03/06 1:48 - usuário registrado #4984
Exemplo: É muito bom que isso sirva de exemplo quando alguém adotar um Sistema Operacional para rodar no seu micro.
Comentário de puelocesar
25/03/06 1:50 - usuário registrado #5482
hahahaha adorei a imagem!
: hahahaha adorei a imagem!
Sempre imaginei as cenas de aplicações críticas rodando sob aquele outro OS...
Um paciente sendo operado remotamente e de repente pã! Este programa executou uma operação ilegal e será fechado.
Mas falando sério, a iniciativa do governo britânico não é mais nada do que justa, afinal que país confiaria em deixar todo controle de uma aeronave de combate sob um software fechado vindo de outro país?
Ainda mais "aquele" país....
www.darwinawards.com
We salute the improvement of the human genome
by honoring those who remove themselves from it.
Sempre imaginei as cenas de aplicações críticas rodando sob aquele outro OS...
Um paciente sendo operado remotamente e de repente pã! Este programa executou uma operação ilegal e será fechado.
Mas falando sério, a iniciativa do governo britânico não é mais nada do que justa, afinal que país confiaria em deixar todo controle de uma aeronave de combate sob um software fechado vindo de outro país?
Ainda mais "aquele" país....
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Comentário de Antoine
25/03/06 2:19 - usuário registrado #5433
Não dá pra agüentar, as im: Não dá pra agüentar, as imagens estão cada vez piores (no bom sentido) e criativas demais! Uma foto séria em assuntos sérios é bem-vinda de vez em qüando. Nesse ela foi bem empregada, mas duas matérias abaixo...
Comentário de Request
25/03/06 2:50
O que eu não aguento mais s: O que eu não aguento mais são os comentários inúteis. "oh, a foto é bonitinha!", "nossa, essa mulher é feia", e por aí vai.
Comentário de sri_canesh
25/03/06 9:09 - usuário registrado #144
Existem alguns detalhes omiti: Existem alguns detalhes omitidos e gostaria de acrescentar:
a) A Inglaterra já empatou mais de US$ 5 bilhões nesse projeto, que na verdade é um projeto conjunto e não uma simples venda de produtos dos EUA para a inglaterra;
b) Além de não querer transferir tecnologia(e não apenas software, mas hardware também), o projeto está atrasado
c) Esse caça deveria ser furtivo, ou seja, com baixa assinatura em radar, mas parece que ele não é tão invisível quanto se prometia no início
d) Para pressionar, a Inglaterra ameaçou comprar caças RAFALE da França. Seria engraçado ver a Inglaterra comprando armamento francês em larga escala :P
Esse projeto se revelou uma bucha desde o início. Não sei como os Inglês, famosos pelo seu pragmatismo, entraram numa dessas.
Cássio R. Es_kelsen
a) A Inglaterra já empatou mais de US$ 5 bilhões nesse projeto, que na verdade é um projeto conjunto e não uma simples venda de produtos dos EUA para a inglaterra;
b) Além de não querer transferir tecnologia(e não apenas software, mas hardware também), o projeto está atrasado
c) Esse caça deveria ser furtivo, ou seja, com baixa assinatura em radar, mas parece que ele não é tão invisível quanto se prometia no início
d) Para pressionar, a Inglaterra ameaçou comprar caças RAFALE da França. Seria engraçado ver a Inglaterra comprando armamento francês em larga escala :P
Esse projeto se revelou uma bucha desde o início. Não sei como os Inglês, famosos pelo seu pragmatismo, entraram numa dessas.
Cássio R. Es_kelsen
Comentário de ricarab
25/03/06 9:50 - usuário registrado #1923
Se lembram?: Lembram-se de quando o Brasil resolveu comprar caças dos EUA? Aconteceu algo parecido... Os militares e especialistas queriam os manuais e projetos de desenvolvimento dos caças, porque no fundo o que interessava não era simplesmente comprar, o que interessa para qualquer país é realmente dominar a tecnologia!
O interessante é que os EUA têm a clara intenção de vender sua tecnologia, como modo de tornar os compradores dependentes dela, o que já se provou várias vezes, não cola!
É incrível! Pensam que todos são tolos...
A Física é tão subjetiva quanto qualquer outra empresa humana.
Albert Einstein
O interessante é que os EUA têm a clara intenção de vender sua tecnologia, como modo de tornar os compradores dependentes dela, o que já se provou várias vezes, não cola!
É incrível! Pensam que todos são tolos...
A Física é tão subjetiva quanto qualquer outra empresa humana.
Albert Einstein
Comentário de sri_canesh
25/03/06 12:46 - usuário registrado #144
Na verdade o Brasil não tinh: Na verdade o Brasil não tinha decidido comprar caças dos EUA.
O que existia era o projeto F-X que visiva comprar alguns caças para substituir os antigos Mirage (desativados ano passado).
Na licitação do programa F-X, onde participaram a Lockheed Martin (F16), SAAB (Grippen), Dassault(Mirage 2000), Rosoboronexport (Sukhoi), Mig( Mig-29), haviam alguns requisitos inegociáveis, entre eles acesso à tecnologia para que o Brasil não dependesse mais do fornecedor para dar manutenção e reprogramar a aviônica para colocar o armamento que quisesse.
Felizmente os F-16 sempre estiveram na lanterninha pois: a) eram os mais "ultrapassados" dentre os candidatos; b) os americanos relutavam em "abrir o fonte"; c) os americanos não queriam vender determinado tipo de armamento.
Um exemplo da prepotência americana ocorreu com o Chile. O chile comprou alguns F-16 "zero-bala" dos EUA e juntamente com eles, mísseis BVR. Os mísseis BVR(Beyond Vsual Range) permitem que sejam disparados além do alcance visual do piloto, ou seja, são uma arma fundamental hoje em dia.
Após os Chilenos terem pago pelos mísseis, os americanos simplesmente NAO ENTREGARAM os mísseis, e disseram que eles ficariam guardados em um depósito nos EUA e em caso de conflito do Chile com uma nação vizinha, os EUA avaliaram se seria necessário liberar ou não os mísseis. Ou seja, estão agora com um bom avião mas sem armamento correspondente.
No Brasil, o Programa F-X foi cancelado pelo Lula, e optou-se por comprar alguns Mirage 2000 usados. Pelo menos, o Brasil assinou um acordo com uma empresa da Africa do Sul para desenvolver um míssil BVR de 5a. Geração (nomeado A-DARTER) que poderá ser usado nos Mirage 2000 e F-5 [:D]. Ou seja, nossos "teco-tecos" poderiam derrubar os F-16 Chilenos sem muito estress .
O bom é que com o A-DARTER o Brasil estará dominando tecnologia de ponta e não dependerá de ninguém.
Cássio R. Es_kelsen
O que existia era o projeto F-X que visiva comprar alguns caças para substituir os antigos Mirage (desativados ano passado).
Na licitação do programa F-X, onde participaram a Lockheed Martin (F16), SAAB (Grippen), Dassault(Mirage 2000), Rosoboronexport (Sukhoi), Mig( Mig-29), haviam alguns requisitos inegociáveis, entre eles acesso à tecnologia para que o Brasil não dependesse mais do fornecedor para dar manutenção e reprogramar a aviônica para colocar o armamento que quisesse.
Felizmente os F-16 sempre estiveram na lanterninha pois: a) eram os mais "ultrapassados" dentre os candidatos; b) os americanos relutavam em "abrir o fonte"; c) os americanos não queriam vender determinado tipo de armamento.
Um exemplo da prepotência americana ocorreu com o Chile. O chile comprou alguns F-16 "zero-bala" dos EUA e juntamente com eles, mísseis BVR. Os mísseis BVR(Beyond Vsual Range) permitem que sejam disparados além do alcance visual do piloto, ou seja, são uma arma fundamental hoje em dia.
Após os Chilenos terem pago pelos mísseis, os americanos simplesmente NAO ENTREGARAM os mísseis, e disseram que eles ficariam guardados em um depósito nos EUA e em caso de conflito do Chile com uma nação vizinha, os EUA avaliaram se seria necessário liberar ou não os mísseis. Ou seja, estão agora com um bom avião mas sem armamento correspondente.
No Brasil, o Programa F-X foi cancelado pelo Lula, e optou-se por comprar alguns Mirage 2000 usados. Pelo menos, o Brasil assinou um acordo com uma empresa da Africa do Sul para desenvolver um míssil BVR de 5a. Geração (nomeado A-DARTER) que poderá ser usado nos Mirage 2000 e F-5 [:D]. Ou seja, nossos "teco-tecos" poderiam derrubar os F-16 Chilenos sem muito estress .
O bom é que com o A-DARTER o Brasil estará dominando tecnologia de ponta e não dependerá de ninguém.
Cássio R. Es_kelsen
Comentário de escovadordebit
25/03/06 14:05 - usuário registrado #282
Mais do que justo...: Certo eles. Imagina como é que vão saber o que tem por traz dos controles se não podem ver os fontes. Sabe lá o que eles colocaram lá...
Linux user #226380
"Linux é amigável... Ele apenas sabe escolher os amigos."
Linux user #226380
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Comentário de Ricardo Carvalho
25/03/06 14:31
A notícia original é bem di: A notícia original é bem diferente do título utilizado para essa nota e da notícia do UOL: http://www.telegraph.co.uk/money/main.jhtml?xml=/money/2006/03/12/cnjet12.xml
Comentário de Connochaetes Taurinus
25/03/06 22:58 - usuário registrado #4453
Brinquedo completo: Uma aeronave militar hoje em dia não é nada sem a tecnologia nele embarcada (aviônicos, software e armamentos) adequada. O caso dos F16 chilenos que foi citado é clássico, sem os mísseis com tecnologia BRV ficam mais vulneráveis, já que terão de aproximar-se mais do alvo, colocando-se em posição de maior risco em um eventual combate. Tradicionalmente os EUA vendem seus aviões limitando o armamento e a eletrônica embarcada, dependendo muito do freguês. Não foi diferente para os brasileiros, a oferta do F16 à FAB no projeto F-X era limitada em muitas coisas. Daí a tendência da escolha pender para os Mirage e Sukoi, que fizeram melhores ofertas, até o projeto ser suspenso.
Raras são vezes que os EUA fornecem equipamento equivalente ao que equipa suas forças. O que os inglêses querem é garantia de acesso à essas tecnologias para garantir a total operacionalidade de suas aeronaves. Não trata-se tanto de "código aberto" ou "acesso a código", mas sim de possuir o brinquedo completo, com todos seus acessórios e manuais. Tanto mais se estão botando dinheiro no programa JSF.
Raras são vezes que os EUA fornecem equipamento equivalente ao que equipa suas forças. O que os inglêses querem é garantia de acesso à essas tecnologias para garantir a total operacionalidade de suas aeronaves. Não trata-se tanto de "código aberto" ou "acesso a código", mas sim de possuir o brinquedo completo, com todos seus acessórios e manuais. Tanto mais se estão botando dinheiro no programa JSF.
Comentário de hamacker
27/03/06 11:15 - usuário registrado #168
Pô, isso que aconteceu com o: Pô, isso que aconteceu com o Chile parece até piada. :)
E os chilenos, nada fizeram ?
Eu sei que America Latina é um capacho para os EUA, mas aí o que aconteceu com o Chile já foi pisar demais. Lá não existe imprensa ? Ou a história ficou mal explicada como o que aconteceu aqui com aquela plataforma de lançamento que ao inves de lançar foguetes lançou a própria plataforma para o espaço. :)
E os chilenos, nada fizeram ?
Eu sei que America Latina é um capacho para os EUA, mas aí o que aconteceu com o Chile já foi pisar demais. Lá não existe imprensa ? Ou a história ficou mal explicada como o que aconteceu aqui com aquela plataforma de lançamento que ao inves de lançar foguetes lançou a própria plataforma para o espaço. :)