Pelo sétimo ano, Porto Alegre sedia o Fórum Internacional de Software Livre (Fisl7.0). No ano passado, foram 4,5 mil participantes de 11 países. Diversidade é o que não falta nos temas (chamados de trilhas) propostos para as mesas de debate, oficinas e trabalhos a serem apresentados: Desenvolvimento, Banco de Dados, Administração, Comunidade, Filosofia e Cultura Livre, Ecossistema do Software Livre, Desktop, Casos, Educação e Inclusão Digital, Jogos Livres e Multimídia. É interessante perceber, até aqui, uma diferença em relação ao evento anterior: a ausência de gigantes como Sun e IBM no evento. Veja o texto completo em
PSL Brasil - Deu na Revista Amanhã: As gigantes se ausentaram.”
Será que neste ano a revista Info vai cobrir o evento?
Infelizmente, o FISL tornou-se um belo palanque para muitas pessoas que... bem... Não vou alimentar os Trolls.
A verdade é que o FISL não só se esvaziou em relação às grandes empresas. Acontece também com aqueles que baixam a cabeça e desenvolvem algo e que poderiam interessar às grandes como a IBM.
O FISL tem se mostrado mais como um modismo que atrai uma massa acadêmica curiosa do que um evento que deveria agregar de maneira inteligente a massa produtora de software livre.
Está na hora de mudarmos esse escopo. Já estou farto de assistir palestras no FISL onde eu fico sabendo qual a mascote que o fulano tem na sua mesa de trabalho.
Aos reacionários: Não digo que não existam palestras técnicas. Digo que são poucas. Se é para ouvir verborréia de político em evento técnico, coloquem um telão no canal da TV Planalto.
Em lugar de fazer doação a um banco de sementes, peguem essa grana e doem para o desenvolvimento de algo ligado ao SL, seja equipamentos e treinamentos para alguma escola, seja para colocar mais oficinas de software livre no próprio fórum.