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RealBasic 2005: Basic multi-plataforma

O RealBasic é uma interface RAD que permite obter produtividade e portabilidade do código entre plataformas GNU/Linux, Mac OS X e Windows 98, NT, ME, 2000 e XP. O ponto franco deste pacote é não possuir o código aberto. Mas quem sabe a Realsoft não resolve abrir o código fonte do RealBasic para ter um futuro promissor. Na minha opinião, o RealBasic não deixa de ser uma alternativa na plataforma GNU/Linux para os programadores da linguagem Visual Basic.” A nota foi enviada por Alessandro de Oliveira Faria (CABELO) (alessandrofariaΘnetitec·com·br), que acrescentou este link da fonte para maiores detalhes. Para os interessados no assunto, não custa lembrar que há implementações livres desta linguagem.

Comentários dos leitores

Os comentários abaixo são responsabilidade de seus autores e não são revisados ou aprovados pelo BR-Linux. Consulte os Termos de uso para informações adicionais. Esta notícia foi arquivada, não será possível incluir novos comentários.
Comentário de Adilson Bonan
RealBasic 2006: Legal esse carinha, mas que tipo de linguagem ele usa... pelo que consta no nome dele deve algo parecido com "basic", logicamente o basic moderno. Mas a pergunta é...

Quem está usando ele?
Vale apena investir horas de conhecimentos e dedicação?
Existe trienamentos para ele?
Com quais banco de dados ele se conecta?
O quanto são seguras aplicações desenvolvidas com ele?

Bom, de qualuqer maneira eu vou baixar e dar uma olhada nele. Espero que seja alguma coisa boa vindo por ai no mundo Linux, estamos precisando.

t+
Comentário de Eurico
Deixem o basic morrer em paz,: Deixem o basic morrer em paz, e junto vá o mono.
----
Campanha Ignore o Nemesis!
Comentário de pilgerowski
Basic por Basic...: ... mil vezes melhor investir nesse aqui: FreeBasic. É multi-plataforma, está disponível sob a GPL/LGPL e por aí vai.

E antes que alguém pegue no pé da linguagem vale lembrar que Basic é um linguagem simples de propósito geral, voltado para aquele usuário que não quer (NEM PRECISA!) desenvolver um mega sistema nem sair dando uma de hacker. Assim sendo, convém não bancar o real programmer e deixar o usuário usar a linguagem que ele achar mais útil para ele. Isso é liberdade, e liberdade é um dos grandes motes do BR-Linux, não?


Charles Roberto Pilger http://www.charles.pilger.com.br #134499
Se você acha a educaçao cara, tente a ignorância. - Derek Bok
Comentário de sri_canesh
Você podia aproveitar e pega: Você podia aproveitar e pegar carona..

Cássio R. Es_kelsen

Comentário de Copernico Vespucio
jogos: Entre os entusiastas de programação de jogos em computadores, uma variante denominada Dark-Basic tem sido muito utilizada como língua de script para produzir jogos 3D.

Basic é uma língua interpretada, em que não existe nenhum conceito "obscuro", é muito simples e interessante para realizar macro-tarefas. Pode ser aprendida por qualquer usuário iniciante em poucas horas. Tem seu valor.

Obviamente não para sistemas grandes e complexos (afinal, nem estruturada ela é), temos que lembrar sempre.
Comentário de Manoel Pinho
Basic: Concordo plenamente. Até a M$ enterrou o VB. Como não existe VB para linux e nenhuma alternativa multiplataforma tem 100% de garantia de compatibilidade de código, então é melhor usar um software livre ou então abandonar de vez o Basic.

Alguns softwares livres para Basic

http://gambas.sourceforge.net/

http://www.gambas.com.br/

http://hbasic.sourceforge.net/ (esse está parado)

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Participe (finalmente inaugurado):

Comunidade de Usuários do Mandriva Linux no Brasil
http://mandrivabrasil.org
Comentário de Copernico Vespucio
Discordo e Concordo: O Basic é uma linguagem antiga, faz parte da história da programação, e tem seus méritos, principalmente educativos.

O Visual Basic, tal como foi concebido originalmente pela M$, é um erro. Suporte "parcial" a OO "enfiado" em uma língua que nem mesmo estruturada é. Incentivo à mistura entre lógica de apresentação, negócio e domínio, fazendo de qualquer aplicação de médio porte uma confusão dos diabos.

Visual Basic já morreu tarde.


Comentário de pilgerowski
Opa opa opa!: Espera aí! Basic é estruturada sim.

O Basic que a gente usava na década de 80 não era (tinha quando muito um GOSUB para ajudar a tornar o código mais limpo) mas variantes mais modernas da linguagem já vem com declaração de funções, encapsulamento de variáveis, além de outras features que permitem que se faça uso de código estruturado...

Esse FreeBasic que passei aí em cima é uma dessas variantes.

Charles Roberto Pilger http://www.charles.pilger.com.br #134499
Se você acha a educaçao cara, tente a ignorância. - Derek Bok
Comentário de AlexBR
Existe algum gtk?: Todas as alternativas ao VisualBasic para linux que já vi são baseados em Qt. Existe alguma para se trabalhar com aplicações gtk?
Comentário de pilgerowski
O FreeBasic: Acreditem, não sou evangelista do FreeBasic não =D

Mas enfim, ele tem suporte para GTK. Aliás, uma coisa muito interessante sobre essa variante do Basic: ela tem suporte para a linguagem Lua! A biblioteca lua.bi, inclusive, foi criada pelo Tecgraf (Computer Graphics Technology Group) da PUC-Rio.

Charles Roberto Pilger http://www.charles.pilger.com.br #134499
Se você acha a educaçao cara, tente a ignorância. - Derek Bok
Comentário de Copernico Vespucio
Basic *suporta* práticas est: Basic *suporta* práticas estruturadas através de sub-rotinas, mas ele não é essencialmente estruturado.

A partir do momento em que em uma linguagem se permitem desvios incondicionais, essa não é mais estruturada.

Vc. pode fazer *programas estruturados* com Basic. Mas a língua em si não o é.
Comentário de brain
critério extremo: Neste caso, Pascal não é uma linguagem estruturada?
Comentário de Copernico Vespucio
Eu pensei que conhecia Pascal: Tem goto em Pascal? Tirem ele daí, pelo amor de Wirth!

Sério, eu não lembrava mas tem sim (e vou passar a minha semana pensando com os meus botôes pq uma língua estruturada e procedural permite o uso de goto). É que eu nunca usei goto nos meus programas em Pascal e fiz essa comparação "extrema".
Comentário de Ednei Pacheco
Mostre o caminho para eles! &: Mostre o caminho para eles! &;-D

Att., Ednei Pacheco,
Linux /home!
Comentário de pilgerowski
GOTO bem usado ajuda: E se eu disser que se pode usar GOTO em programação estruturada? O que acontece é o seguinte: o grande problema do GOTO diz respeito à inteligibilidade da lógica, já que ele incentivava a "programação espaguetti". Mas e se o uso do GOTO tornar o código mais claro? Pegue por exemplo esse trecho do Curso de Linguagem C da CPDEE / UFMG:

O comando goto deve ser utilizado com parcimônia, pois o abuso no seu uso tende a tornar o código confuso. O goto não é um comando necessário, podendo sempre ser substituído por outras estruturas de controle. Puristas da programação estruturada recomendam que o goto nunca seja usado. Porém, em algumas situações muito específicas o comando goto pode tornar um código mais fácil de se entender se ele for bem empregado. Um caso em que ele pode ser útil é quando temos vários loops e ifs aninhados e se queira, por algum motivo, sair destes loops e ifs todos de uma vez. Neste caso um goto resolve o problema mais elegantemente que vários breaks, sem contar que os breaks exigiriam muito mais testes. Ou seja, neste caso o goto é mais elegante e mais rápido. Mas não abuse!!!

Sim, os mais puristas brigam com o GOTO, mas se ele for usado dentro de uma função, com não mais de 20 linhas de distância entre o GOTO e o label (ou seja, meia tela), de forma que ajude a tornar a lógica do programa mais clara, isso não invalida seu uso na programação estruturada.

Charles Roberto Pilger http://www.charles.pilger.com.br #134499
Se você acha a educaçao cara, tente a ignorância. - Derek Bok
Comentário de nemesis
goto parametrizado: tentem continuation-passing-style e nunca mais falem em goto novamente, ok? ;)

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Copernico Vespucio
o problema do GOTO: O grande problema do goto (nada mais que uma casca para o desvio incondicional do Assembly) é que é uma instrução de controle de fluxo que desvia o processamento para outro ponto sem garantia de retorno.

Visto que também não é um comando de bloco, qualquer alteração no código pode facilmente deixar trechos de código inteiros inatingíveis, o que é um bug difícil de identificar e curar.

É por isso que ele é considerado por muitos autores como o inimigo dos programas estruturados.

Eu gosto da filosofia Java de que, quando alguma coisa *pode* causar problemas, vc. deve jogá-la fora. Ou seja: se algo funciona 99 vezes em cada 100, isso sognifica que ela não funciona.
Comentário de nemesis
fala sério!: "Espero que seja alguma coisa boa vindo por ai no mundo Linux, estamos precisando."

ahã, com certeza uma plataforma que tem apenas C/C++, python, ruby, perl, Common Lisp, haskell, scheme e outros está precisando de algo realmente bom e revolucionário como Basic...

o próximo passo poderia incluir alguma implementação da fabulosa linguagem de batch do DOS para dar um banho nos primitivos scripts bash...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de nemesis
educativo?!?: "tem seus méritos, principalmente educativos"

Do mesmo autor de "GOTO considered harmful" (Goto considerado prejudicial), o saudoso Edsger W. Dijkstra, outra pérola:

"It is practically impossible to teach good programming to students that have had a prior exposure to BASIC: as potential programmers they are mentally mutilated beyond hope of regeneration."

traduzindo:
"É praticamente impossível ensinar boas práticas de programação a alunos que tiveram contato prévio com BASIC: como programadores potenciais eles são mentalmente mutilados além de qualquer ajuda."

:)

À propósito, Dijkstra era um pioneiro da nascente Ciência da Computação e introduziu muitos conceitos em diversas disciplinas, como sistemas operacionais em camadas, ou sobre linguagens de programação. Ele foi membro do comitê responsável pela criação da primeira linguagem estruturada: Algol, avô de todas as linguagens imperativas de hoje. Aliás, John McCarthy, criador de Lisp, também estava no comitê. :)

Claro que ele falava de Basic não-estruturado, mas, ainda assim é um fóssil vivo impossível de sobreviver frente à espécimes mais bem dotados e modernos. Vamos lembrar que a própria M$ está apostando em Python e vários de seus pesquisadores são desenvolvedores da linguagem funcional Haskell...

links cortesia de nemesis, seu amigável bot...

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de espardo
bot com tradutor embutido! :-: bot com tradutor embutido! :-D

--
Direito de escolha combina com software livre. (Augusto Campos)
JID: emerson.pardo

Comentário de noelson
consulte a lista de palavras: consulte a lista de palavras reservadas do Java
Comentário de noelson
Humm, em 1968, no mínimo ele: Humm, em 1968, no mínimo ele foi imparcial.
Comentário de noelson
viva o goto!: Gosto da programação estruturada, mas quero desejar vida longa ao goto, que trabalha duro por trás dos bastidores.

Comentário de espardo
se é do goto que você está: se é do goto que você está falando, é uma palavra reservada mas não existe implementação:

http://java.sun.com/docs/books/tutorial/java/nutsandbolts/_keywords.html

--
Direito de escolha combina com software livre. (Augusto Campos)
JID: emerson.pardo

Comentário de nemesis
estão só esperando pelo mom: estão só esperando pelo momento certo, como esperaram por templates... ;P

;; ((lambda (x) x) "Isto é um comentário e não será executado nunca")

Comentário de Copernico Vespucio
java e goto: consulte a lista de palavras reservadas do Java

Não é preciso consultar, eu sei de cor, moço! :-)

goto é uma palavra reservada. Reservada para que ninguém, nunca mais, possa fazer nada com ela! :-P

Ela é reservada, e reconhecida pelo interpretador como tal, mas não tem nenhum efeito, ou seja, não funciona.

O objetivo da reserva é impedir que ela seja usada (por má intenção) como nome de variável, possivelmente confundindo leitores menos acostumados com a linguagem.

O único vestígio de desvio incondicional na linguagem Java é a existência de rótulos nomeados, para o uso das instruções break e continue. Os rótulos facilitam a escrita de algoritmos que envolvam loops aninhados e são apenas permitidos nesses casos. Como as situações nas quais eles são úteis podem ser reescritas de forma mais clara sem sua necessidade, eu votaria pela sua remoção definitiva da linguagem, mesmo assim.



Comentário de espardo
torço para que você possa r: torço para que você possa repetir essa piada sempre. ;-)

--
Direito de escolha combina com software livre. (Augusto Campos)
JID: emerson.pardo

Comentário de noelson
A justificativa para a reserv: A justificativa para a reserva não é convincente. Outras palavras, tão ou mais usadas que goto, não foram reservadas. Proibir o uso de palavras, prá desdenhar de programadores de outras linguagens, torna deselegante uma linguagem elegante.

O único vestígio parece mais uma camisa de força para o, ainda vivo, desvio incondicional. Eu não votaria pela sua remoção, pois não uso Java (nada contra quem usa). Mas, se me for dado o direito de usar o goto, pelo menos prá nomear variáveis ...

consulte a lista de palavras reservadas do Java
Fui grosseiro, desculpem.
Comentário de Copernico Vespucio
Justificativa não, fato.: A justificativa para a reserva não é convincente. Outras palavras, tão ou mais usadas que goto, não foram reservadas
Proibir o uso de palavras, prá desdenhar de programadores de outras linguagens, torna deselegante uma linguagem elegante


Não é questão de implicância, ou desdém. Palavras que podem causar falhas graves de interpretação oriundas de programadores de outras linguagens foram reservadas para impedir seu uso como identificadores. As palavras *goto* e *const* se encaixam nessa categoria.

A partir do uso dessas palavras como identificadores, podem ser escritas sentenças que confundam bastante um leitor incauto. Não, não vou dar exemplos. Sinceramente, não acho que valha a pena.

pois não uso Java

Isso já estava óbvio.

Fui grosseiro, desculpem.

Vc. não foi grosseiro. Apenas agressivo (sem motivo, suponho), além de desinformado. E não acho que desculpas caibam aqui, pois vc. sabia o que estava fazendo.

[]s
Comentário de noelson
Fato: Fato: _goto_ é uma palavra reservada e, independente de ser ou não usada, pertence ao universo Java.

Existem duas justificativas para a reserva: (1) é usada e (2) poderá ser usada no futuro. Acredito na segunda, já que a primeira é improvável.

Nas especificações da linguagem, se não quisessem admitir o óbvio, bastaria escrever "é reservada". Mas acabaram alfinetando uma outra linguagem.

O principal responsável pela clareza das sentenças é o _programador_ e não preferências pessoais de projetistas, por melhores que sejam.

não vou dar exemplos. Sinceramente, não acho que valha a pena.
Quando se tem algo a oferecer, sempre vale a pena.

... além de desinformado ...
De todas as conclusões, esta foi a melhor.

Saindo ...
[]
Comentário de Copernico Vespucio
Java Language Specification: Fato: _goto_ é uma palavra reservada e, independente de ser ou não usada, pertence ao universo Java.

Existem duas justificativas para a reserva: (1) é usada e (2) poderá ser usada no futuro. Acredito na segunda, já que a primeira é improvável.


A primeira não é "improvável", é inexistente. A segunda jamais vai ocorrer. Ambas estão erradas. Leia o correto na especificação.

Do JLS (Java Language Specification):

"The keywords const and goto are reserved, even though they are not currently used. *This may allow a Java compiler to produce better error messages if these C++ keywords incorrectly appear in programs.*"

Nas especificações da linguagem, se não quisessem admitir o óbvio, bastaria escrever "é reservada". Mas acabaram alfinetando uma outra linguagem.

A especificação formal da linguagem Java está em:

http://java.sun.com/docs/books/jls/third_edition/html/j3TOC.html

Por mais que eu a tenha lido e relido nos últimos anos, jamais encontrei nenhuma alfinetada a nenhuma outra linguagem nesse documento. Se encontrar alguma, nos avise.

O principal responsável pela clareza das sentenças é o _programador_ e não preferências pessoais de projetistas, por melhores que sejam.

Uma premissa que norteia a linguagem Java, ao contrário de outras existentes, foi claramente coibir o uso de expressões e técnicas que prejudiquem a clareza. Os programadores Java não gostam da linguagem "apesar de suas restrições", mas especificamente *por causa delas*.

E Java não é a única linguagem com essa preocupação, existem outras.

Nem todos os programas em Java são paraísos de clareza. Mas vc. também não vai encontrar nenhum inferno.

... além de desinformado ...
De todas as conclusões, esta foi a melhor.


Quando vc. tece críticas sobre uma língua, vc. precisa estar bem informado. Me qualifico na crítica do Basic pq foi a minha primeira linguagem de programação (aos 12 anos... :-P) e pq, muito mais tarde, trabalhei com o QBasic e VB por 2 anos.

Se vc. quer tecer críticas ao Java, precisa saber Java.

[]s
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